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Agricultura E Espa O Rural Em Santa Catarina


Agricultura E Espa O Rural Em Santa Catarina
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Agricultura E Espa O Rural Em Santa Catarina


Agricultura E Espa O Rural Em Santa Catarina
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Author :
language : pt-BR
Publisher: Editora Da Ufsc
Release Date : 2003

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Agricultura Familiar Trabalho E Desenvolvimento No Oeste De Santa Catarina


Agricultura Familiar Trabalho E Desenvolvimento No Oeste De Santa Catarina
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Author : D. L. Ferrari
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2003

Agricultura Familiar Trabalho E Desenvolvimento No Oeste De Santa Catarina written by D. L. Ferrari and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2003 with categories.


Este trabalho tem como objetivo analisar a situação e evolução sócioeconômica da população rural que vive na região Oeste do Estado de Santa Catarina, a crise atual de um modelo de produção histórico e a busca de novas alternativas e oportunidades que assegure a reprodução social e econômica das unidades familiares de produção presentes nesta região. Assim, procura-se, a partir do entendimento do processo de formação e construção histórica da agricultura familiar e dos complexos agroindustriais do Oeste de Santa Catarina, caracterizar, diagnosticar e compreender as transformações sociais, econômicas e estruturais de uma região com forte vinculo ao setor agropecuário e de marcante ruralidade. Tendo como fonte de dados os Censos Demográficos, os Censos Agropecuários, Censos Municipais e Pesquisa de Campo, buscou-se analisar a trajetória das famílias rurais catarinenses, especialmente do Oeste do Estado, no que se refere aos aspectos dos movimentos demográficos, bem como mudanças na estrutura fundiária, na dínâmica das ocupações e seus efeitos sobre a renda das famílias rurais, no envelhecimento, masculinizacão e êxodo dos jovens do Oeste catarinense. Estes são indicativos da crise da agricultura familiar da região e apontam a necessidade de estudos que indiquem altemativas para a revítalizacão social e econômica dos espaços rurais catarinenses As mudanças na estrutura ocupacional indicam, para Santa Catarina, o decréscimo de pessoas ocupadas em atividades estritamente agrícolas e o crescimento de ocupações em atividades não-agrícolas, principalmente aquelas relacionadas com a indústria de transformação, da construção civil e a prestação de servicos. Um olhar mais atento, contudo, revela que o Estado catarinense apresenta uma grande diversidade social e econômica entre as diferentes regiões e, em especial, na região Oeste catarinense, as oportunidades de trabalho em atividades não-agrícolas no meio rural ainda apresentam-se bastante limitadas. As políticas Públicas para o desenvolvimento rural, portanto, devem levar em conta as especificidades regionais e estar atenta para valorização das potencialidades locais. Devem priorizar ações para inclusão de milhares de familias ao mercado das principais commodities produzidas na regido, incentivar a agregação de valor através de produtos diferenciados e da transformação em unidades industriais familiares localizadas no meio rural, propor novas formas de acesso a terra e politicas de reordenamento fundiàrio, visando oportunizar aos jovens construir seu futuro e de sua famifia sem necessitar abandonar o meio rural e a própria região em busca de novas oportunidades de trabalho e de renda nas cidades. A mobílização social em favor de padrões alternativos de organização e regulação econômica será determinante para a definição da trajetória de desenvolvimento que a região Oeste deverá seguír. Assim, a revitalização social e dinamízação do espaço rural do Oeste catarinense passam, ao mesmo tempo, por mudanças estruturais na questão da posse e distribuição da terra; pela incorporação do grande número de jovens que demostram o desejo de continuar no meio rural e na agricultura e que possuem um conjunto de conhecimentos c capacidades que devem ser valorízados, pela criação de novas oportunidades agrícolas e não-agrícolas visto a agricultura per si não ser capaz de atender a demanda de trabalho e de renda da população rural, pelo reconhecimento e valorização das capacidades e potencialídades locais pela própria sociedade que ai trabalha e vive, e por uma nova visão de desenvolvimento rural, que permita construir as bases para a "cidadania " no campo, através de investímentos em educação, saúde, infraestrutura social e comunitáría, e melhores condições de moradía.



A Pluriatividade Na Agricultura Familiar


A Pluriatividade Na Agricultura Familiar
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Author : Sergio Schneider
language : pt-BR
Publisher: SciELO - Editora da UFRGS
Release Date : 2003-01-01

A Pluriatividade Na Agricultura Familiar written by Sergio Schneider and has been published by SciELO - Editora da UFRGS this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2003-01-01 with Social Science categories.


Este livro se propõe a examinar as relações da agricultura familiar com a emergência e a consolidação das atividades não-agrícolas no espaço rural e a formação de unidades produtivas crescentemente identificadas com a pluriatividade das famílias rurais. Neste sentido, agrega-se, às pesquisas que vêm sendo realizadas para aprofundar os conhecimentos sobre a agricultura familiar e suas possibilidades de desenvolvimento social e econômico no espaço rural. Nos anos recentes, vários cientistas sociais vêm dedicando seus estudos e análises às formas familiares. Esse trabalho intelectual tem sido desenvolvido sob variados focos, podendo-se extrair pelos menos dois ensinamentos. O primeiro indica a existência de diferentes estratégias sociais e econômicas através das quais as populações, grupos e indivíduos identificados com a agricultura familiar vêm viabilizando sua reprodução social e sobrevivência econômica nas sociedades contemporâneas. O segundo e maior aprendizado demonstra que, pelo menos nas nações mais desenvolvidas, o Estado tem sido o maior responsável pela manutenção de políticas públicas e formas de apoio à expansão e à consolidação das unidades que se organizam e estruturam com base no trabalho familiar. A presente obra situa-se no primeiro veio citado, alinhando-se às pesquisas cujo objetivo tem sido o de demonstrar os mecanismos e as estratégias que viabilizam, e em certos casos até ampliam e fortalecem, as formas familiares no campo.



Agricultura Familiar Trabalho E Desenvolvimento No Oeste De Santa Catarina


Agricultura Familiar Trabalho E Desenvolvimento No Oeste De Santa Catarina
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Author :
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2003

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Este trabalho tem como objetivo analisar a situação e evolução sócio-econômica da população rural que vive na região Oeste do Estado de Santa Catarina, a crise atual de um modelo de produção histórico e a busca de novas alternativas e oportunidades que assegure a reprodução social e econômica das unidades familiares de produção presentes nesta região. Assim, procura-se, a partir do entendimento do processo de formação e construção histórica da agricultura familiar e dos complexos agroindustriais do Oeste de Santa Catarina, caracterizar, diagnosticar e compreender as transformações sociais, econômicas e estruturais de uma região com forte vínculo ao setor agropecuário e de marcante ruralidade. Tendo como fonte de dados os Censos Demográficos, os Censos Agropecuários, Censos Municipais e Pesquisa de Campo, buscou-se analisar a trajetória das famílias rurais catarineses, especialmente do Oeste do Estado, no que se refere aos aspectos dos movimentos demográficos, bem como mudanças na estrutura fundiária, na dinâmica das ocupações e seus efeitos sobre a renda das famílias rurais, no envelhecimento, masculinização e êxodo dos jovens do Oeste catarinense. Estes são indicativos da crise da agricultura familiar da região e apontam a necessidade de estudos que indiquem alternativas para a revitalização social e econômica dos espaços rurais catarinenses. As mudanças na estrutura ocupacional indicam, para Santa Catarina, o decréscimo de pessoas ocupadas em atividades estritamente agrícolas e o crescimento de ocupações em atividades não-agrícolas, principalmente aquelas relacionadas com a indústria de transfonnação, da construção civil e a prestação de serviços. Um olhar mais atento, contudo, revela que o Estado catarinense apresenta uma grande diversidade social e econômica entre as diferentes regiões e, em especial, na região Oeste catarinense, as oportunidades de trabalho em atividades não-agrícolas no meio rural ainda apresentam-se bastante limitadas. As políticas públicas para o desenvolvimento rural, portanto, devem levar em conta as especificidades regionais e estar atenta para valorização das potencialidades locais. Devem priorizar ações para inclusão de milhares de famílias ao mercado das principais commodities produzidas na região, incentivar a agregação de valor através de produtos diferenciados e da transformação em unidades industriais familiares localizadas no meio rural, propor novas formas de acesso à terra e políticas de reordenamento fundiário, visando oportunizar aos jovens construir seu futuro e de sua família sem necessitar abandonar o meio rural e a própria região em busca de novas oportunidades de trabalho e de renda nas cidades. A efetiva mobilização da sociedade em favor de padrões alternativos de organização e regulação econômica será determinante para a definição da trajetória de desenvolvimento que a região Oeste de Santa Catarina deverá seguir. Assim, a revitalização social e dinamização do espaço rural do Oeste catarinense passam, ao mesmo tempo, por mudanças estruturais na questão da posse e distribuição da terra; pela incorporação do grande número de jovens que demostram o desejo de continuar no meio rural e na agricultura e que possuem um conjunto de conhecimentos e capacidades que devem ser valorizados; pela criação de novas oportunidades agrícolas e não-agrícolas - visto a agricultura per si não ser capaz de atender a demanda de trabalho e de renda da população rural; pelo reconhecimento e valorização das capacidades e potencialidades locais pela própria sociedade que aí trabalha e vive; e por uma nova visão de desenvolvimento rural, que permita construir as bases para a "cidadania" no campo, através de investimentos em educação, saúde, infra-estrutura social e comunitária, e melhores condições de moradia.



A Agricultura Familiar Como Agente Produtora Do Espa O Rural No Munic Pio De Chapec Sc


A Agricultura Familiar Como Agente Produtora Do Espa O Rural No Munic Pio De Chapec Sc
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Author : Janete Webler Cancelier
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2007

A Agricultura Familiar Como Agente Produtora Do Espa O Rural No Munic Pio De Chapec Sc written by Janete Webler Cancelier and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2007 with categories.


A compreensão da realidade do espaço rural exige conhecimentos sobre a dinâmica local, assim como os processos que influenciam nas decisões dos agricultores. As constantes mudanças econômicas atuam sobre o espaço rural, proporcionando usos distintos, condicionando os agricultores familiares a se adaptarem. Desta forma, "novas" alternativas econômicas surgem para o desenvolvimento da agricultura familiar. Com base em uma metodologia fundamentada em estudos bibliográficos e de campo a presente pesquisa se propõe a compreender as transformações ocorridas no espaço rural de Chapecó - SC. A análise será focada na agricultura familiar e procurará compreender a dinâmica dos estabelecimentos de acordo com as atividades realizadas, assim como, suas relações com o mercado, e a importância das novas atividades para a revitalização do espaço rural. Igualmente observou-se uma diversidade de realidades vivenciadas pelos agricultores locais, entre os quais se destacam os agricultores em situação de fragilidade econômica e social. Os resultados da pesquisa demonstram que além das atividades agropecuárias já consolidadas como a suinocultura, o milho, feijão e a soja, os agricultores familiares passaram também a se dedicar a outras atividades para implementar rendas como: agroturismo, fruticultura, piscicultura, apicultura, agroecologia, agroindústrias familiares e a ovinocultura. Estas atividades têm gerado maior dinamismo econômico às propriedades, os retornos financeiros têm motivado os agricultores familiares. No entanto, apesar de existir projetos que buscam fortalecer a agricultura familiar, ainda persistem muitos problemas, em que diversos produtores encontram-se estagnados e excluídos do mercado. Deste modo, a sobrevivência do agricultor familiar depende de constantes desafios que precisam ser vencidos diariamente.



Agricultura Familiar E Profissionaliza O No Contexto Do Novo Rural


Agricultura Familiar E Profissionaliza O No Contexto Do Novo Rural
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Author : S. R. Maestrelli
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1999

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Em Santa catarina, os programas de treinamento e capacitacao de mao-de-obra rural surgiram na década de 50, com a criacao do Serviço de Extensão Rural. Neste período, diversos projetos se materializaram visando capacitar os agricultores em suas principais atividades formadoras de renda. No final da década de 80, implantou-se mediante um convênio EPAGRI/GTZ, um arrojado programa de treinamento de mão-de-obra rural, que resultou ate o presente momento na capacitacao de mais de 50.000 agricultores e pescadores. Neste programa foram intensificados dois aspectos: curso profissionalizantes em Centros de Treinamento e a busca da participacao de vários membros da Família Rural. Nesta tese enfocou-se a Agricultura Familiar, Capacitacao da Família Rural e a Pluriatividade, como elementos básicos de um modelo de desenvolvimento para o meio rural de Santa Catarina e particularmente do meio rural do Vale do Itajai. Dentre os objetivos do presente trabalho destacam-se o de identificar a contribuicao que o Programa Catarinense de Profissionalizacao de Produtores Rurais proporcionou ao desenvolvimento da Agricultura Familiar, o grau de significação que os cursos profissionalizantes tiveram junto aos agricultores familiares e de demonstrar que existem diferentes visoes dos autores envolvidos num mesmo processo. Para tanto foram realizadas entrevistas com técnicos, autoridades, liderancas e principalmente agricultores. O programa de profissionalizacao incentivou a formacao de pequenos empreendimentos, gerando agregacao de valor ao produto, renda e ocupacao para inumeras famílias rurais. Observou-se que os cursos profissionalizantes provocaram uma dinamizacao socio-economica e cultural de muitas comunidades rurais e de certa forma, incentivou a pluriatividade, outro aspecto tambem analisado neste trabalho. Concluiu-se que a profissionalizacao deve atingir a Familia Rural e nao apenas produtor/produto. A capacitacao, principalmente das mulheres, teve um efeito multiplicador sobre os demais membros da familial na media em que alem dos aspectos técnicos e econômicos, agregou-se os de cunho social, importantes para se buscar o desenvolvimento rural. E preciso que se reconhecia as limitações de uma proposta de desenvolvimento unicamente produtivista no modelo de sociedade que se deseja implantar. Caso contrario, a agricultura pode estar bem, mas a populacao rural continuar mal. Um outro fator conclusivo evidencia a pluriatividade como fator de fortalecimento do modelo de Agricultura familiar no contexto economico atual, e que o espaco Rural nao pode mais ser analisado apenas na sua dimensao agricola. Ao intensificar a incorporacao de atividades nao agricolas, a Agricultura Familiar nao perdeu as suas caracteristicas mais marcantes, apenas incorporou outras, procurando se fortalecer, na medida em que tais atividades reduzem a sua vulnerabilidade economica. Neste sentido, a Familia Rural deve tambem ser capacitada nessas atividades que se inserem no que se denomina de "Novo Rural". Um terceiro aspecto permite afirmar que o conhecimento da realidade socio-economica e principalmente cultural da comunidade onde o profissional atua, e tao importante quanto o conhecimento tecnico, se o que se almeja e o desenvolvimento da Familia Rural. Cada ator social envolvido num processo deve se conscientizar de que ha coisas que nao ve e relacionamentos que nao identifica. Para a grande maioria dos tecnicos, os valores culturais, tem-se revelado como "um osso duro de roer", pois nao basta identifica-los. E preciso compreende-los e respeita-los.



Geografias Entrela Adas


Geografias Entrela Adas
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Author : Luiz Fernando Scheibe
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2005

Geografias Entrela Adas written by Luiz Fernando Scheibe and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2005 with Agricultural geography categories.




O Espa O Rural De Santa Catarina


O Espa O Rural De Santa Catarina
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Author : Nazareno José de Campos
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2013

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Comparing Apples Oranges And Cotton


Comparing Apples Oranges And Cotton
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Author : Frank Uekötter
language : en
Publisher: Campus Verlag
Release Date : 2014-04-10

Comparing Apples Oranges And Cotton written by Frank Uekötter and has been published by Campus Verlag this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2014-04-10 with History categories.


Plantations are a key institution of the modern era. From an environmental perspective, they are also one of the most consequential modes of production. This volume assembles articles on commodities as diverse ase coffee, cotton, rubber and apples, providing overviews on plantation systems from Latin America to New Zealand while at the same time exploring the multitude of dimensions that the environmental history of plantations incorporates. The global history of plantation systems highlights the enormous resilience of modern monocultures but also the price that humans and environments were paying. "



As Transforma Es No Espa O Rural E A Emerg Ncia Da Agricultura Familiar De Base Agroecol Gica Pelotas Rs


As Transforma Es No Espa O Rural E A Emerg Ncia Da Agricultura Familiar De Base Agroecol Gica Pelotas Rs
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Author : Roberto Antônio Finatto
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2010

As Transforma Es No Espa O Rural E A Emerg Ncia Da Agricultura Familiar De Base Agroecol Gica Pelotas Rs written by Roberto Antônio Finatto and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2010 with categories.


O processo de globalização da economia promoveu transformações profundas no espaço rural. Merece destaque o papel do Estado para direcionar o desenvolvimento da agricultura e inseri-la no mercado globalizado. A agricultura familiar que pouco se beneficiava das políticas públicas voltadas para o setor agrícola no Brasil, passou a receber maiores incentivos a partir da década de 1990, sobretudo com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF. Neste mesmo período, além das atividades produtivas agrícolas, o espaço rural passou a diversificar suas funções com a agroindustrialização familiar, o turismo rural, a preservação ambiental e a produção agroecológica. A agroecologia emergiu como uma estratégia de produção na agricultura que concilia geração de renda, preservação ambiental e valorização social do agricultor. A agricultura familiar tornou-se o principal lócus para o desenvolvimento deste sistema de produção, visto que, as características particulares da organização familiar melhor comportam os princípios e práticas agroecológicas. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de emergência e organização do sistema de produção agrícola de base agroecológica no município de Pelotas, evidenciando seu significado para a reprodução da agricultura familiar. Para a efetivação da pesquisa adotaram-se os seguintes métodos: revisão bibliográfica para construção dos pilares teóricos e realização de entrevistas (semi-estruturadas) com os agricultores familiares de base agroecológica e os informantes qualificados do município que desenvolvem atividades voltadas ao fomento da produção. Além disso, efetuou-se pesquisa de preços dos produtos agroecológicos, seguindo-se a análise dos pontos de comercialização no município. O sistema de produção agroecológico foi iniciado no município na década de 1980, envolvendo, inicialmente, um número reduzido de agricultores. Com o avanço das iniciativas ocorreu a organização dos produtores em associação e cooperativas. Apesar dos problemas enfrentados, a agroecologia se tornou uma alternativa viável, possibilitando geração de renda, redução dos impactos ambientais e dos riscos em relação à saúde dos agricultores e consumidores. Sendo assim, reforçam-se as possibilidades de expansão da agroecologia, mas, para tanto, se faz necessário um maior apoio do poder público.