[PDF] Minhas Hist Rias Nossas Mem Rias - eBooks Review

Minhas Hist Rias Nossas Mem Rias


Minhas Hist Rias Nossas Mem Rias
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Minhas Hist Rias Nossas Mem Rias


Minhas Hist Rias Nossas Mem Rias
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Author : Sebastião Monteiro
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2015-04-26

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Para celebrar os 75 anos do Seus Sebastião, Nozinho para quase todos, decidimos presenteá-lo com essa compilação de seus contos, músicas, histórias e nossas memórias desse tempo juntos!



Mem Rias De Minha Inf Ncia


Mem Rias De Minha Inf Ncia
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Author : Leonilto Manoel da Cruz
language : pt-BR
Publisher: Editora Baraúna
Release Date : 2015-09-02

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Qual a sua primeira lembrança? Quantos anos você tinha? Você gostaria de compartilhar os momentos marcantes da sua vida? A nossa vida é assim, dividida em episódios singulares, com histórias incríveis que jamais esqueceremos. Em Memórias de Minha Infância, você viajar no fantástico mundo de um menino que foi morar na floresta e viveu experiências inesquecíveis. Boa leitura!



As Hist Rias Que Meu Pai Contava


As Hist Rias Que Meu Pai Contava
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Author : mariceia LIMA
language : pt-BR
Publisher: EDITORA BIBLIOMUNDI SERVIÇOS DIGITAIS LTDA
Release Date : 2022-07-04

As Hist Rias Que Meu Pai Contava written by mariceia LIMA and has been published by EDITORA BIBLIOMUNDI SERVIÇOS DIGITAIS LTDA this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-07-04 with Family & Relationships categories.


O livro 'As Histórias que meu pai contava' apresenta de forma breve as nossas memórias, a nossa história, a história da nossa família a partir de fatos reais vividos por meu pai, Antônio Ribeiro Lima que faleceu em maio de 2010.



Hist Rias Que A Noite Nos Traz


Hist Rias Que A Noite Nos Traz
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-02-27

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86º livro do autor das séries OLYMPUS e EROTIQUE , todos eles publicados no Clube de Autores, exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia. Alguns trechos: “Lendas alienígenas surgem em nossa mente, / Passadas em algum planeta que sequer existiu, / Em um Universo que é pura invenção, / E julgamos que essa inspiração é puro acidente, / Então, narramos essas memórias que ninguém nunca viu, / Sobre amantes furtivos que morreram por paixão!” “Nossa história de amor é um suplício, / E, por causa dele, muitas vezes morri, / Então, por que será que é tão difícil / Lembrar quantas vezes já te esqueci?” “Nossa história é um ponto de interrogação, / Mas ainda sem um ponto final... / Será que merece uma investigação / Saber por que ficamos só no sexo casual?” “Já entrei na contagem regressiva / Dos anos que ainda me restam, / Só espero que a minha Poesia a mim sobreviva, / Nesses versos profanos que os anos me emprestam...” “E assim, chegamos ao final desse drama, / Nós dois, antes ternos amantes, / E agora, compartilhando a mesma cama, / Mas milhares de milhas distantes...” “O verão passou, tu me deixaste, / Mas ele em minha memória permanece, / Pois em meu coração para sempre ficaste, / Nessa doce saudade, que nele floresce...” “A música de minha vida / Virou um zumbido, / Irritante, / Agudo, / Tornou-se uma enorme ferida, / Apenas um ruído, / Incessante, / E é tudo!” “Meus versos usam apenas rimas sombrias, / Chamo o Sol, mas só a escuridão me responde, / E insiste em se jogar sobre minhas pupilas, / E do meu último riso nem me recordo, / Onde foi que escondeste a minha alegria?” “E assim vamos levando a vida, / Quando saio dos trilhos, tu me corriges, / O teu doce sorriso, a te amar me convida, / E lindos poemas de amor, com teus olhos rediges...” “Nosso amor é um verso incompleto, / Onde falta rimar o refrão, / Pois de paixão ele está repleto, / E mais ainda de solidão!” “Nosso amor já não tem salvação, / O barco que vinha salvá-lo afundou, / E fracassou em sua missão de resgate, / A chuva leve tornou-se um furacão, / O amor que me tinhas, o vento levou, / E o nó em meu coração, não há quem desate!” “Como se pode ficar insensível / À magia inexplicável da Vida, / Esse mistério que Deus tornou tão tangível, / E que eternamente a sonhar nos convida?” “Meu coração é de porcelana, / Frágil, e tantas vezes já se quebrou, / E depois, fica nessa tristeza insana, / Por causa do amor que se acabou!” “E, quando termino de cantar a última melodia, / Com aquele seu magnífico refrão, / Sobre uma paixão que a lua proibia, / O seu quarto continua no escuro, / Mas não sei se você está acordada, / E, se estiver, esse meu amor insano esconjuro, / Pois de que adianta, se para você não sou nada?” “Fico por horas a admirar o teu corpo despido, / Essa linda escultura de carne, ossos e músculos, / Pois, nessas batalhas nas quais tens me prendido, / Essas tuas alvoradas atraem meus crepúsculos...” “Nesse vaivém das horas insano, / A ampulheta do amor gira ao contrário, / E suas areias escorrem num ritmo profano, / E matam os peixes de nosso aquário!” “Tento me libertar, mas já é tarde demais, / Pois minha mente já ficou impregnada / Das cenas loucas de nossos contatos carnais / E nela sua doçura ficou gravada / Nas lembranças que minha tristeza adubam, / Pois exalam em minhas narinas o seu doce perfume / Nessas memórias suas que me derrubam, / Quando ouço nossas músicas no último volume!” “A quantos naufrágios / Deverei sobreviver / Em tuas loucas correntes? / Quantos presságios / Deverei esquecer / Em teus lábios pungentes?” “Tenho a goiabada, / Mas me falta o queijo, / Em teu tudo naufraga meu nada, / Morro à míngua / Sem o teu beijo, / Mas já não falas minha língua, / E por isto morro de tédio,” “Seu rosto em meus sonhos esculpo, / Mas com você ando em débito, / E por ele me desculpo, / Pois ando meio decrépito, / E minhas memórias andam falhas, / Não respiro direito com desvio de septo, / E ando cansado de recolher migalhas, / Por isto, eu lhe faço um repto: / Que acha de juntarmos nossas tralhas?” “Pois depois, nunca mais você me verá, / Para mim, será um tipo cruel de saudade, / Saber que nos amamos, mas não mais haverá / Maneira alguma de preservar minha sanidade...” “E, quando você abre os olhos e me sorri, / Como se o Amor estivesse aqui onipresente, / Às vezes, fico até imaginando que morri, / E que você foi o sonho que ganhei de presente!” “E, quando o silêncio pleno é só o que resta, / Numa vida da qual a paixão também se esvaiu, / Um fantasma de você mesmo espia pela fresta, / A espreitar o oceano que em seu rosto surgiu...” “E, nessa balbúrdia que o tempo virou, / Nós nem nos conhecemos ainda, / Mesmo tendo dormido juntos no ano que passou, / Mas, quando olhei aquela sua foto linda, / Vi que você me olhava com fogo no olhar, / Naquele futuro onde morreram milhões, / E, enquanto o Deus do Tempo gargalha sem parar, / Tudo o que restará de nós foram as ilusões...” “As canções que compus perderam o ritmo, / Nada do que planejei com você deu certo, / Baixou um vírus em meu algoritmo, / Meus jardins suspensos viraram um deserto, / Da minha inspiração, que era um colosso, / Já quase não saem mais poemas de amor, / Meu filé mignon transmutou-se em um osso, / A comédia que escrevia virou um enredo de terror,” “Quando chega janeiro, eu a esqueço, / Mas por alguns meses apenas, / Sem lembrar de você, adormeço, / E minhas noites voltam a ser plenas, / Mas, no fim do ano, volta o mesmo calvário, / E começa novamente meu inferno astral... / Por que cargas d’água o seu aniversário / Tinha que cair em pleno Natal?” “Quantas trilhas deverei percorrer, / Quais mistérios precisarei desvendar, / De quantos perigos deverei te socorrer, / Ou novos poemas terei de publicar, / Para revelar o que teu olhar jamais percebeu? / Quantas lágrimas precisarei ocultar, / Antes que descubras que teu tesouro sou eu?” “Às vezes, tento expulsá-las para Saturno, / Ou para um outro corpo celeste distante, / Mas ficam, em algum pensamento soturno, / Desafiando-me, nesse pesadelo irritante.” “Que contraste faço contigo, / Minhas décadas ante tua alegria, / Tua juventude ante meu corpo antigo, / Teu funk ante minha Poesia... / Meus poemas se expõem / Diante das maravilhas que exalas, / Minhas emoções contrapõem / Teus saltos olímpicos às minhas bengalas...” “Você certamente não sabe / Que, tantos anos depois, / Enquanto se movem os universos, / Eu nunca mais a esqueci, / Nem as lembranças de nós dois, / Mas sei que jamais lerá esses doces versos, / Que, numa tarde triste, para você escrevi...” “A vida é assim como um tabuleiro ouija, / Que se move sem que se saiba o porquê, / Convertendo em geleia a sua carne rija, / Num mecanismo sinistro que você não vê!” “Eu era feliz, e não sabia, / Sempre a combater moinhos de vento, / Confundindo realidade e fantasia, / Achando que um ano durou só um momento!” “Então, diga essas palavras que transcendem, / Enquanto continua suavemente a me fitar, / Essas doces palavras que acendem / Esse mundo mágico que mora no fundo do olhar...” “Um vizinho meu de prédio / Parece que ficou maluco, / Ou deve ter fugido do hospício, / Ou então deixado de tomar o remédio, / Pois anda por aí portando um trabuco, / E fazendo toda hora um comício, / Fantasiado de Napoleão!” “Essas rugas profundas, nada disfarça, / Nem esses cremes caríssimos que usas, / Esse teu sotaque carioca também é uma farsa, / Em teu pacote, mentiras sem fim estão inclusas!” “De todas as coisas que amava, / Hoje, só amo você, / Pelas nuvens, sonhando, voava, / Mas já não voo, pois venceu meu brevê!” “Será que teu cheiro mudou, / E o amor já não faz parte de nós, / Ou será que foi o olfato que me abandonou, / Além de que de teus beijos não sinto o gosto! / Serão essas deficiências culpa desse vírus maldito, / Mas e essa amargura que vejo em teu rosto, / Será que nos abandonou aquele amor infinito?” “E, quando criei coragem e me declarei, / Meus sonhos desceram montanha abaixo, / Compreendi que nada sou e nada sei, / Meu suave violino virou um contrabaixo!” “Cansei de ficar dando conselhos que você não ouve, / De agora em diante, eu me esquecerei do que houve, / A partir de hoje, minha vida terá conserto, / Pois troquei seu funk por um lindo concerto!” “Os maiores deficientes / São os carentes / De amor, / Pois ficam simultaneamente / Cegos, pelos olhos cheios de estupor, / Retardados, por trancarem a mente, / Surdos, por não ouvirem os gritos do coração, / Mudos, por não conseguirem dizer a uma pessoa que a ama,” “Não me fale sobre amor se não tiver certeza, / Não quero falar de novo sobre isto, não! / Sofrer por amor é uma tragédia, / Virou até verbete na Wikipédia, / Por que ferir ainda mais o meu coração, / Que de sofrer já anda farto?” “E, quando a saudade apertar, / Depois que eu já houver partido, / Deixes uma única lágrima suavemente rolar, / Se não contiveres um soluço, não faças ruído... / Penses nos dias lindos que tivemos, / Um no outro, 24 horas por dia imersos, / Nos poemas lindos que juntos vivemos, / E me faças reviver em meus próprios versos...” “Eu te guardei bem no fundo, / No lugar mais profundo / De minhas memórias, / Mas às vezes tomo uns goles, / E então escapoles, / De novo afloras, / E por algumas horas / De minha mente tomas conta, / A lembrar-me de antigas histórias, / E a saudade desponta” “Mas, numa noite fria, / Esqueci tudo que sabia, / Naquele processo de osmose, / Ao tomar a primeira dose, / Nada módica, / De vodka!” “Aquele brilho em teu olhar, / Que me deixou estupefato, / Logo deixou de brilhar... / Não passou de um fogo-fátuo, / Que me deixou sem ar, / Por alguns instantes brilhou, / Depois, para sempre se apagou!” “E, entre pesos mortos / E corações feridos, / O jeito foi fazer um lockdown! / Adeus, mundo cruel, / Quando o vírus da saudade me pegar, / Quem sabe abro as janelas de novo?” “Minhas mãos cansadas estão alquebradas, / Repletas de marcas do tempo e de rugas, / As pontas dos dedos ficaram marcadas / Pela pressa de minhas viagens e fugas...” “Carece mesmo que por você fui fisgado, / Mordi com bondade o seu anzol, / Escudo o que quero é cometer um pecado, / Rolando com você contrabaixo de um lençol!” “If you don t have a pain / There will no gain / You have to suffer / To obtain an offer / Of God / In the games / Of life s iPod”



Hist Rias E Mem Rias De Mam E


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Author : Imodacéia Ferreira Da Silva
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-05

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Nas páginas do livro de nossa vida, o conteúdo é repleto de tristezas,alegrias, decepções. Nela, há também muitos mistérios e fantasias. Não devemos nos esquecer nunca que neste livro o personagem principal somos nós. Neste livro que escrevo se destacam acontecimentos inusitados referentes à um lindo passado de minha ancestral e sua filha, minha genitora. Curtam esta maravilhosa e surpreendente história de vida de minha rainha.



Hist Rias Surreais


Hist Rias Surreais
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-02-05

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144o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada um) e EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas em cada um). Alguns trechos: Algumas de minhas histórias Têm um lindo final feliz, Outras delas, nem tanto. Algumas são tristes memórias E deixaram alguma cicatriz, Mas outras, são cheias de encanto. Éramos poucos mais que crianças, E eu já te amava, Muito antes de saber o que é o amor, Naqueles dias de pura inocência, Meu coração pulsava quando te via, Parecendo que iria pular do meu peito, E eu te abraçava, e te dizia: Um dia, eu vou me casar com você ! Encante-me pela sua criatividade, Esqueça o que nos livros aprendeu, Prenda-me pela sua voracidade, Nesta noite, só existimos você e eu... E agora, apenas alguns anos depois, Apareceu você, que dela é um clone, Quase igual, exceto o sorriso, E que me olha como ela olhava, E, tão perto estamos nós dois, Que disco o número dela em meu telefone, E o seu celular chama, com o toque que ela usava! Se a última lágrima rolar, Pelo teu indecifrável olhar, Um último beijo triste me dês, Depois disto, na derradeira vez, Que os teus olhos naufraguem nos meus, No fim que chamam por aí de adeus! Espalhei sementes de Poesia pelos caminhos, Esperando que elas algum dia frutificassem, Como numa esquecida história em quadrinhos, E por todos os cantos elas se espalhassem... Não me jogues culpas que não tenho, Pois a decisão de partir terá sido apenas tua, Assim como os remorsos (Se existirem), E eu, apenas virarei a página, Desse capítulo de minha vida, Que jamais será lido de novo, Pois nunca gostei de flashbacks, Exceto de músicas e filmes, Mas não de relacionamentos, Foi então que descobri um segredo, Arrancado do fundo de minha alma: Eu te amava, desde sempre, Mas nunca tivera a coragem de te dizer. Minutos depois, estava em frente à tua casa, Prestes a tocar a campainha, E, com os olhos rasos d água, Pronto para te confessar esse segredo. E então, abriste a porta, Ainda tão linda e desejável, E te jogaste em meus braços, Apertando-me em prantos. Quando eu era criança, Cheio de alegrias e esperança, Em um sonho em que meu destino sondou, Deus suavemente me perguntou O que eu queria ser quando crescesse, Qual seria a minha área de interesse, Mas eu ainda não sabia De minha propensão para a Poesia, Então lhe respondi ligeiro Que queria ser Engenheiro! O tempo passou, e eu me formei em Solidão, E você, continua a me jogar indiretas, Como se isto pudesse mudar minha opinião, Ou esquecer de vez minhas paixões secretas! Sem que eu me desse conta, Sonhava com você quase todos os dias, Quando percebi, já era tarde demais Para espantar aquele invasor implacável Que chamam por aí de amor... Deverias ter vergonha Por teres me deixado assim, Abandonado às intempéries do amor, Como alguém traído assim ainda sonha, Depois de ter se rebelado num motim O seu próprio coração traidor? Naveguei contra as correntezas, Pelo oceano das desilusões, Onde se afogaram minhas certezas, E foram sepultadas minhas paixões... E naquele oceano bravio, Palco de ferozes furacões, Espreitava-me um futuro sombrio, Cheio de tristezas e decepções... Tu deves ser alguma feiticeira, Com morcegos, vassoura e um caldeirão, E me enfeitiçaste pela minha vida inteira, Rogando-me uma praga de imensa paixão! Só então tenho um flash, E descubro que mudei de nível, Num outro plano de existência, Onde minha alma pode voar, Livre, leve e despercebida, Deixando para trás aquele corpo inerte, Onde jaz um coração que já não me pertence... Enfrento qualquer obstáculo Para desvendar seu corpo, verdadeiro espetáculo, Que a mim se oferece, Nesses jogos que a noite tece, Deliciosamente despida, Nesses momentos mais doces da vida, Mas essa minha busca nunca termina, E já estou quase desistindo, Meu carro velho ficou sem gasolina, Mal me lembro do teu sorriso lindo... Meu relógio antigo ficou sem pilha, Perdi por completo a noção das horas, Mais um fracasso junto aos outros se empilha, Mais uma noite infinita a engolir minhas auroras! E é nesta última dúvida Que me ancoro Para tentar mudar de pensamentos, Pois não tenho esperança, E sei que tens alguém Que te possui loucamente, Como fantasio em minhas noites solitárias... Tentando ressuscitar memórias que já faleceram, Ou sensações que nossos cérebros já quase esqueceram... Desse mal sinistro ainda não descobriram a cura, Mesmo que milhares de cientistas dela estejam à procura, Será que, algum dia, inventarão uma vacina de verdade Para essa doença que chamam por aí de saudade? Nunca mais teria com você tão lindos devaneios, Nem nenhum sentimento que por todo o corpo se alastre, Mas assim costuma ser o final de paixões desenfreadas, Como uma batida de caminhões sem freios, Depois da qual nada sobrou do desastre, Exceto pedaços de nossas almas chorando nas madrugadas... Nosso caso de amor Teve início, meio e final E deixou rastros em mim, Indeléveis e inesquecíveis, Tantas boas lembranças Que na memória perduram, Olhares de interesse pouco duram, Exceto por algum tempo fugaz, E logo migram para algum porto seguro. Relacionamentos sem amor não perduram, E não resistem ao tempo voraz, Pouco têm de passado, e nenhum de futuro... Há certas coisas Que gostaria de te confessar, Mas tenho receio De que as deturpes, Pois alguns segredos são inconfessáveis, E devem permanecer guardados No fundo da alma, Trancados a sete chaves, Por que Deus permitiu que a raça humana Por todo esse lindo planeta se espalhasse, Dizimando em sua sanha espécies inteiras, E espalhando a violência em todos os lugares? Até quando seguirá essa estupidez insana, O ódio estampado em cada face, Nos olhos tampados por imensas viseiras, Enquanto o terror invade quase todos os lares? Em meus sonhos, continuas presente, Exalo teu perfume cada vez que respiro, Como poderia te expurgar completamente, Sem me lembrar de ti, até o meu último suspiro? Foi sem estrépito Que fui me tornando decrépito, Esquecendo-me do que não poderia E lembrando-me do que não deveria! Não levo nenhum crédito, Pois isto não é nada inédito, Acontece a todas as pessoas De repente se esquecerem das coisas boas! Algumas lembranças em meu cérebro implantadas Contam histórias que jamais aconteceram, Sobre grandes farras nas madrugadas, Ou sobre amores que há muito morreram. Será que essas memórias são mesmo de verdade, E relatam fatos que minha mente esqueceu, Sobre paixões que beiraram a insanidade, Ou sobre algum grande amor que morreu? Nosso relacionamento não deu certo, Mas isto não significa que não deixou rastros, Mesmo se estiver sozinho no meio do deserto, Vejo o brilho de seus olhos, entre os astros... E segue pela vida essa dicotomia, Não se eu a esqueço ou se a recordo, Se você se entranhou em minha Poesia, E de seu rosto me lembro, quase toda vez que acordo? No dia seguinte, tudo já seria diferente, Cada um de nós em vias de iniciar algum serviço, E sem querermos assumir nenhum outro compromisso, Aquela magia entre nós poderia desaparecer subitamente, E, quando fui te cumprimentar, sem aviso tua boca beijei, E, depois daquele beijo quando eu te peguei de surpresa, Libertaste a frase que em teus lábios estava presa: - Por que nunca desconfiaste que sempre te amei?. Ao ouvir aquela confissão espontânea, Eu te abracei novamente, e te beijei outra vez, Trocando pela euforia minha maldita timidez, Diante daquela tua revelação instantânea, E saímos daquela festa pela primeira vez de mãos dadas, Um sorriso imenso a bailar nos lábios de cada um de nós, A emoção da revelação a embargar nossa voz, E o desejo enfim desafogado, na primeira de nossas tantas madrugadas! Em um mundo perfeito, Caso algo assim existisse, A paz reinaria para sempre, Não haveria roubos e assassinatos, E você não teria jamais morrido Antes de mim... Estava Deus em Seu ateliê divino, Numa pausa entre múltiplos projetos cósmicos, Quando, por algum motivo qualquer, Lembrou-se de um mundo mágico que criara Bilhões de anos atrás, Num braço perdido de uma das infinitas galáxias, Em cujo projeto realmente caprichara, Planejando uma escala lenta de evolução Que algum dia provocaria o surgimento de um ser diferenciado, Provido de uma inteligência acima da média, E que um dia se tornaria a espécie dominante, E, com seu intelecto superior, no futuro seria capaz De construir naves interestelares, E talvez difundir a paz em alguns mundos, E por eles espalhar a Sua palavra... Nada havia a fazer, Nada restara para dizer, O que eu poderia fazer já foi feito, O que haveria a dizer já foi dito, Não era mesmo para ser, Sua mágoa, palavras não poderiam descrever, E não se refaz o que já foi desfeito, Nem se ressuscita um amor proscrito... Perdoe-me por não perdoá-la, Mas não é assim que funciona, Não pense em me meter uma bala, Ou em me deixar na lona, Pois mesmo assim não a perdoarei Por ter sempre me ignorado, O que de agora em diante eu farei, Deixando-a completamente de lado... A Arte preferida pelos seres humanos, Aprimorada ao longo dos anos, Não é a Pintura, Tampouco a Escultura, Não é a Literatura, Essa arte de escrever romances, Cheios de intrincadas nuances, Não é a Fotografia, Nem também é a Poesia, Essa arte de fazer dos sonhos um poema, Também não é o Cinema, E não é também o Desenho! Como foi que nunca percebi antes Nas sombras de seu olhar radiante A tristeza que nele vejo que habita? Como não vi em teus olhos brilhantes Essa chama a arder fumegante, Em cada vez que você me fita? Devagar, olhos nos olhos, de você me aproximo, E em meus braços gentilmente a acolho, E nunca estivemos assim tão perto, Então, seus lábios com os meus docemente comprimo, E o mel de sua boca encarnada recolho, Encantado pelo seu lindo segredo, enfim descoberto... Palavras não mudam o mundo, somente as pessoas, Principalmente àquelas que com tua voz abençoas, Quando ouvem de ti algo que nunca ouviram, E que as fazem enxergar algo que nunca viram, Mas o alcance da nossa voz é bem limitado, Não importa a profundidade do assunto abordado, Alguns dias depois, ninguém se lembra mais, Somente poucas frases lidas ou ouvidas se tornam imortais... Cale-se! Não derrame A última gota de água, Não profira Aquela palavra maldita, Não passe por mais um vexame, Não transborde o cálice Já tão cheio de mágoa, Não me fira Com essa sua ira infinita, Entre esses torpes seres, Estão quase todos os políticos, Que passam o tempo arrecadando propinas, Em esquemas torpes para alimentar seus prazeres, Pois políticos honestos são seres míticos, Tão raros quanto elefantas albinas! Não me atrapalhe, À sua estupidez não me nivele, Entre os idiotas como você não me asile, Com essa cara de desentendido não me olhe, No poço da estupidez humana mergulhe! Essa coisa que rola Pelo meu rosto cansado Não é uma lágrima, Deve ser um cisco no olho Que a provocou... Não se preocupe, Às vezes acontece, Quando chego em casa, E me perco no silêncio Que ecoa em todas as coisas, Quando me olhas com esse sorriso insinuante, Sei que vou ganhar o melhor presente, E acordarei com o melhor humor na manhã seguinte, Mas a condição de que a ninguém eu nunca conte, Mesmo que alguém indiscreto me pergunte! E a culpa também é minha, Afinal, custei a reconhecer os sinais, E não adotei nenhuma medida Para reacender aquela chama, Ou minimizar os danos, E agora já é tarde demais, Nada nos resta senão preparar o velório Para sepultar as cinzas de um amor que morreu... Esse teu olhar me congela, Um iceberg sem emoção, Deixando-me à mercê de tuas ondas, Que me jogam de um lado para o outro, Sem barco e nem salva-vidas, Sem amor e nem ilusões... O ódio é a antítese do amor, E seu mais mortal inimigo, Pois ambos não podem coexistir, O mesmo corpo não frequentam... O ódio é um sentimento destruidor, Dentre os venenos da mente, o mais antigo, E, se não for controlado, pode destruir Paixões, que em sua presença se ausentam... Já perdi as esperanças De algum dia revê-la Sem essa mágoa em seu olhar, Que me acusa do que não fiz, Mas é inútil tentar me defender, Pois contra ideias preconcebidas Não há argumento que as supere, Não adianta de toda a sua roupa se despir, Em mais uma inútil tentativa de me seduzir, Eu e você vivemos em mundos diferentes, Enxergo o enorme vazio atrás de suas lentes! Tudo vai bem se ficas calada, Mas parece que não o consegues, E, quando abres a boca, vociferas, Deixando a noite apavorada Com os impropérios com os quais me persegues, Fazendo o outono cair sobre minhas primaveras. Nesse pesadelo que me abraçou, As noites não cederam às manhãs, E permaneceram, intermináveis, Num sonho louco que não acabou, Que devorou até minhas crenças cristãs, Que sucumbiram a esses dias inomináveis... In these enchanted moments, Our bodies immersed in each other, During this blessed time, That inspires the most beautiful verses, To celebrate love in an infinite poem, So eagerly intertwined, That seems to last only a second, Intimately connected, While the world spins around us...



Mem Rias E Outras Hist Rias


Mem Rias E Outras Hist Rias
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Author : Oswaldo Barbosa
language : pt-BR
Publisher: Simplíssimo
Release Date : 2019-07-15

Mem Rias E Outras Hist Rias written by Oswaldo Barbosa and has been published by Simplíssimo this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-07-15 with Biography & Autobiography categories.


Debutando na literatura do estado, aplaudido articulista do Jornal Correio do Estado, OSWALDO BARBOSA DE ALMEIDA escreve com limpidez, numa linguagem bem arejada e com uma sonoridade que, de modo algum, sacrifica a verdade, denodado cavaleiro da pena, distinto e de atitudes éticas, nobres e elevadas. Surpreende em momentos informais, em que deixa transparecer a cordialidade, o bom humor e o tesouro do afeto, que refletem os traços característicos de sua personalidade. "MEMÓRIAS... E OUTRAS HISTÓRIAS" é, indubitavelmente, um relato impressionante retratando a luta do cotidiano, o acento profundo da determinação, as alegrias, as tristezas, as vitórias e as derrotas de um moço ousado nas luminosas conquistas e na honradez de propósitos elevados. O autor soube, com admirável acuidade, selecionar, com sabedoria, inúmeras informações históricas, aquelas que, metodicamente organizadas, reconstituíssem a trajetória esplendorosa dele e de grupos distintos do povo sul-mato-grossense.



Experi Ncias Formativas De Mini Hist Rias


Experi Ncias Formativas De Mini Hist Rias
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Author : Elaine Conte
language : pt-BR
Publisher: Pimenta Cultural
Release Date : 2023-01-31

Experi Ncias Formativas De Mini Hist Rias written by Elaine Conte and has been published by Pimenta Cultural this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-01-31 with Education categories.


Este livro traz discussões inusitadas, pela possibilidade de fazer uso de mini-histórias em processos expressivos realizados durante a pandemia, enfatizando o legado das ações humanas. Apresenta formas de manifestação por mini-histórias, servindo de inspiração à educação estética e aos registros pedagógicos, em meio às adversidades, também mostrando como as professoras podem despertar o olhar sensível, experimentando o mundo e os fenômenos da realidade, na interdependência ético-vital no processo formativo. Seria possível impulsionar professores com olhos de espanto, para despertar sentimentos de paixão por aprender nos processos de (re)conhecimento do mundo e das diferenças humanas? É uma obra que dialoga com outras histórias, vozes, experimentações, rejeitando o monologismo e apostando na riqueza da curiosidade epistemológica que existe na intercomunicação. O texto híbrido entra no tecido dialógico da vida com o outro, com os olhos, com as mãos, com o gesto, com a psique, mesclando imagens, textos, contextos, poesias e crônicas de relações estabelecidas com o mundo digital, dando chances à sensibilidade e aos atos de curiosidade... Muitos aspectos suscitam reflexão e questionamentos, em teorias e experiências do vivido pela transformação das emoções humanas. E nesse diálogo, participamos da provocação com toda a vida pedagógica, articulando possibilidades da linguagem, da tradição cultural, da memória, da ética e da estética, que compõem o campo das histórias formativas, por meio da reflexão do cotidiano socioeducacional que nos humaniza.



Cidades Mem Rias Hist Rias E Narrativas


Cidades Mem Rias Hist Rias E Narrativas
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Author :
language : pt-BR
Publisher: Comissão de Pesquisa, Instituto das Cidades, Unifesp
Release Date : 2022-12-03

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Este livro faz parte da primeira coleção publicada pelo Instituto das Cidades, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que em 2022 completa cinco anos de atividades intensas de ensino, pesquisa e extensão. Sediado no Campus Zona Leste, em São Paulo, o Instituto consolida a proposta de implementar, na periferia da metrópole, um campus universitário comprometido com a construção de conhecimento crítico sobre as cidades e seus processos socioespaciais e políticos. A série Estudos Urbanos é composta por quatro volumes organizados pelos grupos de pesquisa que atuam no Instituto, com contribuições de pesquisadores que participaram do Seminário Internacional Estudos Urbanos e Interdisciplinaridade, realizado em outubro de 2021. Convidados a compor a coleção, os autores que aqui se apresentam expõem ideias e reflexões críticas e transversais, multi e interdisciplinares, sobre um amplo leque de temas relacionados ao urbano. Fazem parte desta coleção os volumes Enfrentamentos da educação e da cultura: territórios de resistência e utopia, Mobilidades desiguais, Cidades: memórias, histórias e narrativas e Acumulação do capital e reprodução da vida: tensões a partir da produção do espaço. Somados aos Cadernos de Estudos Urbanos, publicados pelo Instituto das Cidades a partir deste mesmo ano de 2022, os volumes desta série apresentam aos leitores interessados nos diferentes aspectos dos estudos urbanos múltiplas abordagens, com consistência metodológica e seriamente comprometidas em avançar, do ponto de vista prático e teórico, na melhor compreensão das trajetórias históricas e das tendências presentes e futuras atinentes às cidades do Brasil e do mundo. Magaly Marquez Pulhez e Ricardo Santhiago, editores



Mem Rias Hist Rias Pensamentos E Lorotas


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Author : Rodrigo Lopes
language : pt-BR
Publisher: Mauad Editora Ltda
Release Date : 2013-01-08

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Este livro retrata, sob vários aspectos, a vida sociopolítica nacional na segunda metade do século XX. Revela fatos surpreendentes, e até agora desconhecidos de muitos brasileiros, sobre figuras de projeção como Juscelino Kubitschek, Benedito Valadares, Pedro Aleixo, João Goulart, Leonel Brizola e Carlos Lacerda. Os três últimos são chamados de \"predadores\". Mas seu autor, o mineiro Rodrigo Lopes, também não deixa de contar \"causos e lorotas\", procurando esclarecer o que, afinal, significa \"ser mineiro\". Por suas relações familiares esteve sempre ligado à atividade política, inclusive no exercício de suas múltiplas atividades empresariais. É casado, há cinquenta anos, com Maria Estela, filha do presidente Juscelino Kubitschek. Assim, durante sua vida, Rodrigo vivenciou muitos fatos importantes da vida política e do desenvolvimento econômico do Brasil, que estão resumidos neste livro. Isso lhe permitiu definir ideias sobre políticas econômicas e normas de condutas éticas. Possibilitou também que fizesse um juízo claro sobre o papel de muitos destacados políticos brasileiros.