[PDF] Se N O Amor Poesia - eBooks Review

Se N O Amor Poesia


Se N O Amor Poesia
DOWNLOAD

Download Se N O Amor Poesia PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Se N O Amor Poesia book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Erotique 7


Erotique 7
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-13

Erotique 7 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-13 with Religion categories.


82º livro do autor das seguintes obras, todas elas (exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO) publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS Alguns trechos: “E, bem distante no horizonte, / Reside essa fonte, / No final do arco-íris, / Que vejo em teu olhar ao sorrires, / Com essa meiga chama, / Que docemente me chama, / Para contigo descobrir / O que fazer, para com essas cores colorir, / Enchendo, com um espectro cheio de luzes, / O caminho no qual para o amor me conduzes...” “E, depois que formos embora, / De volta às nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!” “E depois, / Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “Drive me crazy / All through the night, / Use your Waze / To discover my ways, / And when you see my eyes bright, / Say you will love me for always” “Não sei que feitiço foi esse que me rogaste, / Mas, foi naquele dia em que chegaste, / Minha alma imortal se encantou pela tua, / Desde a primeira vez em que te vi toda nua...” “E hoje, que estamos distantes, / Com grande frequência me vejo, / Pensando em teus seios arfantes, / Pulsando de tanto desejo, / Enquanto rolávamos na cama, / E então a saudade de ti me liquefaz, / E permanece em mim esse antigo drama: / Como te esquecer, se comigo sempre estás?” “Teu corpo era meu templo, o meu era o teu, / E agora, depois de tantos anos distantes, / Meu coração sem ti virou um museu, / Cheio de lembranças tuas nessas noites errantes...” “Tu me olhas, teu olhar com essa cor inexplicável, / Depois de cair essa fortaleza antes inexpugnável, / E, do jeito doce como me fitas, / Liberas por fim aquelas palavras benditas: / “Te amo!”, e marco aquele dia em meu calendário / Como aquele em que recebi o melhor presente de aniversário!” “Depois disto, eu perco o sono, / E passo o resto da noite acordado, / Pensando sobre o teu legado, / Do qual herdei esse cruel abandono, / Tentando dormir em frios lençóis de cetim, / A pensar em ti nessas minhas noites sem fim!” “E, quanto mais te exploro, / Mais maravilhas descubro, / Entusiasmado, / Extasiado, / E mais por ti me enamoro, / Nesse inesquecível dia de Outubro...” “E esse teu brinquedo, / Que te dê alguns instantes de prazer / Será o nosso doce segredo, / Mesmo depois que eu morrer...” “Cruzemos os nossos co(r)pos suados, / Enquanto rolamos nessa cama imensa, / Ouvindo a música de nossas vidas... / Mergulhe em meus beijos apaixonados, / Maravilhe-me com sua nua presença, / Libere-me partes suas, antes proibidas!” “Foi no pior de meus dias, / Quando amaldiçoava todas as pandemias, / Que, como por mágica, você apareceu, / Com esse jeito especial todo seu, / E esse seu olhar pecaminoso, / Por trás da máscara um sorriso luminoso,” “Naquela mesma noite tivemos / Nosso contato imediato de 1º grau, / E não sei como foi que sobrevivemos / Àquele frisson, àquela loucura animal!” “Enquanto nos entretemos / Pela noite inteira, / Nesses movimentos blasfemos / Entre minha espada e tua caldeira, / O mundo simplesmente gira, / Sem prestar em nós atenção, / Arrastando em sua dança vampira / Amantes que talvez nunca mais se verão,” “Ando meio perplexo / Com seu jeito desconexo, / Que me atiça um complexo, / Mas, se você me dá um amplexo / E me esfrega em seguida o seu plexo, / Esqueço que às vezes lhe falta nexo, / E a você então fico conexo, / Retiro de você o acento circunflexo, / E ao fundo, no espelho convexo, / Vejo, lindamente nu, o seu reflexo, / Meu corpo vira então o seu anexo, / E tudo termina numa linda noite de sexo...” “Será que trocaremos beijos e juras, / Antes de cometermos doces loucuras, / Ou tudo se resumirá a esses dardos, / Dirfarçados nesses teus olhares-petardos?” “Quando eu te percorro, / Com minha língua sedenta, / Por cada vale e cada morro, / Novas carícias a paixão inventa...” “Em nossos encontros noturnos, / Aprisionas-me em tuas jaulas, / Pois te aproveitas de meus sonhos soturnos / Para de teus jogos eróticos me dares aulas!” “Sei que isto não faz sentido, / Porque toda vez é igual, / Pois com você me comovo, / Mas nosso amor é só um ruído, / Que somente me faz mal, / E você sempre me deixa de novo.” “Perdido a admirar de perto o teu corpo olímpico, / De repente, fiquei com um problema irônico, / Perplexo, senti um enorme aumento volumétrico. / Sem poder dissimular esse incidente fatídico, / Minhas pernas iniciaram um tremor telúrico, / Tentando disfarçar o meu volume homérico.” “E um vale que descubro orvalhado, / Apenas por estares aqui ao meu lado, / Entre lençóis macios e silentes, / Nessa aventura de procuras e encontros, / Gemidos, suspiros, ais e aís , / Onde eu me buscava e te achei, / Deliciosamente oferecida,” “Emaranhamos nossas sinas, / E descubro um novo universo, / Na música de teus gemidos, / Que suavemente me ataca / E ecoa em meus ouvidos, / Lembrando que minha carne é fraca, / Mas tu me embaralhas os sentidos, / Nessa noite que para sempre lembrarei, / Onde escalei os teus inescaláveis muros, / Deixando essas lembranças que guardarei / Por cada um dos meus dias futuros...” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Não ficas às vezes os lençóis a morderes, / Ao perceberes que estás, como antes, encharcada, / Ao lembrares de nossos intensos prazeres, / Naquele distante inverno, / Em cada noite encantada, / Onde juramos tantas vezes amor eterno?” “No fim de tudo, tive o que queria, / Uma noite melhor do que jamais havia sonhado, / Mas o pior de tudo eu não imaginaria, / Pois agora sou eu que por ti estou enfeitiçado!” “Sem nenhuma batalha, / Você invadiu minhas entranhas, / Fez ruir minha última muralha, / Usando suas artimanhas, / Mas eu, já assim devassado, / Não sei de você nem de nada, / Pouco conheço de seu passado, / Sem nem mesmo havê-la beijado,” “Nossas bocas, uma na outra taradas, / Percorrem nossas íntimas veredas, / Em noites que valem por vidas, / E em tuas grutas tépidas me acomodas, / Enquanto se atracam nossas bocas carnudas!” “E agora, mudei por completo, / Pensei que tudo sabia de amor, / Mas agora virei o seu objeto / De gelo à mercê de seu calor, / Transbordante, / Irrecusável, / Palpitante, / Inenarrável,” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...” “Portanto, até que nos beijemos / Tanto tempo que dure minhas sedes, / Não deixarei você ir embora, / E o que rolar entre essas quatro paredes, / Ao doce som dessa trova de outrora, / Será testemunhado pelo dragão da Lua, / Que pela janela olha, indiscreto, / Encantado com você, toda nua, / A desvendar o que não mais é secreto!” “Acordei nesse momento desse devaneio exótico, / Voltando à realidade do meu mundo trágico, / Por tua presença outra vez mais ávido, / À espera do próximo sonho mágico...” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Pois em meus sonhos eu te revejo, / Nua e linda a me endoideceres, / Nesses sonhos quentes a me seduzires, / Em intermináveis horas de prazeres, / Com tua boca voraz a me sorrires, / Enquanto me devoras, / Loucos amantes a se abraçarem, / Sem ligarmos para o correr das horas,” “E, pela manhã, depois de uma doce reprise, / Ela me deixou no estacionamento, sorriu, tão bela, / E partiu, acenando, e por mais que isto me aterrorize, / Juro que vi sua Ferrari virar uma vassoura-foguete amarela!” “Mas, enquanto lá fora existe essa crise, / Dentro dessas paredes só há nós dois, / Mesmo que lá fora o mundo agonize, / Aqui dentro gritas, até o silêncio de depois!” “Mas isto jamais acontecerá, esses momentos são nossos, / E deles não esquecerei, enquanto o sangue em minhas veias correr, / Você estará sempre impregnada em mim, até os ossos, / Entranhada em minha alma, mesmo depois que eu morrer...” “Admiro os teus cabelos ruivos / Enquanto gemes / E delicio-me com teus uivos / Quando tremes / De prazer com meus carinhos / Que jamais esquecerás / E depois de meus doces caminhos / Nunca mais te ausentarás” “E depois, iremos andando de volta para casa, / Para que a bebedeira não nos atrapalhe, / Pois, depois de tanto tempo sem nos tocarmos, / Por medo de contágio ou de coisa pior, / Jogaremos na cama os nossos corpos em brasa, / E percorrerei de teu corpo cada detalhe, / Até que o dia raie a nos amarmos, / Deixando o amor se mostrar em nosso suor...” “Quando meus dedos / Tímidos / Esquálidos / Pálidos / Invadem teus segredos / Úmidos / Tremes / Gemes / Urras / Sussurras / Em meus ouvidos / Gemidos / Roucos / Loucos” “De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração? / E, quando amanhã acordares, / Ao meu lado nesse macio colchão, / Será que terei me afogado em teus mares?” “Qualquer noite dessas, / Depois que nos desatracarmos, / Após por horas nos amarmos, / Como sempre sem pressa, / Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências,” “Mas acho que ainda é cedo / Para cair em tuas tentações, / Mas no fundo, morro de medo, / De me viciar em teus vulcões!” “E depois, ao final do programa, / Sugere que eu a acompanhe, / Para terminarmos a noite em sua casa, / E, depois de um beijo, confessa que me ama, / E, enquanto tomamos champagne, / Seduz-me, com seus lábios em brasa?” “O que te apaixona em mim, / Que te faz voltar todas as noites / Para seres aprisionada assim, / À mercê de algemas e açoites, / E chibatas que ferem teu dorso? / Será que não tens nenhum medo, / Ou sequer algum remorso, / E escondes do mundo esse segredo?” “Depois de alguns encontros / E tantos desencontros, / Finalmente chegamos a este quarto, / Eu, a olhar o teu colo farto, / Que teu vestido mal escondia, / Alimentando a minha Poesia, / Que jorrava sem cessar, / A minha ânsia de te amar...” “Por toda uma noite densa / Imensa / E num terno jogo / Apagar o teu fogo / E entre carícias / E delícias / Sensuais / Descobrir teus pontos cardeais / E contigo conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Como não lembrar daquelas noites insanas, / Em que ficamos horas na cama a rolarmos, / A compartilharmos nossas membranas, / Entre beijos e juras a nos amarmos?” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas, / E docemente em ti me acolhes,” “Foi naquele beijo incandescente, / Pelo qual esperava há muitos meses, / Quando ela me pediu perdão pelo descaso, / Minha boca a saborear sua língua fremente, / Que entendi que foram necessárias três vezes, / Para ela saber que não me encontrou por acaso...”



Poesias Para Toda Forma De Amor


Poesias Para Toda Forma De Amor
DOWNLOAD
Author : Daniel Simões
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2014-01-18

Poesias Para Toda Forma De Amor written by Daniel Simões and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2014-01-18 with Poetry categories.


A poesia não se inspira na cor, no credo ou na sexualidade do ser humano. Ela pode até usar isso em seus versos, mas é no sentimento que está a sua essência. A Poesia se inspira apenas no amor. Poesias para Toda Forma De Amor é uma coletânea de poemas que falam do mais puro sentimento, o amor. É para quem ama, para quem vive o amor, para quem sofre por amor, para quem busca um amor e para toda forma de amar...



Se N O Virar Amor Fa O Poesia


Se N O Virar Amor Fa O Poesia
DOWNLOAD
Author : Gabriel Faria
language : pt-BR
Publisher: Viseu
Release Date : 2021-09-20

Se N O Virar Amor Fa O Poesia written by Gabriel Faria and has been published by Viseu this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-09-20 with Poetry categories.


Dentro de mim, a poesia vive. Há 2 anos, o meu coração ganhou uma companhia irreal, abstrata, insistente, que não nos abandona em nenhum dia. Chegou sem ser convidada, entrou sem bater na porta, e sentou para tomar um café (gelado); como um presente que não tem como recusar, que mesmo sem gostar você acaba se apaixonando apenas pela ideia dele ser um presente, um presente do destino – depois de amores perdidos, de corações partidos. Escrevo poesia em seu modo mais íntimo e fiel, como um órgão pulsante que precisa do amor para sobreviver. Escrevo poesia para alguém que entra em casa sem bater na porta, que bagunça todos os móveis e às vezes até fica para o próximo dia – peço para que você também fique, não repare na bagunça, tenho uma eternidade para te mostrar. Convido, assim, os poetas e os amantes para uma viagem à canoa pelo mar deste livro. No começo se dialoga sobre o amor – e suas causas e consequências; vivendo intensamente todo o brega que envolve o amar, faremos uma breve visita na dor e saudade em uma ilha longa e passageira, embriagando-se a cada gole dessa dolorosa e importante parte; e trataremos sobre o fim fazendo poesia sobre o recomeço, e o recomeço fazendo poesia sobre o fim, juntando os cacos antigos com os novos. Escrevo poesia, porque em 2018 um anjo desses que habitam na saudade, murmurou: se não virar amor, faça poesia. Gabriel Faria @embriagadosdepoesia



Universo Do Amor


Universo Do Amor
DOWNLOAD
Author : Orácio Felipe
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2010-09-25

Universo Do Amor written by Orácio Felipe and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2010-09-25 with Art categories.


Universo do amor reúne as poesias de estréia do autor no universo poético. A poesia é a suprema criação da alma. A exteriorização dos sentimentos mais profundos do ser, nos símbolos escritos. O autor faz uma viagem intensa em seu universo interior, convidando o leitor a acompanha-lo na jornaada, tornando-se seu cúmplice não na escrita mas nas emoções despertadas É uma viagem desconectada do tempo, onde o absorver do texto pelo sentido da visão faz brotar novas sensações em quem lê. Caminhar nesse universo poético é transformar-se. Não se passa ileso pelo texto sem despertar em si a emoção de amar. Atreva-se a movimentar esse sentimento tão nobre que se encontra em seu espírito milenar. Movimente-se no amor mergulhando na imensidão do universo interior do autor e descubra a grandeza desse verbo poderoso dentro de si. “Quando amamos, descobrimos muito mais sobre nós mesmos, sentimentos e sensações que descansam em nosso interior como um imenso lago em calmaria são revirados, e nada permanece mais como antes. Há uma grande mudança na configuração do ser que ama.” Ler poesia é transformar-se para sempre. Poetizar o amor é confessar publicamente os sentimentos, libertando-se para a vida.



As Hist Rias Que N O Te Contei


As Hist Rias Que N O Te Contei
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-05-09

As Hist Rias Que N O Te Contei written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-05-09 with Religion categories.


71ª obra do autor dos seguintes livros, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA Alguns trechos: “Então, quem sabe, em algum dia qualquer do futuro, / Quando alguém resolver revisar o que eu tenha escrito, / Para decifrar os mistérios dessa inspiração que herdei, / Descubra que todas as histórias que jamais te contei / Não passam de versos de amor que transfiguro, / Para recontar que tenho por ti esse amor infinito?” “E nessa guerra onde o amor morreu, / Vítima inocente desse seu breu, / Tudo o que quero é enterrar meus versos, / Que andam por cemitérios dispersos, / Sem rimas ou qualquer esperança,” “Sou um humilde artesão / A construir esses versos / Que esculpo com precisão / Nos quais exploro universos / Que só existem em minha imaginação” “Desde então, fiquei tão triste, / Que nem sei se a felicidade existe, / Pois eu levava uma enorme fé em nós, / E agora me lembrei que nem sei desatar nós!” “Por que fico pensando nela, não sei, / Se nem a vejo, há muitos anos, / Mas da ausência dela, jamais me curei, / Para sempre imerso nesses pesadelos tiranos.” “Esses mantras que me sussurras / Dizem-me tudo que preciso saber, / Quando meus lábios empurras, / À fonte inesgotável de teu prazer.” “Não passou de fogo-fátuo / O que em seus olhos luzia, / E eu, tolo e insensato, / Pensei que era Poesia!” “Mas deixei guardados numa caixa / Os poemas que para ti escrevi, / Num estilo que hoje não se encaixa, / Nesse futuro que nunca previ.” “Ameace mandar-me para a Sibéria, / Ou talvez para uma base na Lua, / Diga que está farta dessa miséria, / E que nunca mais eu a verei nua!” “Nessas memórias confusas / Que tenho de meu passado, / Para as tuas, preciso de uma senha. / Talvez sejas uma de minhas musas, / Talvez eu tenha te amado, / Ou talvez não tenha,” “Em teus sonhos eu me achei, / Mas é contigo que sou de verdade, / E somente em teu amor encontrei / O que chamam de felicidade...” “E, em algumas noites em que não aparece, / Sinto falta de sua espectral presença, / Um vulto que com você se parece, / E essa voz a aplacar essa saudade imensa...” “Meu amor por você não é ficção, / É fricção! / Não é um verbete da Wikipédia, / Mas uma enciclopédia!” “Será que num futuro distante / Seguiremos nessa relação delirante, / Um para o outro somente, / A nos devorarmos mutuamente?” “E, nesta Galáxia obscura, / Restará de nossa linda aventura / Apenas mais um minúsculo mundo, / A deixar marcas no espaço profundo / De nossas humanas recordações / E de tantas perdidas ilusões...” “Essa nostalgia que sinto / Cada vez que em você eu penso, / Acho que é por causa do instinto, / Alma gêmea desse vazio imenso!” “Um sorriso abre portas trancadas, / Escancara janelas, / E no silêncio das madrugadas / Inspira as canções mais belas!” “Em teus olhos palpitam / Espetaculares cometas, / Que nesse olhar orbitam, / Vindos de distantes planetas,” “Uma lágrima vez ou outra cai em meu copo, / Juntando-se ao que nele resta de cachaça, / Vou passear na chuva, e enquanto me ensopo, / Uma bala perdida na noite raspa minha couraça!” “Essa sua fantasia de pirata / Convida-me a desbravar os seus mares / Atrás de um tesouro de ouro e prata / Que me leve para todos os lugares” “Nunca mais tinha ouvido falar / Em trapaças no amor, / Até alguém me apresentar / A teu olhar sedutor!” “Esse esqueleto que me sustenta / Anda precisando de uns reparos, / Pois sofreu uma queda violenta, / Por causa de alguns disparos!” “Ela se sentava quase ao meu lado, / E eu a amava em silêncio inquieto, / Aqueles amores da juventude, / Quem nunca teve, não teve passado, / Mas a olhava sem que notasse, / Com um olhar de paixão repleto,” “Nossa canção de amor pintou o sete, / Criou corpo, e escapou pelos ares, / Espalhou-se como vírus pela internet, / E se foi, para visitar outros mares!” “Reflito sobre essa enorme desigualdade, / No muro que se ergue entre ricos e pobres, / Na devassidão que há na sociedade, / Na corrupção sem fim, por motivos nada nobres.” “Se ainda não me achar, vá até Machu Picchu, / Entre as ruínas de uma civilização que foi um colosso, / E quem sabe, talvez por um estranho capricho, / Deixe você afinal cravar esses dentes em meu pescoço?” “Foi uma transa louca, / Onde sua voz rouca / Tantas vezes meu nome gritou, / E sua boca, com todo requinte, / Minha fome aplacou, / Mas na manhã seguinte, / Foi-se embora e nunca voltou!” “Não me abandones / Antes de em meus lábios deixares / Amostras de tua língua onde brotam ciclones / E de teus rios invadirem meus mares...” “Eu sem você nada tenho, / Não sou chuva nem temporal, / Nem meu bom humor eu mantenho, / Fico a oscilar entre o bem e o mal!” “Em teus olhos transitam / Enfeitiçados açoites, / E quando me vês pelas noites / Teus órgãos por mim palpitam!” “As palavras duras que vociferas / A cada vez que sorrindo me vês, / Serão porque liberto tuas feras, / Ou amor não correspondido, talvez?” “E selvagemente nos amamos, / Como se a hora da partida não viesse, / Ou como se amanhã não houvesse, / Mas sempre chega a hora do adeus, / Tão triste a te afastares dos olhos meus, / Até chegar afinal o próximo dia, / Em que venhas alimentar minha Poesia...” “Sem você, não tenho função no mundo, / Não passo de um espectro sem reflexo, / Uma sombra emersa do submundo, / Um triste verso sem rima nem nexo!” “É tarde demais para sermos felizes, / Não era esse o roteiro, / O amor nos deixou cicatrizes / Para doerem o tempo inteiro!” “Devore-me / Com seus lábios de veludo, / Implore-me, / Confesse que sou o seu escudo!” “E no meio delas encontrei / Um retrato de um beijo roubado, / Que de nós dois alguém tirou, / Um doce beijo molhado, / Cuja lembrança me abalou!” “Nessa estrada / Comprida / Chamada / De vida / Corações / Sedentos / Guardam paixões / E lamentos” “Confesse que sobre mim você se jogou / Sem usar o seu kit de maquiagem / E que toda a paixão que você revelou / Não passava de uma infame molecagem” “Até quando conseguiremos esconder esse amor proibido, / E fazer de conta que não somos, um pelo outro, loucos, / Por quanto tempo ainda poderemos estancar nossa libido, / Como calar essa paixão que nos destrói aos poucos?” “Não reconheço nem mais meu quarto, / Que era o lugar feliz onde eu dormia, / Será que por acaso sofri um infarto, / E o maldito funk tomou o lugar da Poesia?” “Sob uma rua / Nua / Dessa cidade / Vaga essa lua / Crua / De saudade” “Que feitiço foi que me jogaste, / Que me deixou assim de quatro, / Sob o teu inteiro domínio, / E contigo nem vejo o tempo passar? / Como foi que me enfeitiçaste, / E virei marionete numa peça de teatro, / Aprisionado pelo teu fascínio, / Logo eu, que nunca conseguira amar?” “Acabei indo parar no psiquiatra, / Que me diagnosticou doido de amor, / E disse que meu coração que te idolatra / Não se curará desse sentimento opressor!” “Os jogos de tronos não mais me atraem, / Torço para que Castle seja chutado pela Beckett, / Olho as luzes do crepúsculo que caem, / O mentalista foi vencido por um astro do críquete!” “E ao raiar a manhã seguinte, / Olhe-me bem no fundo do olhar, / Amemo-nos de novo com todo o requinte, / E compartilhe para sempre de meu sonho de amar...” “Essas curvas abundantes, / Que percorro com o olhar encantado, / E depois volto a percorrer devagar, / Têm vários acidentes topográficos: / Planícies, morros, colinas, / Com picos túrgidos e delirantes, / E um vale que descubro orvalhado, / Apenas por estares aqui ao meu lado,” “Não sei se eu me procuro / Ou se te acho, / E levo a um quarto escuro / Ou a um riacho!” “Mas o que mais me chateia, em cada sonho maluco, / É que, embora saiba que nenhum sonho me destruirá, / E que, mesmo levando tiros, jamais me machuco, / Por que Morpheus só me leva a lugares onde você não está?” “Numa fria manhã no final do Inverno, / Ela chegou para mim sorrindo, / Então vesti o meu melhor terno, / E fui me encontrar com aquele sorriso lindo!” “Drive me crazy / All through the night, / Use your Waze / To discover my ways, / And when you see my eyes bright, / Say you will love me for always”



Passos Que Se Afastam Na Noite


Passos Que Se Afastam Na Noite
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-12-02

Passos Que Se Afastam Na Noite written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-12-02 with Religion categories.


63º livro do autor dos seguintes livros, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon (exceto POETICAMENTE TEU ), em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. AQUELA NOITE DO ADEUS 62. POETICAMENTE TEU Alguns trechos: “E ainda me dói o açoite / Que por suas palavras me atingiu, / Naquela estúpida noite / Que de negro minha vida tingiu...” “Sabe, descobri que o amor, / Como toda cálida flor, / Tem um aroma que inebria, / Um perfume de Poesia!” “E ficou essa lembrança trágica / Dessa paixão que ainda é mágica, / Como um fantasma que só queria viver, / Um triste defunto que se recusa a morrer!” “Mas me escondi atrás de um disfarce, / E nem te mostrei os versos que para ti escrevi, / E, numa verdadeira catarse, / Desnudarei o que me vai por dentro, / Mostrando-lhe o meu poema mais revelador, / Onde você está bem no centro / De minha mais linda história de amor...” “E meu velho violão solitário me olha, / Em seu canto, desolado e mudo, / Lamentando o pranto que meu rosto molha, / Pois ela se foi, e isto é tudo...” “Olhe-se no espelho, e note o sentido, / Ao ver dessa forma nele refletido / Esse seu rosto, como sempre, irado, / Ao ver que achou o verdadeiro culpado!” “Foi o tempo, esse devorador de paixões, / Que para tão longe de mim a levou, / Deixando-me com esse memorial de ilusões, / Pois nunca mais você voltou...” “Ser poeta é cultivar a arte / De se tornar ausente / Mesmo estando presente / Pois a Poesia está por toda parte / E de repente o convida / Sem qualquer motivo aparente / A tecer doces loas à vida” “Preciso descobrir em algum instante, / Nessas dobras do Tempo que te levaram, / Por que tanto amor não foi o bastante, / Deixando essas reminiscências que nunca cessaram!” “O inverno gelado chegou / Com inacreditáveis tempestades / E depois que meu sangue congelou / Tudo o que restou foram saudades” “Já nos dissemos adeus tantas vezes, / Que já virou até uma rotina! / Dizemos adeus quase todos os meses, / Mas mal dura até virar a esquina!” “Goiânia é uma cidade diferente, / De brisas frescas e árvores abundantes, / Onde o inverno é a estação mais quente, / De noites secas e dias abrasantes!” “Que sua mesa seja farta, / E sua alegria perdure, / Que seu amor nunca parta, / E não haja dor que o tempo não cure.” “E, quando se vê, já se está velho demais, / A vida passou na janela, e você nem viu, / Já é muito tarde, o amor não virá nunca mais, / O último vagão do trem da vida já partiu...” “- Eu te amo! / - Mas eu morri! / - Mas não consigo aceitar. / - Você precisa. Esqueça-se de mim. / - Mas como? / - Sei lá. Arranje outra pessoa. Fica mais fácil! / - Ninguém olha para mim como você olhava no início do namoro!” “Mas de mês em quando me sufocas, / Com essa bacia de querer me controlar, / E por isto, algumas bigas provocas, / Por não saberes qual é o teu plugar!” “Conto-lhe histórias de minha lavra, / Lindas aventuras de puro encantamento, / Mas você não ouve nenhuma palavra, / Perdida nas entranhas de seu tormento.” “As árvores no outono perdem as folhas, / Enquanto me arrependo de minhas escolhas, / Por amar quem nem nota que existo, / Mas mesmo assim eu ainda insisto!” “Mas o amor insiste / Em viver mesmo submerso / Buscando lugar onde não cabe / Aparecendo em algum triste verso / Até que um dia desabe / E desista de tentar sobreviver / Onde não há sombra nem água / Num deserto que tudo faz arder” “As forças do Universo conspiram / Contra essa tua bobagem, / Pois, enquanto mundos giram, / O que te falta é coragem...” “A pobre pitonisa / Compadeceu-se de minha desdita, / Cuja causa lhe pareceu imprecisa, / E para acabar com essa coisa maldita, / Jurou que você é a cura,” “E, enquanto tuas unhas minhas costas rabiscam, / Eu me beliscarei para confirmar que não é um sonho, / E que tu não és mais uma fantasia, mas de verdade, / E, se fugiste do Paraíso, como agora suponho, / Guiarás meus passos, rumo à tua eternidade...” “Pensam que é amor um simples tesão, / Julgam que a vida lhes dará posse / De alguém que lhes declare paixão... / Talvez sofram de ejaculação precoce, / Mesmo que seja apenas mental,” “Sei que não tenho como lhe agradecer / Por me amar muito mais do que mereço, / E sobre minha escuridão estender sua luz, / Mas dedicarei o resto da vida a lhe dizer, / Mesmo não podendo retribuir o seu apreço, / Que louvarei para sempre seu doce nome: Jesus!” “Sendo assim, estou fora desse teu jogo, / Bem que eu queria de tua vida fazer parte, / Mas já me cansei de brincar assim com fogo, / Mesmo que sejas essa verdadeira obra de arte!” “Fui contem ao cinema, / Assistir a um filme dos Xingadores, / Grupo de heróis liderados pelo Homem de Berro, / Secundado por Thor, o Deus do Escovão, / Pelo gigante verde, o Incrível Truque, / Pelo adolescente Homem Piranha, / A ex-espiã russa Chuva Negra,” “Mas, com desdém em seu rosto tão bonito, / Enquanto eu encarava seus olhos pretos, / Ela me disse que seu forte era Astronomia, / E por causa disto, com certeza sabia / Que nossas paralelas só se encontrariam no infinito!” “Ressurgi das cinzas onde aquele fogo ardia, / Mais maltratado do que a Floresta Amazônica, / Joguei fora cada objeto que lhe pertencia, / Embriaguei-me num sábado com gim tônica,” “Mas não sou nada disto, / Muito pelo contrário, / Sou apenas um poeta incauto, / Mas você me pegou para Cristo, / E me riscou até de teu calendário, / Como se eu fosse do inferno um arauto!” “Pois abriste a porta de teus luares / Para se mesclarem com o meu olhar, / Mas não abriste o porto de teus mares, / Para que eu pudesse neles mergulhar, / E aquele fogo que então ardia / Pouco a pouco se apagou, / E aquela tão linda fantasia / No cemitério dos sonhos se enterrou...” “Metade de mim te ama, / E a outra metade também! / Um terço de mim te chama / Para seres para sempre o meu bem, / E um quarto de mim deseja / Te levar para um erótico quarto” “Conto histórias que invento, / Sopradas pelo vento, / Ou em minha mente enxertadas, / Talvez na memória implantadas, / Mas nunca foram minhas, / Apenas aparecem sozinhas, / Revelando-me sutis segredos / Que saem da ponta de meus dedos,” “A tua ausência me comprime o peito, / Faz de conta que vai embora, mas fica, / Está sempre presente quando me deito, / Nessa insistência que não se explica.” “Mas confesso que será um tormento / Ficar longe de ti por toda a eternidade, / Atormentado e oprimido em cada momento / Por esse torniquete que chamam saudade...” “Capriche no olhar cheio de indecência / E surpreenda-me com a delícia de tua voz / A confessar que ansiavas por isto há anos / Mirando bem no fundo de meu surpreso olhar / Ao ver que encontraste teu pouso aqui no lugar / Onde se mesclaram nossos outrora solitários oceanos” “Não reconheço esse rosto cansado / Que através do espelho me fita, / Será algum avatar de mim? / O que lhe terá provocado / Essa tristeza infinita, / Para parecer infeliz assim?” “Pois você tem esse dom raro / De afastar pensamentos terríveis / E tudo que me tornava tristonho / E em seu ouvido então me declaro / Recitando-lhe versos incríveis / Pois você é tão linda como um sonho” “Em teus braços eu me abriguei / Das tempestades que sobre mim desabavam, / E nesse doce abrigo encontrei / Cura para as doenças que nunca saravam.” “Apostei, já sabendo que perderia! / Como vencer aquela aposta iludida, / Pois, se te amo, como poderia, / Te esquecer pelo resto da vida?” “E vamos nós dois assim, / Cumprindo a nossa sina, / Curtindo-nos aos poucos, / Em cada fantasia, em cada tara, / Nesse desejo sem fim / E nessa febre que nos alucina, / Amando-nos como loucos, / Enquanto o relógio não nos separa...” “Sonhei contigo esta noite, / E no sonho eu te beijei! / Que sonho estranho / E sem qualquer sentido, / Pois eu nem te amo, / Ou será que amo e nem sei?” “O teu olhar fulminante a me seduzir / Disse-me tudo o que eu queria ouvir / Num único momento eu soube / Que o amor que usava nunca me coube” “Os dias passam, sem deixarem vestígios, / Um atrás do outro, em sucessão litúrgica, / Minhas tristezas são verdadeiros prodígios, / Que se sucedem, com precisão cirúrgica!” “Nunca mais quero sair do teu lado, / Pois onde encontraria alguém tão completa? / Confesso sem pudor que afinal fui fisgado, / Numa paixão eterna entre uma musa e um poeta...” “Pelo mundo se espalham ditaduras sanguinárias, / Subjugando povos cada vez mais famélicos, / E multidões de seres, com liberdades imaginárias, / Em vez de alimentos, só veem equipamentos bélicos!” “Ora, pois! / A vida não nos leva a lugar nenhum, / Onde éramos dois, / Agora só resta um, / Alquebrado, / Partido, / Derrotado, / Perdido,” “E então, as lágrimas descem em rios, / Que encharcam os sonhos perdidos, / E ao secarem, deixam rastros sombrios / E corações outra vez desiludidos,” “Todas as vezes em que você me fita / Com essa paixão no olhar impressa, / Sinto na alma que a Poesia é infinita, / E o amor que lhe dou, a mim regressa...” “Perdoe a urgência de minha carne fraca, / E a emergência de meu sangue rubro, / Pois a sua visão o meu desejo não aplaca, / Quando com emoção o seu corpo descubro!” “You and I were born to live together / Without you my life would be so dark / Your presence make me better / And my laughter has your mark”



Erotique 5


Erotique 5
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-07-01

Erotique 5 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-07-01 with Religion categories.


Outros livros do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE Alguns trechos: “Acreditarias que teus detalhes conheço, / Como aquela pinta que tens na barriga, / E sei até mesmo qual foi o preço / De tua tatuagem que tanto me intriga?” “Mal entramos no quarto escuro, / Acendi as luzes, para vê-la, tão linda, / E observei enquanto se despia, / Revelando-se, para meu corpo inseguro, / E, durante toda aquela tarde infinda,” “’Por que chora?’, lembro-me de lhe perguntar, / ‘Um sonho me encontrou’, você sussurrou! / Aquelas palavras doces se encarregaram de me revelar / O quanto adiamos aquele momento que enfim chegou...” “Dê-me um amplexo / Apertado e opressor / Para acabar com meu complexo / De ser um mau sedutor / Sensibilize o meu plexo / Com um carinho avassalador / Diga-me coisas sem nexo / Mas com todo o fervor” “Quem disse que o amor é cego? / Não é verdade, ele é clarividente: / Enquanto em teus caminhos trafego, / Tu, em troca, me amas perdidamente!” “Nesse exótico noturno jogo, / Sou um bombeiro que não falha, / Para apagar esse insano fogo / Que jorra de sua doce fornalha!” “Celebremos esta nossa primeira vez, / Beijando-nos com ardor pela noite inteira, / Embriagando-nos com esse vinho francês, / Nessa paixão que entre nós se esgueira!” “Acendendo uma flama / Intensa / Entre mãos e procuras / Obscuras / Dedos que se tocam / E se atiçam / Arrepios provocam / Cobiçam / Trocam carícias / Delícias” “E então libertamos nossos desejos reprimidos, / Enquanto a noite se esvai lentamente, / E sua taça de champagne aguarda silente / Até que um grito seu se liberta, / Em uma selvageria recém-descoberta, / E pelo resto da noite nos emaranhamos, / Nessa linda primeira vez em que nos amamos...” “E na manhã seguinte / Ao lembrar o requinte / Das noites sem pudor / Interrompo o trabalho / E às vezes gargalho / Pois assim é o amor” “Quero lhe roubar um beijo valente, / Caliente, / Denso, / Imenso, / Que lhe invada as entranhas, / E revitalize sedes estranhas, / Tamanhas, / E em tuas suaves montanhas / Deixe arrepios / E vazios” “Depois de uma noite contigo, / Que venha o fim do mundo, / Já não me importaria mais... / Depois de descobrir teus mistérios, / E de mergulhar em ti, afinal, / Fazendo de teus braços meu abrigo, / Explorando-te com ardor até o fundo, / E me deleitar com teus beijos sensuais, / E com teus gêmeos hemisférios, / Por que me importaria com coisa tão banal?” “Entre êxtases e beijos profanos, / A mergulhar em teus oceanos, / Tateando no escuro às cegas, / Enquanto sem pudor te entregas, / Ensinando-me a contigo conjugar / As histórias sem fim do verbo amar...” “Em seus olhos li um convite / Explícito / Solícito / Para que eu a incite / A um encontro ao luar / Procuras / Loucuras / Corpos sedentos a buscar / Carentes / Ardentes / Enquanto a noite durar” “E, depois de horas a nos explorarmos, / Entre tantos gritos, beijos e urros, / Descubra um novo jeito de nos amarmos, / Diga que me ama entre dois sussurros...” “E depois do último êxtase, enfim saciada, / Tu me olhas e perguntas onde me escondia, / Respondo que para ti eu deixara guardada / A mais linda estrofe da minha Poesia...” “Naquela noite, fervias, / Revelando fantasias / De uma vida inteira, / Naquela noite ligeira, / Que num instante passou, / Mas suas marcas deixou, / Junto com o teu perfume, / Para que não me acostume” “Estou enclausurado numa torre de marfim, / Da qual você guarda a única chave, / O manche para conduzir minha nave / Pelo espaço sem fim de seus braços, / Dividindo com você meus espaços, / Cada vez mais profundos, / Onde navego em seus mundos,” “Qual toque na pele teu desejo atiça, / Em qual parte uma mordida te dá arrepios, / Qual carinho sedento teus cabelos eriça, / Como faço para encharcar os teus rios?” “Entre coloridos jogos de luzes, / Numa atmosfera estroboscópica, / Olharei enquanto me seduzes, / Numa dança sensual e erótica, / Tirando sem qualquer pressa / Tua minúscula lingerie de renda. / Será então que tudo começa, / E farás com que eu me surpreenda / Com teu sorriso maroto, / Que meu desejo aguça / E faz-me sentir como um garoto!” “Quando nossos lábios se tocam, / Tantas faíscas provocam, / Em um beijo fulminante! / E enquanto nossos lábios tremem, / Nossos corpos se espremem, / Num desejo alucinante!” “E não te contentas com tão pouco, / Mordiscas a minha orelha, / E aos poucos, vou ficando louco, / E então me mostras a lingerie vermelha, / E fico pensando nas possibilidades / Dessa noite que mal começou!” “Por todo este semestre, / Serei teu dedicado mestre / No Kama Sutra e suas artes eróticas, / Ensinando-te as posições exóticas / Do prazer sem limites, / A cada vez que me fites / Com essa cara de tarada, / E essa lascívia indomada,” “E me deste um abraço espontâneo, / Com um sorriso luminoso, / E assim me mostraste, / Num rápido instantâneo, / O teu bem mais precioso: / A alegria enjaulada / Por amores extintos, / De repente libertada / Por beijos famintos / Que ganhei sem que esperasse!” “Quem diria, vendo-nos nesse clima de guerra, / Que fomos antes tão incríveis amantes? / Quem esperaria, nessa noite que nos aterra, / Jogarmos, um no outro, granadas congelantes?” “E, depois de veres o estrago que me causaste, / E de provares o sabor de minha boca sedenta, / Ao sentires teus seios arfarem porque me beijaste, / Saberás que o amor chegou, ao fim dessa tarde cinzenta!” “Havia muito mais em jogo do que somente / Um beijo que de repente acontecera / Entre duas almas perdidas que se encontraram, / Por alguma espécie qualquer de acidente / Que a roda da vida de repente tecera, / E depois nunca mais se separaram” “Nesse local encantado, tua amada te aguarda, / Nadando numa límpida lagoa, linda e nua, / E os seus desejos insuspeitados para ti guarda, / Sob os olhos protetores do dragão da Lua...” “E depois a noite nos assiste / Quebrar os seus braços, num só vulto, / E eu, que até então estava tão triste, / De uma vez por todas a tristeza oculto, / Pois você era só o que me faltava, / Gritando à noite que sem você nada sou, / E enquanto você me beijava, / Chegávamos ao clímax do show...” “E ao fim dessas expedições, / Um abraço imenso celebre / A promessa de novas missões, / Para curar minha febre, / Enquanto com teus beijos respondes / Que sou o primeiro a desvendar / Os segredos que escondes / No fundo de teu infinito olhar...” “Vim, velas desbravadas ao vento, velozes, / Ver vossos verdes olhos, vivazes, / Cravejados de promessas de aventura, / Eivados de volúpia e ventura / Por ver-me novamente! / E me sorris veladamente, / E vens para meus braços vorazes, / Voando rumo a meus beijos vivos, audazes, / Revelando-me com vossa voz tão suave / O quanto desejais viajar em minha nave...” “Mas depois daquele dia exótico e inesquecível, / Em que vieste desarmada, num sonho tão esperado, / Voltaste ao que eras antes, novamente inatingível, / Mas aquele dia mágico marcou meu passado...” “Travamos por algumas horas uma erótica batalha, / Nossos corpos queimam, como uma grelha, / E quando me beijas, o teu olhar cálido brilha, / Até que o êxtase explode, como uma bolha, / Enquanto o meu olhar com paixão no teu mergulha...” “Que fogo é este que me esfola, / Quando ficas de quatro, / E, devagar, tiras a camisola, / Nessa nossa paixão de teatro?” “Deixa-me despertar tuas feras / Que dormiam há muitas eras / E aliviar para sempre teus medos / Com o doce toque de meus dedos” “Mas se engana quem pensa / Que só porque versejo sou tolo, / Pois para mim não faz diferença / Se me atiras pétalas ou um tijolo, / Pois sei que no fundo me desejas, / Mas nunca encontraste coragem / Para tomares comigo umas cervejas, / E depois deixares cair tua blindagem,” “Esse teu olhar estonteante / Derrubou minha última muralha, / E depois sonhei com esse instante / Em que travamos a primeira batalha / Numa cama imensa e macia, / Onde eu me perco e te acho, / Com essa tua silhueta esguia, / E entre teus joelhos me agacho, / Como se uma deusa fosses, / E depois arfante saboreio / Esses teus líquidos doces / E me delicio com a curva de teu seio,” “E assim foi por toda a madrugada, / A nos descobrirmos, em suaves holocaustos, / Meus lábios, beijando teu rosto de fada, / Até a manhã nos descobrir, suados e exaustos...” “Entre riachos de águas correntes / E geladas, / Talvez enfim te decidas / A dar-me beijos ardentes, / Tórridos, incandescentes, / E depois de nos beijarmos, / Liberar-me o teu corpo lindo, / Infindo,” “Escuto esses teus suspiros, / Tão doloridos que me torturam, / Esses teus desejos vampiros, / Que meus próprios desejos capturam!” “Tu me arranhas suavemente as costas, / E mesmo que não precisem de sutura, / Deixas em tuas loucuras expostas / A devassidão que ao espelho tortura!” “E já tarde da noite, feliz e radiante, / Pela última vez me beijas e partes, / Para na noite seguinte, voltares, triunfante, / Para compartilharmos nossas tântricas artes...” “As mensagens doces que me mandas, / São para mim preciosas prendas, / Assim como essas nossas noites infindas, / Onde brinco de mergulhar em tuas ondas, / Trocando nossas paixões mais profundas...” “Esses teus túrgidos picos, / De desejo assim eriçados, / Inspiram-me versos ricos, / Por teus olhos enfeitiçados!” “E então te aproximas / E docemente me encaras / Teus olhos são lindas rimas / E teus lábios joias tão raras / Que na minha boca tocam / Enfeitiçando-me mais ainda / Pois até faíscas provocam” “Quando foi que enxerguei as rendas / Que tuas roupas poucas mostravam? / E afinal percorri as sendas / Que sob essas vestes aguardavam, / E ousei invadir as lindas fendas / Que prementes por mim ansiavam?” “Há apenas um dia, / Eu era infinitamente feliz, / Mas não o sabia, / E minha mente não quis / Acreditar que chegou o dilúvio, / Derramando chamas no ar, / Como cinzas derramou o Vesúvio, / E vi o meu sonho desabar,” “Sejamos amigos apenas / Esqueçamos as eróticas cenas / Que protagonizamos / Cada vez que nos amamos / Durante as madrugadas / Nessas nossas vidas cruzadas / Em beijos candentes / E em posições indecentes” “Let your laughter fill my ears / And I ll never forget it over the years / Look at me with eyes full of passion / And show your soul in a sweet sex session / Kiss me like if you really missed / Our love that never really existed”



Tua Aus Ncia Que Me D I Tanto


Tua Aus Ncia Que Me D I Tanto
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-09-15

Tua Aus Ncia Que Me D I Tanto written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-09-15 with Religion categories.


25º livro de Poesia publicado pelo autor no Clube de Autores, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. “SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Algumas amostras: “Navegando pelos oceanos em teu olhar, / Desvendo mistérios em tuas fontes, / Que aguardam um amor para os resgatar, / Espreitando em seus horizontes! Meu barco revela os teus segredos, / Quando aporta em tua praia deserta, / E enquanto te exploram os meus dedos, / Minha paixão o teu desejo desperta!” “Formo teu rosto, na chuva taciturna, / Que cai na janela durante a madrugada, / Depois de uma linda noite estrelada... / E, nessa nuvem de água noturna, / Sinto como por mágica o teu perfume, / E faço um silencioso queixume / Para a noite que te levou... /E essa saudade obscena / Desse louco amor que terminou, / Traz-me a tua lembrança plena, / Que no passado vive, e nele ficou...” “Cada vez que nela penso, / Meus olhos se enchem de água, / Um reservatório de chuva imenso, / Que de meus olhos deságua...” “Num navio fantasma velejo / Por teus oceanos, cheios de desejo, / E escalo, sem equipamentos de alpinismo, / Teus picos túrgidos, rumo ao teu abismo! / E apaixonadamente me perco / Entre os imensos segredos / Que moram no fundo do teu mar, / E me entrego ao teu cerco, / Enquanto te exploram meus dedos, / Arrancando suspiros de teu luar!” “Suas amigas jogaram um enorme debalde / De mágoa bem na minha cara! / Por que não beijam que me escalde / Sofrendo por esse humor que não sara? Então sigo sofrendo sem quarar / Acertando a panela em cada quina / Quebrando meus poços sem me queixar / Até mesmo se colocar confuso de platina!” “Quando as brumas mágicas se desvanecem, / Teu sonho se desliga de minha mente, / Mas tuas loucuras em mim permanecem, / Pois como esquecer o teu desejo latente? Será que te lembras quando acordas / De todas as loucuras que fizemos? / Será que de nosso amor tu recordas, / E desses teus cansaços supremos? Talvez, quando me olhares de frente, / Em mais um de nossos encontros diurnos, / Eu crie coragem para te contar finalmente / Que sei que é comigo que tens teus sonhos noturnos...” “Esse meu cego coração é meio pirata, / E gosta de sofrer como boi no matadouro, / Onde é que já se viu, pensar que é de ouro / Um triste sentimento, que é feito de lata?” “Lembrei-me da primeira vez que saímos, / Nós dois, tão jovens e inocentes, / Por uma noite inteira bebemos e rimos, / E me encantei pela brancura de seus dentes! Lembrei-me do primeiro beijo, tão doce, / Nossas línguas trocando centelhas, / E mesmo que verão ainda não fosse, / Saíam fagulhas de nossas bocas vermelhas!” “Veja você que coisa mais incrível, / Esqueci nosso amor inesquecível, / Coisa que nunca me pareceu possível, / Esse esquecimento implausível...” “Ah, esse amor implacável, / Que se diverte em nos torturar, / Deixando uma paixão improvável / Dar-nos asas para sonhar... Ah, esse amor insensível, / Que tenta sempre nos convidar / A embarcar em um amor impossível, / Que nos deixe à beira de desabar... Ah, esse amor inalcançável, / Tola ilusão que teima em se instalar / Em almas com fé inabalável, / Que sonham em voar num raio de luar...” “Mas o que sei eu de eternidade? / Tudo o que sei é que um dia esta vida termina, / Tudo o que fica de nós é a saudade, / O resto, aos poucos o tempo extermina...” “Estou enfeitiçado pela linda sereia, / Sei que preciso escapar, mas não quero, / Pelo menos até que termine a lua cheia, / E eu possa colher seu beijo que tanto espero...” “Essas memórias são traiçoeiras, / Para que ficar lembrando um amor destroçado, / Para que remoer coisas que deviam ser passageiras, / De que adianta ficar sonhando com o passado?” “Mas você apareceu sorrindo, / Alegre em me ver, e, com doçura, / Deu-me um abraço infindo, / E um beijo com toda a ternura... Puxou-me pela mão e me levou para dentro, / E, sem nem me perguntar onde andei, / Largou suas roupas na mesa do centro, / E jogou-me no sofá onde tanto a beijei...” “Por que você não se atreve / A me surpreender com seu beijo mais doce? / Por que você não me descreve / O seu amor, mesmo se amor não fosse?” “ “Quem é você?”, a moça perguntou, / E respondi: “Quem, eu? / Na rua, sou o responsável pelo show, / Sou aquele que o tempo esqueceu, / E foi ficando por aqui, / Sem vínculo nem documento, / Com esse maldito cheiro de pequi, / Que me rodeia em cada momento!” “ “O que esperas que eu te diga, / Porção rejeitada de mim? / Onde esperas que eu consiga / O que não colho em teu jardim?” “Veja, era tanta paixão / Que em meu olhar não cabia! / Na Universidade do Coração, / Eu me graduei em Poesia...” “Não seio que faço / Para te encantar, meu humor, / Se nádegas do que tento dá certo! / Ando com um monte de manchas coxas / De tanto bombar a cada passo, / Meus óleos andam cegos, que dor! / Conciso ficar mais esperto, / Pois minhas panelas estão roxas...” “Aquela coisa que sinto / Quando te vejo, / Será que é amor? Aquele aperto no cinto, / Será que é desejo / Ou estupor?” “Debaixo de tanta lua, / Iluminados por tanto luar, / Eu te deixo toda nua, / E nós nos amamos no mar... Nosso ardor deixa pasmo / O dragão que passeia no luar, / E mais e mais me entusiasmo, / Até nos transbordarmos no mar...” “Dispararam uma mala perdida, / Que passou rascando em minha cabeça, / E espatifou-se na rede atrás de mim! O cheiro de pólvora evadiu minha vida, / Fazendo que nunca mais me estabeleça / Daquele disparo até chegar o meu marfim!” “Mas agora é tarde demais, / Viramos apenas estranhos, / Não verei nunca mais / O amor nesses olhos castanhos... Mas mesmo assim eu me lembro, / E essa dor infernal me tortura, / Como se amputasse um membro, / Ou sofresse de um mal sem cura...” “Mal sei de você, mas tanto a quero, / E tento compreender a profundeza do mar / Que se esconde nesse olhar tão sincero / Que cativou o meu coração milenar!” “Depois do último pôr do Sol, / Depois que cair a última bomba, / Não haverá mais eu e você, / Somente um planeta destruído, / Coberto de poeira radioativa, / Morto! Como nós dois...” “A magia voa pelos ares, explícita, / Na gaivota que afunda no mar, / Nas cores da Natureza, solícita, / No amor que ilumina o teu olhar...“ “O que foi que aconteceu conosco, / Como o sonho se tornou pesadelo, / Quando o amor se tornou tão tosco / E as chamas se converteram em gelo?” “Tenho tantas histórias / Para contar, mas não conto, / Pois delas jurei segredo / E a ninguém mais interessam.” “Já nos demos adeus tantas vezes, / Que já virou até brincadeira, / Fizemos isto quase todos os meses, / Sem acreditarmos ser pela vida inteira!” “Quero ficar contigo, enquanto vida me reste, / Sob a proteção de teu olhar enamorado, / E curtindo cada instante o amor que me deste, / A maior bênção que ganhei como legado...” “Assim éramos nós dois, amantes inseparáveis, / Sempre juntos, nos amando em cada canto, / Passando as noites em batalhas memoráveis, / Compartilhando aquele amor que era tanto...” “Esse teu olhar pecaminoso / Revela-me coisas que pretendes cumprir / Nesse primeiro encontro tão saboroso / Por esse teu jeito peculiar de sorrir” “Enquanto eu me debato / Contra essa escuridão, / Que inutilmente combato / Nesse interminável verão, / A dor que me acompanha / Fica me olhando de lado, / Com uma inércia estranha, / Sem ligar para esse desvairado / Amor que não vê que acabou, / Nesse estupor que não passa, / Na tristeza que de longe me olha, / Na solidão que à noite me abraça, / Nesse pranto que meu rosto molha,” “Eu te amava nesse piano revolto, / Velava teu outono todas as madrugadas, / E enquanto comias a sono solto, / Eu te olhava, com as cruzes apagadas...” “O que esperas, dessa forma patética, / Ser resgatada por um príncipe encantado? / Hoje príncipes são só uma licença poética, / Vivendo em contos de fadas do passado!” “Quem sou eu para me indignar, / E lhe dizer coisas que não quer escutar, / Se isto nem sequer lhe importa, / Se não liga se minha cachorra / Está doente ou está morta? Sei que para você tanto faz que eu morra, / Ou simplesmente desapareça, / Como um pernilongo zumbindo em sua cabeça, / Enquanto tenta em vão sonhar / Com alguém que talvez nunca irá chegar!” “Quando você abandonou a minha Poesia, / Por que minha inspiração a esqueceu? / Quando meu coração se tornou uma sala vazia, / Em que momento deixamos de ser você e eu, / Por que de repente em meu olhar chovia, / Em qual verso o meu amor por você morreu?” “Na Palestina, Síria, Sudão, Somália, Nigéria, / A guerra não cessa, num caos eterno, / A carnificina condena milhões à miséria, / Populações inteiras à beira do inferno!” “Quero conhecer quem das drogas salvou a um irmão, / Estendendo-lhe a mão quando ele mais precisava, / E também saber das pesquisas para curar as doenças, / Quero ver quem ganhou o prêmio de mais linda canção, / Não quero reportagens sobre quem matou quem amava, / Mas ouvir matérias cheias de poéticas licenças!” “Isto não é atitude para uma dama, / Aliás, não pareces ser uma, / Parece mais que teu domínio é uma cama, / Uma dama de colônia barata não se perfuma!” “Quem foi o maldito / Que jogou uma barata viva / Dentro de meu prato de sopa? / O infeliz devia saber / Que não se mexe com quem está quieto, / E nem se deve colocar / Sangue no olhar de um miúra! Esse esquisito / Vai levar um soco na gengiva / E vou enfiar uma estopa / Até sua goela para aprender / Que tudo tem seu estopim secreto / E não se deve provocar / Alguém até o ponto de fervura!” “Isto não bode ficar assim, / Alguém tem que pagar o prato! / Por favor, alguém contra para mim / Como foi que anoiteceu esse fato...” “Nosso primeiro encontro foi incrível, / E encheu de versos minha imaginação, / Mas agora não sei se será possível / Relegar-te ao limbo de uma mera ilusão!” “Só o verdadeiro amor resiste, / Quando tudo o mais se arruína, / Quando toda a tristeza persiste, / Quando a desilusão te domina...” “O quibe aconteceu com você / Para não ir se desencontrar comigo, / Pois não pareceu e me deu o cano? / Fiquei em casa insistindo TV, / Comendo bombons de trigo, / E trincando com meu bichano!” “Quando pensavas em me contar / Que tens uma vida secreta, / E, quando a cidade está quieta, / Sais pela noite a procurar / Bandidos e assassinos à solta, / Nesta cidade revolta / Que insiste em nos machucar?” “Tempos atrás, eu me roguei de ponta / Na homessa que teu olhar continha, / E agora a maldade de mim toma conta, / Por tua ausência que se entornou tão minha! Em teu colo, meus olhos se cerziam, / Tuas roxas grossas me assombravam, / Tuas pernas oblongas me apeteciam, / Espremia quando nossos olhos se encontravam!” “Our love story came so fast, / And I wonder why / We have a beautiful past, / A solid love sculpture, / But not a future! / Our love is destined to die, / Our destiny is written on the stars / A thin line in the sands of Mars, / Since the day we’ve met, / And there s nothing we can do about that, / Except start to cry...”



Poes A Espa Ola


Poes A Espa Ola
DOWNLOAD
Author : Angel Flores
language : en
Publisher: Courier Corporation
Release Date : 1998-01-01

Poes A Espa Ola written by Angel Flores and has been published by Courier Corporation this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1998-01-01 with Poetry categories.


Presents more than two hundred poems by sixteen Spanish and Latin American poets from the Renaissance and baroque periods and the nineteenth and twentieth centuries, in Spanish and in English translations by noted poets.



Blue Dream


Blue Dream
DOWNLOAD
Author : Sabrinna Alento Mourão
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2024-08-09

Blue Dream written by Sabrinna Alento Mourão and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-08-09 with Fiction categories.


Não é segredo que os poetas têm especial predileção por falar de amor. E reparando bem, a maior parte dos poemas de amor trata de momentos extremos: quando viver o amor ainda não é possível, ou quando ele já se tornou — ou vai se tornando — impossível. Os poetas gostam do amor, da excitação do “não ainda”, mas também se jogam no abismo do “não mais”. Esta série de poemas de Sabrinna Alento Mourão conta a história de amor entre duas mulheres e nos leva exatamente para esse momento do “não mais”: o amor desfeito, o laço rompido, e o desejo de refazer-se depois que a história termina. Se o título é um tributo à doce companhia da fumaça (“o último dos becks apagado pela última das lágrimas/ depois de aceso com o último dos fósforos”), também podemos tomá-lo como senha para entrar num sonho que atravessa a tristeza (“esse amor durou um governo,/ uma pandemia, um holocausto,/ quatro paredes, o isolamento,/ foi apenas incapaz de resistir/ à realidade”) até se iluminar de novo. Depois das “últimas palavras”, a poeta de blue dream aprende a tirar beleza dos cacos e costurar a si mesma com os fios que se confundem no casal. Com ela, aprendemos a desenredar o amor e buscar nosso caminho natural em meio a tudo que não podemos controlar: “o amor é uma viagem/ feche este livro/ aprecie a paisagem”. O melhor a fazer é entregar-se a este sonho que se vive entre o “não ainda” e o “não mais”.