[PDF] Por Poesia - eBooks Review

Por Poesia


Por Poesia
DOWNLOAD
READ

Download Por Poesia PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Por Poesia book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Poes A Espa Ola


Poes A Espa Ola
DOWNLOAD
READ
Author : Angel Flores
language : en
Publisher: Courier Corporation
Release Date : 1998-01-01

Poes A Espa Ola written by Angel Flores and has been published by Courier Corporation this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1998-01-01 with Poetry categories.


Presents more than two hundred poems by sixteen Spanish and Latin American poets from the Renaissance and baroque periods and the nineteenth and twentieth centuries, in Spanish and in English translations by noted poets.



Nuestra Historia En Poes A


Nuestra Historia En Poes A
DOWNLOAD
READ
Author : Rodolfo E. Perez Curotto
language : en
Publisher: Palibrio
Release Date : 2012-10

Nuestra Historia En Poes A written by Rodolfo E. Perez Curotto and has been published by Palibrio this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-10 with Poetry categories.


"Nuestra Historia en Poesía" es la compilación de los poemas escritos por mi Padre en 20 años de su vida. Aunque fue destacado comerciante, le encantaba transmitir sus sentimientos en poesías, con ese don tan hermoso de redactar con sencillez y transparencia. Mi sueño es dar a conocer tu obra literaria que para mí es bella y valiosísima. Ojalá el mundo entero te hubiera conocido personalmente, porque todos los que tuvieron esa dicha, guardan recuerdos hermosos de las huellas que dejaste en sus vidas; pero, para los que no tuvieron esa suerte, quedan tus poemas que estoy segura tocarán muchos corazones y ayudarán a más de uno a encontrar motivos para superarse, para vencer obstáculos, para celebrar la vida, para orar a Dios... gracias a tu inspiración y a tu capacidad de transmitir en forma hermosa tus más sublimes sentimientos. ¡¡¡TE AMO PAPITO Y SIEMPRE TE LLEVARE EN MI CORAZON!!!



Poes A Breve Para Amores Con Prisa


Poes A Breve Para Amores Con Prisa
DOWNLOAD
READ
Author : Jesús Cerecedo
language : en
Publisher: Palibrio
Release Date : 2012-11

Poes A Breve Para Amores Con Prisa written by Jesús Cerecedo and has been published by Palibrio this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-11 with Poetry categories.


Este libro recopila una serie de poemas que en dos años retratan los sentimientos de un hombre que enfrenta la soledad, el desamor, la enfermedad pero que también vislumbra la ilusión y la salvación en un viaje de altibajos que va retratando desde su perfil de Facebook. La posibilidad de compartir su estado de ánimo desde el anonimato del ordenador le hace sentir que no está solo en el mundo, que, en algún lugar detrás de una pantalla, hay alguien que lo comprende y, tal vez, lo esté buscando.



La Poes A Temprana De Emily Dickinson


La Poes A Temprana De Emily Dickinson
DOWNLOAD
READ
Author : Paul S. Derrick
language : en
Publisher: Universitat de València
Release Date : 2017-07-26

La Poes A Temprana De Emily Dickinson written by Paul S. Derrick and has been published by Universitat de València this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-07-26 with Literary Criticism categories.


Este es el tercer volumen de un proyecto cuyo objetivo es la traducción y lectura crítica de los cuarenta cuadernillos de Emily Dickinson, secuencias poéticas cortas que plantean una serie de preguntas acerca de las intenciones y los logros artísticos de la misteriosa autora norteamericana. La traducción de cada cuadernillo va acompañada de un comentario crítico con el fin de explicar los poemas y establecer el papel temático que juega cada una de estas piezas tempranas dentro de la obra global de la poeta. Los tres cuadernillos que componen esta tercera entrega incluyen un total de cincuenta y ocho poemas escritos entre 1859 y 1860. En ellos vemos cómo Dickinson empieza a desarrollar de manera consciente sus temas y, al mismo tiempo, da los primeros pasos hacia el uso de la secuencia poética como una unidad coherente de expresión.



Poesia Por I E With An Introduction By Martinho Nobre De Melo With A Portrait


Poesia Por I E With An Introduction By Martinho Nobre De Melo With A Portrait
DOWNLOAD
READ
Author : José Joaquim Cesário VERDE
language : en
Publisher:
Release Date : 1958

Poesia Por I E With An Introduction By Martinho Nobre De Melo With A Portrait written by José Joaquim Cesário VERDE and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1958 with categories.




Erotique 7


Erotique 7
DOWNLOAD
READ
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-13

Erotique 7 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-13 with Religion categories.


82º livro do autor das seguintes obras, todas elas (exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO) publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS Alguns trechos: “E, bem distante no horizonte, / Reside essa fonte, / No final do arco-íris, / Que vejo em teu olhar ao sorrires, / Com essa meiga chama, / Que docemente me chama, / Para contigo descobrir / O que fazer, para com essas cores colorir, / Enchendo, com um espectro cheio de luzes, / O caminho no qual para o amor me conduzes...” “E, depois que formos embora, / De volta às nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!” “E depois, / Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “Drive me crazy / All through the night, / Use your Waze / To discover my ways, / And when you see my eyes bright, / Say you will love me for always” “Não sei que feitiço foi esse que me rogaste, / Mas, foi naquele dia em que chegaste, / Minha alma imortal se encantou pela tua, / Desde a primeira vez em que te vi toda nua...” “E hoje, que estamos distantes, / Com grande frequência me vejo, / Pensando em teus seios arfantes, / Pulsando de tanto desejo, / Enquanto rolávamos na cama, / E então a saudade de ti me liquefaz, / E permanece em mim esse antigo drama: / Como te esquecer, se comigo sempre estás?” “Teu corpo era meu templo, o meu era o teu, / E agora, depois de tantos anos distantes, / Meu coração sem ti virou um museu, / Cheio de lembranças tuas nessas noites errantes...” “Tu me olhas, teu olhar com essa cor inexplicável, / Depois de cair essa fortaleza antes inexpugnável, / E, do jeito doce como me fitas, / Liberas por fim aquelas palavras benditas: / “Te amo!”, e marco aquele dia em meu calendário / Como aquele em que recebi o melhor presente de aniversário!” “Depois disto, eu perco o sono, / E passo o resto da noite acordado, / Pensando sobre o teu legado, / Do qual herdei esse cruel abandono, / Tentando dormir em frios lençóis de cetim, / A pensar em ti nessas minhas noites sem fim!” “E, quanto mais te exploro, / Mais maravilhas descubro, / Entusiasmado, / Extasiado, / E mais por ti me enamoro, / Nesse inesquecível dia de Outubro...” “E esse teu brinquedo, / Que te dê alguns instantes de prazer / Será o nosso doce segredo, / Mesmo depois que eu morrer...” “Cruzemos os nossos co(r)pos suados, / Enquanto rolamos nessa cama imensa, / Ouvindo a música de nossas vidas... / Mergulhe em meus beijos apaixonados, / Maravilhe-me com sua nua presença, / Libere-me partes suas, antes proibidas!” “Foi no pior de meus dias, / Quando amaldiçoava todas as pandemias, / Que, como por mágica, você apareceu, / Com esse jeito especial todo seu, / E esse seu olhar pecaminoso, / Por trás da máscara um sorriso luminoso,” “Naquela mesma noite tivemos / Nosso contato imediato de 1º grau, / E não sei como foi que sobrevivemos / Àquele frisson, àquela loucura animal!” “Enquanto nos entretemos / Pela noite inteira, / Nesses movimentos blasfemos / Entre minha espada e tua caldeira, / O mundo simplesmente gira, / Sem prestar em nós atenção, / Arrastando em sua dança vampira / Amantes que talvez nunca mais se verão,” “Ando meio perplexo / Com seu jeito desconexo, / Que me atiça um complexo, / Mas, se você me dá um amplexo / E me esfrega em seguida o seu plexo, / Esqueço que às vezes lhe falta nexo, / E a você então fico conexo, / Retiro de você o acento circunflexo, / E ao fundo, no espelho convexo, / Vejo, lindamente nu, o seu reflexo, / Meu corpo vira então o seu anexo, / E tudo termina numa linda noite de sexo...” “Será que trocaremos beijos e juras, / Antes de cometermos doces loucuras, / Ou tudo se resumirá a esses dardos, / Dirfarçados nesses teus olhares-petardos?” “Quando eu te percorro, / Com minha língua sedenta, / Por cada vale e cada morro, / Novas carícias a paixão inventa...” “Em nossos encontros noturnos, / Aprisionas-me em tuas jaulas, / Pois te aproveitas de meus sonhos soturnos / Para de teus jogos eróticos me dares aulas!” “Sei que isto não faz sentido, / Porque toda vez é igual, / Pois com você me comovo, / Mas nosso amor é só um ruído, / Que somente me faz mal, / E você sempre me deixa de novo.” “Perdido a admirar de perto o teu corpo olímpico, / De repente, fiquei com um problema irônico, / Perplexo, senti um enorme aumento volumétrico. / Sem poder dissimular esse incidente fatídico, / Minhas pernas iniciaram um tremor telúrico, / Tentando disfarçar o meu volume homérico.” “E um vale que descubro orvalhado, / Apenas por estares aqui ao meu lado, / Entre lençóis macios e silentes, / Nessa aventura de procuras e encontros, / Gemidos, suspiros, ais e aís , / Onde eu me buscava e te achei, / Deliciosamente oferecida,” “Emaranhamos nossas sinas, / E descubro um novo universo, / Na música de teus gemidos, / Que suavemente me ataca / E ecoa em meus ouvidos, / Lembrando que minha carne é fraca, / Mas tu me embaralhas os sentidos, / Nessa noite que para sempre lembrarei, / Onde escalei os teus inescaláveis muros, / Deixando essas lembranças que guardarei / Por cada um dos meus dias futuros...” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Não ficas às vezes os lençóis a morderes, / Ao perceberes que estás, como antes, encharcada, / Ao lembrares de nossos intensos prazeres, / Naquele distante inverno, / Em cada noite encantada, / Onde juramos tantas vezes amor eterno?” “No fim de tudo, tive o que queria, / Uma noite melhor do que jamais havia sonhado, / Mas o pior de tudo eu não imaginaria, / Pois agora sou eu que por ti estou enfeitiçado!” “Sem nenhuma batalha, / Você invadiu minhas entranhas, / Fez ruir minha última muralha, / Usando suas artimanhas, / Mas eu, já assim devassado, / Não sei de você nem de nada, / Pouco conheço de seu passado, / Sem nem mesmo havê-la beijado,” “Nossas bocas, uma na outra taradas, / Percorrem nossas íntimas veredas, / Em noites que valem por vidas, / E em tuas grutas tépidas me acomodas, / Enquanto se atracam nossas bocas carnudas!” “E agora, mudei por completo, / Pensei que tudo sabia de amor, / Mas agora virei o seu objeto / De gelo à mercê de seu calor, / Transbordante, / Irrecusável, / Palpitante, / Inenarrável,” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...” “Portanto, até que nos beijemos / Tanto tempo que dure minhas sedes, / Não deixarei você ir embora, / E o que rolar entre essas quatro paredes, / Ao doce som dessa trova de outrora, / Será testemunhado pelo dragão da Lua, / Que pela janela olha, indiscreto, / Encantado com você, toda nua, / A desvendar o que não mais é secreto!” “Acordei nesse momento desse devaneio exótico, / Voltando à realidade do meu mundo trágico, / Por tua presença outra vez mais ávido, / À espera do próximo sonho mágico...” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Pois em meus sonhos eu te revejo, / Nua e linda a me endoideceres, / Nesses sonhos quentes a me seduzires, / Em intermináveis horas de prazeres, / Com tua boca voraz a me sorrires, / Enquanto me devoras, / Loucos amantes a se abraçarem, / Sem ligarmos para o correr das horas,” “E, pela manhã, depois de uma doce reprise, / Ela me deixou no estacionamento, sorriu, tão bela, / E partiu, acenando, e por mais que isto me aterrorize, / Juro que vi sua Ferrari virar uma vassoura-foguete amarela!” “Mas, enquanto lá fora existe essa crise, / Dentro dessas paredes só há nós dois, / Mesmo que lá fora o mundo agonize, / Aqui dentro gritas, até o silêncio de depois!” “Mas isto jamais acontecerá, esses momentos são nossos, / E deles não esquecerei, enquanto o sangue em minhas veias correr, / Você estará sempre impregnada em mim, até os ossos, / Entranhada em minha alma, mesmo depois que eu morrer...” “Admiro os teus cabelos ruivos / Enquanto gemes / E delicio-me com teus uivos / Quando tremes / De prazer com meus carinhos / Que jamais esquecerás / E depois de meus doces caminhos / Nunca mais te ausentarás” “E depois, iremos andando de volta para casa, / Para que a bebedeira não nos atrapalhe, / Pois, depois de tanto tempo sem nos tocarmos, / Por medo de contágio ou de coisa pior, / Jogaremos na cama os nossos corpos em brasa, / E percorrerei de teu corpo cada detalhe, / Até que o dia raie a nos amarmos, / Deixando o amor se mostrar em nosso suor...” “Quando meus dedos / Tímidos / Esquálidos / Pálidos / Invadem teus segredos / Úmidos / Tremes / Gemes / Urras / Sussurras / Em meus ouvidos / Gemidos / Roucos / Loucos” “De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração? / E, quando amanhã acordares, / Ao meu lado nesse macio colchão, / Será que terei me afogado em teus mares?” “Qualquer noite dessas, / Depois que nos desatracarmos, / Após por horas nos amarmos, / Como sempre sem pressa, / Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências,” “Mas acho que ainda é cedo / Para cair em tuas tentações, / Mas no fundo, morro de medo, / De me viciar em teus vulcões!” “E depois, ao final do programa, / Sugere que eu a acompanhe, / Para terminarmos a noite em sua casa, / E, depois de um beijo, confessa que me ama, / E, enquanto tomamos champagne, / Seduz-me, com seus lábios em brasa?” “O que te apaixona em mim, / Que te faz voltar todas as noites / Para seres aprisionada assim, / À mercê de algemas e açoites, / E chibatas que ferem teu dorso? / Será que não tens nenhum medo, / Ou sequer algum remorso, / E escondes do mundo esse segredo?” “Depois de alguns encontros / E tantos desencontros, / Finalmente chegamos a este quarto, / Eu, a olhar o teu colo farto, / Que teu vestido mal escondia, / Alimentando a minha Poesia, / Que jorrava sem cessar, / A minha ânsia de te amar...” “Por toda uma noite densa / Imensa / E num terno jogo / Apagar o teu fogo / E entre carícias / E delícias / Sensuais / Descobrir teus pontos cardeais / E contigo conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Como não lembrar daquelas noites insanas, / Em que ficamos horas na cama a rolarmos, / A compartilharmos nossas membranas, / Entre beijos e juras a nos amarmos?” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas, / E docemente em ti me acolhes,” “Foi naquele beijo incandescente, / Pelo qual esperava há muitos meses, / Quando ela me pediu perdão pelo descaso, / Minha boca a saborear sua língua fremente, / Que entendi que foram necessárias três vezes, / Para ela saber que não me encontrou por acaso...”



A Palavra Algo


A Palavra Algo
DOWNLOAD
READ
Author : Luci Collin
language : pt-BR
Publisher: Iluminuras
Release Date : 2020-08-26

A Palavra Algo written by Luci Collin and has been published by Iluminuras this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-08-26 with Poetry categories.


Algo aqui neste livro se faz, tanto quanto se diz. De que espécie será essa alguma coisa – essa coisa alguma? O que será o mistério "que reaparece / nesse aqui / sem nem sê-lo"? Como pode haver tais haveres que nem sequer são, como um pássaro que inadvertidamente transita por um "curso intransitivo"? É uma fascinação, A palavra algo, de Luci Collin. Esses poemas fascinam pelo muito que afirmam justamente a partir de uma tenaz negação. O próprio título, bem lido, exprime a ambivalência de um afirmar negando, que parece orientar – ou pelo menos sugerir – a poesia que o leitor tem nas mãos agora. Trata-se da palavra, não de um suposto ente que se possa avistar através dela, existindo independente da nomeação. Mas o resultado de uma escrita dessa forma obstinada é por fim a mais generosa abertura: todo um mundo que se acrescenta ao mundo que só assim pode ser capturado. Essa palavra que se imprime, "flama na folha de rosto", impressiona por si mesma. Mais do que a beleza que há, está empenhada em buscar "algo da beleza que pode ser". É o instrumento de um Prometeu à parte, que com ela rouba "algo de fogo" com que chegue a avivar-se. Mas sua condição é negativa, é "sem": implica certo exílio, certa rareza, "algo de fenda e de artifício". Para tamanho afã existe um lugar: aqui. Volta e meia a poeta relembra o leitor de seus algures, de tudo o que desfila na poesia, onde o chão é linguagem, "os passos da dança são um jorro / as falas são manjar", e onde se reedita "o script que a vida assina". O poeta – um editor, ou reeditor, "galgo acorrentado / algo afônico", uma espécie de alter ego da vida. Não é tão dele a autoria: "a tinta borra / hesita / ela mesma tem lapsos / e talvez falsifique as cenas". Esse "aqui" da poesia de Luci Collin é esse "talvez" que ela insinua, movediço e plástico, desprotegido e imune, mas sendo "o que mais / redunda / sobeja / remanesce". Só assim é possível considerar, ao ver a diva séria, que ela tenha "talvez um molar doendo", com a surpresa de um humor muito característico, que é uma das marcas mais felizes da autora. A oscilação, seu hesitar entre o veraz e o verossímil, inscreve a poesia na ordem ambígua e às vezes perturbadora do ficcional. O que é "sem" também se faz "como se". Essas "palavras assustadiças" são flores (outro já disse que seriam fezes) que a poeta veio pronunciar "como se / um beijo"; são "flores excêntricas" que ela veio prestar "como se / um salmo"; são "certezas indivisas" que ela veio declarar "como se / um lírio". Desde o início, se a escrita pode estar falsificando cenas, "o poeta finge", numa proposição em que o eu afinal não é senão "resto", um restar, que também significa alguma permanência mais perene nesta vida. Assim emerge no poema "o âmago desimpedido / de um esplêndido / algo" que talvez não estivesse aqui antes de ela modelar seu "como se". Fingidamente é ele que ilumina todas as coisas e todos os bichos que interagem nestas páginas, "à luz de algo / que se vê / aqui". Essa iluminação – tão bela, às vezes até euforizante! – vem explicitar uma esperança só da poesia ("que talvez esteja num será"). É a confiança que Luci Collin reativa na convergência entre a vida e a escrita mesmo sem nenhuma imediaticidade que reenvie esse algo daqui a qualquer objeto estável fora da linguagem, que aqui só refere à medida que impõe uma realidade própria, insubordinável à nossa ânsia de controle sobre o mundo e sobre a representação dele que possamos projetar. Por isso o gume afiado da poesia de Luci Collin é bálsamo também, sem deixar de ser cortante. Sérgio Alcides



Jewish Studies At The Turn Of The Twentieth Century


Jewish Studies At The Turn Of The Twentieth Century
DOWNLOAD
READ
Author : Angel Sáenz-Badillos
language : en
Publisher: BRILL
Release Date : 2024-01-22

Jewish Studies At The Turn Of The Twentieth Century written by Angel Sáenz-Badillos and has been published by BRILL this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-01-22 with Religion categories.


In July of 1998 the European Association for Jewish Studies celebrated its Sixth Congress in Toledo, with almost four hundred participants. In these Proceedings have been collected 169 papers and communications read during the conference. By and large, they offer a broad, realistic perspective on the advances, achievements and anxieties of Judaic Studies at the turn of the 20th century, on the eve of the new millennium. They represent the point of view of the European scholars, enriched with notable contributions by colleagues from other continents. One volume (ISBN 978-90-04-11554-5) includes papers dealing with Jewish studies on biblical, rabbinical and medieval times, as well as with some general subjects, such as Jewish languages and bibliography. A second volume (ISBN 978-90-04-11558-3) is dedicated to the Judaism of modern times, from the Renaissance to our days.



Humanities


Humanities
DOWNLOAD
READ
Author : Lawrence Boudon
language : en
Publisher: University of Texas Press
Release Date : 2002-08-01

Humanities written by Lawrence Boudon and has been published by University of Texas Press this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2002-08-01 with History categories.


Beginning with volume 41 (1979), the University of Texas Press became the publisher of the Handbook of Latin American Studies, the most comprehensive annual bibliography in the field. Compiled by the Hispanic Division of the Library of Congress and annotated by a corps of more than 130 specialists in various disciplines, the Handbook alternates from year to year between social sciences and humanities. The Handbook annotates works on Mexico, Central America, the Caribbean and the Guianas, Spanish South America, and Brazil, as well as materials covering Latin America as a whole. Most of the subsections are preceded by introductory essays that serve as biannual evaluations of the literature and research under way in specialized areas. The Handbook of Latin American Studies is the oldest continuing reference work in the field. Lawrence Boudon became the editor in 2000. The subject categories for Volume 58 are as follows: Electronic Resources for the Humanities Art History (including ethnohistory) Literature (including translations from the Spanish and Portuguese) Philosophy: Latin American Thought Music



S Pero No La Poes A De B Cquer


S Pero No La Poes A De B Cquer
DOWNLOAD
READ
Author : Giannina Braschi
language : en
Publisher: Costa-Amic Editores
Release Date : 2022-05-27

S Pero No La Poes A De B Cquer written by Giannina Braschi and has been published by Costa-Amic Editores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-05-27 with Poetry categories.


Las rimas de Gustavo Adolfo Bécquer, así como su obra en prosa, ponen de relieve la polaridad, la contradicción, el continuo vaivén de la esperanza y la desilusión. La estructura de sus poemas responde, en la medida de su lógica interna (sí/pero no), a la misma ley de contradicción que existe en los estratos profundos del espíritu. El problema de la vida y el amor se plantea y se une con su visión del mundo. La vida, o la experiencia, puede ser bella o fea, buena o mala. Toda experiencia abre una última dualidad insuperable, que desgarra la unidad de la existencia. En su coyuntura interna, lo uno anula lo otro; un mismo objeto o sentimiento puede ser motivo de entusiasta afirmación y al mismo tiempo de apasionada negación. Su poesía es delirio alegre o reconcentrado dolor; el ritmo psicológico oscila entre impulsos contrarios. La acumulación de las antítesis profundiza los estados internos. El alma se debate entre opuestos: la razón y la pasión; la alegría y el dolor; la esperanza y la desesperanza.