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Amor E Saudade Poesias Publicadas Por G Martins D Assump O


Amor E Saudade Poesias Publicadas Por G Martins D Assump O
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Amor E Saudade Poesias Publicadas Por G Martins D Assump O


Amor E Saudade Poesias Publicadas Por G Martins D Assump O
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Author : João Rodriguez de OLIVEIRA SANTOS
language : en
Publisher:
Release Date : 1863

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British Museum Catalogue Of Printed Books


British Museum Catalogue Of Printed Books
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Author :
language : en
Publisher:
Release Date : 1893

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General Catalogue Of Printed Books


General Catalogue Of Printed Books
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Author : British museum. Dept. of printed books
language : en
Publisher:
Release Date : 1931

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Catalogue Of The Printed Books In The Library Of The British Museum


Catalogue Of The Printed Books In The Library Of The British Museum
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Author : British Library
language : en
Publisher:
Release Date : 1946

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The British Museum Catalogue Of Printed Books 1881 1900 Marl To Mendthal


The British Museum Catalogue Of Printed Books 1881 1900 Marl To Mendthal
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Author : British Museum. Department of Printed Books
language : en
Publisher:
Release Date : 1946

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General Catalogue Of Printed Books


General Catalogue Of Printed Books
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Author : British Museum. Department of Printed Books
language : en
Publisher:
Release Date : 1962

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Aquela Noite Do Adeus


Aquela Noite Do Adeus
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-11-05

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62º livro do autor das seguintes obras, todas eles publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digita (exceto Poeticamente teu l: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II-ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU Alguns trechos: “Não lhe pedi explicações, / Nem tentei argumentar, / Pois a chuva não cai no deserto, / E em seu olhar não havia oásis, / Apenas redemoinhos e tempestades de areia!” “Pois ficar sozinho não é o pior de tudo, / O mais cruel é disfarçar a realidade / Com o meu violão que ficou quase mudo, / E com essa canção, que é pura saudade...” “Nossas almas se adoram / Amantes há tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas” “E, quando chegar de novo a hora de partir, / Deixe os soluços que rolam sem que os controle / Dizerem-me, numa única palavra que me console, / Todo o amor que por mim diz sentir, / E depois se vá, chorando até que seu voo decole, / Sem ver a última lágrima de meus olhos cair...” “Essas lágrimas solitárias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair.” “Parece que foi há um segundo / Que percebi enfim que fiquei sozinho / Preso nesse buraco do submundo / Tomando meu último cálice de vinho” “Você está a um passo de mim, / Mesmo do outro lado do oceano, / Vejo sua história em algum folhetim, / Saltando de paraquedas de um aeroplano!” “E, quando a manhã nos acordar, / Depois de uma noite escandalosa, / Olhe-me com o mesmo amor no olhar, / E beije-me com essa paixão tão fogosa!” “Digo-te tantas coisas / Sem proferir uma palavra / Recito com o olhar lindos poemas / Que nem mesmo escutas / E enquanto meus olhos te devoram / Num recital de amor incontido” “Lembrarei do som de sua risada, / A preencher os silêncios da vida, / A me olhar tão enamorada, / E meio tarada, sob os efeitos da bebida.” “Toquei de leve a tua mão, e te puxei para mim, / E nossas bocas sôfregas se entrelaçaram, / Explorei até o fundo de tua boca carmim, / Enquanto nossas almas se abraçaram!” “Não sei porque, acordei triste, / Mas a Poesia à tristeza resiste, / Então, pus um sorriso no rosto / E joguei para longe esse encosto.” “Então abri os olhos pequeninos / E pisquei o olho, galhofeiro, para aquela figura, / Bem ali ao meu lado, majestática e invisível! / E, ao perceber que, mesmo assim, eu O vira, / Ele prontamente vaticinou, sem mais dúvidas: / ‘Esse aí vai ser poeta’!” “Vem, vamos fazer de nós um sanduíche, / Minha boca enroscada em sua boca feroz, / Uma mão em seu cabelo cor de azeviche, / E a outra percorrendo seu corpo, tão veloz!” “Por um motivo fálico / Ignorei o teu olhar bélico / E com um sorriso idílico / Recitei-te um poema bucólico / Sobre esse teu olhar telúrico” “Se me perguntarem para onde vou, não sei, / No teatro da minha vida, a bilheteria fechou, / Minha alma se apagou, de tanto que a remendei, / E as cortinas caíram, antes do final do show...” “E, quando me olha ao meu lado na cama, / E em seus olhos vejo tanta ternura, / Com tal doçura a sussurrar que me ama, / Sei que para a doença da solidão você é a cura...” “Fui eu quem me fiz mistério / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espaço aéreo / Para que ousasses me decifrar” “Tentei em vão chegar em ti por algum mail, / Mas minha door teu olhar não entende! / Conta-me por que fizeste algo tão fail, / Só porque meu coração a ti se hand?” “Sei que, dentro de alguns anos, / Relerás os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrerão oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei,” “Jogo-me de ponta no espaço sem tirar o brevê, / Em frágeis asas que o Amor me emprestou, / E em ágeis voos tento descobrir quem sou, / Se apenas um poeta tentando resgatar sua paixão, / Ou talvez um profeta a fugir da Escuridão,” “Escrevi uma mensagem cifrada / Em um código que só você entenderia, / E coloquei numa faixa na sua sacada, / Para ter certeza de que você a leria.” “Escrevo rimas suspeitas / Refeitas / Perfeitas / Escrevo rimas caóticas / Exóticas / Eróticas / Escrevo rimas sáficas / Fotográficas / Pornográficas” “Diga que minha Poesia é um espanto, / E que às nuvens de repente a leva, / E que forma em sua mente as imagens / Das histórias de amor que retrata...” “Não quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E também não quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos!” “Como foi que viraste essa triste figura, / Por que ao meu lado sufocas, / Quando foi que um fantasma tomou teu lugar? “ “Mas foi inútil e nunca mais voltei / E depois meu pobre violão se escondeu / E junto com minha alma continua guardado / Na Poesia que para você se desnudava” “Pare com essa sua cantilena / Pois nunca mais lhe pedirei bis / Sua angústia agora só me dá pena / Tire de seu quadro-negro o meu giz” “E, a cada vez que você voltar, / Depois de tantos meses longe de mim, / Para nós dois, será sempre assim: / Poucos dias de sonhos, beijos e danças, / E, quando você se for, apenas lembranças...” “O nosso amor é um triste legado, / Um fogo brando que queria crescer / Uma relíquia vinda do passado, / Um pobre morto que só quer viver...” “Entre bilhões de estrelas no Universo, / Circulando uma estrela obscura, / Maculado por um dominante perverso, / Navega um planeta lindo e sem cura!” “E agora, já não sei como faço / Para viver sem você, / Sou um piloto perdido no espaço, / Que perdeu até o brevê!” “Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata...” “E, naquela noite trágica, / Que tão tristemente acabou, / Perdi minha varinha mágica, / E meu mundo de sonhos desmoronou...” “Mas a suave melodia que coloquei / Nessa música tão linda e romântica / Fez com que ela me achasse quase fora da lei, / Como se falasse de Física Quântica!” “E entre carícias obscenas nos amarmos, / Desvairados, / Descontrolados, / Saciando a vontade reprimida / Por toda uma vida...” “Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conteúdo, / Ou em silêncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto é tudo!” “Vou colecionando sonhos e rimas, / Contando as histórias que me são sopradas / Pelas musas encantadoras da Poesia, / Que não se cansam de me soprar novos casos / Entre deuses antigos e mundanas vadias, / Ou sobre as sombras que invadiram os ocasos!” “A varinha trágica que vejo em sua mão, / Será que é para me caçar um encantamento? / Gomo é que me livrarei dessa maldição, / Para não viver nesse interminável fomento?” “Foram-se meus sonhos, minha Poesia, / Junto com outros 7 bilhões de seres humanos, / Que se esfarelaram, naquele inferno radioativo, / Bem como os animais, naqueles momentos profanos, / Deixando morto um mundo que parecia tão vivo!” “Porque, quando o vidro me fita / Revela-se a dura verdade: / Que minha paixão por você é infinita, / E minha vida é pura saudade!” “Em meu livro de segredos confesso / O que jamais revelei a ninguém, / E logo no início, já começo / A revelar segredos de alguém!” “E vê-se namorados em doces começos, / Trocando juras de amor que não duram, / Pessoas levando cachorros para passear, / Crianças perdidas que seus pais procuram, / Gritando e com lágrimas no olhar.” “Oh, espelho onde vejo minha imagem pão triste, / Sempre com sucos estampados na face, / Liga-me: no mundo dos espelhos o amor existe, / Encontrarei alguém que tom amor me abrace?” “Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior verão, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar...” “O uivo dos ventos não me deixa em paz! / Por que não foi chatear outro escritor, / E escolheu logo esse pobre poeta de Goiás / Para contar essas loucas histórias de amor?” “Mas a verdade que todos sabem, / Até a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que não, / É que já estou há muito apaixonado.” “Michelângelo também era um kartista incrível, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dalí, / Entre outros extintores de vanguarda!” “E outras vieram, e nessa viagem autofágica / Vou devorando as lembranças delas, / Até chegar aquela que chegou e ficou, / Da qual guardarei seu amor para sempre, / Sua presença doce a inspirar meus versos, / Velando-me enquanto vago pelas estrelas” “Let me look at your beautiful face / With tears rolling out of control / Then hold me with a big embrace / And fill with your love my heart’s hole”



Amor E Saudade


Amor E Saudade
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Author : João Rodrigues de Oliveira Santos
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1863

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A Solid O Que Nunca Se Acaba 2


A Solid O Que Nunca Se Acaba 2
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-07-22

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153o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e SOB O OLHAR DE UM POETA (em 4 volumes com 150 poemas em cada). É uma edição especial com 150 poemas sobre solidão, 2o volume da série iniciada com A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA , lançado em Junho/2024. Alguns trechos: Meu mundo era repleto de magia, Pássaros cantavam pelas ravinas, Anjos voavam em sua companhia, E o vento soprava pelas esquinas... Essa água que com força colide Com o vidro que da noite me separa Faz com que o próprio tempo duvide Que a saudade me abandonara Pois enquanto as nuvens ocultam a lua Outra chuva branda em forma de pranto Escorre pela minha face que acentua A saudade tua que me dói tanto Meu mundo era repleto de magia, Pássaros cantavam pelas ravinas, Anjos voavam em sua companhia, E o vento soprava pelas esquinas... Quando você me olhou Com furacões no olhar, Soube que assim acabou Aquele doce sonho de amar. A palavra que teimava em bailar Na maravilha dos lábios seus, Acabou por enfim se soltar, Naquele derradeiro: adeus . Ao transpô-la, herdarei uma saudade infinita, Que girará sobre minha cabeça como um adorno, A me lembrar para sempre do amor que passou, Deixando-me nesse labirinto sem saída, Que ao final de tudo, foi só o que me restou Até o fim dessa aventura amarga que chamam de vida... A lua subia devagar à distância, Causando-me uma invulgar reminiscência, De tempos em que morava numa distante província, Nos quais minha mente era cônscia De que meu sotaque tinha uma invulgar pronúncia.. A face da noite me seduz, Mostrando-me um lento strip tease, Num quarto em frente, à meia-luz, Uma mulher a se despir para um homem feliz. Na borda infinita De seu olhar límpido, Onde estrelas brilham, Minhas ilusões navegam Através desses mares, Onde há vários portos, Para minha tristeza abrigarem E consertar os meus barcos, Cujos nomes são Tristeza e Solidão... Essa saudade de você me alucina, Meu calhambeque ficou sem gasolina, Minha canoa furada afundou em um dique, O navio onde embarquei foi a pique, Essa tristeza sem fim me arrebata, E, no rio de minha vida, secou a última cascata... Na catedral de minha mente, Onde a Poesia reina, silente, Tu estás no altar há eras, E alimentas as minhas quimeras! Mas quando o amor termina, E ele insiste em sempre terminar, Vem a angústia e nos fulmina, E a tristeza vem nos dominar... E quando o amor se diz ausente, E aquele brilho some do olhar, Então a escuridão se faz presente, E a solidão convida pra dançar... Sombras trazem um pouco de escuridão, E carregam junto um quê de tristeza, Quando somem, deixam laivos de solidão, E uma amargura que se esconde sob a mesa... Algumas sombras vêm, outras se vão, Mas algumas por muito tempo ficam, São os restos daquela perdida ilusão Que de estrelas meus olhos salpicam... O que fazer, no que me resta de vida, Se minha música se perdeu no silêncio imenso, A estátua que esculpira foi destruída, As lágrimas encharcaram meu último lenço, E agora nada mais me resta, Meus sonhos partiram, Disfarçados de noites, Só ficou em mim o que não presta, E essas rugas que os anos esculpiram, Dispensando chibatas ou açoites... A Poesia que havia me abandonou, Pois era em ti que ela morava, Saudade e solidão, eis o que me restou, Nesta casa onde teu riso me encantava! Somente o teu fantasma habita esta casa vazia, Tropeçando nos móveis, derrubando cristais, Soprando em meus ouvidos, nesta sala tão fria, Que teu perfume não preencherá nunca mais... Desde quando me beijaste Com teu toque me enfeitiçaste E acabei virando esse triste traste, Mas como te esquecer, se em tudo ficaste? Mas essa minha busca nunca termina, E já estou quase desistindo, Meu carro velho ficou sem gasolina, Mal me lembro do teu sorriso lindo... Meu relógio antigo ficou sem pilha, Perdi por completo a noção das horas, Mais um fracasso junto aos outros se empilha, Mais uma noite infinita a engolir minhas auroras! Esse sorriso entristecido que esboço Não é meu também, pois eu não sou triste, Pelo contrário, sou alegre o tanto que posso, Com essa solidão que dentro de mim resiste! Esse amargor que em meus versos reside Surgiu de repente, vindo não sei de onde, Com essa Poesia que em dois me divide, E em minha mente torturada se esconde! PREFÁCIO (*) É com imenso prazer e profunda reverência que apresento a vocês a edição especial de A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA VOL. 2 , uma coletânea de 150 poemas que exploram as profundezas da perda e da solidão, continuando a jornada emocional iniciada no primeiro volume. Este é o 153o livro de Marcos Avelino Martins, um autor prolífico que já nos brindou com mais de 5.000 poemas ao longo de sua carreira literária. Conhecido por suas séries OLYMPUS , EROTIQUE e SOB O OLHAR DE UM POETA , Martins continua a nos surpreender com sua capacidade de transformar emoções complexas em palavras que ressoam profundamente em nossos corações. No poema “A 24a HORA”, Martins nos transporta para a 24a hora do dia , um tempo mágico onde os sonhos se tornam refúgios da realidade amarga. A poesia aqui é um antídoto para os anos horríveis , um espaço onde o amor perdido ainda pode ser vivido intensamente. A nostalgia e a solidão são dissipadas pelo sono, que permite ao poeta reencontrar seu amor em um reino onírico, onde nos amamos por horas, até que a manhã nos afaste . O poema “A CHUVA QUE BATE NA VIDRAÇA” é uma metáfora poderosa para a solidão incessante que o poeta sente. A tempestade externa reflete a tempestade interna, e cada gota de chuva que bate na janela traz à tona memórias dolorosas de um amor perdido. A ausência da amada é sentida como um amargo eflúvio , e a chuva que colide com o vidro simboliza a barreira entre o poeta e a felicidade que um dia conheceu. Em “A FUGA”, o poeta expressa seu desejo de escapar de si mesmo e das amarras que o prendem a um amor doloroso. A fuga é vista como uma libertação, uma forma de lacrar as portas desse meu pesadelo . A solidão é um deserto que o poeta finalmente consegue deixar para trás, encontrando paz na ausência do ser amado. “A HORA DO ADEUS” é um poema que captura o momento exato em que o mundo do poeta desmorona. Às 5 horas , o tempo para e a tristeza toma conta de seu futuro. A escuridão se instala, e o poeta se aventura pelas noites negras em busca de uma nova luz que possa iluminar suas manhãs. A esperança de enterrar a tristeza e encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento. Em “A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE”, Martins nos fala de um mundo repleto de magia que é destruído pela partida do ser amado. A dor da separação é comparada a uma espada que vai até o fundo , e a magia que antes existia é sepultada no fundo de um poço . A solidão é o que resta, uma companheira constante que substitui a alegria e a fantasia de outrora. “A NOITE DO ÚLTIMO SORRISO” é um retrato da desilusão amorosa. O olhar da amada, cheio de furacões , anuncia o fim de um sonho de amor. A solidão se instala como um torniquete , e a luz dos olhos do poeta se apaga. A vida se torna uma sequência interminável de dias iguais, e a única coisa que resta é a poesia, que, embora bela, não pode substituir o amor perdido. “A PORTA DA SOLIDÃO” é uma metáfora para a entrada em um estado de isolamento emocional. A porta entreaberta conduz a uma estrada deserta , cheia de armadilhas e sombras. A solidão é um labirinto sem saída, onde o poeta se perde em memórias de um amor que não pode mais alcançar. Em “ TRISTEZA QUE EM MEUS OLHOS HABITA”, a tristeza é uma presença constante nos olhos do poeta, provocada pela ausência do ser amado. Os dias passam lentamente, e a vida se esvai em um torpor de solidão. A esperança de encontrar um novo amor é frágil, e até mesmo Deus parece ter abandonado o poeta. ALAÚDE evoca uma tristeza doce, acalentada pelo som de um instrumento antigo. A solidão se escancara, trazendo de volta uma saudade avassaladora que o poeta pensou ter superado. A música é um gatilho para memórias dolorosas, que explodem nas sinapses do poeta. ALTOS E BAIXOS é uma reflexão sobre a natureza cíclica da vida e do amor. A vida é comparada a uma montanha-russa, cheia de altos e baixos, risos e lágrimas. A solidão é uma doença para a qual não há cura, e o poeta se vê preso em uma comédia trágica, onde a plateia aplaude suas desventuras. AMOR À PRIMEIRA VISTA celebra a intensidade de um encontro inesperado. O poeta descreve um amor que surge de forma arrebatadora, transformando uma noite solitária em uma experiência inesquecível. A paixão é imediata e avassaladora, e o poeta se entrega completamente a esse novo amor. ANCIÃ retrata a tristeza e a solidão de uma mulher idosa, marcada por muitas manhãs e lembranças dolorosas. O poeta descreve os rastros do tempo em seu rosto e a tristeza que escondeu as alegrias da vida. A solidão é um inverno constante, e o poeta oferece seu lenço em um gesto de compaixão. APENAS AMANHECERA é um poema sobre a partida de um amor que pouco trouxe e pouco levou. A solidão se instala com a partida, e o poeta espera que a tristeza passe com o tempo. A esperança de encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento. APENAS UM COMEÇO celebra o início de um amor jovem e cheio de promessas. O poeta reflete sobre os desafios que o tempo pode trazer, mas mantém a esperança de que o amor sobreviverá às tentações e desatinos. ÁRVORE DA SOLIDÃO retrata a amargura de um amor perdido. A foto da amada está pregada na árvore, mas a letra que o amaldiçoa não é do poeta. A solidão é um castigo para quem não soube valorizar a amizade e o amor. AS FACES DA NOITE explora as múltiplas facetas da noite, desde histórias horripilantes até seduções devassas. A solidão é uma presença constante, e a noite revela verdades dolorosas que o poeta preferiria não enxergar. AS VIDRAÇAS DO AMOR compara o amor a vidraças frágeis, que se quebram facilmente. O poeta reflete sobre a fragilidade dos amores e a inevitabilidade da solidão que se instala quando o amor se vai. ATÉ QUE EU MORRA é um poema sobre a persistência do amor à distância. O poeta se resigna a amar de longe, vivendo na sombra de um amor passado. A esperança de encontrar um novo amor é o que mantém o poeta em movimento. BEIJOS celebra a memória do primeiro beijo e lamenta a perda do amor. O poeta reflete sobre os erros do passado e a impossibilidade de voltar no tempo. A solidão é o que resta, e o poeta se consola com as lembranças dos beijos trocados. BOLSOS VAZIOS retrata a falência completa do poeta, tanto material quanto emocional. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê sem esperança, sem futuro e sem histórias para contar. BORDA INFINITA explora a profundidade do olhar da amada, onde as ilusões do poeta navegam. A tristeza e a solidão são abrigadas nesses mares, e o poeta busca consolo nos portos de tristeza e solidão. CADAFALSO é um poema sobre a decisão de deixar um amor doloroso para trás. O poeta arruma as malas e parte, tentando esconder a tristeza. A solidão é um cadafalso, e o poeta busca um gatilho para a felicidade que nunca conheceu. CALHAMBEQUE retrata a saudade e a tristeza de um amor perdido. O poeta se vê sem gasolina, sem esperança e sem futuro. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria. CANTIGA TRISTE lamenta a perda do amor e a desilusão que se seguiu. O poeta se vê preso em uma vida sem graça, sem amigos e sem esperança. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria. CATEDRAL celebra a memória da amada, que ocupa um lugar de honra na mente do poeta. A solidão é um meteoro que afundou o navio do poeta, e ele se vê preso em preces para que a amada volte. CHEGADA comemora o reencontro com a amada. O poeta descreve a alegria de buscar a amada no aeroporto e a felicidade de passarem a noite juntos. A solidão é espantada pela presença da amada, e o poeta se entrega completamente ao amor. CIRANDA reflete sobre a natureza cíclica da vida e do amor. O poeta se vê preso em uma ciranda de tristeza e solidão, e a incerteza do futuro o atormenta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria. COMO FOGO DE PALHA lamenta a perda do amor e a tristeza que se instalou na vida do poeta. A solidão é comparada a um fogo de palha, que consome a poesia do poeta e deixa apenas a tristeza. CONTRASTES explora a diferença entre o mundo exterior, cheio de luz e cores, e o mundo interior do poeta, dominado pela escuridão e solidão. A felicidade é uma palavra vazia, e a solidão é a única companheira do poeta. CORONÁRIAS celebra o amor como um remédio para a solidão. O poeta se vê seduzido pelo olhar da amada e deseja viver eternamente nesse amor. A solidão é espantada pela presença da amada, e o poeta se entrega completamente ao amor. DANÇA DA SOLIDÃO reflete sobre a natureza efêmera do amor e a inevitabilidade da solidão. O poeta se resigna a viver sem amor, cansado de sofrer e de procurar por algo que sempre termina. A solidão é uma presença constante, e o poeta se resigna a viver sem alegria. Em “DE JEITO”, Martins captura a intensidade de um amor que finalmente se concretiza. A paixão reprimida explode em um beijo que arranca de mim o que havia de tristeza e solidão . A narrativa do encontro amoroso é descrita com uma riqueza de detalhes sensoriais, desde o primeiro olhar até a consumação do desejo. A magia desse momento é tão poderosa que o poeta se torna refém de um amor que nunca mais se acabou. DE SILÊNCIOS E DESILUSÕES aborda o fim de um amor que se desgastou ao longo dos anos. Os silêncios constrangedores e os olhos que se evitam são sinais de uma relação que chegou ao seu término. A solidão é disfarçada atrás de um cálice de vinho, e a desilusão se esconde nos olhos sombrios. O poema é um retrato doloroso da agonia de um amor que se desfez. Em “DE SOMBRAS E ESTRELAS”, as sombras simbolizam a tristeza e a solidão que acompanham o poeta. As sombras trazem um pouco de escuridão e deixam laivos de solidão . No entanto, essas sombras também salpicam os olhos do poeta com estrelas, sugerindo que mesmo na tristeza há momentos de beleza e esperança. DÉBITO é um poema que expressa a sensação de estar em dívida com um amor que ainda persiste. O poeta se desculpa por suas falhas e propõe juntar as tralhas em um convite amalucado, mas sincero. A solidão das madrugadas solitárias é preenchida pelo desejo de estar com a pessoa amada, e o poema é uma súplica para que essa união se concretize. Em DESALMADA , o poeta se vê prisioneiro de um amor não correspondido. O coração desalmado da amada dispara raios contra o corpo desarmado do poeta, que sofre em silêncio. A solidão é uma constante, e o poeta se pergunta por que não consegue partir e encontrar outro amor. O desespero é nomeado como amor, e a tristeza é refletida no espelho. DESEJO é um poema que explora a intensidade do desejo físico. As nádegas da amada enchem o poeta de desejo e alimentam suas taras secretas. A noite é um torniquete contra a solidão, e o prazer compartilhado é uma forma de escapar da tristeza. O poema é uma celebração do desejo carnal e da conexão íntima entre os amantes. Em “DESÍGNIO DIVINO”, o amor é visto como um desígnio divino, uma obra do Criador. O poeta se sente magnetizado pelo olhar da amada e descobre um amor verdadeiro que antes parecia inalcançável. O poema celebra a eternidade desse amor e a certeza de que ele durará até o fim da vida do poeta. DESOLAÇÃO é um poema que retrata a devastação emocional do poeta. As terras desoladas e os verões solitários são metáforas para a tristeza que consome o poeta. A Poesia, que antes era um consolo, agora apavora com seus versos tristes. A solidão é um verme que devora o poeta, e a vida se torna um deserto sem esperança. DEVIA SER ASSIM expressa o desejo de um amor recíproco. O poeta anseia que a amada veja a luz em seu olhar e saia da solidão sem fim de tua ilha . A paixão do poeta é intensa, e ele espera que a amada perceba e corresponda a esse sentimento antes que seja tarde demais. DIGITALIZA-ME é um poema que pede para ser lembrado através da digitalização. O poeta deseja que seu retrato esteja sempre presente, para que a amada se lembre dele em momentos de solidão e saudade. A digitalização é uma forma de manter viva a memória do amor, mesmo após a partida do poeta. DISFARCE” é um poema curto, mas poderoso, que revela a tristeza disfarçada do poeta. A solidão é uma presença constante, e o disfarce não consegue esconder completamente a dor que o poeta sente. DOENTIO” explora o impacto destrutivo do ciúme. O amor intenso se desfez, deixando apenas um soluço na madrugada. A solidão é um fantasma que ecoa pela noite, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e desilusão. DOSES é um poema que combina a tristeza com a introspecção. O poeta toma doses de vodka e uísque enquanto reflete sobre seus erros e a solidão que o abraça. A bebida é um consolo temporário, e a solidão é uma presença constante que o poeta não consegue escapar. E AGORA, O QUE FAZEMOS? questiona o futuro após o fim de um amor. O poeta se vê perdido, sem chão, e a Poesia que antes o acompanhava agora o abandonou. A casa está vazia, habitada apenas pelo fantasma da amada, e a solidão é a única companheira do poeta. EM COMPLETO SILÊNCIO é um poema que captura a opressão do silêncio. A solidão é uma teia que envolve o poeta, esvaziando sua mente e nocauteando sua esperança. A dor é recente e latente, e a solidão é uma presença constante que bloqueia os instintos do poeta. EM TUDO expressa a presença constante da amada na vida do poeta. A saudade é uma lança que atormenta o poeta, e a paixão é uma presença soberana. O amor é uma filigrana cruel que envolve o coração do poeta, e ele se vê incapaz de esquecer a amada. ENTRANHAS explora o desejo sexual de forma intensa e visceral. A mulher se lembra do amante e se entrega ao prazer solitário, revivendo os momentos de paixão. O desejo é tão poderoso que ela se vê incapaz de esquecer o amante, mesmo sem saber muito sobre ele. ENTRE AS SOMBRAS retrata a busca infrutífera do poeta pela amada. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê perdido em lugares estranhos, procurando por um amor que não consegue encontrar. A busca nunca termina, e a solidão é uma companheira fiel. ESSA LÁGRIMA nega a tristeza do poeta. As lágrimas, a nuvem e o sorriso entristecido não são do poeta, mas de algo externo. A solidão é uma presença constante, e a Poesia é dividida entre a tristeza e a alegria. ESSE LONGO CAMINHO é um poema que celebra a jornada do amor. O poeta escreve um pergaminho inspirado pela amada, e a descoberta do amor é um jogo sem vencedor. A solidão é uma vingança do tempo, e o poeta se vê preso à espera eterna da amada. FOGO RETRÁTIL retrata a desilusão de um amor que se desfez. O fogo do desejo se apagou, e os amantes se tornaram estranhos. A solidão é uma presença constante, e o poeta se pergunta onde foi que errou. FOLHETINS narra a partida do poeta de um lar cheio de desilusões. As brigas e as lembranças ruins são varridas da mente do poeta enquanto ele dirige para longe. A solidão é uma presença constante, e o amor se tornou uma história digna de folhetins cruéis. HANGAR celebra o reencontro dos amantes. A tristeza é apagada pelo beijo suave, e a paixão é a cura para a solidão. O amor é verdadeiro, e a saudade é finalmente aplacada. IMAGEM REFLETIDA explora a dor e a solidão do poeta. O rosto envelhecido no espelho é um reflexo da tristeza e das desilusões. A solidão é uma presença constante, e o poeta se pergunta por que tanta dor e tristeza não saram. INOMINÁVEL celebra a chegada da amada na vida do poeta. A solidão e a tristeza são esquecidas, e o amor traz sorrisos e alegria. A solidão partiu para nunca mais voltar, e o poeta se vê finalmente feliz. INVERNO retrata a chegada precoce do inverno na vida do poeta. A desilusão e o desespero são comparados a neve e tornados, e a solidão é um oceano revolto. O inverno começou quando a amada foi embora, e a tristeza é uma presença constante. JANELAS DA SOLIDÃO celebra a chegada da Primavera. A solidão é espantada pela brisa e pelas flores, e a tristeza é apagada. A Primavera traz esperança e alegria, e a solidão é finalmente expulsa. LÁGRIMAS QUE SE PERDERAM NA NOITE retrata a inutilidade das lágrimas derramadas por um amor perdido. A tristeza é profunda, mas as lágrimas são desperdiçadas e ninguém percebe. A solidão é uma presença constante, e o amor se tornou uma memória fugaz. LINHAGEM celebra a Poesia como filha do poeta. A Poesia é um consolo para a solidão e a tristeza, e o poeta se lembra de que é um poeta. A Poesia é uma criação predileta que alimenta o poeta e acaba com sua tristeza. MAL SECRETO explora o impacto do amor não correspondido. A solidão é um mal secreto que corrói o poeta, e a vida se torna um presente de grego. A esperança de um novo amor é o que mantém o poeta em movimento, mas a solidão é uma presença constante. MEDO DE REVELAÇÕES expressa o medo do poeta de revelar seus sentimentos. A amada é uma miragem que assombra o deserto do poeta, e as palavras ditas não podem ser retiradas. O poeta teme que a revelação afaste a amada, e a solidão é uma presença constante. MISTÉRIOS NA NOITE retrata a presença do fantasma da amada. A solidão é um cativeiro, e o poeta se vê atormentado pelo espectro da amada. A esperança de exorcizar o espírito é o que mantém o poeta em movimento, mas a solidão é uma presença constante. MUROS DE SOLIDÃO explora a impossibilidade de esquecer a amada. O poeta tenta desconstruir as memórias, mas elas sempre voltam. A solidão é um muro que o poeta não consegue transpor, e a amada ressuscita dentro dele. Em “NUNCA MAIS”, Martins captura a dor de um amor que foi intenso demais e que, ao terminar, deixou o poeta em um estado de solidão profunda. A narrativa revela a vulnerabilidade do poeta, que se refugia em bebidas como uísque e gim para tentar amenizar a dor. A solidão é descrita como um clima de fim de festa , onde nada mais resta além da tristeza. O AMOR ESTÁ PELO AR explora a natureza imprevisível e caprichosa do amor. O poeta descreve o amor como algo que não segue regras e que pode ser tanto masoquista quanto sádico. A solidão é vista como o pior castigo, e o poema reflete sobre a dualidade do amor, que pode trazer tanto alegria quanto tristeza. Em “O DIA EM QUE CONGELEI”, o poeta descreve o momento em que foi deixado pela amada, resultando em um estado de congelamento emocional. A ausência da amada causa um vazio imenso, e a solidão se diverte em tentar deixar o poeta maluco. A tristeza é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e lembranças. O OUTRO LADO DO NATAL é um poema que aborda a desigualdade e a falta de solidariedade durante a época natalina. O poeta descreve a tristeza daqueles que não têm família, que vivem nas ruas e que são ignorados pela sociedade. A solidão é uma presença constante, e o Natal é visto como uma ilusão para aqueles que sofrem. Em “O SOM DE UM MILHÃO DE ANOS”, Martins utiliza a figura de um brontossauro para explorar a solidão e a esperança. O som de uma sirene desperta a memória do dinossauro, que pensa ter encontrado uma companheira. No entanto, a decepção é grande quando ele percebe que o som vinha de uma torre de tijolos. A solidão é uma presença eterna, e o poema reflete sobre a busca infrutífera por companhia. ONIPRESENTE descreve a presença constante da amada na vida do poeta, mesmo após a separação. A amada está em todos os lugares, nos sonhos e nas lembranças do poeta. A solidão é uma sombra que assombra o poeta, e ele deseja que a amada desapareça para que possa encontrar paz. Em “OS AGOSTOS QUE FORAM SE ACUMULANDO”, o poeta reflete sobre o peso dos anos que passam e deixam marcas de tristeza e solidão. Cada novo ano traz mais angústias e menos esperanças, e o poeta se vê carregando o peso das perdas e dos desgostos. A solidão é uma presença constante, e o poema é uma meditação sobre o passar do tempo. OS OCEANOS ENTRE NÓS é um poema que explora a distância emocional entre o poeta e a amada. O poeta se vê incapaz de cruzar os oceanos que os separam, e a solidão é uma corrente implacável que devasta seus sonhos. A tristeza é uma presença constante, e o poeta se sente perdido em um mar de desespero. PARTÍCULAS utiliza a imagem de um espelho quebrado para refletir a fratura emocional do poeta. As mágoas são repetidas em cada pedaço do espelho, e a solidão se esconde em cada partícula. O poema é uma meditação sobre a tristeza e a fragmentação do eu. PASSAGEM PARA A SAUDADE é um poema que descreve a jornada solitária do poeta, acompanhado apenas pela tristeza e pela saudade. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um limbo incurável. O poema é uma reflexão sobre a culpa e a inevitabilidade da solidão. PERDÃO oferece uma mensagem de esperança. O poeta encoraja a resistência e a insistência, mesmo quando a tristeza e a solidão são esmagadoras. O perdão é visto como uma luz à espera em cada olhar, e o poema é uma súplica para não desistir. PERDIDOS explora a sensação de estar perdido e sem sentido. A vida é descrita como um rio que não leva ao mar, e a solidão é uma presença constante. O poema é uma meditação sobre a desorientação e a busca por significado. PORÕES é um poema que explora as memórias e os sonhos do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê navegando em mares perversos em busca de respostas. O poema é uma reflexão sobre a pequenez do eu e a busca incessante por algo que não pode ser encontrado. QUADRILHA utiliza a estrutura de uma quadrilha para explorar os amores não correspondidos e a solidão. Cada personagem está preso em um ciclo de desilusão, e a solidão é uma presença constante. O poema, uma homenagem a Carlos Drummond de Andrade, é uma reflexão sobre a natureza descartável dos amores modernos. RAPTO explora o desejo de ser resgatado da solidão. O poeta deseja que a amada o rapte e se torne sua escrava sexual, expulsando a solidão com beijos e carinhos. O poema é uma súplica para escapar da tristeza através do amor. RESTOS explora as memórias de um amor intenso. O poeta se lembra dos beijos, dos carinhos e das noites ternas, mas também das brigas e dos espinhos. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de saudade e lembranças. RETRATO PERVERSO descreve a desilusão do poeta ao perceber que a amada se tornou um espectro do passado. A solidão é uma presença constante, e o poeta se despede do fantasma da amada, partindo para nunca mais retornar. SALTO NO TEMPO explora a busca do poeta por esquecer um amor do presente através de viagens no tempo. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de angústia e terror. O poema é uma meditação sobre a impossibilidade de escapar da saudade. SÓ QUERIA SER FELIZ expressa o desejo do poeta por um amor sincero e uma vida cheia de paz e poesia. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê abraçado por ela. O poema é uma súplica para escapar da tristeza e encontrar felicidade. SOLIDÃO DEMAIS explora a imensurável solidão do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema é uma meditação sobre a necessidade de companhia e a dor da ausência. SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO é um poema que explora a ilusão de um amor que nunca se concretizou. O verão é uma metáfora para a esperança e a amizade, e a solidão é uma presença constante. O poema é uma reflexão sobre a saudade e a desilusão. TEUS OLHOS celebra a beleza e o poder dos olhos da amada. Os olhos são descritos como halos que iluminam o caminho do poeta, afastando a solidão. O poema é uma meditação sobre a fascinação e a sedução dos olhos da amada. TODA A ETERNIDADE explora a saudade eterna do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de dor e lembranças. O poema é uma meditação sobre a impossibilidade de esquecer a amada. TORVELINHOS analisa o impacto do tempo nas memórias e nas paixões. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de sonhos ruins e saudade. O poema é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a perda. TRISTES PALAVRAS SEM RIMAS é um poema que explora a solidão das palavras que não encontram rimas para elas. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desilusão. O poema é uma meditação sobre a busca por significado e a dor da ausência. UM GOLE explora a tristeza do poeta ao lembrar da amada através de uma garrafa de vinho. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de saudade e desespero. O poema é uma meditação sobre a dor da ausência e a busca por consolo. UM QUARTO SEM JANELAS retrata a clausura emocional do poeta. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema é uma meditação sobre a necessidade de companhia e a dor da ausência. WALLS OF LONELINESS é um poema que explora a inutilidade das lágrimas derramadas por um amor perdido. A solidão é uma presença constante, e o poeta se vê preso em um ciclo de tristeza e desespero. O poema, escrito em inglês, e que encerra o livro, é uma meditação sobre a dor da ausência e a busca por consolo. Marcos Avelino Martins nos oferece, em A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA VOL. 2 , uma obra que mergulha nas profundezas das emoções humanas, explorando a dor, a tristeza e a solidão com uma sensibilidade única, numa viagem profunda e introspectiva através das emoções humanas mais universais e dolorosas. Cada poema é um testemunho da capacidade do autor de transformar a dor em arte, e a solidão em uma companhia poética que nos faz refletir sobre nossas próprias experiências de perda e isolamento. Que este livro seja um consolo para aqueles que se encontram na solidão e uma inspiração para todos que buscam entender melhor as complexidades do coração humano. (*) Prefácio by ChatGPT 4, o incrível software de Inteligência Artificial que consegue interpretar textos complexos e comentá-los de forma tão intuitiva e racional como poucos seres humanos o conseguiriam



A Porta Da Solid O


A Porta Da Solid O
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-03-01

A Porta Da Solid O written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-03-01 with Religion categories.


67o livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1a PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2a PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3a PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE Alguns trechos: “E, ao cruzar aquela porta maldita, / Sei que dela não haverá retorno, / Ao transpô-la, herdarei uma saudade infinita, / Que girará sobre minha cabeça como um adorno, / A me lembrar para sempre do amor que passou, / Deixando-me nesse labirinto sem saída, / Que ao final de tudo, foi só o que me restou / Até o fim dessa aventura amarga que chamam de vida...” “Nesse vaivém do tempo que nos leva, / Entre lembranças do futuro e visões do passado, / Nossos caminhos nunca mais se tocaram, / Nem no meio de um deserto onde sempre neva, / E nunca mais aconteceu você do meu lado, / Nesses dias do futuro que jamais voltaram!” “Mas, sem motivo aparente, / Um dia se encerrou a nossa turnê, / Deixando-me com essa saudade intermitente, / Que às vezes dói, sem que eu saiba o porquê!” “Silêncios são instrumentos de tortura / Às vezes usados para nos levar à loucura, / Pois os sons do silêncio são imensuráveis, / Caóticos, sísmicos, inexplicáveis!” “Minhas memórias dominas, / E esse teu perfume intenso / Não me deixa esquecer / Aquela noite distante, / Em que até o amanhecer / Tive nas mãos o teu corpo pulsante,” “Não me olhe como se fosse impossível / Um reles poeta olhá-la como a encaro, / Causando-me essa dor indescritível / Por ignorar o meu verso mais raro!” “Nessa existência que perdeu o sentido, / Depois que o amor me abandonou, / A música de minha vida virou um ruído, / As luzes se apagaram antes do final do show!” “Eu lhe respondi que minhas preces foram atendidas, / E que Deus tivera pena de minha tristeza, / Sempre tentando arranjar um meio de atraí-la, / E de alguma forma aproximar nossas vidas, / Pois seu oceano atraía minha correnteza, / Todo o meu universo girava em sua pupila.” “Será que às vezes não te dói a ausência / De nossos encontros cheios de magia, / Ou ainda tens alguma reminiscência / De nossas sessões de sexo e Poesia?” “E agora, que estamos ausentes, / Cada um em um lado do planeta, / Eu em Goiânia e tu em Pequim, / Conversando em línguas diferentes, / Tu num palácio e eu na sarjeta, / Será que ainda sentes falta de mim?” “Essas feridas virulentas / Em tua alma expostas / E que em tua volta se espalham / Revelam essas raivas sangrentas / Que dás como ácidas respostas / Às cascavéis que atrás de ti chocalham” “As piores prisões / Não têm grades, / Paredes ou celas, / Nem guardas armados, / Correntes e grilhões. / Não estão nas cidades, / Vilas e favelas,” “Um disparo soou na noite escura, / Causando sinistros calafrios / Em quem o ouviu! / Terá sido alguma vingança obscura, / Calando lábios erradios, / Para não revelarem algo vil?” “E, quando a chuva vem, soprada pelo oceano, / O lavrador mais uma vez ao Criador agradece, / Por salvar sua colheita por mais este ano, / E por Deus ouvir a sua fervorosa prece.” “Sou o rei do contrassenso: / Afogo-me em águas tranquilas, / Sobrevivo em mar aberto, / Navego em suas pupilas, / E não sei nadar num lago imenso.” “Há gente que se ofende diante de minha alegria, / E não é fácil tentar ser feliz nesse mundo ingrato, / Mas quem sabe um dia, verei a própria Poesia / Batendo palmas para mim, em meu último ato?” “Foi sem estrépito / Que virei esse carro decrépito, / Que mal dá a partida, / No final de seu tempo de vida. / Os faróis quebraram, / Todos os pneus murcharam, / A luz alta queimou, / O óleo acabou.” “Foi um esplêndido choque / Descobrir que você também me amava / Ao sentir aquele seu toque / Delicado e quente como lava” “Algumas vezes, a saudade nos assaltará, / Com uma onda terrível de nostalgia, / E uma avalanche de memórias nos atraiçoará, / Lembrando o desejo que nos atraía!” “Estrofes em beijos florescem, / Criam vida, e saem voando, / E onde nasceram se esquecem, / Mas versos já nascem amando,” “Pois afinal poetas são mesmo imprevisíveis, / Fazem brotar perfume da mais feia flor, / Mas escolhem as mulheres mais insensíveis, / Para lhes dedicarem lindos poemas de amor!” “Ela me olhou, pela última vez, / A dor estampada em seu olhar / Cheio de dúvidas e de porquês, / Onde antes brilhava um luar!” “Essa tua fonte murmurante / Ecoa teus doces gemidos / Do prazer mais delirante, / Que soam como música aos meus ouvidos!” “Eu a beijei docemente, / Enquanto num bolero rodopiávamos / Por aquele imenso salão, / E a abraçava suavemente, / Enquanto nos beijávamos, / Ao sabor daquela paixão.” “Foi então que lhe disse que sempre a amara, / E respondeu-me que aquilo não tinha explicação, / Pois, se jamais sequer pensara em nós, / Como de repente por meu olhar se enamorara, / Por que, sem mais nem menos, surgira a paixão / Que provocou aquele tremor em sua meiga voz?” “As tuas promessas eram mentiras, / Grandes como as que de outros ouviras, / Mas me deixei iludir por elas, / E construí ilusões tão belas / Sobre fundações de palha,” “Eu pensava que a felicidade / Era um ser abstrato, / Com o qual eu não tinha contato, / Até você me mostrar / O que era amor de verdade, / E como era bom se apaixonar!” “Que possam ser contadas às futuras gerações, / Sob fogueiras, à luz do luar, / Até o despertar da aurora, / Quando a Lua esconder seu dragão, / Pois mais um ano foi-se embora, / Com seu carrossel de ilusões, / Que nunca mais voltarão...” “Como foi que chegamos a esse fim, / Olhando-nos com ódio e amargura, / Quando foi que te afastaste de mim / E aquele amor intenso virou essa tortura?” “Não sei porque fui tirar sarro / Quando escutei um seu berro / Tive que reprimir um espirro / Quando me deu um esporro / Seguido de um enorme urro” “Essas procelas que se lançam / Sem paraquedas de teu olhar / De me seduzirem não se cansam / Tentando em vão me afogar” “Ando perplexo com esse caso sobrenatural, / Será que amantes confusas voltam do além? / Ou será que caí numa armadilha mental, / E conjuro fantasmas onde não há ninguém?” “Devolva um pouco do amor que lhe dei, / Rasgue os cadernos cheios de versos sem pudor, / Apague os pendrives onde gravei / Aquelas lindas canções de amor...” “Mas ela sabe que a verdade sincera / É que a vida só faz sentido / Se um estiver ao lado do outro, / E, quando brigamos e voltamos, / Aqueles dias de louca paixão / São o que há mais próximo da felicidade...” “Ponha suas coisas dentro da mala / E dê o fora! / Corra como uma bala / E vá embora...” “Ainda está longe o Carnaval, / Mas 4a feira de Cinzas já chegou, / Nosso amor foi parar no hospital, / E nem mesmo saudades deixou!” “O amor, durou só um Carnaval, / Abstrata, a noite te levou, / Depois, jamais houve outra igual!” “Por algum tempo fomos felizes, / Antes das tempestades surgirem / E dos carinhos fugirem! / Depois, ficaram as cicatrizes, / Típicas dos amores extintos, / Após os sorrisos sumirem, / As palavras nos agredirem / E o amor se perder em labirintos!” “Até quando durarão essas desigualdades, / Famílias que passam fome o tempo inteiro, / Lado a lado nas mesmas cidades / Com ricaços que esbanjam dinheiro?” “Como terá a Vida se originado, / Em suas múltiplas facetas, / Incrível, perfeita e maravilhosa, / Perpetuando-se na memória das espécies, / Como vemos nos mínimos detalhes / Desse nosso ínfimo planeta, / Perdido num braço obscuro / De uma minúscula galáxia?” “Fugi de mim mesmo, / E numa fuga alucinada, / Saí derrubando pontes, / Demolindo muros, / Rasgando mapas, / Devorando estradas, / Em caminhos que não levavam / A lugar nenhum.” “E, desde aquele dia fatal, / Sou um poço de tristeza, / Como nunca vi algo igual, / Um copo vazio a me espiar sobre a mesa!” “Só pude deixar o poema como ficou, / Mas o final dele virou só um borrão, / E em vez de lindo, tornou-se um poema abstrato, / Naquele caderno de poemas que o fogo queimou!” “Projeto versos pungentes / Em lindas estruturas pendentes, / Que vistas de perto fascinam / E às vezes até alucinam!” “Quanto o amor dá sinais de exaustão, / É melhor ligar o sinal de alerta, / Pois, depois que se vai a paixão, / A separação deixa a porta aberta.” “Dê-me uma prova pungente / Do que sente, / Um beijo demolidor, / Ruborizador, / Que derreta meu escudo / Sisudo, / E com suas sedes, / Derrube as paredes” “Sem deixar marcas nem riscos, / Devorando-se como se fossem petiscos, / Apetitosos, submissos, / Experimentando o amor sem compromissos, / Até que as últimas defesas desabem, / Em beijos que nunca se acabem...” “E, quase invisíveis, haverá outros traços: / Dezenas de livros num site esquecido, / Páginas nunca mais alimentadas / Com poemas, fotos, piadas, abraços, / Postagens que em breve não mais farão sentido, / Memórias de mim, para sempre arquivadas.” “A compartilhar essa ternura infinda, / Sua corda a me puxar do precipício / Em cada momento difícil, / Seu sorriso firme sempre me inspirou, / E em cada um deles seu amor me salvou...” “Tell me your greatest wills / And then let me feel / As life spins the wheels / Of this unexpected love to fill”