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Fragmentos Do Caos


Fragmentos Do Caos
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Fragmentos Do Caos


Fragmentos Do Caos
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Author : Hemerson Miranda
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2015-12-09

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Contos e micricontos sobre o lado mais perturbador do ser humano. Sair ileso de uma leitura não vale a pena.



Fragmentos Do Caos


Fragmentos Do Caos
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-08-27

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Um conto do estrangeiro Hoje, o pai morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telefonema de um parente distante que vivia mais perto dele do que eu: “Seu pai falecido: Enterro amanhã. Meus sentimentos, primo. Estou muito triste por você”. Isto não tem importância, saber se morreu ontem ou se foi hoje, fato é que ele morreu, e isso sim é caso relevante, pois agora tenho que largar meus afazeres para lhe prestar a última homenagem. Se bem que a cidade onde meu pai morava fica dois dias de trem de onde moro, e por mais que me esforce, não chegarei a tempo para o enterro. Além do mais, terei que pedir licença no meu emprego para me ausentar por uns cinco dias ou mais, tempo suficiente para ver meus parentes e conversar sobre as últimas palavras e desejos de meu pai. Já faz alguns anos que me afastei da minha parentela, nunca mais falei com meus pais, se não me engano deve fazer uns quinze anos que não trocamos palavras, foi justamente a partir da morte de minha mãe que eu me afastei de todos aqueles que, de alguma forma, me fariam lembrar-me de como morreu minha mãe. Irei rever minha cidade, parentes, primos e primas, uma multidão de pessoas que não faz mais parte da minha vida, alguns eu nunca vi de perto, são muitos anos de exílio, depois não sei se terão alguma consideração por mim, visto que eu nunca demonstrei ter por eles qualquer sentimento de apreço ou de desprezo, parentes são necessários, mas nunca imprescindíveis. Meu chefe no banco foi até sensível ao meu luto, liberou-me por duas semanas. Disse que eu devia descansar um pouco para voltar ao trabalho mais revigorado, consolou-me, apertando minha mão, disse-me: “Meu caro funcionário, a morte é uma coisa muito triste, ainda mais quando somos pegos de surpresa, ainda mais quando se trata de pessoa próxima como um pai ou uma mãe, ou irmão.”. Agradeci a gentileza do meu chefe e segui viagem, desejava pegar o trem às 10 da manhã. A estação fica perto do banco, cidade pequena tem essa vantagem, todas as coisas importantes estão sempre interligadas de alguma forma, era só atravessar a rua e andar uns dois quarteirões que logo se via a estação e logo abaixo, a cerca de quinhentos metros o mar, pena que não existia transporte marítimo para onde se desejava ir. Minha cidade fica à distância de 300 quilômetros, 48 horas de trem do ponto em que me encontro agora, diante do mar, à espera do trem que me levará a minha antiga cidade, ao lugar em que nasci e vi morrer minha mãe, e agora soube da morte do meu pai, em circunstâncias parecidas. Do lado da estação tem um pequeno restaurante onde costumo ir, sempre sozinho e, vez por outra, como por lá, e em outras ocasiões também bebo vinho, mas na verdade não gosto muito da comida, exceto de uma mocinha morena que nos atende, ela tem belos dentes brancos, e um sorriso encantador. Se ela não fosse tão jovem, eu a convidaria para um passeio na praia. Talvez na volta, depois que enterrarem o meu pai, eu tenha coragem para lhe fazer o convite, isto se ela estiver ainda disponível. Minha mãe sempre me dizia, que a solidão não seria boa coisa para um homem de família, e que eu devia casar-me logo, enquanto a velhice e as doenças não chegassem, afinal quem iria cuidar de mim nas épocas difíceis? Ela tinha razão, já estou ficando velho, sozinho e rabugento, darei um jeito de não morrer só, ei de encontrar alguém para dividir comigo as lamúrias da vida e da morte. O trem atrasou, como de costume, então eu resolvi almoçar, e olhar mais uma vez para os dentes da atendente do restaurante. Ela estava com o mesmo sorriso, desta vez também olhei mais detalhadamente o seu corpo, ela é realmente uma bela mulher, e não devia ser assim tão nova quanto me parecia. Contudo, não tive coragem de lhe dirigir palavras de cunho íntimo, não disse nada além de que ia viajar, isto porque ela estranhou eu almoçar em hora imprópria, foi só por isso que fiz questão de lhe dizer. “Estou indo à minha cidade de origem, enterrar meu pai.”. Ela consentiu com a cabeça, mas não me deu nem uma demonstração de piedade sobre meu infortúnio. Apenas me disse. “Desejo que faça boa viagem.”. Ao fim de suas palavras, tocou o apito do trem, eu me levantei atordoado, olhei mais uma vez para a moça dos dentes brancos, que já recebia a conta da mesa ao lado, e acenei para ela com a mão, mas ela não percebeu ou não quis me dar atenção. Paguei meu bilhete ao inspetor do trem, e busquei meu assento no corredor, não havia mais vaga na janela, então tive que viajar de segunda classe. Sentada ao meu lado, havia uma senhora com uma criança de peito ao colo, de meia em meia hora ela dava (de) mamar para a criança, que chorava como quem morria de fome, a criança devia ter já seus dois anos de idade. Sem que eu lhe perguntasse alguma coisa, a senhora de meia idade, que dava (de) mamar para a criança, me perguntou: “O senhor vai para a mesma cidade que eu vou? ”. Respondi secamente: “Creio que não, minha senhora. Meu destino é a última estação, pois a linha do trem dá volta na cidade dos meus pais, não segue em frente, à frente só há montanhas e mar, e eu pretendo voltar logo, pois não gosto muito da cidade em que nasci. Depois não estou em viagem de férias, estou indo enterrar meu pai.”. “Lamento muito, afinal, pai só existe um. ” Disse-me a mulher desconhecida, com uma empatia natural que só é comum às almas que temem a morte. Eu pessoalmente não a temo, penso que em todos os casos, morrer é melhor do que estar vivo, mortos não causam danos nem prazer a ninguém, logo estão isentos de qualquer tipo de culpa neste mundo e em outro, se por ventura existir. Eu não estava tão incomodado com o fato de meu pai ter morrido. Já era esperado esse desfecho natural, meu pai vegetava em cima de uma cama já por mais de dez anos, e a morte para ele e para quem cuidasse da sua doença, deve ter sido um grande alívio, não era fato para se lamentar, afinal ele havia morrido no dia em que ficou acamado, no dia em que fora vítima de um grave acidente cerebral. Quando chegou a noite, eu já exausto da viagem, mal-acomodado e com aquela mulher malcheirosa, e uma criança chorando aos meus ouvidos, pedia a Deus que ela logo chegasse ao seu destino, pois eu devia continuar o meu com mais tranquilidade e sossego. Não sei por qual milagre, talvez por cansaço extremo, acabei pegando no sono, e quando dei por mim já era de manhã, não havia mais mulher nem criança ao meu lado, agora poderia esticar as minhas pernas, também metade dos passageiros havia ficado para trás. E eu ainda tinha um dia pela frente, mais 24 horas de viagem até chegar ao meu destino. Logo que o trem partiu eu percebi que estava muito próximo o momento em que eu iria enfrentar uma dura realidade, meu pai não vivia mais, eu devia tomar várias medidas como representante legal da família. Havia coisas para serem cuidadas, e decisões para serem tomadas. Meu pai tinha bens, e eu era seu único herdeiro natural, embora nunca houvesse passado por minha cabeça, que numa hora ou outra eu teria de assumir grandes responsabilidades em seu lugar, pois meu velho mesmo em cima de uma cama, mesmo assim ainda era o chefe de sua casa e comandava bem seus empregados para cuidarem de suas terras. E eu, como funcionário público de um banco nunca atentei para futuras mudanças causadas pela morte de meu pai. Enquanto eu pensava em voz alta, fui surpreendido por uma voz: “Posso sentar aqui ao seu lado, meu filho? ” Claro que pode padre, estou na verdade ocupando as duas cadeiras ilegalmente, pois paguei apenas por uma, mas fique à vontade. “Creio que estamos indo para um mesmo destino, estou certo? ” Perguntou-me o padre com um riso entre os dentes. Talvez por saber que não havia outras cidades até a última estação para onde íamos. Respondi: Claro padre, a não ser que tenha surgido outra cidade e outra estação, entre aqui e Niquelândia, cidade para onde vou enterrar meu pai. O padre me fitou com um olhar de espanto e descrença, e balançando a cabeça, disse-me: “Realmente, de fato estamos indo ao mesmo destino, estou indo assumir a paróquia de Niquelândia, pois faz uma semana que faleceu o antigo padre, eu sou seu substituto. Mas, conte-me, de que morreu seu pai? ” Não sei exatamente, vivo afastado da família por quase quinze anos, meu pai era doente, pode ter sido consequência da sua enfermidade, mas confesso que desconheço os fatos, contudo, logo terei as informações corretas sobre seu óbito. O padre se escorou na cadeira, esticou as pernas, um tanto grandes, pôs a mão direita no bolso do paletó preto, que não parecia batina ou um hábito religioso, puxou um maço de cigarro, em seguida riscou um fósforo para acender um cigarro, puxou duas baforadas de fumaça e atirou no ar, sem se importar com as pessoas que viajavam no mesmo trem, e sobre mim, parecia que ele estava viajando sozinho. Então lhe perguntei: “O senhor não tem o mínimo respeito com quem viaja ao seu lado? ”. “Meu senhor, respeito nada tem a ver com vício, fumo desde criança, na minha região todo mundo fuma para espantar os mosquitos, e quando alguém se esquece de acender seu cigarro ou o seu cachimbo, é picado por mosquitos infectados. Algumas pessoas depois que se tornaram protestantes largaram o tabaco, muitos morreram por contaminação da picada dos mosquitos. Então meu caro, não me queira mal, é apenas um modo de vida das pessoas do Norte, portanto na minha região, quem não fuma ou é crente ou é estúpido. Além do mais, não sei bem de quem são estas palavras, de que aquilo que faz mal ao homem é o que sai da boca, no meu caso o que sai da minha boca, neste caso, fumaça, só pode fazer mal aos mosquitos, e talvez às pessoas do Sul, onde a temperatura não permite a proliferação dos mosquitos.”.



Do Caos


Do Caos
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Author : Pablo Pereira
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2013

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Fragmentos Del Caos Filosofia Sujeto Y Sociedad En Cornelius Castoriadis


Fragmentos Del Caos Filosofia Sujeto Y Sociedad En Cornelius Castoriadis
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Author :
language : es
Publisher:
Release Date : 2008

Fragmentos Del Caos Filosofia Sujeto Y Sociedad En Cornelius Castoriadis written by and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2008 with categories.




A Menina E O Caos


A Menina E O Caos
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Author : Jennifer Lima
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-01-10

A Menina E O Caos written by Jennifer Lima and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-01-10 with Literary Collections categories.


O caos me acompanhou durante toda a minha vida, tanto quanto a escrita, deve ser por isso que chamo cada poema de “pedaço de caos”. Cada poema meu é um sentimento que se tornou palavra. Cada sentimento é um pouco caótico – ou muito. Nunca houve um lugar onde eu pudesse soltar meus raios, tempestades e furacões sem parece melodramática demais para o gosto dos outros, para eles sentimentos devem ser no máximo céu nublado com pancadas de chuva. Papel e caneta, páginas sem fim no meu computador, sempre foram meus aliados em aliviar um pouco tudo o que eu sentia e sinto de maneira tão intensa, exagerada e catastrófica. Folhas em branco sempre entenderiam minhas metáforas, meus absurdos, meus reclames e falatórios, não há julgamentos entre a comunicação entre minha escrita e eu. Por isso esse livro existe. Cheio dos meus trovões sentimentais. Amor, tristeza, raiva, impaciência, força, revolta, paixão, solidão, todas essas coisas que mesmo com um corpo pequeno em algum momento eu já senti. Senti de verdade, sem esse medo que a maioria tem de se entregar às inevitáveis emoções, mas, com medo de dizer a alguém, desse modo, eu relampeei até A Menina e o Caos aparecer, como a versão escrita de cada sensação. Eu sou a menina, um ser humano simples, propício a acertos, erros, dores, amores e o que mais ver. Eu sou o caos, formado por todos os meus sentimentos tão fortes que se repartem em diversos títulos e estrofes, e se tornam poesia.



O Retrato Do Caos Em Prosa Verso E Poesia Vol 2


O Retrato Do Caos Em Prosa Verso E Poesia Vol 2
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Author : André Ferreira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2022-07-29

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O livro ” Retrato do caos, em Prosa, Verso e Poesia Vol.2” É um livro que retrata várias situações Adversas que nós vivemos em nosso cotidiano, Como a criminalidade, a fome, a pobreza, A situação política em nosso país, A seca do nordeste, a ganância do ser humano, O vírus, as drogas, as catástrofes E as injustiças do nosso dia a dia E o lado mais obscuro do ser humano.



Prosa Completa


Prosa Completa
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2022-11-03

Prosa Completa written by Evan Do Carmo and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-11-03 with Juvenile Fiction categories.


O EMERGIR DO CAOS NA CONSUBSTANCIAÇÃO DO SER A vida que recebemos nos foi dada não para que simplesmente a admiremos, mas para que estejamos sempre à procura de uma nova verdade escondida dentro de nós. (LeonTolstói) Sol a pino. Vermelho igual à labareda de fogo, lambendo as coivaras no meio da roça. Em dias assim a minh’alma se inquieta. Ressurge o desejo de voo. O peito parece caminho de procissão. As palavras tamborinam por dentro pedindo passagem. O coração se desmantela todo. Os meus olhos (de salamandra negra escondida entre as brechas do barro em parede de taipa) parecem duas jangadas no vaivém das ondas pelo cair da tarde. Em dias assim sou pouco hospitaleiro. Entrincheiro-me em brabeza e valentia, igual aos ‘cabras’ de Lampião na rudeza da caatinga, ante o frio olhar dos volantes. Foi em um dia igual a esse que Evan do Carmo me enviou o seu livro “Fragmentos do Caos”. Li sem pestanejar. A um só fôlego. Feito um sertanejo nordestino elevando suas preces ao provedor da chuva. A alegria foi tanta que o sol, de súbito, se derreteu em intensa água. Abrandando a minh’alma nos meus assentos de terra. Em uma gastura humana familiar. No mesmo instante o jogo cruzado da vida e da morte me apanhou o ser em um empréstimo de afeto. Fui-me desgastando aos poucos. Lendo devagar. Colonizando-me aos amarres do existir em uma vicissitude de abelha sugando uma flor. Apreciei o livro como se fosse uma canoa sobre as corredeiras de um rio. Respeitoso. Furtivo. Bravio. Esperançoso. Feito sombra que o corpo projeta. Desprovido de solo, raízes e húmus. Palavras não podem traduzir. Evan do Carmo agasalha cada texto em uma arrumação de casa e arranjo de fé. Aludindo seus escritos aos nossos abismos sem fim. Como se fossem fendas ordenando as nossas desordens de ser. Em uma conotação de imprevisível caos. Incorporando-nos a um processo de contínua reconstrução “Já faz alguns anos que me afastei da minha parentela, nunca mais falei com meus pais. ” Nesses “Fragmentos do caos” o ser humano é um sistema caótico rebocado de esperança “Irei rever minha cidade, parentes, primos e primas, uma multidão de pessoas que não faz mais parte da minha vida. ” Evan do Carmo nos aponta que “mais cedo ou mais tarde nos revelamos para o mundo, temos a nossa própria identidade, que vive por um tempo acanhada, subjugada e angustiada, sofremos secretamente pelo fato de não vivermos quem somos de fato. Contudo, chega esse tempo glorioso, em que nos enchemos de coragem moral e gritamos para o mundo, revelamos o que somos no íntimo. ” Há uma temática de coisas no livro que nos deixa à beira da morte. Tanto por perplexidade e assombro quanto por desprendimento e destemor. Evan do Carmo costura em cada crônica, mesmo que aleatória e circunstancialmente, os seus constructos de ser. Seus arranjos de existir. Suas internas buscas existenciais. Percebemos os rumos sem saber das chegadas. Cada acontecimento se propaga de forma singular “cada um com sua peculiaridade, cada cena com que me deparava, revelava-me um mundo novo. Foi mágico, incomum (...) guardei no coração algo que jamais esquecerei.”. O contexto narrativo nos surpreende pela força. Seja em ocupação ou em pertencimento. Tudo se irrompe em possibilidades. Apontando-nos as expectativas. Seja em abnegação. Seja em despertamento. Seja em compreensão. Tudo se avoluma diante de nossos olhos, dignamente, em atos de fé e coragem. Em sentimento de heroicidade “meu pai era alto e moreno, tinha ombros largos como eu, era um homem bonito, mas não me recordo que alimentasse alguma vaidade nem vícios. Trabalhava incansavelmente. ” O caos vivencial de Evan do Carmo desperta o que de mais humano há em nós. O livre-arbítrio. Esses “Fragmentos do Caos” de Evan se desorganizam em constante equilíbrio. Com suas afinidades, similaridades, singularidades, afetividades e facticidades. Em uma dinâmica relacional muito presente (e conhecida) na escrita do autor. Em que sujeito e mundo se compõem indissociáveis, desafiando o leitor a uma equação compreensiva e diferenciada. Desvelando do caos o cosmos de Deus “um modelo moral, uma perfeição”. E dos homens a descrição comportamental do mundo “fonte de onde se extrai bênção e maldição”. Exibindo assim a sua ideia de mundo, de coisas e de ser. Há distintas posturas expressas no livro. Bem como, diferentes histórias e discursos narrativos. É notável o zelo, a distinção e o cuidado de Evan na composição de suas crônicas. No desdobramento das ideias. A leitura se torna confiável e prazerosa. Dá-nos razões para avançar as páginas sem medo. Vagarosamente, como loucos errantes em suas naus fantasmas em busca do porto seguro, confiamos nossos olhos à inventividade evaniana. Sabendo “o que de fato somos e não admitimos (...) aquele que pensa e não realiza, deseja e não tem coragem de abraçar os desejos mais latentes na alma.”. De maneira sutil (e apropriadamente necessária) Evan do Carmo retrata diante de nós um extenso painel vivencial. Um imenso mosaico. Esboça um olhar crítico (e relevante) acerca do existir humano. Com extrema sensibilidade (e destreza) tece um leque de sofrimentos, privações, desprendimentos e superações. Formando um longo (e necessário) lastro de inquietudes e sonhos “o homem é um animal inconformado com seu instinto, por isso persiste na crença de que possui a caixa de pandora, um poder mágico para criar e destruir com a mesma intensidade, com máxima inteligência. ” Eis a beleza do livro: ele não se postula a findar em si mesmo “não podemos ter a glória do esquecimento dos homens comuns, sobretudo os gênios, os escritores que vieram ao mundo para se eternizar pelo fôlego eterno dos livros, que conseguem vencer todas as barreiras do tempo. Em todas as épocas da humanidade, até mesmo deuses se passaram por escritores para se eternizarem no universo imortal da literatura. ” Evan do Carmo nos mostra que “a vida respira de modo inescusável no texto escrito.” Negar isto é se sucumbir “no pântano da inutilidade do esquecimento. ” Portanto, ler esses “Fragmentos do Caos”, de Evan do Carmo, nos substancia a alma a um incontido prazer. Afinal, como bem diz o autor “não tenho grandes coisas para te oferecer, todavia, posso te ensinar algo de valor imensurável. Algo que nunca ouviste falar. ” Resta-nos então, saborear o livro com deleite inigualável. Reservando- nos a uma fortuita e (afetuosa) abstração. Consubstanciando o caos no emergir do ser, pelo árduo caminho da leitura “que rouba-nos as almas mais queridas e nos acomete de uma espécie de loucura (...) em mais uma viagem pelo mundo dos sonhos dos mortais.”. Por fim, pergunto eu: “Quantos séculos” serão “necessários para surgir outro gênio do quilate” de Evan do Carmo? Com honra e imensa alegria recomendo este livro. Boa leitura. Alufa Licuta Oxoronga Psicólogo e poeta



O Retrato Do Caos Em Prosa Verso E Poesia Vol 1


O Retrato Do Caos Em Prosa Verso E Poesia Vol 1
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Author : André Ferreira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2022-06-03

O Retrato Do Caos Em Prosa Verso E Poesia Vol 1 written by André Ferreira and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-06-03 with Literary Collections categories.


O livro ” Retrato do caos, em Prosa, Verso e Poesia,” É um livro que retrata várias situações Adversas que nós vivemos em nosso cotidiano, Como a criminalidade, a fome, a pobreza, A situação política em nosso país, A seca do nordeste, a ganância do ser humano, O vírus, as drogas, as catástrofes E as injustiças do nosso dia a dia E o lado mais obscuro do ser humano.



El Orden Social En La Posmodernidad


El Orden Social En La Posmodernidad
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Author : Enrique Carretero Pasín
language : en
Publisher: Erasmus Ediciones
Release Date : 2012-03-28

El Orden Social En La Posmodernidad written by Enrique Carretero Pasín and has been published by Erasmus Ediciones this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-03-28 with Social Science categories.


ESTE LIBRO EXPLICA CON PROSA CLARA CÓMO SE LEGITIMA HOY EL ORDEN SOCIAL Y ARROJA UNA MIRADA INNOVADORA PARA ENTENDER LAS IDEOLOGÍAS EN LA SOCIEDAD ACTUAL. El objetivo de este libro es replantear la noción de ideología a partir de la idea del imaginario social. Aunque esta haya sido abordada desde diferentes ángulos en el pensamiento sociológico actual, aquí el autor liga ambos conceptos (ideología e imaginario social) para, desde esta ligazón, descifrar la legitimación del orden en las sociedades actuales, desarrollando, así, una nueva propuesta para la crítica ideológica.



Fragmentos Criptomonet Rios


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Author : David Denner de Lima Braga
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2024-04-29

Fragmentos Criptomonet Rios written by David Denner de Lima Braga and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-04-29 with Law categories.


O livro utiliza a teoria do constitucionalismo social de Gunther Teubner para observar as interações entre o direito e a economia a partir do desenvolvimento tecnológico. Discute-se a criptonatureza do dinheiro e problematiza-se a natureza jurídica das criptomoedas destacando que, na sociedade atual, a regulamentação estatal dessa nova forma de dinheiro é um desafio. O Constitucionalismo Social de Teubner tenta demonstrar que a contenção desses sistemas, na sociedade mundial, assume a forma de autocontenção do próprio sistema e de seu meio.