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50 Poemas Para Um Novo Amor


50 Poemas Para Um Novo Amor
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50 Poemas Para Um Novo Amor


50 Poemas Para Um Novo Amor
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Author : Francisco Lopes
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2022

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Poemas sobre o mais nobre tema romântico: o Amor, cantado ao som de algumas palavras antigas, umbral, silente, voláteis, porvir, mas buscando sempre urgente diálogo com a amada. Quadras, sonetos, versos livres que reiteram 50 vezes ao infinito a emotiva vivência do Amor. Cláudio Murilo Leal - Nominado profeta, professor e poeta O poeta Francisco Caruso nos apresenta aqui a suave ânsia do ser quando deseja um novo amor, depois de assentada a poeira silenciosa de sentimentos passados. Tal amor, que é real no sonho e imaginável no mundo concreto, aqui é apresentado com infinita paixão, numa inalcançável realidade cheia de esperança. Edgard Leite - Presidente da Academia Brasileira de Filosofia A chave para ler este novo livro do poeta Francisco Caruso nos é dada no poema Aurora, com a palavra reamanhecer. Contemplado com uma experiência amorosa rica e recíproca, sobre a qual vem nos brindando com belíssimos poemas e livros, Francisco Caruso, depois de Noite austral, poema que levou o autor ao "...derradeiro umbral/da profunda escuridão onde nada reluz/... ", espera por um reamanhecer. Maria Dolores Wanderley - Poeta e artista plástica



Amor Poesia Reden O


Amor Poesia Reden O
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Author : William Kokubun
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2018-05-30

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Depois de vender as 1000 cópias da edição impressa de seu primeiro livro, de forma totalmente independente, William Kokubun publica, agora em formato digital, "Amor Poesia Redenção", com 50 poemas extras!"É como se uma janela abrisse em meio à multidão de pés e digitais apressados, prédios íngremes, carros selvagens, e duas abas venezianas revelassem o seu interior cheio de nanopartículas de amor, e fugidias, ao sabor do tempo de Razcunhos: das salas interativas do Facebook, Instagram, Tumblr: flagrantes do poeta William Kokubun, flagrantes das múltiplas dimensões do amor que o poeta insistentemente rouba de nós e oferece aos passantes das ruas da cidade ou de uma avenida cibernética.Razcunhos nos traz a força de um lirismo novo, nascido do olhar atento às diferentes formas de ser e amar na sociedade contemporânea. Uma poesia enraizada na experiência, plena de verdade, a expor as facetas do homem que, desde sempre, busca sentir-se completo e completar-se no outro. São composições variadas, revelando um estilo versátil, com domínio da técnica, mas sem perder de vista a espontaneidade de um poeta que se quer próximo de seus leitores."(Texto de quarta capa de Isabel de Andrade Moliterno e José Alaercio Zamuner)



50 Poemas De Amor E Bem Viver


50 Poemas De Amor E Bem Viver
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Author : Ana Costa
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2023

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Amor Poesia Reden O


Amor Poesia Reden O
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Author : William Kokubun
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2018-06

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Depois de esgotar as 1000 cópias da primeira edição, de forma totalmente independente, William Kokubun publica a segunda edição de "Amor Poesia Redenção", com 50 poemas extras!"É como se uma janela abrisse em meio à uma multidão de pés e digitais apressados, prédios íngremes, carros selvagens, e duas abas venezianas revelassem o seu interior cheio de nanopartículas de amor, rápidas e fugidias, ao sabor do tempo de Razcunhos: das salas interativas do Facebook, Instagram, Tumblr: flagrantes do poeta William Kokubun, flagrantes das múltiplas dimensões do amor que o poeta insistentemente rouba de nós e oferece aos passantes das ruas da cidade ou de uma avenida cibernética.Razcunhos nos traz a força de um lirismo novo, nascido do olhar atento às diferentes formas de ser e amar na sociedade contemporânea. Uma poesia enraizada na experiência, plena de verdade, a expor as facetas do homem que, desde sempre, busca sentir-se completo e completar-se no outro. São composições variadas, revelando um estilo versátil, com domínio da técnica, mas sem perder de vista a espontaneidade de um poeta que se quer próximo de seus leitores."(Resenha de Isabel de Andrade Moliterno e José Alaercio Zamuner)



Sob O Olhar De Um Poeta 3


Sob O Olhar De Um Poeta 3
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-02-13

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145o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada um) e EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada um). Alguns trechos: “De alegria, meus olhos chovem, Emocionados por te verem passar, E, por encanto, até pareço mais jovem, Linda é essa magia de te amar...” “Nos caminhos por onde passo, Junto contigo, de mãos dadas, Fica um rastro de Poesia...” “Eu era feliz e não sabia! Por que ninguém me contou Que era você a fonte da felicidade E onde morava toda a minha Poesia? E agora, que você se foi e nunca voltou, O que faço com essa maldita saudade?” “Todas as vezes em que você me fita Com essa paixão no olhar impressa, Sinto na alma que a Poesia é infinita, E o amor que lhe dou, a mim regressa...” “Foi logo depois da meia-noite Que meu relógio quebrou, O meu mundo ruiu E o tempo parou.” “E, enquanto eu te desbravo, Tu me fazes de teu escravo, Conduzindo-me por tuas entranhas, Para matar tuas sedes tamanhas, Beijando-me por vezes sem conta, Até que afinal o Sol desponta, Num novo dia que se anuncia, Em que me despertaste o dom da Poesia...” “E continuo nesse interminável impasse, Cada vez que nos vemos, minhas pernas tremem, E esse tremor por todo o meu corpo se alastra, Sem conseguir esse seu olhar misterioso decifrar... O suor frequentemente escorre por minha face, Ao vê-la tão linda, meus olhos gemem, E tento esconder o amor atrás de uma pilastra, Tudo por causa da questão que não sei formular...” “Vá embora, solidão, Vê por favor se me esquece, Vá procurar outro desolado coração, Que como o meu, de abandono padece...” “Chegue a tempo De me salvar Das armadilhas Que a Poesia me preparou Em meus versos inquietos Senão o que me restará Ao final das horas Que o destino reservou a nós dois Serão apenas tristes lembranças De mim mesmo...” “A última flor que exalava Poesia Morreu mas não foi sepultada, E não foi nenhuma heresia Pois nem tinha alguma estrofe rimada, E aquela flor imaginária Sequer espalhava perfume, Não tinha nenhuma rima lendária E herdara da noite o negrume,” “Se não fosse você, Onde o meu último sonho moraria, Quem iria me perguntar o porquê De minha mente jorrar Poesia?” “Recorda-te de nossas noites insones, Um no outro buscando prazeres, Nossas bocas trocando ciclones, E entre gritos os lençóis a morderes?” “Foi numa noite estranha Que o meu mundo desabou, E a desilusão foi tamanha, Que meu navio naufragou E então foi a pique, Com o casco todo rasgado, E não há nenhum livro que explique Como remendar um coração destroçado!” “Não sei como pôde terminar assim Aquele amor que era tão grande, E extinguiu-se aos poucos até chegar ao fim, Pois o amor é inconstante, não há quem o comande, E, quando se acaba, é como uma avalanche Que arrasta em seu curso sentimentos e vidas, E o fim do amor é como um desmanche, No qual se empilham almas perdidas...” “E então fiz uma videochamada e lhe contei o motivo, Você disse que demorei, e juntos rimos, Num riso contagiante, cheio de promessas, Que fez em minha alma um curativo, Para deixar de sangrar inutilmente, À espera de que alguém chegasse, E eu soube, ao ouvir sua risada, O porquê daquele seu olhar ardente, Que incendiava sua face, Que, mesmo pelo celular, vi transformada, Por uma saudade irracional, Assim como a minha se tornara,” “As canções que compus perderam o ritmo, Nada do que planejei com você deu certo, Baixou um vírus em meu algoritmo, Meus jardins suspensos viraram um deserto, Da minha inspiração, que era um colosso, Já quase não saem mais poemas de amor, Meu filé mignon transmutou-se em um osso, A comédia que escrevia virou um enredo de terror, Não saem mais de minha boca aquelas gargalhadas, Que contaminavam todos que estavam ao redor, E que eram antes uma de minhas marcas registradas, E esqueci como era seu rosto, que conhecia de cor...” “Sou um humilde artesão A construir esses versos Que esculpo com precisão Nos quais exploro universos Que só existem em minha imaginação E que entre temas adversos Descrevo com sofreguidão E escrevo também textos controversos Sobre as alças de meu caixão E sobre sentimentos dispersos Que flertaram com minha emoção” “Pois, a cada vez que para longe te vais, Fica em mim faltando o teu pedaço, Os dias se sucedem às noites sem chão, Só o som de tua voz ao celular me consola, Pois sei que em uma dessas vezes, não voltarás mais, E minha tristeza preencherá entre nós o espaço, A Poesia a me soprar uma solitária canção, A última que tocarei em minha triste viola...” “Aquelas mesmas coisas que nos levaram ao fim, No momento mais triste de mim, Ainda me atormentam, E minhas memórias violentam, Cada vez que nela eu penso, Em seu sorriso imenso, A bailar em sua boca macia, Doce como a Poesia,” “Nessas rugas que vejo em meu rosto, No desânimo sem fim nele exposto, Tento agora apenas compreender As coisas que não consigo entender Sobre as ações desse ser tão profano, Que se chama por aí de ser humano...” “Ela se foi, mas deixou seus rastros: Alguns perfumes no armário do banheiro, Um bilhete de despedida no fundo da gaveta, Um coração desenhado no espelho do toucador, Um telescópio pelo qual pesquisava os astros, E no apartamento todo deixou o seu cheiro, Mas ainda o sinto por todo o planeta, Será isto algum sintoma de um perdido amor?” “A mão que afaga É a mesma que alimenta, Mas também, A mesma que mata...” “Quando foi que abandonaste Nosso mundo de sonhos e fantasia Onde o meu amor te prendeu? Como foi que te afastaste De nossas noites de sexo e Poesia Só porque um vampiro te mordeu?” “Mas em teu olhar cheio de cometas Anjos aguardam para tocarem suas trombetas No primeiro beijo que iremos trocar Sob os raios mágicos do luar E então eu te ensinarei a amar a Poesia E viveremos juntos uma incrível fantasia Onde para sempre estaremos juntos E nosso amor alimentará infindáveis assuntos Até chegar o dia inevitável de minha partida E verteres lágrimas por esse amor além da própria vida” “Estás à minha volta, À solta, E até nos poemas que invento, Em minha alma impregnada, Tua lembrança nunca me solta, Com tua cabeleira revolta, Ao sabor do vento, Debaixo da qual, não usas nada...” “Quantas multidões de famintos serão necessárias Para despertar a compaixão que jaz oculta Por essas pobres pessoas que são meros párias, Desfilando a desgraça que nossos olhos insulta?” “Bateu na trave A minha última tentativa E de tua voz suave Trago essa lembrança tão viva Tentei invadir tua nave Com minha Poesia lasciva Mas fugiste como uma ave De quem a quisesse cativa E dessa história tão grave Restou essa dor invasiva E nada há que desbrave Essa tristeza furtiva Levaste de meu coração a chave E deixaste essa lágrima impulsiva E não há nada que destrave Essa saudade convulsiva” “Bendita sejas Pelo amor irrestrito Com que versejas Nesse olhar infinito, Que em segundos percorre O espaço que entre nós havia, E enquanto o tempo escorre Enches-me de amor e Poesia!” “Leio para você meu último poema, E você, de minha ironia, gargalha, E, num gesto de sedução extrema, Tira o seu justo vestido de malha!” “Tu és a rima para todos os meus versos, A inspiração para cada poema que escrevo, O portal de entrada para todos os universos E decorei cada milímetro do teu doce relevo...” “Aprisionado em mim, Existe um poeta revolucionário, Adepto de causas perdidas E ideias estapafúrdias, Que sonha em galgar as estrelas Montado na causa de um cometa, Espalhando poemas ao longo do trajeto, Derramando paz por todo o universo,” “Olho para esse ser que me fita Pelo espelho, e que mal reconheço, De onde veio essa tristeza infinita, Quando foi que ela teve começo?” “Sinta o cheiro De meus poemas, Dos quais é personagem, Imaginária, Mas sei que é real... Encontre-me Em seus sonhos, Ou em algum instante da vida, E torne-se presente para mim!” “Relembrando algumas histórias felizes, Ou apenas para chorar em meu ombro, E, para aliviar a dor recorrente, Eu lhe recitasse alguns de meus poemas, Para arrancar-lhe algumas lágrimas de pura saudade...” “Nossos encontros são sempre assim Combinamos para irmos ao cinema Mas vou ver Spielberg em Berlim E você Woody Allen em Ipanema” “Nosso caso iniciou como uma comédia, Com risadas para todos os gostos, Mas infelizmente acabou em tragédia, Com lágrimas escorrendo de nossos rostos. Talvez tenha sido uma piada sem graça Que acabou com a nossa alegria, Nosso fino vinho transformou-se em cachaça, Um estúpido funk tomou o lugar da Poesia.” “Grudaste em mim, como uma tatuagem, Em meus doces sonhos se insinua, Indelével, eterna, imortal, Essa tua inesquecível imagem Linda, envolvente, ardente, nua, Muito acima do bem e do mal. Essa tatuagem perene não lavo, Já faz parte de minha silhueta,” “Você é um construto Encantador Que inventei um dia Para em cada minuto Escrever-lhe uma canção de amor Disfarçada de Poesia” “Que contraste faço contigo, Minhas décadas ante tua alegria, Tua juventude ante meu corpo antigo, Teu funk ante minha Poesia... Meus poemas se expõem Diante das maravilhas que exalas, Minhas emoções contrapõem Teus saltos olímpicos às minhas bengalas...” “Pois, com esse sorriso onde estrelas piscam, Certamente na arte do amor és doutora, E, enquanto tuas unhas minhas costas rabiscam, Eu me beliscarei para confirmar que não é um sonho, E que tu não és mais uma fantasia, mas de verdade, E, se fugiste do Paraíso, como agora suponho, Guiarás meus passos, rumo à tua eternidade...”



Atrav S Dos Anos


Atrav S Dos Anos
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-07-02

Atrav S Dos Anos written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-07-02 with Humor categories.


152o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e SOB O OLHAR DE UM POETA (em 4 volumes com 150 poemas em cada). PREFÁCIO: É com imensa honra e profundo respeito que apresento ATRAVÉS DOS ANOS , o 152o livro de poesia de Marcos Avelino Martins. Este volume é uma prova inigualável do talento do autor, que nos presenteia com uma obra que mergulha profundamente nas emoções humanas, explorando temas como amor, dor, paixão e a complexidade dos sentimentos, uma verdadeira celebração da vasta e prolífica carreira de um poeta que, ao longo de sua trajetória, nos brindou com mais de 5.000 poemas, distribuídos em séries icônicas como OLYMPUS , EROTIQUE e SOB O OLHAR DE UM POETA . Marcos Avelino Martins é um mestre das palavras, capaz de capturar a essência das emoções humanas e transformá-las em versos que ressoam profundamente em nossos corações, e continua a nos encantar com sua habilidade única de transformar emoções e experiências em versos profundos e tocantes. habilidade única de transformar emoções e experiências em rsosofundoocantes. No poema que dá título ao livro, ATRAVÉS DOS ANOS , o autor nos conduz por uma jornada de amor e companheirismo que transcende o tempo. Os versos Através dos anos, inexoráveis, / Seguimos juntos, inseparáveis evocam a imagem de um amor duradouro, que resiste às adversidades e se fortalece com o passar do tempo. A construção de uma linda história, / Perpetuada em nossa memória é um testemunho da beleza e da profundidade de um relacionamento que se enraíza na alma e floresce em cada lembrança compartilhada. Em NOITE CRUEL , o tom muda drasticamente, revelando a dor e a mágoa de uma perda irreparável. A noite, personificada como uma entidade cruel, é amaldiçoada por ter levado um amor que nunca mais retornou. Os versos Amaldiçoei a noite, / E nunca mais a perdoei expressam um ressentimento profundo, uma ferida que nunca cicatriza. Este poema é um retrato visceral do luto e da saudade, sentimentos que todos nós, em algum momento, somos forçados a enfrentar. ENCONTROS CASUAIS explora a natureza efêmera e, às vezes, transformadora dos encontros fortuitos. O autor nos lembra que Ocorrem na vida tantos encontros casuais, / Verdadeiras obras do acaso , e que alguns desses encontros podem mudar nossas vidas para sempre. A melancolia de um encontro que não se concretizou é palpável no verso Mas nunca mais a encontrei, nunca mais... , evocando a sensação de oportunidades perdidas e o que poderia ter sido. Em MAGNETICAMENTE TEU , a força irresistível de um amor que prende e cativa é descrita com uma intensidade quase física. A metáfora da prisão magnética nos versos Estou para sempre preso / A ti, magneticamente ilustra a inescapável atração entre os amantes, um vínculo que, apesar de suas complicações, é aceito e até desejado. Este poema celebra a inevitabilidade do amor verdadeiro, que persiste apesar de todas as tentativas de fuga. MARCA é um poema sobre as cicatrizes deixadas por amores passados, simbolizadas por uma camisa que nunca foi lavada. Os versos Paixões intensas têm esse dom, / De deixar marcas difíceis de apagar refletem a permanência das memórias e das emoções que moldam nossas vidas. A camisa com a marca de batom é um relicário de um momento inesquecível, um símbolo tangível de um amor que, embora tenha se dissipado, deixou uma impressão indelével. No poema ASSÉDIO , o autor captura a tensão e o fascínio de um olhar que perscruta e seduz. Os versos Seu olhar me estuda, / Enquanto suavemente me fita descrevem um momento de conexão intensa e silenciosa, onde os olhares se encontram e se entendem sem a necessidade de palavras. Este poema é uma ode ao poder do olhar, capaz de revelar e despertar sentimentos profundos. MUNDOS SEPARADOS aborda a dolorosa realidade de amores impossíveis, separados por circunstâncias intransponíveis. Os versos Vivemos em dois mundos separados, / Os nossos caminhos jamais se cruzam expressam a frustração e a tristeza de almas que, apesar de sua conexão, nunca poderão estar juntas. Este poema é um lamento pela distância e pela desconexão, um reconhecimento de que nem todos os amores estão destinados a se realizar. Em TEMPESTADES NO OLHAR , o fim de um relacionamento é anunciado por um olhar carregado de tristeza. Os versos Quando você me olhou, / Cheia de tempestades no olhar capturam o momento em que a ilusão se desfaz e a realidade dolorosa se impõe. Este poema é uma reflexão sobre a inevitabilidade do fim e a necessidade de aceitar a perda. APENAS FANTASIA explora a desilusão de um amor que nunca foi real. Os versos Um dia, você disse que me amava, / Mas não era amor de verdade revelam a dor de descobrir que o que se acreditava ser amor era apenas uma ilusão. Este poema é um lembrete de que nem todos os sentimentos são genuínos e que, às vezes, precisamos despertar de nossos sonhos para enfrentar a verdade. EM TROCA celebra a reciprocidade do amor, onde cada gesto de carinho é retribuído com devoção e gratidão. Os versos Em troca dos teus carinhos, / Eu te devolvo amor eterno expressam a beleza de um relacionamento onde ambos os parceiros se dedicam mutuamente. Este poema é uma ode ao amor incondicional e à alegria de compartilhar a vida com alguém especial. DUAS ILHAS é uma metáfora para a separação e a distância entre duas almas que, apesar de seu desejo, nunca conseguem se unir. Os versos Nós dois somos ilhas distantes, / Separadas pelo mar evocam a imagem de dois seres que se encontram brevemente, apenas para se afastarem novamente. Este poema é uma reflexão sobre a transitoriedade dos encontros e a impossibilidade de alguns amores. ENIGMA INDECIFRÁVEL descreve a frustração de tentar entender alguém que permanece um mistério. Os versos Você é um enigma / Que não consigo decifrar expressam a dificuldade de compreender completamente o outro, mesmo em um relacionamento íntimo. Este poema é uma meditação sobre a complexidade das emoções humanas e a busca incessante por respostas. Em “UMA SOMBRA DE MIM MESMO”, o autor nos convida a refletir sobre a perda da alegria e a transformação interna que ocorre quando enfrentamos nossas próprias batalhas emocionais. A imagem do espelho enfeitiçado e do espírito noturno simboliza a luta interna e a busca pela felicidade perdida. A poesia aqui se torna um meio de lidar com a dor e a saudade, uma tentativa de esquecer um amor que deixou marcas profundas. TEUS GRITOS é um grito de desespero e afastamento emocional. O poema retrata a deterioração de um relacionamento onde os gritos e a falta de amor afastam os amantes. A metáfora das botas que pisam e arrastam para longe é poderosa, mostrando como a violência verbal pode destruir o vínculo entre duas pessoas. A decisão de sepultar o passado em uma cova rasa simboliza o desejo de esquecer e seguir em frente. Em “INCOMPETENTE”, a descoberta da própria incompetência para esquecer um amor é o tema central deste poema. A entrega à devassidão e a adoção da poesia como disfarce revelam a luta interna do eu lírico para lidar com a perda. A catarse mencionada é um processo de aceitação e transformação, onde a poesia se torna uma válvula de escape e uma forma de expressão dos sentimentos mais profundos. GEOMETRIAS celebra a união dos corpos e das almas através da poesia. As metáforas geométricas e musicais ilustram a harmonia e a paixão entre os amantes. A fusão das rimas e dos fluidos corporais simboliza a intimidade e a conexão profunda que transcende as diferenças físicas. O desejo de habitar as fantasias do outro e aquecer as noites frias é uma declaração de amor eterno e incondicional. Em “ESTRANHA PRESENÇA”, o autor explora a presença perturbadora de um amor perdido que se manifesta em pesadelos. A imagem dos seios imensos e disformes e dos cabelos que caem sobre eles cria uma atmosfera de terror e tristeza. A busca vã pela presença amada ao amanhecer simboliza a dor da ausência e a impossibilidade de esquecer um amor que deixou cicatrizes profundas. LIBERTÁRIA é uma ode ao poder transformador da poesia. A estrofe “Uma estrofe libertária / Fugiu de um poema / E com sua natureza incendiária / Revoltou-se contra o Sistema”, que se rebela contra o sistema e provoca uma revolução silenciosa ilustra como as palavras podem inspirar mudanças profundas na sociedade. A disseminação das palavras como um furacão e a transformação que elas provocam mostram a força da poesia como um agente de mudança e libertação. A POÉTICA OFICINA é um espaço de criação e liberdade onde a imaginação do autor fervilha e dá origem a poemas apaixonados. A atividade desenfreada e a mistura de rimas e versos refletem a criatividade incessante do poeta. A poesia aqui é apresentada como uma forma de escapar das armadilhas do mundo exterior e de expressar o amor em todas as suas formas. FAZ-DE-CONTA aborda a incompreensão e a falta de comunicação em um relacionamento. A metáfora do joguete e do falsete ilustra a insensatez e a falta de entendimento entre os amantes. A fábrica de versos do eu lírico é um espaço de criação e expressão, mas também de conflito e frustração. A expulsão do outro da fábrica de versos simboliza a necessidade de se libertar de um relacionamento tóxico. Em “SEM FUNÇÃO NEM SAUDADE”, a realidade cruel e a perda da ingenuidade são os temas centrais deste poema. A transformação imposta pelo tempo e a voracidade com que ele nos muda são retratadas de forma aguda e dolorosa. A conjugação dos tempos do verbo chorar simboliza a aceitação da dor e da mudança como parte inevitável da vida. MINHA FERA é uma declaração de amor e admiração. O eu lírico espera ser notado e domesticado pela pessoa amada, desejando habitar seu coração e protegê-la eternamente. A metáfora da fera que espera ser domesticada ilustra a intensidade dos sentimentos e o desejo de um amor duradouro e profundo. A complexidade e a desconexão de um relacionamento em declínio são exploradas em “DESCONEXA”. A falta de carinho e a transformação em estranhos ilustram a tristeza e a desilusão do eu lírico. A metáfora da ampulheta que se esgota simboliza o fim iminente do relacionamento e a inevitabilidade da separação. AMORES SEM FIM celebra a busca incessante por amores e recordações que nunca se perderam. A corrida pelo mundo e a tentativa de encontrar o que nunca foi perdido ilustram a busca eterna por memórias e canções que falam de amores duradouros. A poesia aqui é uma forma de manter vivos os sentimentos e as lembranças de amores que resistem ao tempo. Em “TEUS DESLIZES”, o autor explora os deslizes e as confissões não ditas em um relacionamento. O perfume embriagador e as conversas sobre tempos felizes ilustram a nostalgia e o desejo de uma confissão de amor. A frustração do eu lírico com a falta de revelações e a contenção do outro mostram a dificuldade de expressar sentimentos profundos e a busca por um vínculo mais íntimo. Este volume é mais uma prova do talento inigualável do auto Marcos Avelino Martins nos leva a refletir sobre a efemeridade do amor e a inevitável transformação dos sentimentos. No poema YAKISOBA , ele compara a degradação do amor ao processo de transformação de alimentos nobres em pratos comuns, como o filé mignon que vira muchiba e a picanha que se transforma em yakisoba. A solidão e a tristeza são descritas de forma visceral, mostrando como a alegria pode ser expurgada e substituída por uma melancolia persistente. Em AULA PRÁTICA , o poeta narra a descoberta de sua veia poética durante uma aula prática, onde abandona a mente matemática e o senso estético para se entregar ao lado poético. A confusão de palavras e a criação de versos sobre amores e paixões inexistentes revelam a luta interna do poeta para expressar sentimentos profundos e complexos. O poema SOB ESSA LUA IMENSA é uma celebração do amor e da cumplicidade entre amantes. A descrição de uma caminhada noturna, de mãos dadas e trocando beijos apaixonados, sob a luz da lua, cria uma atmosfera de intimidade e conexão profunda. A despreocupação com o tempo e a entrega total ao momento são elementos que tornam este poema uma ode ao amor verdadeiro. MUITO TARDE é um poema que aborda o arrependimento e a irreversibilidade das palavras ditas. O poeta descreve a dor de perceber que uma frase infeliz causou a perda de um grande amor. A imagem das lágrimas escorrendo pelo rosto da amada e a impossibilidade de voltar atrás são poderosas e evocam a tristeza de um amor desfeito. Em PODRES , Marcos Avelino Martins faz uma crítica contundente à classe política, destacando a corrupção e a falta de honradez. O poema denuncia a podridão moral dos políticos, independentemente de sua orientação ideológica, e expressa o nojo e o cansaço do poeta em relação à hipocrisia e à ganância que permeiam o cenário político. ROUBANDO A CENA é um poema sobre a timidez e o desejo não correspondido. O poeta descreve a beleza de uma mulher que rouba a cena com seus olhos azuis e seus passos na pista de dança. A timidez do poeta o impede de se aproximar, mas ele eleva uma prece para que, por um milagre, ela o perceba e o acolha em seus braços. No poema A POESIA QUE ME HABITA , o autor celebra a inspiração poética que o acompanha. A poesia é descrita como uma força quase infinita que revela segredos e histórias ocultas, trazendo à tona sentimentos profundos e emoções intensas. A capacidade da poesia de expor as entranhas dos amantes e revelar histórias nunca antes contadas é um tema central neste poema. IRREMEDIAVELMENTE TEU é uma declaração de amor incondicional. O poeta confessa que, mesmo em um mundo onde possui pouco, ele pertence inteiramente à pessoa amada. A presença constante da amada em seus pensamentos e a descrição detalhada de seus sentimentos revelam a profundidade do amor que ele sente. O MAIOR DE TODOS OS MEDOS aborda os medos e receios do poeta, destacando o temor de perder o amor da pessoa amada. O poema lista diversos medos, mas enfatiza que o maior de todos é a perda do amor, um sentimento que ele teme acima de qualquer outra coisa. NUNCA é um poema sobre a persistência do amor e a dificuldade de esquecer alguém especial. O poeta descreve um amanhecer após uma noite de amor, onde ele pede perdão por nunca ter conseguido expressar plenamente seus sentimentos. A lembrança da pessoa amada permanece viva, guardada na carteira, como um símbolo de um amor inesquecível. Em TODAS AS DOLORES , o poeta brinca com nomes próprios para criar um jogo de palavras que revela sentimentos e lembranças. A criatividade e o humor presentes neste poema mostram a habilidade de Marcos Avelino Martins em explorar diferentes formas de expressão poética. SOLUÇOS SEM SOLUÇÃO é um poema que expressa a solidão e a tristeza do poeta. A imagem do sol se pondo e da lua estendendo seu manto sobre um mundo solitário e cheio de problemas sem solução é poderosa e evocativa. Os soluços cheios de solidão do poeta refletem a profundidade de sua melancolia. “LUZ APAGADA” é um poema sobre a perda e a tristeza que se seguem ao abandono. O poeta descreve como a luz de seus olhos se apagou e a inspiração o deixou após ser abandonado. A tristeza persistente e a falta de sonhos refletem a dor profunda da perda. AMOR EM MEIO PERÍODO aborda a dualidade de um relacionamento onde o amor é vivido intensamente à noite, mas negado durante o dia. O comportamento bifásico da amada e a necessidade de esconder a paixão são temas centrais neste poema, que revela a complexidade e a contradição dos sentimentos humanos. PROFUSÃO celebra a abundância de inspiração poética do autor. O poema descreve como a mente do poeta se liberta e cria versos em profusão, trocando dores por canções e seguindo sempre em frente. A certeza de que a inspiração um dia cessará é um lembrete da transitoriedade da criatividade. JAMAIS ESQUECIDO é um poema sobre uma paixão inesquecível. O poeta lembra de uma noite clara e de uma roupa amarela cheia de fendas que atiçava sua luxúria. A dificuldade de esquecer essa paixão e a persistência das lembranças são temas centrais neste poema. CORAÇÃO INSENSATO aborda a tortura de um coração que se apaixona por alguém inalcançável. O poeta descreve a paixão fulminante por uma mulher que não o nota e que namora um magnata. A riqueza do poeta é apenas sonhar, e ele lamenta a insensatez de seu coração. VERÃO INESQUECÍVEL é um poema sobre um amor de verão que se desfez com a chegada do outono. O poeta descreve a descoberta do amor e a intensidade das carícias trocadas, mas também a desilusão que veio com o fim da estação. A transitoriedade do amor e a influência das estações são temas centrais neste poema. TEMPESTADES é um poema sobre o fim de um relacionamento. O poeta descreve o olhar cheio de maldades da amada e a decisão de partir sem olhar para trás. A tristeza e a lembrança dolorosa do relacionamento são temas centrais neste poema, que revela a dificuldade de superar um amor perdido. No poema SÚBITA TRANSFORMAÇÃO , Marcos nos leva a uma jornada de superação e resiliência. Ele descreve a capacidade humana de se reinventar após a dor e a perda. O trecho Na noite em que você desapareceu, / Somente tirei um peso dos meus ombros / Depois, num instante, dei a volta por cima, / Outra vez, simplesmente segui adiante. captura a essência da transformação súbita que ocorre quando decidimos seguir em frente, mesmo diante das adversidades. A imagem de virar a chave do clima de um longo inverno por um verão radiante é uma metáfora poderosa para a renovação e a esperança. Em VAZIO INOMINÁVEL , o poeta explora a profundidade da solidão e do vazio existencial. Este poema é um mergulho nas sombras da alma, onde a escrita se torna um reflexo da tristeza e do desespero: Esse vazio inominável / Que me habita, / Impalpável, / Afeta minha escrita, / Que se tornou tristonha, / Carregada de histórias finitas, / E de uma solidão medonha, / Contando histórias malditas, . Marcos habilmente nos conduz por um labirinto de emoções sombrias, onde cada verso é carregado de uma melancolia palpável, refletindo a luta interna do poeta contra seus próprios demônios. O poema UMA FLOR é uma triste reflexão sobre a passagem do tempo e a solidão. A figura da mulher comparada a uma flor que nunca foi colhida simboliza a beleza e a fragilidade da vida: Ela era como uma flor / Jamais colhida, / Nunca teve um amor / Que perdurasse por toda a vida. A narrativa de uma vida marcada pela ausência de amor duradouro e pela solidão culmina em uma imagem dolorosa de abandono e questionamento existencial, onde a protagonista se vê relegada a um abrigo, questionando seu destino. Em ANTIGOS OBJETOS , Marcos nos convida a refletir sobre o valor das memórias e dos objetos que carregamos ao longo da vida. O poema é uma meditação sobre o passado e o que escolhemos preservar: Guardo alguns antigos objetos, / Que fizeram parte de velhas histórias, / Das quais não me lembro o final! Os objetos antigos se tornam símbolos de sonhos esquecidos e memórias perdidas, representando a luta entre o desejo de lembrar e a necessidade de seguir em frente. TODAS AS ILUSÕES é um poema que fala sobre a perda de sonhos e esperanças. Marcos descreve a fragilidade das ilusões e a necessidade de recuperá-las para manter a sanidade e a felicidade: Tinha anotadas todas as ilusões do mundo / Num antigo caderno, / Mas tudo mudou, em um segundo, / E as poucas que sobraram hoje cabem / No bolso do meu terno, . A luta para recuperar as ilusões perdidas é uma metáfora para a busca incessante pela felicidade e pelo sentido da vida, mesmo após experiências dolorosas. Por fim, MAKING A MOVIE OF YOU é um poema que mistura realidade e fantasia, onde o poeta cria um filme imaginário da pessoa amada a partir de seus sonhos: I m making a movie of you, / Extracting your movements from my dreams, / Where you’re always around, / Moving around me, . Este poema, escrito em inglês, destaca a universalidade do amor e da saudade, mostrando que, independentemente da língua, as emoções humanas são profundamente conectadas. ATRAVÉS DOS ANOS é uma obra que nos convida a explorar a complexidade das emoções humanas através da poesia. Cada poema é uma janela para a alma de Marcos Avelino Martins, revelando suas reflexões mais íntimas sobre a vida, o amor, a perda e a esperança. É um livro que certamente tocará o coração de todos os leitores, oferecendo consolo, inspiração e uma profunda conexão com a experiência humana. Alguns trechos: “Através dos anos, inexoráveis, Seguimos juntos, inseparáveis, Construindo uma linda história, Perpetuada em nossa memória, Repleta de tantos momentos lindos, E de tantos sentimentos infindos, Eternamente em nossos corações, Cheios dessas ternas recordações... Amaldiçoei a noite, E nunca mais a perdoei, Por causa do que ela me fez! Tenho com ela Irreconciliáveis diferenças, E uma mágoas sem fim, Pois há muito tempo, Exorcizei de minhas preces Essa noite cruel, Que de mim te levou E nunca mais devolveu... Ocorrem na vida tantos encontros casuais, Verdadeiras obras do acaso, Olhares que se cruzam, em momentos banais, Em algum amanhecer ou num triste ocaso... Alguns desses encontros, dão frutos, E depois deles, há outros, agora programados, Que acabam em doces brincadeiras de adultos, Em momentos nunca mais olvidados... Outros, são apenas acidentais, Somente esbarrões, entre desconhecidos, Seguidos de olhares ocasionais, Que logo em seguida são esquecidos... Mas a verdade é que já me acostumei A te ter sempre por perto, E desde a primeira vez em que te beijei, Sempre estás ao meu lado quando desperto, Na primeira imagem que vejo ao acordar, E nesses grilhões onde o tempo nos prendeu, Confesso-me incapaz de escapar, Para sempre, magneticamente teu... Mas, com o tempo, depois de tantos êxtases e promessas, Aos poucos aquele fogo foi se dissipando, Como num tabuleiro de xadrez, cheio de peças, O rei e a dama, foram devagar se afastando... Mas mesmo assim, nunca mais lavei aquela camisa, Lembrança daquela primeira vez, sempre lembrada, E que minha memória sempre eterniza, Na marca que você deixou, naquela noite encantada... Devagar, de você me aproximo, Nossos olhos mutuamente atracados, Como se para tal momento tivéssemos nascido, E nossos destinos se cruzassem naquele momento, No prenúncio de um doce sentimento, Que fizesse a vida fazer sentido, Nossos olhares se descobrem encantados, E então, meu soneto com os teus versos rimo! Vivemos em dois mundos separados, Os nossos caminhos jamais se cruzam, Eternamente tão desconectados, Nossos corpos sedentos não se usam, Esses teus inesquecíveis vulcões Jamais despejam lava em meus rios, Fazem troça de minhas solidões, Não atravessas meus caminhos sombrios... Nunca mais sequer você me ligou, Nem mesmo uma mensagem de texto, Daquele jeito seu, ninguém me olhou, Ou me convidou a sair, sob algum pretexto... Tristeza em meus olhos é só o que há, Meu triste violão jaz a um canto, mudo, A única melodia que sei é que jamais voltará, Você não me ama mais, e isto é tudo... Um dia, você disse que me amava, Mas não era amor de verdade, Somente traços de fantasia, E o tempo passou, Voraz e inclemente, Mas já era tarde demais Para apagar o que dissera, Pois eu acreditei naquilo, E a você dediquei versos e trovas, E entreguei o coração tão puro, Apenas para descobrir um dia Que não passou de ilusão, Em troca de ressuscitar minhas ilusões, Eu te devolvo minha gratidão eterna, Além de versos que falam de paixões, Que a Poesia através de meus dedos externa! Em troca de teus sorrisos preciosos, Eu te devolvo um amor incondicional, Nossos corpos trocando fluidos caudalosos, Ao teu lado sempre, até o momento final... Nós dois somos ilhas distantes, Separadas pelo mar, Que só se viram por instantes, Reunidas num mesmo lugar, E depois se afastaram, Cumprindo os seus destinos, Corpos que jamais se amaram, Nem mesmo em lugares clandestinos, Por toda a vida separados, Depois de, por meros minutos, Nossos olhares, intimamente conectados, Mostrarem desejos imensos, absolutos, Mas esse frisson durou só por um momento, Você é um enigma Que não consigo decifrar, Uma equação fora de sequência, Que permanece como um estigma, Sempre fora do lugar, Uma doce balada de sofrência, Que perdeu a única rima, Repetitiva e indesvendável, Eternamente a me desafiar, Um longo poema sem clima, E sem nenhum verso notável, Com um refrão fora do lugar... Esse ser estranho que me encara pelo espelho Parece-me comigo, mas não sou eu! Onde foi parar a alegria que me habitava, Substituída por esse olhar vermelho, Que da felicidade se esqueceu, Enquanto comigo mesmo eu brigava? Meu espelho parece estar enfeitiçado, E algum espírito noturno Parece que nele agora habita, Pois ele esqueceu meus sorrisos no passado, E deve ter buscado por esse mundo soturno Essa expressão de tristeza infinita... Na noite em que você desapareceu, Somente tirei um peso dos meus ombros Depois, num instante, dei a volta por cima, Outra vez, simplesmente segui adiante. Quando você de novo de mim se esqueceu, Tudo que deixou para trás foram escombros, Mas então de novo virei a chave do clima, Um longo inverno por um verão radiante. Esse vazio inominável Que me habita, Impalpável, Afeta minha escrita, Que se tornou tristonha, Carregada de histórias finitas, E de uma solidão medonha, Contando histórias malditas, Repletas de horrores Que provocam arrepios, E enredos assustadores, Cada vez mais sombrios, Guardo alguns antigos objetos, Que fizeram parte de velhas histórias, Das quais não me lembro o final! Alguns fizeram parte de esquecidos projetos, Que se perderam em minhas memórias, E que se converteram em algum sonho mau... Não sei para que guardo essas quinquilharias, Que servem apenas para ocupar espaço, E não passam de lembranças descartadas, Pedaços perdidos de memórias vadias, Que não deixaram sequer algum traço Entre minhas poucas lembranças sagradas... Tinha anotadas todas as ilusões do mundo Num antigo caderno, Mas tudo mudou, em um segundo, E as poucas que sobraram hoje cabem No bolso do meu terno, E antes que essas sobreviventes desabem, Preciso recuperar minhas ilusões, Antes que de todas elas eu me esqueça, E depois não mais as recupere, Como ocorreu com as antigas paixões, I m making a movie of you, Extracting your movements from my dreams, Where you’re always around, Moving around me, Kissing me with passion and madness, Making my hours so beautiful and warm... In every animated picture of you I release a little bit of me, Lots of love and tenderness,



50 Pequenos Poemas Para Um Grande Amor


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Author : Francisco Lopes
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2022

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Do amor que nos enlaça corpo e alma, só a poesia pode burilar palavras. Ao ofício desse quase inefável dizer, Francisco Caruso visitou o erotismo e a saudade, nos três livros publicados em 2021. Dentre esses, escolheu 44 poemas que, reunidos a 6 inéditos, refletem o impulso de quem vivencia grande êxtase amoroso, ao dirigir-se de modo filosófico ao próprio amor. E, em encantamento, ainda que tecendo imagens da separação, exalta a amada. Nesses poemas de formato pequeno, o dizer conduz-se pelo respirar calmo e ou ofegante, entre sons e ritmos de sentimento lírico. Miriam de Carvalho - Filósofa, poeta e escritora



Poemas P Stumos De Um Poeta Vivo


Poemas P Stumos De Um Poeta Vivo
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Author : Abraão Marinho
language : pt-BR
Publisher: Abraão Marinho
Release Date : 2021-01-10

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Poemas Póstumos De Um Poeta Vivo é um livro de poesias que evoca um lado muito profundo dentro do objeto de escrita do autor. Trata-se de um momento reflexivo onde o mesmo indagou-se que, se por um acaso morresse hoje, o que deixaria de bom para a sociedade, se suas obras impactariam dali adiante, se iria ser esquecido ou não, ou se sua obra seria atemporal para sobreviver nos séculos futuros. Nesse livro você irá encontrar: •Temas polêmicos sendo abordados de maneira implícita ou explícita para não chocar (ironia); •Relações com a realidade encontrada no ano que já passou, bem como algumas críticas das ações desproporcionais e tirânicas de alguns; •Reflexões sobre temas sensíveis como depressão e suicídio, algo que também aumentou ano passado; •Relação entre o ser humano e a própria alma, visto que muitos passaram a conhecer-se depois do isolamento feito à força; •Exposição clara de sentimentos, sem a falsa impressão de que o mesmo seja forçado. Boa leitura!



Os Mais Lindos E Profundos Poemas De Amor


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Author : Priscila Lourenço Dos Santos
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-09-15

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Esse livro apresenta os mais lindos e profundos poemas de amor. Você será transportado para um mundo, onde o amor é tudo de mais importante que existe! Você irá refletir e se perguntar se algum dia realmente conheceu o amor.



Poemas Rom Nticos


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Author : Cláudio Corrêa Monteiro
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2013-10-09

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É um livro de poemas de amor em todos os sentidos. Eu escrevi o meu ponto de vista sobre o amor através destes singelos poemas.