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A Educa O Infantil Foi Para A Escola E Agora


A Educa O Infantil Foi Para A Escola E Agora
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A Educa O Infantil Foi Para A Escola E Agora


A Educa O Infantil Foi Para A Escola E Agora
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Author : Marta Fresneda Tomé
language : pt-BR
Publisher: Paco Editorial
Release Date : 2014-02-03

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Com uma redação concisa e clara, este livro torna acessível aos educadores e leitores interessados na gestão de creches e pré-escolas, informações atualizadas e fundamentadas no contexto social brasileiro; propiciando, assim, o embasamento para uma reflexão sobre os fazeres administrativos e pedagógicos nas instituições de educação infantil. A obra analisa, ainda, os principais marcos da legislação educacional brasileira e do pensamento científico em gestão escolar e educação infantil no século XXI.



Projetos Escolares Educa O Infantil


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Author : Projetos Escolares
language : pt-BR
Publisher: On Line Editora
Release Date : 2018-05-14

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Que a educação no Brasil precisa de melhorias urgentes todos nós já sabemos. Mais crianças nas salas de aula, professores mais bem capacitados e remunerados, escolas com infraestrutura decente, materiais didáticos atualizados... Para que tudo isso saia do papel e se transforme em realidade, é preciso um planejamento rigoroso. Pensando nisso, o movimento Todos Pela Educação estabeleceu cinco metas para que o País tenha uma educação de qualidade até 2022. Agora, foi lançado o primeiro relatório De Olho nas Metas, que visa a acompanhar a evolução de todas as regiões brasileiras em relação aos objetivos propostos. As metas – toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado a sua série; todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos; e investimento em educação ampliado e bem gerido – são desafiadoras, sim. Mas também são realistas, desde que governo e sociedade façam sua parte. Para saber mais sobre o assunto, corra para a página 31 e confira a entrevista com a coordenadora de pesquisa e conteúdo do movimento, Alice Andrés Ribeiro. Vamos acompanhar de perto o desenrolar dessa iniciativa e trabalhar juntos para que as metas se tornem realidade. A partir desta edição, adotaremos as novas regras da Língua Portuguesa, conforme o Acordo Ortográfico que vigora desde janeiro deste ano. O Brasil terá até 2012 para implantar totalmente as mudanças previstas na reforma.



Projetos Escolares Educa O Infantil


Projetos Escolares Educa O Infantil
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Author : Projetos Escolares
language : pt-BR
Publisher: On Line Editora
Release Date :

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Lembro-me vagamente do primeiro dia de aula de minha irmã. Como ela sempre foi uma criança alegre, engraçada (bastante, por sinal) e de fácil entrosamento, minha mãe não teve muitos problemas e ficou pouco tempo em sua companhia, no chamado “período de adaptação”. Por outro lado, certa vez, acompanhei uma amiga que estava levando a linda filhinha pela primeira vez à escola. A menina se agarrou à mãe de tal forma que dava pena. Após muita “luta” das professoras para levá-la próximo aos coleguinhas, o resultado foi filha chorando lá dentro, mãe chorando do lado de fora. Não, eu também não me agüentei! As professoras nos tranqüilizavam dizendo que isso era comum, que sabiam como lidar, que a mãe deveria ir embora, pois, dali a dez minutos, a menina teria parado de chorar – o que realmente aconteceu. Em ambos os casos, tudo saiu bem, apesar dos contratempos. Mas o que essas situações nos mostram? Pais e educadores estão “carecas de saber” que o primeiro dia na escola deve ser tratado com cuidado. No que se refere à instituição de ensino, é importante, também, preparar o ambiente, os funcionários e os professores para receber os alunos, como pudemos conferir no projeto “Acolhida Feliz”, publicado na última edição da Projetos Escolares Educação Infantil. Porém, muitas vezes, mesmo com tanto planejamento, é preciso saber improvisar. Isso porque as crianças são mestres em nos surpreender, e cada aluno reage de um jeito diferente ao novo mundo que lhe é apresentado. Portanto, este início de ano letivo deve ser um momento contagiante, com pais, crianças e professores animados com o que está por vir. Para a escola, é hora de ter novas idéias, novos projetos e reciclar os antigos – que sejam bons –, para que tenham outra “cara”. Afinal, com nova turma em um novo ano, é hora de olhar para cada um em particular, pois são os alunos, com professores e funcionários, que formarão a “segunda família” que estará reunida no ano inteiro. Improviso, espontaneidade e criatividade se fazem necessários nessa hora, para que o educador possa adequar seus projetos a cada turma com que vai trabalhar neste ano – afinal, a “mistura” das diferentes personalidades das crianças compõe grupos únicos – com várias semelhanças, mas também com muitas diferenças. Dessa forma, os alunos conseguirão sentir-se à vontade, e aquela imagem da criança chorando porque não quer ficar na escola será, cada vez mais, coisa do passado. Solte sua imaginação e tenha um excelente primeiro dia de aula!



Crian As Na Escola E Agora


Crian As Na Escola E Agora
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Author : Silvia M. Gasparian Colello
language : pt-BR
Publisher: Summus Editorial
Release Date : 2024-03-04

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Chegou o tão esperado momento: aquele em que a criança ingressa na escola. Dúvidas, dilemas e insegurança povoam a cabeça dos pais e dos familiares. Que instituição escolher? Como vai ser o período de adaptação? E seu meu filho ficar doente? O que fazer se ele sofrer bullying? Quais são as diferenças entre as principais propostas pedagógicas? Como se dá a alfabetização nos dias de hoje? Como as crianças aprendem e quais são as estratégias para favorecer esse processo? A lista de perguntas parece infinita. Pensando nessa fase tão especial da vida das crianças e nos muitos desafios ao longo de toda a trajetória da educação básica, a educadora Silvia Colello discute as principais dúvidas dos pais sobre esse período. A autora parte de questionamentos reais advindos de um grupo de discussão do qual foi mediadora, oferecendo caminhos para os mais diversos tipos de inquietação. Além disso, esclarece os professores sobre as principais angústias dos pais, o que contribui para fortalecer a relação família‐escola. Leitura imperdível para todos os que se interessam pela educação e pela construção da cidadania.



A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar


A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar
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Author : Rosana Maria Bretas
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-03-10

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Estar na academia. Era o sonho de jovens alunos e alunas que terminavam o então Ensino de 2º grau. Estávamos no final da década de 1970. Eu fazia o Curso Técnico de Turismo em uma escola particular, mantida pela Fundação Bradesco, e muitos dos alunos já anunciavam a pretendida profissão: administradores, analistas de sistemas, médicos, dentistas, advogados, engenheiros. Mas poucos cogitavam a possibilidade de ser professor. Minha aflição era denunciada pela preocupação diária em definir-me por uma carreira. Todos os alunos terceiro-anistas participavam naquele momento de um Projeto de Orientação Profissional. Leituras, pesquisas sobre as profissões, palestras e depoimentos faziam parte dessa proposta. À frente dessa “empreitada” estava Maria Auxiliadora – uma jovem Orientadora Educacional que semanalmente nos encontrava para discutir as profissões. Eram bate-papos, dinâmicas de grupo e às vezes alguns “testes de aptidões”. O trabalho daquela profissional foi me encantando. Sua presença entre nós foi me provocando e fazendo despertar em mim um desejo profundo de realizar trabalho semelhante, que pudesse ajudar e proporcionar às pessoas crescimento e descobertas. Um trabalho que nos levou ao conhecimento de habilidades e desejos mais profundos – um momento de encontro, partilhado entre todos do grupo. Venho de uma família pequena. Tenho apenas uma irmã mais velha, que não chegou a concluir seu curso superior. Fez o vestibular para o Curso de Pedagogia e conseguiu entrar na USP, mas como sua opção era o Curso de Letras, desistiu pouco tempo depois de entrar na universidade. Meus pais, preocupados em sempre apoiar nossas decisões, sem nos influenciar, estavam orgulhosos com a perspectiva de também eu ingressar numa Universidade conceituada. O final do ano se aproximava e as inscrições para os vestibulares já se faziam anunciar. Junto com o final do ano veio também minha decisão. Pela educação fiz minha opção. Prestei vestibular na PUCSP e fui aprovada. Estávamos no ano de 1978. Que alegria senti quando vi meu nome na lista dos aprovados! Seria uma pedagoga e atuaria como Orientadora Educacional. Era a meta. Muitos anos de estudo estariam reservados para essa formação. Para construir esse futuro sonhado e torná-lo possível no presente, algo já estava constituído no meu passado. Revisitá-lo é poder olhar os caminhos que percorri; por isso, resgatar a minha trajetória tem sido um exercício de grande prazer. Minha infância foi muito prazerosa e dela trago boas recordações. Cresci numa família unida, numa época em que brincar livremente pela rua era possível. Os horários eram rígidos: hora de acordar, de almoçar, hora do banho, de dormir, de estudar. Minha mãe, que não trabalhava fora, se fazia muito presente na educação dos filhos. Sua supervisão diária nos dava uma sensação de bem estar e segurança, mas nem por isso nos tirava a possibilidade da autonomia e responsabilidade pelas nossas ações. Ingressei na primeira série aos sete anos e meio, em uma escola particular, o Grupo Escolar Embaixador Assis Chateaubriand, mantida pela Fundação Bradesco, de orientação muito rígida, que não pôde me receber aos seis anos, pois era considerada muito nova e as vagas eram destinadas aos alunos mais velhos. Tive que esperar! Lembro-me da frustração que senti por não poder ir à escola, pois era algo que esperava com ansiedade e alegria. A sabedoria de minha mãe foi certeira: convenceu-me que mesmo fora da escola poderia aprender. Ela foi minha primeira professora: comprou cadernos, lápis, estojo e me ensinou as primeiras letras, os números, ensinou-me a desenhar e a pintar. Entrei na primeira série muito confiante, já estava com sete anos e meio; madura e segura. Tive muito sucesso no processo de alfabetização. Minha professora, Dona Alzira, foi uma professora marcante, muito afetuosa e dedicada. Embora meus pais nunca tenham sido modelos de um mundo letrado, conseguiram através do carinho, dedicação, incentivo e apoio despertar-me para o mundo do conhecimento. Fui muito feliz no ensino de 1º e 2º graus. Acredito ter tido uma educação de boa qualidade, bons professores e muito dedicados. Nesta retrospectiva, não me recordo de nenhum episódio que tenha me marcado negativamente. Pelo contrário, tenho boas lembranças, principalmente de alguns professores que, ao longo de minha vida escolar, deixaram suas marcas pelos bons exemplos que deram, mais talvez do que pelas boas aulas que possam ter ministrado. Nesse percurso algumas disciplinas e alguns conteúdos não traziam uma função importante ou necessária, digamos social para termos o desejo de aprender. Aprendíamos, mas sem um significado ou sentido explicito. Tenho lembranças da aluna que fui. Não muito brilhante, dessas que todos os professores elogiam e desejam ter em suas aulas. Também não fui daquelas que causam problemas com indisciplina ou desinteresse. Fui uma aluna responsável, que jamais se atrasava ou faltava às aulas, sentava sempre na frente para não perder nada e não desviar minha atenção, aliás, como até hoje. Tirava boas notas e era muito estudiosa; “caprichosa” como diziam os professores em reunião de pais. Elogiada pela família pelo desempenho escolar, não me lembro de precisar de ajuda nos estudos e nas lições. Caminhava com autonomia, responsabilidade e tinha prazer nos estudos. Ir à escola era uma atividade que fazia com grande prazer. Não entendia porque tínhamos que decorar a tabuada, os nomes das capitais dos estados brasileiros, o vai um da conta de mais, mas questionar não era permitido. Às vezes nossas perguntas eram respondidas, mas não satisfaziam nossas dúvidas e curiosidades. As respostas mais comuns eram: um dia você vai entender, ou ainda, mais tarde você vai precisar deste conteúdo. Então obedecíamos. Acredito que, hoje, a educação não lance mais mão de atitudes tão extremas como aquelas que vivi, embora ainda reinem, nos ambientes escolares, práticas pedagógicas autoritárias. Volto novamente a minha infância e lembro-me de uma das minhas brincadeiras preferidas: “brincar de escolinha”. Eu era a professora, minha lousa – uma porta verde e velha que ficava no quintal. Com os tocos de giz, que recolhia às escondidas do chão da classe, “fazia” minhas aulas. As bonecas enfileiradas eram os alunos, algumas eram inteligentes, havia também as bonecas indisciplinadas que não gostavam de estudar, também as que tinham dificuldades para aprender, para estas eu dava muita atenção. A partir das brincadeiras imaginárias em que, ao “ser professora”, reproduzia situações reais que vivia no cotidiano da escola, fui construindo e delineando o meu modelo de docente. Morávamos num condomínio fechado, muito seguro e tranqüilo. Eram muitas famílias, cada uma com dois ou três filhos, então a rua sempre estava repleta de crianças de todas as idades. Brincávamos todas as tardes nas ruas, o tempo naquela época demorava a passar. Éramos felizes. Conhecíamos pelos nomes todos os funcionários que cuidavam da conservação das casas, gramas e jardins. Naquele tempo não havia muita rotatividade de funcionários, por isso muitos deles acompanharam nosso crescimento, fizeram parte de nossas histórias por um bom tempo. Recordo-me com certa nostalgia daquela época, e na memória me vem a figura de um pintor, o Senhor Tiago, que sempre ao passar por minha casa via-me muitas vezes brincando no quintal de escolinha e aí sorridente ele dizia: Oi professorinha! E eu respondia orgulhosa: Olá, Seu Tiago! Como que dizendo: sou mesmo professora. E me sentia muito importante com aquele título. Assim como a brincadeira, a escola também teve um grande significado em minha vida. As marcas deixadas por alguns professores influenciaram a minha prática. Iniciei a docência numa escola particular, como professora de educação infantil. Então, agora eu era professora de verdade, não de bonecas – os meus alunos imaginários agora eram reais. Minha primeira turma era de crianças entre três e quatro anos. Estávamos no ano de 1982. Ainda recém formada, cheia de ideais, mas já vivenciando o conflito de tudo que havia aprendido na academia e o que vivenciava no espaço de trabalho – a escola. A dicotomia entre teoria e prática se fazia sentir no início de minha carreira. Havia em mim um sentimento de desamparo, que me acompanhou durante um bom tempo, principalmente no início de minha profissão. Faltavam apoio e orientação, para quem estava chegando e pouco sabia da prática escolar. A descoberta dessa prática foi um processo solitário, em que não havia troca de experiências e pouco diálogo entre os professores e equipe pedagógica. A escola era organizada de modo bastante hierárquico, uma estrutura muito rígida de poder, que não permitia a participação de professores ou funcionários. Não participávamos das decisões, apenas executávamos os planejamentos impostos. Já nessa época sentia falta de partilhar saberes e refletir com o grupo sobre as dificuldades que enfrentávamos no processo ensino- aprendizagem. Éramos cobrados pelos resultados, mas não sabíamos bem o quê e como deveria ser feito. Cada um fazia a sua parte, à sua moda e tocávamos em frente. Nessa etapa de minha vida, aprendi a ser mais questionadora, tinha desejo de saber como poderia ensinar melhor, como as crianças aprendiam, ou porque não aprendiam. Com esse desejo de saber e fazer melhor o que tinha que ser feito fui buscar informações e conhecimentos para a minha nova profissão – ser professora era um desafio ainda solitário. Acredito que essa paixão pelo estudo e pela profissão despertou-me para novos desafios e abriu-me novas oportunidades de trabalho. A ousadia pelo novo, pela descoberta foi me levando para outras oportunidades na área educacional. Algum tempo depois, ainda início dos anos 1980, estava atuando como professora do ensino médio, turmas de magistério. Aqui me encontrei. Ser professora de futuros professores me proporcionava imensa satisfação e realização. Era um sentimento que misturava responsabilidade e prazer – um compromisso com a educação que se multiplicava a cada novo encontro com as turmas de alunos, em sua maioria alunas. Mais algum tempo e lá estava eu, agora como coordenadora pedagógica na educação infantil, na mesma escola em que atuava como professora de magistério. Estávamos em meados da década de 1980 e nessa escola tive a oportunidade de coordenar a implantação do Ensino Fundamental e mais tarde do Ensino Médio. Em seguida à implantação dos cursos assumi a função de diretora e por muitos anos conciliei os cargos de coordenação e direção numa escola pequena, que crescia ano a ano. Foram 12 anos atuando na mesma escola. Posso dizer que cresci com ela, aprendi muitas coisas com os colegas de trabalho e acredito que deixei, ao sair, boas lembranças e trago comigo muitas recordações e experiências. As exigências eram muitas e os desafios acompanharam-me por todo o percurso. Nessa época, as trocas e os conhecimentos partilhados no espaço de trabalho se faziam presentes, ainda que timidamente, no cotidiano das nossas relações: com os alunos, pais e professores, proporcionando-me crescimento pessoal e profissional. Outros 13 anos foram vividos na coordenação e direção de outra escola particular na região da zona sul de São Paulo. Esse trabalho teve início em 1994 e atravessou toda a década de 1990 chegando em 2007. Mais recentemente, em 2004, assumi a função de professora no Curso de Pedagogia numa faculdade que estava por formar sua primeira turma de pedagogos. Digo que esse convite para a docência no ensino superior foi um presente, um desafio que me lançou em direção a novas perspectivas, impulsionando-me a buscar nos estudos e na pesquisa os conhecimentos que possibilitassem uma atuação profissional de melhor qualidade e competência. Fui então, em busca do mestrado em educação, no qual acreditava ter a chance de aprofundar-me nas questões educacionais e refletir com mais rigor sobre a prática docente. Nessa trajetória, principalmente nos anos 1990, sentia-se o vento soprando para outros cantos. Um outro momento se anunciava no cenário econômico, político, social e educacional. Vivíamos a segunda etapa das reformas educacionais e com a promulgação da nova L.D.B., ainda que no espírito de uma concepção neo-liberal, propunha-se às escolas uma “autonomia” mais concreta, principalmente no aspecto pedagógico. A L.D.B “anunciava” às escolas liberdade e responsabilidade para elaborar a sua proposta pedagógica, incluindo currículo e organização escolar e, aos docentes, a incumbência de zelar pela aprendizagem de seus alunos. Na nova lei chama-se atenção para a importância do papel da aprendizagem. Parece perder força, assim, tanto no ensino fundamental quanto no médio, pelo menos no discurso dos documentos oficiais, a concentração da importância no ensino e na aquisição de conhecimentos enciclopédicos. Desse modo, contextualização e interdisciplinaridade eram as palavras-chave para a mudança: ensina-se para construir habilidades e competências. A construção da proposta pedagógica, que pressupõe momentos de reflexão coletiva, ganha importância vital para a escola. Esse momento impunha-nos a necessidade de refletir sobre o trabalho que vínhamos realizando na escola. Assim, buscar com a equipe docente soluções e alternativas para os problemas que enfrentávamos no processo de ensino-aprendizagem era fundamental e urgente. Junto com a reflexão sobre a nossa prática vieram dúvidas, incertezas, mas também respostas que nos ajudavam a enfrentar e superar as dificuldades e os limites que a prática docente nos impunha. Nesse cenário de mudanças tivemos que enfrentar muitos e novos desafios e buscar as possibilidades para um trabalho melhor, preocupação que até hoje trago em meu trabalho junto a comunidade escolar. Daí, pensar e refletir sobre a própria prática pedagógica, sob um novo olhar: o que estamos fazendo, com quais objetivos e intenções tornou-se muito importante para que pudéssemos entender o que precisávamos mudar. Procurei no exercício de minhas funções, enquanto coordenadora e diretora pedagógica, viabilizar a participação do coletivo escolar para que assim construíssemos o projeto pedagógico de nossa escola e desse modo pudéssemos consolidar um trabalho de melhor qualidade. Nessa trajetória, a preocupação com o acompanhamento e orientação do trabalho docente sempre esteve presente no exercício de minhas funções. Refletir com a toda a equipe sobre os problemas e desafios que se apresentam no processo ensino-aprendizagem e buscar as alternativas mais adequadas para cada situação sempre exigiu esforço, dedicação e trabalho conjunto, sobretudo questionamentos, seja enquanto professora, seja como diretora e coordenadora pedagógica. Procurando superar os limites que se impõem no espaço escolar e as dificuldades que se apresentam no processo educacional, ao longo desses anos, tenho buscado alternativas de trabalho que tornem o espaço escolar um espaço privilegiado para a reflexão docente. Desenvolvo meu trabalho procurando oferecer e dar oportunidade a todos os segmentos da escola de: falar, ouvir, dialogar, sonhar e planejar. Mas não tem sido tarefa fácil, muitos são os limites e dificuldades que se colocam na instituição escolar. Olhar a minha prática, refletir sobre ela, percebê-la como uma tela que a cada momento precisa ser recriada, complementada, resignificada, é ao mesmo tempo estimulante e frustrador. É estimulante justamente porque somos convidados a sempre buscar parceiros, sejam eles teóricos ou práticos, que nos ajudem a enfrentar os desafios cotidianos; a consciência de inacabamento nos lança em busca de novos conhecimentos, de novas possibilidades de um fazer pedagógico com mais qualidade. E frustrador porque lidamos com os conflitos de várias naturezas que decorrem da diversidade e da subjetividade das pessoas; e também com as condições nem sempre favoráveis do contexto escolar e da sociedade. Mas, na verdade, esses conflitos também nos provocam a trabalhar para conseguir uma intervenção criadora. Acredito que a escolha do olhar que estarei lançando em minha investigação sobre o tema “a reflexão do docente sobre sua prática”, entre os tantos olhares possíveis na construção da competência docente, tenha também relação com a minha própria história. O interesse que me trouxe até aqui foi querer investigar e refletir como se dá a reflexão do docente sobre sua prática no contexto coletivo, entendendo que essa reflexão é também um momento de construção da própria identidade do professor. Segundo Nóvoa (1992, p.16), a identidade não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e estar na profissão. [...] A construção de identidades passa sempre por um processo complexo graças ao qual cada um se apropria do sentido da sua história pessoal e profissional. É um processo que necessita de tempo. Um tempo para refazer identidades, para acomodar inovações, para assimilar mudanças. No Programa de Mestrado em Educação, minha grande meta foi aprofundar a reflexão sobre o tema que escolhi e encontrar nos estudos e na pesquisa novas possibilidades de caminhar para um aprimoramento de meu trabalho. Estudar e investigar a reflexão do docente sobre sua prática no contexto escolar e buscar compreender como essa reflexão, tanto na dimensão individual como coletivamente, pode colaborar com o fazer docente, permitindo-lhe um alargamento da consciência e a construção de um trabalho de melhor qualidade, foi o meu desafio.



Climate As A Weapon Of War


Climate As A Weapon Of War
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Author : José Ruiz Watzeck
language : en
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-10-17

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The High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP) project is research funded by the United States Air Force, the Navy and the University of Alaska with the official purpose of understanding, simulating and controlling ionospheric processes that could change the operation of communications and surveillance systems. It started in 1993 with a series of experiments over twenty years. It is similar to numerous existing ionospheric heaters around the world, and has a large number of diagnostic instruments with the aim of improving the scientific knowledge of ionospheric dynamics. There is speculation that the HAARP project is a US weapon capable of controlling the climate by causing floods and other catastrophes. In 1999, the European Parliament issued a resolution stating that HAARP was manipulating the environment for military purposes, calling for an assessment of the project by Science and Technology Options Assessment (STOA), the European Union body responsible for studying and assessing new technologies. In 2002, the Russian Parliament presented President Vladimir Putinwith a report signed by 90 deputies from the International Relations and Defence committees, claiming that HAARP was a new geophysical weapon capable of manipulating the earth s lower atmosphere. In May 2014 it was announced by the US Air Force that the project would be terminated. The project was created by US Senator Ted Stevens, when he exercised great control over the US defense budget.



Educa O E Informa O Em Contexto De Pol Ticas P Blicas


Educa O E Informa O Em Contexto De Pol Ticas P Blicas
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Author : Adriana Alonso Pereira
language : pt-BR
Publisher: Editora Oficina Universitária
Release Date :

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Educação e Estado, Políticas públicas, Escolas – Organização e administração, Educação de crianças, Tecnologia educacional, Ciência da informação, Fujita, Mariângela Spotti Lopes



Supervis O Educacional Uma Reflex O Sobre O Seu Papel Na Escola De Hoje


Supervis O Educacional Uma Reflex O Sobre O Seu Papel Na Escola De Hoje
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Author : Osmeire Pinheiro de Matos
language : pt-BR
Publisher: Appris Editora e Livraria Eireli - ME
Release Date : 2018-11-29

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Esta obra busca descrever a função de supervisora no município de Duque de Caxias, com histórico da função, bem como da educação brasileira. Especificamente, a pesquisa descreveu as transformações ocorridas na supervisão educacional desse município no período de 2000 a 2016, as influências recebidas pelas gestões da época e ação supervisora nas escolas municipais.



A Escola Hoje


A Escola Hoje
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Author : Tiago Zanquêta de Souza
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2024-08-12

A Escola Hoje written by Tiago Zanquêta de Souza and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-08-12 with Education categories.


Esta obra objetiva contribuir com o debate acerca da "escola hoje", em defesa do direito de ensinar e aprender de todos/as em contextos formativos e educativos humanizadores, considerando a conjuntura socioeconômica, política, cultural e ambiental que circunda e atravessa essa escola. Especificamente, objetiva fomentar discussões sobre concepção e função social da escola de educação básica no Brasil e seus vínculos com educação emancipatória e humanizadora; divulgar relatos de experiência, textos de revisão e comunicados de pesquisas já concluídas ou em andamento sobre projetos de educação emancipatória e humanizadora; promover o intercâmbio entre os grupos e as instituições de formação de professores, de Mestrados Profissionais e Acadêmicos em Educação, nacionais e internacionais, favorecendo a circulação dos conhecimentos produzidos acerca de temas que atravessam as relações de ensino e aprendizagem na educação básica, bem como as teorias e práticas elaboradas para o enfrentamento dessas questões.



Projetos Escolares Educa O Infantil


Projetos Escolares Educa O Infantil
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Author : Projetos Escolares
language : pt-BR
Publisher: On Line Editora
Release Date : 2018-05-07

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Sempre falamos aqui da importância de valorizar nossa pátria e nossa cultura. Não só em datas como Independência ou Descobrimento do Brasil, sempre procuramos resgatar nossas raízes e tradições. Nesta edição da sua Projetos Escolares Educação Infantil, você confere vários projetos que partem desse princípio. Para começar, nada melhor que se divertir muito com quadrilhas, prendas e comidas típicas em um verdadeiro arraial! As festas juninas são comemoradas de Norte a Sul do País, por isso trazemos sugestões de atividades para não deixar de festejar! E, claro, por que não aproveitar o futebol – a paixão nacional – para proporcionar ainda mais conhecimento aos alunos? Nesta edição ainda há espaço para um projeto que aborda o trabalho de Monteiro Lobato e também outro dedicado inteiramente às artes plásticas, com grandes nomes brasileiros, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Emiliano Di Cavalcanti. Mergulhe na cultura do nosso país e faça a festa com a turminha!