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Mem Rias De Imigrantes Alem Es E Seus Descendentes No Sul Do Brasil


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Mem Rias De Imigrantes Alem Es E Seus Descendentes No Sul Do Brasil


Mem Rias De Imigrantes Alem Es E Seus Descendentes No Sul Do Brasil
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Felipe Kuhn Braun
Release Date : 2011

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Alem Es No Brasil 1824 1945


Alem Es No Brasil 1824 1945
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2017-01-01

Alem Es No Brasil 1824 1945 written by Felipe Kuhn Braun and has been published by Editora Oikos this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-01-01 with History categories.


A Europa do início do século XIX não oferecia grandes expectativas de vida a seus habitantes. Para a maioria das pessoas, especialmente a grande massa de pobres desfavorecidos, a emigração era vista como a única opção para a busca de melhores condições de sobrevivência e crescimento. A partir de 1824, após tratativas entre o Império Brasileiro e os Estados Alemães, inicia-se o processo migratório que, mesmo com várias interrupções, seguiu por mais de um século. A chegada dos alemães “ao novo mundo brasileiro” auxiliou consideravelmente no desenvolvimento deste país, onde a imprensa era proibida, a taxa de analfabetismo era elevada, a produção industrial era insípida e o grosso da economia baseava-se na vergonhosa exploração do trabalho escravo. Foram os imigrantes que criaram as primeiras indústrias de vulto com mão de obra assalariada, popularizaram os minifúndios que aperfeiçoaram a agricultura, fomentaram e desenvolveram a imprensa, o cooperativismo, a educação, a cultura. Mesmo com toda esta contribuição para o desenvolvimento do Brasil, a memória e a história deste grupo étnico não foram registradas pela historiografia brasileira de forma condizente. Considero essa tarefa – de registrar as lembranças dos imigrantes e de seus descendentes, e delegar às futuras gerações o compromisso de preservá-las um dever do pesquisador. Apresento nesta obra um histórico geral sobre os alemães – desde as dificuldades encontradas ainda no velho mundo e nos primórdios da imigração em solo brasileiro, ao período de desenvolvimento e de dificuldades por conta das perseguições do governo Vargas com a campanha do Nacionalismo; tudo acompanhado por muitas ilustrações. Em memória de nossos antepassados.



A Morte Antigas Tradi Es E Suas Representa Es No Sul Do Brasil 1858 1980


A Morte Antigas Tradi Es E Suas Representa Es No Sul Do Brasil 1858 1980
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2015-01-01

A Morte Antigas Tradi Es E Suas Representa Es No Sul Do Brasil 1858 1980 written by Felipe Kuhn Braun and has been published by Editora Oikos this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2015-01-01 with History categories.


Desde o início de minhas pesquisas sobre os imigrantes alemães, passaram por minhas mãos inúmeras caixas, baús, latas de biscoito, malas, enfim, variados receptáculos, muitas vezes guardados por décadas – ou mesmo esquecidos – nos sótãos e porões empoeirados das velhas casas que abrigaram os primeiros alemães que aqui chegaram e hoje são o lar de tantas outras gerações daqueles pioneiros. Esses repositórios revelaram-se verdadeiras “arcas do tesouro”, guardando o legado mais precioso daqueles que há muito já partiram – suas memórias e lembranças, constituídas de fotografias, cartas, documentos, recortes de jornais e revistas. Em meio a esse vasto material que fui acumulando com o passar dos anos, seja na forma de peças originais ou digitalizadas, deparei-me com imagens curiosas e impressionantes testemunhando a relação dos antigos com o fenômeno da morte, costumes e procedimentos hoje abandonados e esquecidos e que, aos olhos do observador atual, são intrigantes, para dizer o mínimo. Trata-se de um expressivo número de fotografias de gente falecida – a maioria idosa, mas também crianças pequenas, jovens e adultos – em seus caixões, sozinhos ou rodeados por seus familiares. Dos detentores atuais desse material ouvi justificativas diversas para a existência do mesmo: “era o pai que guardava isso”, “eles fizeram essas fotos para enviar aos parentes do interior” ou até mesmo “tinha mais fotos que coloquei no lixo”. Também ouvi outras pessoas afirmando que queimariam tais fotografias, ocasião em que pedi e ganhei os originais; mas também houve aqueles que não permitiram nem mesmo a digitalização de suas imagens, dizendo que não gostariam de expor um registro familiar tão triste – gesto esse compreensível diante do desapego atual em relação à morte. Além das fotografias dos falecidos, reuni cartas e envelopes decorados com faixas e contornos pretos, lembranças de falecimento, necrológios e imagens de indumentária fúnebre. Juntei também muitos exemplos de túmulos de imigrantes alemães e seus descendentes (principalmente dos vales dos Sinos, Caí, Paranhana, Taquari e da região das Hortênsias, onde visitei 35 cemitérios antigos, fotografando, muitas vezes, lápide por lápide), que ostentam sempre uma decoração mortuária plena de significado, desde os túmulos mais humildes, com simples gravações em baixo-relevo, até os mais abastados – verdadeiros monumentos em memória de pessoas ricas e influentes –, decorados com uma profusão de esculturas, pedras nobres e metais. A simbologia dessas decorações muitas vezes foi difícil de desvendar, ocasião em que recorri ao material bibliográfico, o qual logo se revelou insuficiente (para não dizer quase inexistente), deixando grandes interrogações sobre esse tema. Tive, então, o auxílio inestimável das senhoras Ruth Siegel Steigleder e Lydia Kehl, filha e neta, respectivamente, de escultores de lápides, que preencheram as lacunas com suas histórias e lembranças pessoais. As imagens, documentos e histórias reunidos nesta obra representam um amplo apanhado dos antigos usos e costumes fúnebres das regiões do estado do Rio Grande do Sul colonizadas predominantemente por alemães – não me dediquei, no presente trabalho, a outras regiões do estado, como a Serra, colonizada por italianos, e o sul do estado, ocupado por lusos e açorianos, cada um com seus hábitos e costumes peculiares em relação à morte e ao luto. Certamente há mais material sobre o tema, guardado ou esquecido nos porões e sótãos das casas antigas que ainda não visitei, à espera de ser descoberto e resgatado antes que a gradual e inevitável deterioração causada pelo passar do tempo transforme em pó as lembranças da hora final das vidas de nossos antepassados, que dedicavam a esse momento um profundo respeito e formalidade que não é mais visto nos dias de hoje. Então, com este trabalho pretendo contribuir para preencher o vazio bibliográfico existente e preservar mais esse aspecto da memória histórica de nossos antepassados.



S O Miguel Dos Dois Irm Os O Primeiro S Culo De Hist Ria


S O Miguel Dos Dois Irm Os O Primeiro S Culo De Hist Ria
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2014-01-01

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Dois Irmãos foi um dos primeiros povoados fundados pelos imigrantes alemães no sul do Brasil. Aliás, São Miguel dos Dois Irmãos ou Picada Baum, como era conhecida antigamente. A comunidade foi formada por famílias de diversos Estados, que em 1871 se juntaram para formar a Alemanha como um Estado unificado. Em São Miguel havia pessoas das mais variadas profissões, falantes de diferentes dialetos germânicos e que professavam a religião católica romana ou evangélica luterana. Mas essa é apenas uma parte dessa rica história da localidade. Quem hoje conhece Dois Irmãos não imagina por quantas dificuldades a população local passou e também como foi agitada a vida dos moradores dessa picada de outrora. A vida não foi fácil para os pioneiros e seus descendentes. Saíram de Estados arruinados, vivenciaram guerras, passaram frio e fome e, quando abandonaram o Velho Mundo, embarcaram no famigerado navio Cäcilia, que depois de uma brusca tempestade quase naufragou em alto-mar. Conseguiram ser salvos e permaneceram por dois longos anos na Inglaterra. Embarcaram em outro navio; a viagem durou três meses. Quando chegaram ao Rio de Janeiro, muitos tiveram que esperar meses para depois embarcar ao sul, e nesses muitos percalços, alguns morreram. Faleceram no Mar do Norte, na Inglaterra, ao chegar ao Rio de Janeiro, no litoral brasileiro e até mesmo quando estavam recém instalados em suas colônias. Alguns anos depois da chegada, em 1835, eclodiu a Revolução Farroupilha; os imigrantes foram recrutados à força e alguns se dividiram para lados opostos. Mas os estragos da Revolução ainda foram maiores com a presença de arruaceiros que assassinaram vários colonos. Os habitantes entraram em conflito com os indígenas, que mataram famílias e também foram mortos. Passada a Revolução, três décadas mais tarde surgiria a Guerra do Paraguai, que ceifou a vida de 37 homens de Dois Irmãos. Isso sem falar da Revolução Federalista e no período das duas grandes Guerras Mundiais, em que habitantes de Dois Irmãos sofreram perseguições, prisões e severas repressões pelo simples fato de seus antepassados serem alemães. As famílias cresceram, as terras ficaram caras, e os habitantes tiveram que emigrar; assim como seus pais abandonaram o Velho Mundo, alguns foram para perto, Novo Hamburgo, São Leopoldo, outros escolheram Brochier, Maratá, o Vale do Caí. Alguns foram mais além, migrando para o Vale do Taquari. Mas Dois Irmãos também recebeu novos imigrantes recém chegados da Alemanha. Portanto, a localidade também foi um local de passagem, inicialmente em 1825, depois em 1829 com os sobreviventes do Cäcilia e posteriormente com outras levas de imigrantes, tais como os Brummer em 1851 e os grupos de imigrantes chegados após a unificação da Alemanha em 1871. Também recebeu pessoas de outras colônias e perdeu outros tantos, que migraram para o Vale do Caí, Sinos, Taquari e até mesmo para regiões mais distantes, como o oeste do estado. Foram tempos sofridos, mas com muito trabalho e fé os colonos sobreviveram, construíram ruas, casas, escolas, igrejas. Formaram numerosas famílias, criaram associações, fomentaram o trabalho comunitário, mantiveram vivas as tradições de seus antepassados e também incorporaram tradições desta terra brasileira. Muito mais ensinaram ao Brasil, já que foi nas mãos dos alemães e de seus descendentes, muitos dos quais da localidade de Dois Irmãos, que surgiram as indústrias em nosso país e foi graças ao trabalho dessa gente que essa região se tornou uma das mais importantes do estado e do país. Um conhecido jornalista hamburguense, Sr. Bruno Dienstmann, cujos ancestrais eram de Dois Irmãos, certa vez escreveu: “Pesquisar a história dos imigrantes é um ato de gratidão com aqueles que nos legaram tudo aquilo que aí está”. Portanto não poderíamos deixar de contar essas bonitas histórias de luta e determinação. Em homenagem às gerações passadas e a todos aqueles que se empenharam por décadas em deixar as antigas memórias registradas através de pesquisas, livros e da criação do museu de Dois Irmãos, procuramos pesquisar e publicar essa obra e essas antigas ilustrações à comunidade, deixando um novo registro histórico para a posteridade.



Alem Es Em Porto Alegre


Alem Es Em Porto Alegre
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2022-01-01

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A história de Porto Alegre inicia oficialmente no dia 26 de março de 1772, quando o primitivo povoado às margens do Guaíba foi elevado à condição de Freguesia. Mas de fato é ao longo do século XIX, principalmente depois de passada a Revolução Farroupilha (1835-1845), que a cidade se impulsiona em direção ao futuro, adentrando na seara do crescimento socioeconômico num ritmo acelerado. Porto Alegre surge como cidade num momento de mudanças globais muito acentuadas, resultantes do impacto das revoluções industriais nos séculos 18 e 19, que transformaram o mundo ocidental. Nesse contexto, a cidade desenvolveu cultura própria, que surgiu no Império e seguiu pela República, uma cultura forjada ao longo de dois séculos e meio, intervalo de tempo no qual Porto Alegre se tornou resultado de acúmulos de processos sociais e de diferentes culturas e etnias. Uma dessas etnias de grande representatividade na cidade foi a dos alemães e de seus descendentes. É a partir da segunda metade do século 19 que a presença de alemães e descendentes de fato se consolida no espaço urbano de Porto Alegre. Fossem eles oriundos da Europa ou procedentes das colônias já existentes, deixaram importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico da cidade. Por meio de sua vocação de artesãos e dotados de espírito empreendedor passaram a atuar e a inaugurar setores importantes como a metalurgia, a tecelagem, a ourivesaria, a tipografia, a marmoraria, entre outros. Mas tiveram presença destacada também na comercialização de produtos coloniais e na manutenção das casas de importação, que importavam produtos da Europa e dos Estados Unidos. Nas últimas décadas do século 19, percebemos a atuação de imigrantes alemães também no ramo farmacêutico, na medicina, no setor hospitalar, nas artes visuais e/ou fotográficas, bem como no circuito cultural através da criação de livrarias, jornais, periódicos, associações e sociedades com propósitos recreativos e no âmbito desportivo. Da mesma forma ocorreu no campo religioso e confessional, com os alemães tendo que criar seus próprios espaços de celebração, divulgação de doutrinas e manutenção de escolas comunitárias e confessionais. Além disso, muito da memória dos 250 anos de Porto Alegre pode ser contada a partir das fachadas de prédios históricos da cidade. Numa época de estilos arquitetônicos sofisticados, vários prédios públicos e muitos palacetes encomendados por personagens importantes do passado da cidade foram projetados e construídos sob a orientação de arquitetos alemães. No presente trabalho, intencionamos fazer um resgate de algumas trajetórias de alemães através de narrativas, conteúdos biográficos e da inserção de imagens. Protagonistas em suas épocas, fossem eles pessoas ou instituições de iniciativa germânica, foram notoriamente atuantes em variados segmentos na vida cotidiana da cidade. Iniciativas empreendedoras de alemães que nunca deixaram de mirar os valores da vida, da liberdade, da justiça e da responsabilidade social.



Hist Ria De Linha Nova 1847 1945


Hist Ria De Linha Nova 1847 1945
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2013-01-01

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Linha Nova é o terceiro menor município (em número de habitantes) do Rio Grande do Sul. É uma localidade pouco conhecida pelos gaúchos. Apesar disso tudo, esse lugar tem uma história riquíssima. Ali surgiu a primeira cervejaria do Rio Grande do Sul e uma das primeiras do Brasil. Nessa pequena localidade, moravam alguns dos líderes dos Mucker, movimento que surgiu na segunda metade do século XIX e que foi dizimado pelo exército do Império. Nas terras de Linha Nova, o protestantismo surgiu com força e um de seus maiores líderes no Estado, o pastor Hunsche, foi, por décadas, o pároco da comunidade. Os habitantes dessa cidade respiram história; e, por incrível que pareça, não há lugar em nossa região colonizada por alemães, que seja tão rico em material ainda preservado como em Linha Nova. Na localidade encontram-se casas antigas e nelas ainda há baús trazidos pelos imigrantes, acham-se caixas de fotos antigas, passaportes, documentos e uma série de outros objetos que contam, por si só, a história dos imigrantes alemães do século XIX e de seus descendentes do início do século XX. A primeira cervejaria, o antigo salão de baile, o cemitério com as lápides antigas, as sepulturas onde repousam os imigrantes, a igreja evangélica com sua pequena torre, as casas enxaimel, tudo isso parou no tempo e manteve-se até os dias de hoje em uma comunidade que inacreditavelmente ainda preserva costumes de seus ancestrais e que se manteve unida durante décadas através da religião. A comunidade que zela pelos seus antepassados e que preserva os livros, documentos, imagens e casas que pertenceram a eles, merece uma publicação para preservar sua memória, para que os milhares de descendentes dos pioneiros possam conhecer ainda mais sobre a vida daqueles que nos deixaram um legado de fé, trabalho, honestidade e perseverança. Não há como estudar a história de nossa região, sem estudar a história dos imigrantes alemães e de seus descendentes, que foram fundadores de diversas localidades, primeiramente no Vale do Sinos, Vale do Caí, Vale do Paranhana e região das Hortênsias. Para isso é necessário compreender os motivos da vinda dessas famílias para o sul do Brasil, contextualizar a situação da pátria desses imigrantes e conhecer como eles emigraram para um destino sem volta, rumo ao novo mundo.



Alem Es No Brasil


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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2014-01-01

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Iniciei minhas pesquisas sobre imigração alemã estudando a história de vida de pessoas comuns, que iniciaram o caminho que trilhamos hoje. Primeiramente sobre meus ancestrais, pessoas do interior dos Vales do Sinos e do Caí e posteriormente sobre seus parentes colaterais e conterrâneos de origem alemã e seus descendentes no sul do Brasil. Este livro traz a história de pessoas de origem alemã; a maioria viveu no século XIX e início do século XX. De fato, alguns desses nomes retratados nas próximas páginas foram pessoas de destaque no processo de colonização germânica no sul do Brasil, tais como o médico João Daniel Hillebrand, o jornalista Karl von Koseritz e o empresário Pedro Adams Filho. Outros viveram somente no interior e foram pessoas conhecidas apenas em suas comunidades; nem por isso deixaram de ser protagonistas do processo de colonização no sul do país; de fato, muitas dessas pessoas foram pioneiras em suas comunidades e patriarcas de enormes famílias, ancestrais de muitos gaúchos. O processo de colonização germânica teve início no leste europeu, ainda no século XII, mas ganhou força no século XVII com o início da emigração alemã para os Estados Unidos da América. Com o crescimento do processo migratório os alemães também fundaram localidades na África, na China, na Nova Zelândia e Oceania. 90% dos imigrantes tinham como destino o Norte da América e os outros 10% as outras localidades colonizadas por alemães, entre elas as pequenas comunidades fundadas no Rio Grande do Sul a partir de 1824. Uma parte dos personagens retratados nesse projeto foram pessoas que, pelos mais variados motivos, decidiram emigrar e se estabelecer no sul do Brasil, criando raízes e deixando descendência. A outra parte são filhos e netos de alemães, já nascidos no sul do país. Foram pessoas que superaram as dificuldades com trabalho, fé e determinação. O que queremos registrar nestas páginas são as particularidades da vida de cada um, das mais diversas ascendências, mas quase todos com a mesma realidade, passando as mesmas dificuldades. Históricos sobre as perdas e as conquistas de cada um, sobre as condições de vida da época em que viveram, sobre as famílias que formaram e sobre o legado cultural e econômico que deixaram para seus descendentes. Sem dúvida, são nomes que não ficarão apagados na história.



Cartas E Relatos De Imigrantes Alem Es


Cartas E Relatos De Imigrantes Alem Es
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Author : Felipe Kuhn Braun
language : pt-BR
Publisher: Editora Oikos
Release Date : 2011-01-01

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É difícil imaginar como era a vida daqueles imigrantes que desbravaram as matas virgens de nossa região. Nesse sentido, para mostrar esses momentos, muitos historiadores se dedicaram, com afinco, em escrever sobre os idos da imigração no sul do Brasil; sobre a saída da Alemanha, sobre a viagem para o Brasil, a chegada, o começo na mata e os anos iniciais. Os estudos desses escritores foram importantes para conhecermos como era a vida de todos aqueles que chegaram nos primeiros anos da colonização, como agricultores, artesãos, padres, pastores. Carlos Henrique Hunsche e Telmo Lauro Müller estão entre os principais estudiosos de como era essa época. Apesar dos esforços de Hunsche, Müller e outros mais, acreditamos que só os imigrantes conseguiram escrever com tanta emoção e passar com tanta exatidão todas as dificuldades e o modo de vida daquela época; por isso, nos valemos da transcrição (tradução) de suas cartas, como instrumento e forma de tentar expressar e comunicar suas vivências. Infelizmente poucos imigrantes se dedicaram à escrita; e não há nenhum escritor que tenha chegado entre as primeiras levas. Os primeiros que se dedicaram a escrever sobre o passado e o presente nas colônias, emigraram para o país na segunda metade do século XIX, tais como o jornalista Karl von Koseritz (radicado em Porto Alegre) e o professor Karl Lanzer (radicado em Novo Hamburgo). Dos anos iniciais há muito pouco material, pois a fotografia, inventada em 1826, na França, só viria para o Rio Grande do Sul na década de 1860 e mesmo daquela época há muito pouco material nos dias de hoje. As produções bibliográficas sobre imigração alemã eram inexistentes, pois a primeira grande publicação sobre imigração alemã só seria escrita no centenário da imigração, em 1924, sob coordenação do Pe. Theodor Amstad. Os jornais e os almanaques, iniciariam também a partir da segunda metade do século XIX. Os registros eclesiásticos eram simples, sem narrativa e grandes descrições, e além disso, os padres portugueses não compreendiam o idioma dos imigrantes. Mas, até mesmo esses registros foram suspensos durante os anos da Revolução Farroupilha de 1835 a 1845. Felizmente ainda há hoje algumas cartas sobreviventes daquele período inicial, trocadas entre os imigrantes e seus parentes que ficaram no Velho Mundo. Infelizmente a maioria das que chegaram aos imigrantes, não foram preservadas como aquelas que os imigrantes enviaram para a Alemanha. Depois de dez anos de pesquisas, compilei essas cartas para publicação, para preservá-las para as futuras gerações. Algumas são dos anos iniciais e outras do final do século XIX, um dos relatos, inclusive foi escrito no século XX e só foi adicionado a todos os textos anteriores pela importância da narrativa, e pelos detalhes únicos, descritos pela autora. Aqueles primeiros imigrantes, apesar de terem pouca formação escolar, possuíam o hábito de leitura e desejavam estar informados de como estava a família e a pátria que deixaram. Nas cartas, eles escrevem sobre a saída da Alemanha, a dor e a saudade da despedida, sobre a longa e cansativa viagem de três meses, sobre os falecimentos em alto mar. Também escrevem sobre a chegada no Rio de Janeiro e posteriormente no Rio Grande do Sul, sobre a hospedagem na casa da Feitoria em São Leopoldo, sobre o começo da luta na mata virgem. Nos escritos, os imigrantes descrevem as dificuldades com os índios com os casos de famílias atacadas pelos nativos. São relatos emotivos, carregados de palavras e descrições sobre sentimentos como fé e perseverança, que eram necessários para que aqueles pioneiros pudessem superar as grandes dificuldades que, desde o início, sabiam que iriam enfrentar caso emigrassem para o Novo Mundo. Eles também escrevem sobre os diversos tipos de plantas e frutas que havia nessa terra, sobre o período de plantio e os animais selvagens que encontraram. Talvez aqueles imigrantes nem imaginassem que seus relatos seriam preservados e que seriam utilizados hoje para conhecermos mais sobre a época em que viveram. Nas cartas, há informações sobre as profissões mais valorizadas na época, entre elas o comércio e as ferrarias, sobre o extravio e a demora das cartas que chegavam da Alemanha, as dificuldades de acesso à religião e ao ensino. Outro dado interessante: todos os imigrantes que escreveram sobre a Revolução Farroupilha e que viveram durante esse conflito, descrevem esse período como uma época sombria, de modo muito diferente dos historiadores e escritores gaúchos atuais. Em todas as narrativas estão presentes, além dos sentimentos de saudade e nostalgia, a felicidade dos imigrantes ao receberem notícias dos parentes da Alemanha e informações sobre a pátria e o desejo de reverem seus familiares e de se encontrarem na eternidade, caso nunca mais pudessem se ver nesse mundo.



P Tina Do Tempo


P Tina Do Tempo
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Author : Dilva Conte
language : pt-BR
Publisher: Buqui Livros Digitais
Release Date : 2018-11-14

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Lembranças da filha de uma imigrante italiana no sul do Brasil. A trajetória de uma família do Vêneto no século XIX ao século XXI na Serra Gaúcha. A escultora Dilva Conte resgata neste livro lembranças que a acompanham há quase um século, narrando a história que a constituiu como cidadã inserida em uma extensa família. Antes de chegar à sua própria história a autora retrocede algumas gerações e viaja a outro continente para entender a trama que liga seus antepassados, na Itália, aos seus descendentes, no Brasil e pelo mundo. Ao longo do texto compõe o cenário que levou seus avós a abandonarem a Europa no final do século XIX e buscar uma nova vida na América. Continua com ricos detalhes afetivos narrando a história que seus pais construíram, fala da família que constituiu no século XX e termina com os sonhos que tem para seus netos no século XXI, tendo sempre como linha mestre o espírito arrojado dos imigrantes que segue nas veias familiares contribuindo para que seus descendentes compreendam sua origem, os desafios enfrentados e superados, e ciente de que todos são o resultado desta história – individual, familiar e coletiva. Esta epopeia da imigração deve tocar a todos cujas famílias passaram por percursos similares, e desta forma resgatam, por meio deste relato pessoal, as vivências de tantas outras famílias e comunidades. Boa viagem!



Constru Es Imagin Rias E Mem Ria Discursiva De Imigrantes Alem Es No Rio Grande Do Sul


Constru Es Imagin Rias E Mem Ria Discursiva De Imigrantes Alem Es No Rio Grande Do Sul
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Author : Vejane Gaelzer
language : en
Publisher: Paco Editorial
Release Date : 2014-09-02

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Esta obra pode ser considerada uma investigação inédita sob o enfoque dos estudos discursivos. Reflete em torno das relações entre identidade, memória e história, buscando construir alicerces sociológicos, filosóficos e, sobretudo, discursivos que permitam compreender como a questão da identidade do sujeito imigrante, neste caso a dos imigrantes alemães, exerceu um papel fundamental na consolidação de valores éticos e culturais em solo brasileiro, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul, região fortemente influenciada pela cultura alemã.