[PDF] Nunca Mais Esquecida - eBooks Review

Nunca Mais Esquecida


Nunca Mais Esquecida
DOWNLOAD

Download Nunca Mais Esquecida PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Nunca Mais Esquecida book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Nunca Mais Esquecida


Nunca Mais Esquecida
DOWNLOAD
Author : Christina McKnight
language : pt-BR
Publisher: Babelcube Inc.
Release Date : 2018-10-28

Nunca Mais Esquecida written by Christina McKnight and has been published by Babelcube Inc. this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-10-28 with Fiction categories.


Uma dama esquecida por todos... Ruby St. Augustin precisava descobrir a verdade sobre o seu passado para então decidir o que faria com o seu futuro. Tinha pouco tempo para descobrir a identidade do seu verdadeiro pai e os segredos por trás do seu nascimento. Se alguém soubesse das suas intenções, ela seria a desgraça para todos aqueles a quem amava. Mas o que não esperava era chamar a atenção de um homem que não se importava nem com a própria reputação ou com o passado dela. Um homem fascinado por apenas uma mulher... Harold Jakeston é um homem sem riqueza ou título. Resignado a uma vida que odeia, ele tem a chance de ter algumas semanas de liberdade antes de ficar preso a um destino que não deseja. Quando ele fica preso na teia de mistério de uma mulher do seu passado, ele abraça a oportunidade de esquecer seu futuro premente. O que não tinha antecipado era que se apaixonaria por uma mulher que acenderia o seu desejo e que criaria um novo futuro para ele e para ela. Um amor que nenhum deles pode abandonar...



Box Uma Dama Abandonada Livros De 1 A 5


Box Uma Dama Abandonada Livros De 1 A 5
DOWNLOAD
Author : Christina McKnight
language : pt-BR
Publisher: Babelcube Inc.
Release Date : 2019-03-12

Box Uma Dama Abandonada Livros De 1 A 5 written by Christina McKnight and has been published by Babelcube Inc. this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-03-12 with Fiction categories.


Série Best-seller do USA Today! Nunca Mais Rejeitada, Uma Dama Abandonada - Livro 1 Uma dama desprezada por todos... Um lorde traído por apenas uma pessoa... Um amor impossível, destinado a acontecer... Nunca Mais Esquecida, Uma Dama Abandonada - Livro 2 Uma dama esquecida por todos... Um homem fascinado por apenas uma... Um amor que nenhum deles pode abandonar... Eternamente Desprezada, Uma Dama Abandonada - Livro 3 Um homem disposto a sacrificar tudo... Uma mulher determinada a tomar tudo... Um amor perdido para sempre... Ainda mais Natal, Uma Dama Abandonada - Livro 4 Uma dama procurando redimir o seu passado... Uma mulher forjando um novo caminho para a sua vida... Uma menina perdida em busca do seu lugar... Um trio de mulheres esperando por três milagres distintos... Ainda mais Natal. Nunca mais Escondida, Uma Dama Desamparada - Livro 5 Uma dama ocultada da sociedade... Um homem descobrindo os segredos de seu passado... Um amor que nenhum dos dois pode esconder...



Para Nunca Mais Me Esquecer


Para Nunca Mais Me Esquecer
DOWNLOAD
Author : José Paulo
language : en
Publisher:
Release Date : 2012

Para Nunca Mais Me Esquecer written by José Paulo and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012 with Art, Brazilian categories.




Nunca Mais Rejeitada


Nunca Mais Rejeitada
DOWNLOAD
Author : Christina McKnight
language : pt-BR
Publisher: Babelcube Inc.
Release Date : 2018-10-28

Nunca Mais Rejeitada written by Christina McKnight and has been published by Babelcube Inc. this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-10-28 with Fiction categories.


Uma dama desprezada por todos... um lorde traído por apenas uma pessoa... um amor impossível, destinado a acontecer Uma dama desprezada por todos... Lady Viola Oberbrook só queria esquecer aquela fatídica manhã quando um duelo tirou a vida de dois ricos e promissores jovens da ton e ela teve que fugir para a propriedade do pai no campo. Oito anos depois, ela tinha a vida em ordem: um negócio satisfatório, alguns amigos verdadeiros e nenhum plano de voltar para a sociedade de Londres. O que não esperava era ficar cara a cara com o seu passado... Um lorde traído por apenas uma pessoa... Brock Spencer, Conde de Haversham, só queria vingança. Tendo recentemente voltado do seu serviço militar, seus planos incluíam reparar a propriedade familiar, encontrar uma noiva e destruir a menina responsável pela morte dos seus irmãos. O que ele não esperava era se apaixonar pela única mulher que nunca deveria ser parte do seu futuro. Um amor impossível, destinado a acontecer...



A Noite Que N O Terminou Nunca Mais


A Noite Que N O Terminou Nunca Mais
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-10-08

A Noite Que N O Terminou Nunca Mais written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-10-08 with Literary Collections categories.


29º livro do autor dos seguintes livros de poemas, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESQUECI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 Alguns trechos: Depois, nada mais foi como antes, De negro se vestiram as esquinas, Mortalhas se espalharam triunfantes, Carruagens infernais tocaram suas buzinas! Os mortos se levantaram dos túmulos, Vagando como indecifráveis zumbis, Assassinatos chegaram a seus cúmulos, Trucidando milhares de indefesos civis... Mulheres lindas foram trancadas em jaulas, Os rastros de violência se espalharam, A liberdade foi banida das aulas, E os amantes nunca mais se encontraram... Então, viajante do espaço que achou esta crônica, Conte à minha alma se, neste planeta ressuscitado, Já renasceram das cinzas os imensos dragões, E tiranossauros são de novo, de forma irônica, Os reis desse novo reino, egressos do passado, Fazendo a terra tremer, entre ativos vulcões... Nunca mais esquecerei, enquanto viver, Aquelas horas de prazer, poéticas, Duas pessoas que se amam, carentes, Aprendendo como uma à outra preencher, Línguas a se atraírem, magnéticas, Dois corpos se atracando, frementes... Em nossos poéticos noturnos combates, Teus túrgidos seios em meu peito bates, Tentando acalentar os cálidos fogos Que me acendes nesses magnéticos jogos! Teus lépidos sorrisos me esquentam, Em límpidos turbilhões que me orientam, Nesses intrépidos jogos de carne e lábios, Nunca entendidos pelos ríspidos sábios... E foi naquela segunda-beira, tão descuidada, Que nossos desatinos se encontraram, De uma norma desse jeito inusitada, E que nossos calinhos se cruzaram! E agora, que chegamos ao gim de tudo, Meu oração chora e se desespera, E nesse afã, fico prego, surdo e mudo, Depois de passar toda a vida à tua esfera... Talvez o amor te deprima, Ou quem sabe te liberte, Talvez te deixe por cima, Ou o coração te aperte... Talvez o amor te acolha, Enquanto em teus olhos navegue, Talvez te permita fazer uma escolha, Enquanto a vida segue... Perdemos a janela, de uma única hora, Em que se acenderia uma grande paixão, Porque, tolo, não acreditei numa feiticeira, Que a chorar leu meu destino sobre sua mesa... Seu fantasma fica me rondando, Dando risadas na minha frente, Mas não sei até quando Durará esse ectoplasma insistente! Nós dois numa cachoeira Ao sabor das águas, Ou nos amando numa banheira, Afogando as nossas mágoas Por tanto nos evitarmos Durante anos a fio, Fugindo de nos amarmos, Com esse amor dentro de mim, Tornando-me tão sombrio, E não precisava ser assim, Pois deve haver algum jeito De não ficarmos distantes, Desse sentimento perfeito Que curtimos há tantos anos, Ser de uma vez libertado De nós, seus algozes tiranos, Que o temos sempre blindado, Por que você não se contenta Em viver em minhas memórias, De onde nunca se ausenta, E é personagem de minhas histórias? E depois só nos restará a desdita Um pesadelo até o fim dos dias Em uma infelicidade maldita Trazida por outras paixões sombrias Siga-me Por toda parte, Enquanto houver amor! Diga-me, Enquanto Poesia for arte, Que não me esquece o sabor! Liga-me Durante as madrugadas, Para matar a saudade! Abriga-me Em tuas moradas, Por toda a eternidade... Esses teus lindos olhos marejados, Repletos desse amor cristalino, Têm pedaços do céu incrustados, Que lhes dão um brilho divino... A fotografia sua que nunca tirei Será o retrato dessa paixão mal resolvida, E o gosto do beijo que não lhe roubei Será que lembrarei pelo resto da vida? Vives em mim como se fosses um membro, Teu sangue faz parte do ar que respiro, Penso em ti de janeiro a dezembro, E estarás presente em meu último suspiro! Mas tudo não passou de uma centelha, Uma chama que não chegou a queimar, Um sorriso que brotou em tua boca vermelha, E que, por instantes, fez-me sonhar... A magia de teus quadris requebrando Quebra uma lágrima em meu olhar, Por viver te ti me ausentando, Como um barco a fugir do mar... Gravei nosso amor em um DVD, Nossos corpos nus e emaranhados, E, extasiado, o assisto todo dia, Pois como me esquecer de você, E de seus olhos, de amor marejados, Onde guardei a chama da Poesia? Você tem comigo uma dívida, Para que comigo divida Esse amor que é uma dúvida, Da qual até Deus duvida! E ao ler os lindos versos, uma lágrima escorra Pela tua face, que os meus sonhos domina, E nesse instante, um doce frêmito percorra Teu lindo corpo, que meu olhar alucina... Palavras podem mudar o mundo, Depois de percorrê-lo em um segundo, E tocarem fundo em milhões de pessoas, Que acreditam que suas vidas são boas, Mesmo sem nunca terem ajudado ninguém, Vivendo sem sequer terem apoiado alguém, Fechando-se como uma ostra inerme, Pisando nos outros como um paquiderme, Divertindo-se com algum reality show, Mas nenhuma emoção jamais os tocou, Jamais atravessou aquela carapaça Erguida em volta de sua triste carcaça... Contai-me, Senhor do Universo, Algo que me aflige desde cedo: Há mais segredos num verso, Ou mais versos num segredo? E antes que a morte me arrebate, Contai-me a verdade, Senhor: Há mais amor em um combate, Ou mais combates no amor? E em Vossa infinita grandeza, Contai-me por favor a verdade: Há mais saudade na tristeza, Ou mais tristezas na saudade? Derramo em meus versos a paixão que acalento, E deitas em meu colo, escutando, atenta e sorridente, Aqui dentro, nós dois e a Poesia, e lá fora o vento, A celebrar esse amor enorme, que é por ti somente! Deixe-me lhe contar um mistério, Daqueles que a vida nos esconde, Pois quero lhe dizer, muito sério, Tudo o que esqueci não sei onde... Desde que devagar te despiste Bem aqui na minha frente, Sem sequer algum despiste, Tornei-me assim sorridente! Agora que teu corpo nada veste, E que me olhas assim desnuda, Escondo debaixo da cama tua veste, Mas o teu olhar faiscante não muda! Meu sorriso vai até o meio da testa, De tanto que fiquei saliente, Enquanto esse teu olhar me testa, Com esse azul me fitando, ardente! Esse amor contém minhas melhores partes, E é aquilo que ainda me mantém vivo, Quando pela manhã me beijas e partes, Até a próxima vez em que me fizeres cativo! Vivi divertidas aventuras, Vencendo incontáveis vilões, Velhacos, viscosos, avessos, Devassos em vigorosas bravuras, Que vi revelados em diversas visões! Algum dia, essas cinzas se dissiparão, E quase nunca mais me lembrarei de ti, Parecerá ter sido um sonho de verão, Que passou e para sempre esqueci... Seu beijo é pura dinamite, Cura resfriado, artrite, Frieira, hepatite E até sinusite! Ainda que a tristeza nos crave suas lanças, E separados de novo voltarmos a ser, Para sempre cantarei suas lembranças Em minha Poesia, até quando eu morrer... Olho para o espelho e só vejo tristeza, Tudo ao meu redor expressa pavor, De tudo isto só restou uma certeza: O nome desse meu desespero é amor... Não sei porque amo você! Não sei se porque você é linda, Ou porque me ama mais ainda, Na verdade, não sei o porquê... Não sei se pela sua boca ardente, Pelos olhos marejados de amor, Pelo corpo que não se cansa de expor, Ou pelo seu caldeirão fervente! E então, essa espera terá valido a pena, Minha luz terá vencido enfim sua escuridão, E serei eu a me refugiar em sua pele morena, Eu e você, a noite e uma grande paixão... Há no mundo tantas coisas lindas, Aguardando que as encontremos, Mas entre tantas idas e vindas, Entre as tristezas nos perdemos... Nosso amor não passa de um arremedo, Em gotas de paixão que te concedo, Onde achas que existe um segredo, E por causa dele tremes de medo... Pois quando se despe com todo o fascínio, E sobre mim suavemente se deita, Fico vesgo, olhando seu corpo curvilíneo, Do qual a noite inteira fiquei na espreita! Ensaiei te fazer um discurso, Quando estivesse em tua frente, Que pudesse inscrever num concurso De amor insistente! Lá fora, dizem que a felicidade existe, Aqui dentro, é uma palavra apenas, E somente a tristeza me assiste A expiar as minhas trágicas penas... Não quero mais te ver, Nunca mais! Sob pena de outra vez sofrer Por esse amor que foi demais... Quando este último dia se for, De nós, restarão apenas lembranças, Uma mecha de tuas lindas tranças, Doces rastros deixados pelo amor... Velhos álbuns de nossas fotografias, Relíquias amargas de tempos passados, Sulcos no rosto por lágrimas deixados, Máscaras negras de antigas fantasias... Antigas cartas de amor que me escreveste, Inúmeros poemas que para ti escrevi, Muitos dos quais nunca leste, Nossas canções que jamais esqueci... Algumas roupas, no armário guardadas, Que não mais usarei para não se estragarem, Pois de teu perfume estão impregnadas, E não suportarei se teus rastros se apagarem... Olhando para uma foto do século passado, Acendeu-me num clarão um sexto sentido: Era uma mulher que eu tinha amado, Antes mesmo de haver nascido! O amor que se perdeu nunca volta, Exceto em amargas lembranças, Quando a tristeza então se solta, E nos crava no corpo suas lanças! Pois como não viralizar Uma paixão predita por um profeta Como não se eternizar Um amor entre um anjo e um poeta? Dance with me Hold me so tight Let our passion flows free All thru the night Listen to these lyrics By the sounds of mandolins Look me with your eyes of mystics Where my love begins Make love with me Without any warning Love me for all eternity Or until the morning Forget your sorrow And the skies above And our joy will follow Until the end of love



Versos Que Jamais Esqueci


Versos Que Jamais Esqueci
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-08-12

Versos Que Jamais Esqueci written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-08-12 with Poetry categories.


O 93º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS 82. EROTIQUE 7 83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS 84. PONTES PARA LUGAR NENHUM 85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES 86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ 87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU 88. ARTÍFICE DE VERSOS 89. O TEMPO, ESSE CARRASCO 90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA 91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR 92. OS OLHOS MÁGICOS DA POESIA Alguns trechos: “Mas esses versos seus latejam, / E muitas vezes na mente brotam, / E as suas lembranças cotejam, / Em reminiscências que nunca se esgotam...” “E depois, descíamos num balão / Até chegarmos ao Cristo Redentor, / No espaço de apenas alguns minutos, / E então, no mar de Ipanema, / Amávamo-nos de novo, / E no sonho sentia o seu gosto. / E então de repente despertei / Para essa realidade cruel / Onde você é apenas um sonho distante...” “Nesse circo das relações humanas, / Tu és a devoradora de espadas, / Através de nossas noites profanas, / E invadindo doces madrugadas,” “Teus olhos têm uma cor / Vibrante, inexplicável, / E em silêncio falam-me de amor, / Com uma ternura inimaginável,” “Quantas travessuras / Fazemos, / Apaixonados, / Debaixo dos lençóis, / Quando vens... / Que doces loucuras / Vivemos, / Iluminados / Por esses dois sóis / Que tens...” “Palavras jorram de minha mente, / Juntando-se num verso latente, / Como se estivessem vivas, / E algo as houvesse deixado cativas, / E brotam pulsantes, / Vibrantes, / Diretas, / Insurretas,” “Invadi tuas fronteiras, / Sem passar pela Alfândega, / Sem quaisquer brincadeiras, / Apesar de minha verve pândega!” “Doce paixão / Sempre proibida / Longa extensão / Duma vida” “Depois de alguns semestres dessas disciplinas, / De mestres em Kama Sutra teremos diploma, / E, enquanto eu te treino, tu me ensinas, / E a linguagem do amor será nosso idioma...” “Pequenos gestos de amor / Podem ser capazes / De manter aquele ardor / Ou reviver jogos vorazes / Entre amantes que se fartaram / Da falta de imaginação de relações antigas” “Até que enfim, / Você me falou toda a verdade, / Que há tempos me ocultava, / Mas não precisava ser sincera assim, / Não devia me falar da saudade,” “Mas, perto de você, / Disparo a declamar poemas, / Minhas pernas viram um purê, / Mas sou salvo pelos fonemas!” “Eu tinha um nome, mas o esqueci, / E afinal, para quem isto importa? / Eu tinha um amor, mas um dia o perdi, / Sou um nome esquecido numa alma morta...” “E então, você me confessou o contrário, / E revelou que aquelas lágrimas / Eram para agradecer aqueles momentos, / Onde eu a ensinara como se pode amar / Daquele jeito insano, sem amarras / E sem qualquer arrependimento! / Entendi o alcance do que você dissera, / Mas quem imaginaria em sã consciência / Que é possível chorar de prazer?” “Que destino darei a esses versos desperdiçados, / Tantas rimas nobres em uma triste canção? / Como atiçar os olhos dela blindados, / Insensíveis a essa demonstração de paixão?” “Cometi um terrível recado mortal, / E preciso pagar por esse enterro fatal, / Devo me redimir das minhas lupas, / Pois minhas extrações não são desculpas!” “O maior mistério do Universo / Não é quem foi o seu Arquiteto, / Nem quem inventou a rima para este verso, / Ou mesmo os problemas e contratempos, / Ou a maledicência e a ofensa, / Nem de quem foi o primeiro amor secreto,” “Tudo o que eu queria era um pouco de paz, / E que tivéssemos um instante de calmaria, / Sem ter de lidar com essa sua ânsia voraz / De colocar uma pá de cal em minha Poesia...” “Às suas opiniões, sempre recorro, / E seu equilíbrio assim me norteia, / E às vezes até lhe peço socorro / Se um soco da vida me nocauteia.” “Você era tudo que eu sonhava, / O oásis que não havia / Em meu deserto, / Que somente de areia pulsava, / E eu, inútil poeta / Que perdera a inspiração, / De seus caminhos passava longe,” “Memorizo cada detalhe teu e tua cor, / Com essa minha precisão incurável, / Para não mais esquecer, por onde for, / Cada instante dessa paixão inolvidável...” “E, se alguma coisa por ti acaso eu sentia, / Em algum instante, de mim foi expulsa, / E tudo que poderás saber de mim virá da Poesia, / Que jamais te revelará por quem o meu coração hoje pulsa...” “Foi inevitável: / Nossos cromossomos se amam, / Nosso DNA coincide, / E é indesvendável / Como nossos corpos se inflamam, / Cada célula uma na outra colide!” “Não me olhe assim desse jeito, / Como se te amar fosse possível! / Mais fácil arrancar o coração do peito, / Do que cultivar um amor impossível...” “Os versos então se juntaram, / Como se fosse o seu destino / E essa canção triste formaram, / Contando esse cruel desatino, / Em veloz sucessão, / Nesses versos nada modernos, / Pois neles explodiram, em profusão, / Rimas harmoniosas,” “Contamos nossas histórias de vida, / De encontros e desencontros, / Paixões desgovernadas, / Destinos jamais cumpridos, / E prometemos um ao outro / Concluirmos enfim o capítulo / Daquela noite jamais esquecida, / Aguardando por tanto tempo sua conclusão, / Nessa nossa história ainda sem ponto final” “Tentando navegar em teu oceano de gelo, / Minha bússola quebrou, / Minha âncora se espatifou, / A desilusão embranqueceu meu cabelo.” “Depois disto, tudo viraria passado, / E o futuro, uma noite escura e imensa, / Depois do enterro desse amor assassinado / Pela sua cruel indiferença...” “Esses meus esquecimentos andam crônicos, / E quanto mais rezo, mais assombrações aparecem, / Meus amigos comigo andam lacônicos, / E, como me esqueço deles, desaparecem!” “Se te descuidas, / Um passo sequer, / Com essas relações fluidas, / Escolhes uma mulher / Sem caráter, falsa, / Uma garota de programa / Sem nada debaixo da calça, / E que jura que te ama,” “Nunca saberás / O quanto eu te quero, / Mas minha esperança perdeu o gás, / E o que resta está perto do zero!” “E, olhos nos olhos, enfim crio coragem, / E trocamos um beijo libertador, / Nossas bocas fundem-se, numa só imagem, / E então eu te declaro que o nome disto é amor...” “Em pleno meio-dia, estava escuro, / Minha lanterna ficou sem pilhas, / O passado invadiu meu futuro, / Os meus Cs perderam as cedilhas.” “Terá a 4ª dimensão regras restritas, / Como nos filmes que se fizeram / Sobre viagens no tempo, / Onde tudo quase sempre dá errado, / Ou será que tudo que modificarmos / No passado, tentando resolver paradoxos, / Terá efeitos devastadores,” “O pão da vida / É a fé verdadeira, / Que transpõe abismos, / Move montanhas, / E a crer em Deus nos convida, / E dedicar-nos a Ele pela vida inteira, / Enfrentando cataclismos / Que nos expõem as entranhas,” “Um choro novo irrompe no ar, / Mostrando que o bebê / Tão esperado chegou, / Uma lágrima doce a se derramar, / Com a doçura que só nas mães se vê,” “E vamos juntos, pela vida afora, / De mãos dadas, entrelaçadas, / Que durará aqui até nossa última hora, / Mas reviverá em nossas derradeiras moradas...” “Faça de mim seu escravo, / Enquanto eu a desbravo, / Percorro os seus íngremes caminhos, / Para descrevê-los em meus pergaminhos, / Desvendo sua mata, / Para ver jorrar a sua cascata,” “Não tenho compromisso assumido, / Exceto com o diário de bordo, / Tirei férias desse tempo profano / Sob o jugo do qual tenho vivido, / Nesse sonho do qual não acordo, / No qual há somente eu, Deus e o oceano...” “Sim, eu me lembro dela, / Um sonho que jamais floresceu, / Apesar do fogo no olhar, / Não mais que uma paixão de novela, / Uma chama que aos poucos morreu, / Mesmo com tanto amor a pulsar...” “Nesse estranho Universo / Tridimensional / E inconsequente, / Virei um ser unidimensional: / Já não tenho frente, / Apenas verso...” “Sinto tua falta mais do que reconheço / Nessa ópera bufa na qual sou o jogral, / Alegrando uma corte que mal me escuta... / Será que essa tristeza é só o que mereço, / Serão essas lágrimas apenas um sinal / Do início dessa solidão absoluta?” “Nesses teus pensamentos subterrâneos, / Será que sentimentos por mim habitam, / Ou não passam de pruridos subcutâneos / Essas chamas nos olhos quando me fitam?” “Nosso amor foi um fogo de palha, / Que num instante queimou, / Uma breve fornalha, / Que tão pouco durou, / Uma afiada navalha, / Que em meu coração se cravou,” “Para mim, és o melhor energético, / Mesmo sem recitares nenhum poema, / Basta olhar para teu corpo atlético, / Para nos imaginar numa sessão de cinema, / Tu e eu, protagonistas de um filme erótico, / Agarrando-nos, jogando as roupas pelos ares, / E depois, surfando por teu corpo hipnótico, / Catalisador de todos os meus olhares,” “Nossos milênios podem ser diferentes, / Mas e daí, se você é breu complemento? / O que morta são nossas noites ardentes, / Ficar monge de você é um tormento!” “Nosso amor espalha-se pelos ares, / Doce fonte de tantos prazeres, / Encantas minha alma ao sorrires, / Espantando de mim todas as dores, / Que se escondem bem longe, alhures.” “Fica comigo por toda a madrugada, / Revela-me teu mais íntimo segredo, / Deixa-me ouvir teu doce gemido, / Enquanto juntos formamos um todo, / Eu a explorar o teu corpo desnudo...” “This darkness you belong / It’s in your inner cells / It grows ever and ever strong / In your multiple hells”





DOWNLOAD
Author :
language : en
Publisher: abecedário jurídico
Release Date :

written by and has been published by abecedário jurídico this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on with categories.




Nunca Mais Teus Beijos


Nunca Mais Teus Beijos
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-04-01

Nunca Mais Teus Beijos written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-04-01 with Religion categories.


68ª obra do autor dos seguintes livros, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO Alguns trechos: “Não quero teus beijos nunca mais, / Cansei-me de ser por ti magoado, / E depois consolado por beijos sensuais, / Para que deixasse a mágoa de lado!” “Seu amor era volátil, / E súbito se desintegrou, / Sua paixão era retrátil, / Foi-se e nunca voltou!” “Sou um bardo / Felizardo / Carregando segredos / Na ponta dos dedos / Disfarçados de Poesia” “Ah, Poesia, fique bem à vontade, / Conte-me segredos do fundo do baú, / Ainda que nem sejam verdade, / Voe comigo na imensidão desse azul!” “Talvez a mais linda flor / Já não tenha nada a desabrochar, / Talvez morra por amor, / Antes da Lua se ocultar!” “Que espécie de estupor causaria essa magia, / Se sempre vivemos em mundos diversos, / Você no Olimpo, eu junto às minas terrestres, / Como você se interessaria por Poesia, / E seus olhos brilhariam por meus versos, / Bem distantes daqueles dos grandes mestres?” “Sorris, mais um gole de vinho bebes, / E te aproximas, devagar, / Um sorriso cínico no olhar, / E me saúdas com um beijo ardente, / Enquanto me encostas, indecente, / Num beijo que inicia uma sequência / De carícias cheias de urgência,” “Você se foi, mas nem parece, / Ainda ouço tua meiga voz ao relento, / E todos os dias, quando anoitece, / Escuto tua risada, nos uivos do vento!” “Conta-me como faço para deixar essa página virada, / Mas acho que agora já é tarde demais, / Em minha mente, ficaste para sempre impregnada, / E inventei a Poesia, só para não te esquecer nunca mais...” “Olho para esse ser que me fita / Pelo espelho, e que mal reconheço, / De onde veio essa tristeza infinita, / Quando foi que ela teve começo?” “Depois que você me beijou, / Não me restou ambição nenhuma, / Só queria continuar lhe beijando, / Enquanto vida houvesse!” “Esse novo vírus / Que anda por aí circulando / Desafiando vacinas e antivírus / E o mundo inteiro apavorando / Devia tomar vergonha / Pois onde é que já se viu / Um minúsculo ser que nem sonha / Extinguir os abraços dessa forma tão vil?” “Já não tenho lágrimas para verter, / A última lágrima foi derramada, / Já não temos milhas para percorrer, / Chegamos ao fim da jornada.” “Ando numa secura danada, / A minha vista anda fraca, / O meu gás acabou. / Aproxima-se o fim da jornada, / A minha vida anda uma caca, / Até meu relógio parou!” “Enquanto isto Arminda não acontece, / Minha Karen de rugas anda cheia, / Todo Dina essa saudade maluca cresce, / E meu Conceição pela tua volta anseia!” “Às vezes, a tristeza aparece, / Mas só fica se você deixar, / E se abandonar às recordações, / A uma lembrança que lhe entorpece, / E eu me recuso a deixá-la ficar, / E mandar embora minhas ilusões!” “Aquele tiro numa noite estragada, / Onde amantes se jogaram embaixo da cama, / Transformando sua paixão em um drama, / Mais um pequeno crime numa noite perdida, / Apenas outro incidente idiota nessa droga de vida...” “Quando cheguei em casa e descobri / Que ela de repente se fora / Veio uma dor avassaladora / E então meus olhos cobri / Para secar as lágrimas que não havia / E no que restou daquele longo dia / Percebi que nem um bilhete deixara / E nenhum objeto dela ficara” “Um poeta / É um acurado esteta / Sempre a procurar a beleza / Onde ela nem mesmo existe / Mas com crises monumentais de tristeza / Por isto às vezes escreve o poema mais triste / Capaz de tirar até pica-pau do oco / Mas logo a alegria vem e dá o troco” “Como pode acusar-me disso, / Se você era tudo o que eu queria, / Como pode acusar-me de omisso, / Se foi sua ausência que me legou a Poesia?” “Foi um desastre inesperado / O nosso encontro tão aguardado: / Nossas almas não se encaixaram / E depois, nunca mais se encontraram!” “A vida é uma peça de teatro, / Que nos deixa de quatro / A cada vez que terminamos / Com a pessoa que amamos, / E, cada vez que a cortina se cerra, / Uma nova ilusão se encerra, / E, quando os atores se encaram, / Antigas feridas abertas não saram...” “O vento faz curvas incríveis / Somente para tocar-me o ouvido / E contar-me histórias extraordinárias / Que ouviu quando estava a passar / Sobre grandes amores impossíveis / Amantes contumazes que perderam a libido / Ou histórias sobre cortesãs lendárias / Que se dividiam entre a cama e o altar” “Danem-se as convenções / Sobre insuspeitas paixões, / E essas idiotas críticas / Sobre minhas convicções políticas.” “Paixões não nascem assim, tão avassaladoras, / Mas costumam ir num crescendo, / Às vezes se revelam fora de hora, traidoras, / Mas eu te amo desde que por gente me entendo!” “Ela se foi, sem deixar nem refrão, / Levou até meu velho violão, / Junto com todos os seus pertences, / Deixando-me só, nas noites goianienses!” “Antes que a última bomba exploda, / Um dia antes dos mísseis cruzarem os céus, / Quero estar em tua doce companhia, / Compartilhando essa emoção toda, / Desvendando do amor todos os véus, / Numa última noite de amor e Poesia...” “Amores deixam impressões digitais / Reconhecíveis / Memórias e ocultos sinais / Inconfundíveis / Palavras e versos banais / Intraduzíveis / Promessas sensuais / Irreprimíveis / Seguidas de olhares fatais / Inconcebíveis” “Tu olhas através de mim, / Como se eu nem mesmo existisse, / Ou estivesse em Pequim ou Berlim, / E ficas sem saber o que nunca te disse!” “Teu amor é uma canoa furada, / Declino dessa missão suicida, / És apenas uma página virada / No livro de minha vida.” “De uma estrela que chamamos Sirius B, eles vieram, / Em dias de um passado remoto, / E entre nossos antepassados estiveram, / Causando o impacto de um terremoto. / Suas naves eram confundidas com dragões, / E seus trajes espaciais, com vestes cerimoniais, / Ao voarem, pareciam navegar através de trovões, / Deixando maravilhados nossos ancestrais.” “Para que irmos à guerra / Tanto ódio, tanta revolta, / Tanto sangue em nossas mãos? / Para que incendiarmos a Terra / Com esse caminho sem volta, / Se afinal somos todos irmãos?” “Ela chegou sem que eu a esperasse, / Cheia de sorrisos e olhares, / Esperando que eu a convidasse / Para mergulhar em meus mares, / Profundos e cheios de segredos, / Confidenciados a mim pela Poesia, / Disfarçados em intrincados enredos,” “Vamos juntos cavalgar as horas, / Enquanto a lua brilha sobre o mar, / Crave em meu dorso suas esporas, / Grite de prazer, enquanto a noite durar!” “Mas, enquanto isto não acontece, / Devo me conformar em perdê-la, / E, em cada vez que anoitece, / Preciso me lembrar de esquecê-la.” “Essa imagem que o espelho captura, / Onde paira o amor do qual não cuidara, / Revela a minha dúvida mais obscura: / Será porque jamais te olvidara?” “E, por toda essa noite obscena, / Aproveite essa doce travessura, / Dê-me uma overdose de sua pele morena, / Nesse quarto de onde se evadiu a censura!” “Antes que surja o Sol, / Enquanto a lua anda alta, / Ligue-me, dê um call, / Confesse que de mim sente falta!” “Hoje, bem distante do Halloween, / Conte em segredo para mim: / Você prefere gostosuras / Ou travessuras?” “Esse filme estranho que assisto, / Solitário sob a luz de neon, / Traz uma tristeza à qual não resisto, / Uma oitava acima do som!” “Esse corte por onde meu sangue se esvai, / Jorrando em borbotões pela calçada, / Carrega minha vida, que por ele sai, / No fim dessa minha longa jornada!” “Se você me chamar, eu não voo, / Dois cansei de ser desprezado, / De você amora só tenho enjoo, / E só faz Marte de meu passado!” “Enquanto te despes sensualmente, / Gravo tua imagem em minha mente, / Ponto a ponto, pixel por pixel, / Nenhuma outra chegou ao teu nível, / Que me fizesse transpirar assim, / Um anjo a poucos passos de mim, / Tirando devagar roupas e asas,” “E se, mesmo no limiar da loucura, / Ainda que um psiquiatra me dê um atestado, / Se alguém me oferecer uma cura, / Preferirei continuar louco, se for ao teu lado...” “Mas deixemos isto para lá, meu bem, / Nesta noite linda, quero invadir um trem, / Ou quem sabe até mesmo um navio, / Mas hoje à noite nem está muito frio, / E toda essa cerveja me deixou meio tonto, / Por isto, antes de encerrar esse louco conto, / Quero em teus beijos o resto da noite me afogar, / E despertar, sóbrio, mergulhado em teu mar...” “Quando apertei a tua mão tão quente, / E vi aquele teu sorriso encantador, / Descobri que o que bailava em minha mente / Era somente o chamado do amor...” “Filhos e netos são agora a sua realidade, / Faça a sua parte para que sejam felizes, / Para que, quando você partir, tenham saudade, / E que os momentos alegres suplantem os deslizes.” “Será que essa loucura que vi num relance, / Quando o espelho se quebrou, sem que eu saiba por quê, / Nesses múltiplos Universos, terei uma nova chance, / E em alguma dessas realidades, ainda tenho você?” “She leaved and with her my soul is gone / Dark shadows had cover the moon, / I hear in the night the ring of her phone, / And our hearts beat together in the same tune.”



Os Tra Os De Voc


Os Tra Os De Voc
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-04-03

Os Tra Os De Voc written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-04-03 with Religion categories.


19º livro publicado pelo autor, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas –, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Alguns trechos: Assim é a vida, / Entre partidas e chegadas, / Risos e prantos, / Ódio e amor, / Divino e humano...” “Andei seguindo os seus passos, / Em vão buscando os seus traços, / Mas nada encontrei, / E sem você, nada sei, / Sou uma fagulha perdida no ar, / Um barco sem GPS no mar, / Um triste verso sem rima, / Um salmão a saltar rio acima, / Buscando transpor um penhasco!” “Foi em setembro / Que eu te conheci, / Numa linda e fresca manhã, / Qual era o dia não me lembro, / Mas nunca mais esqueci / O teu perfume Pierre Cardin...” “Algumas andarilhas voltam atrás, / Atrás da primavera que não viram chegar, / Mas isto não lhes devolve a paz, / Pois o amor é instável, sempre a se reinventar,” “As palavras ficaram presas na boca, tantas vezes, / Mas nunca te disse o quanto te amo, / Fiquei perto de confessar, nesses últimos meses, / Que acordo no escuro e sempre te chamo, / Como se estivesses ao meu alcance, / E não a essa distância maldita, / Como se houvesse alguma chance / De cultivarmos uma paixão infinita...” “E quando chegas bem próxima, ao meu alcance, / Corres para mim, e te aninhas entre os meus braços, / E docemente me beijas, tal como antes, / Fazendo com que o meu coração de novo balance, / Como se fosse por mágica, remendando os pedaços, / Apertando contra meu peito teus seios arfantes… / Tomara que não seja um sonho, pois não suportaria, / Depois de tanto sofrimento, te ver desaparecendo, / Como se fosse um fantasma que me fizesse uma visita, / E sumisse de novo, apagando toda essa alegria / Que sinto, quando de novo em meus braços te prendo, / E te cubro de beijos, revivendo essa paixão infinita...” “Por isto, te deixo seguir pelos ares, / Atrás de manhãs e segredos, / Tristemente te vejo a escapares, / Diáfana, por entre meus dedos… / E segues em frente, espalhando tua candura, / Através dos céus, florestas e mares, / Deixando este poeta órfão de tua alma pura, / E te vais, para nunca mais voltares!” “’Decifra-me ou te devoro’, / Disse a esfinge ao poeta! / E, sem suar por nenhum poro, / Ele respondeu: ‘Singela meta! / Meu ofício é procurar rimas / Para versos bem complicados, / Será moleza decifrar enigmas / De uma esfinge com pés quebrados! / Dizei-me, astuto ser mitológico, / Que queres que eu te decifre?’” “O que me faz sonhar contigo / Talvez seja essa boca carnuda, / Ou quem sabe o sorriso encantador, / Pode ser esse teu adorável umbigo, / Mas acho que é essa paixão aguda, / Que os homens chamam de amor...” “Se acaso por aí algum dia me encontrares, / Faças como se não me viste, como sempre fizeste, / Como se eu fosse o rei dos lupanares, / Ou um amaldiçoado mensageiro da peste!” “O primeiro beijo não se esquece, / E assim aconteceu com nós dois, / Há tanto tempo, que hoje parece / Que não houve o que veio depois! / Éramos tão unidos, como aconteceu / A avalanche que soterrou nossa paixão, / A confiança que num instante se perdeu, / O desatino que nos condenou à solidão?” “Por que quando acordo de nada me lembro, / Mas minhas roupas estão sempre em farrapos? / Por que o ano todo, de janeiro a dezembro, / Minhas lembranças noturnas são apenas fiapos?” “Ilusões feridas são traiçoeiras, / E espreitam pelas fechaduras, / Ficam espiando, sorrateiras, / Segredos pelas noites escuras...” “Quem será aquela linda pirata, / Com uma espada na cintura, / E esse olhar que me arrebata, / E me convida a uma aventura? / E aquela vestida de princesa, / Com sua linda cabeleira vermelha, / E aqueles olhos cor de turquesa, / Nos quais enxergo uma centelha?” “Você para mim pouco importa, / Se quiser, pode ir até para Marte, / Pensar em você, meu tesão até corta, / Do time de seus fãs, não faço parte!” “Encontrei um verso perdido, / Numa esquina em que Drummond andava, / Recolhi o triste verso, ali caído, / Guardei-o e levei-o para a casa onde morava.” “Foi apenas uma vez, mas inesquecível, / Nunca mais conseguirei esquecer aquela tarde, / Daquele desejo imenso, quase impossível, / Tão grande que, só de lembrar, meu corpo arde!” “Será que o amor viraria essa neurose, / Essa obsessão em minha psiquê? / E mentalizo essa metamorfose, / E por onde vou, fico vendo você?” “A força desse amor me atropela, / E aos poucos me leva ao hospício, / A distância de você me congela, / Vivermos longe assim é um suplício!” “Essas tuas sensuais meias pretas, / Que parecem uma rede nas pernas, / Circundam o lugar onde nascem cometas, / Provocando-me fantasias eternas! / E aí, vens e me prendes com algemas, / Sem que eu possa ter qualquer reação, / Por mais que me abraces e gemas, / Nos rastros de tua ardente paixão!” “E quando em nossa cama chega a manhã, / Depois de uma noite de lindas batalhas, / Brilha em teu olhar a linda Aldebaran, / Que derrubou todas as minhas muralhas...” “Não, por favor, não me beije ainda, / Deixe-me escrever um último verso, / Onde confesso que você é a coisa mais linda, / Que já apareceu em qualquer Universo!” “Tentes esquecer nossas noites / De sexo e puras delícias, / Entre afagos e açoites, / Entre algemas e carícias… / Tentes esquecer nossas tardes / De paixão, vinho e loucuras, / Na cama em que sempre ardes / Com os nossos beijos e juras...” “Encha-me de beijos cálidos, / Minha tristeza suavemente extirpe, / E amemo-nos até ficarmos pálidos, / Nessa nossa paixão de fina estirpe! / E à noite, depois de tanto amor, / Quando já estivermos lassos, / E minha boca cheia de seu sabor, / Aperte-me ainda mais em seus laços...” “Ao ver os olhos vazios da abnegada esposa, / Tão vazios quanto a sua velha carteira, / Ajoelha-se, e reza aos céus uma prece, / Mas o destino é uma ardilosa raposa, / Tão cruel e insensível quanto matreira, / Amarrando as teias que a vida tece...” “Em meu corpo, habitam mitos e quimeras, / Invernos e verões, / Outonos e primaveras, / Restos de antigas paixões… / Em minha mente, vagam versos e canções, / Estrelas e madrugadas, / Princesas e dragões, / Reinos encantados e fadas...” “Queria não me importar contigo, / Mas me importo… e muito! / Queria te deixar de castigo, / Mas seria só um caso fortuito,” “Mas como é que apago uma miragem, / Se você chega quando bem entende, / Sem nunca carregar nenhuma bagagem, / E se meu coração a você se rende?” “Adeus, não quero vê-la outra vez, / Em nosso último jogo, não houve empate, / Pois esse derradeiro jogo de xadrez / Foi a única vez em que lhe dei xeque-mate!” “Já cansei de buscar água nesse deserto, / É bem mais fácil encontrá-la no Saara! / É como enfrentar um pesadelo desperto, / Ou uma bala que alguém lhe dispara!” “Que saudade estava dos teus beijos cálidos, / Do toque suave de tuas mãos nas minhas, / E envolvendo meus cabelos entre teus dedos, / Tua beleza alimentando meus versos esquálidos, / E beijos que curam lembranças mesquinhas, / Beijos que acalentam novos lindos segredos...” “E pergunta meu lado indagador: / Neste mundo, tão cheio de veneno, / Como pode caber tanto amor / Num coração tão pequeno?” “Por que nunca nos deixam os amores perdidos, / Que ficam sempre a assombrar nossas vidas, / Que às vezes vêm, e nos entorpecem os sentidos, / Para que servem essas lembranças suicidas?” “Olhe fundo em meus olhos, conte-me tudo, / Diga-me detalhes de sua vida passada, / Fale-me de seus sonhos, baixe o escudo, / Sejamos apenas nós dois, e mais nada...” “Às vezes, a Poesia me chama / E mando dizer que não estou, / Pois nas brasas dessa chama, / Ainda sou o dono deste show. / Às vezes, ela está no comando, / Outras, quem comanda sou eu, / Pois quando estou versejando, / O próprio tempo já me esqueceu!” “Em seus sonhos, ela insiste em ficar, / Ainda sonha em afagar seus cabelos, / Relutando em ser afinal esquecida, / Virar uma memória que no tempo se perdeu, / Uma triste página virada da vida, / Rastro de um amor que já se esqueceu...” “Desde que terminamos nosso caso, / Vivo cantando, rindo, leve e solto, / E isto não é apenas por um acaso: / Vivi por anos num oceano revolto, / Sempre a me afogar em sua ira, / Com meus versos amaldiçoados, / Obrigado a esconder minha lira, / Deixando meus sonhos guardados,” “Na imensidão dos olhos, / Há vários universos / Onde o amor se esconde...” “Não sei explicar essa sintonia, / Se desde que a beijei, sinto teu sabor, / Pode ser apenas um efeito da Poesia, / Mas acho que o nome disto é amor...” “E de repente um dia notares / Todos os meus ternos olhares / E nesse dia receberei do céu / Um sorriso teu como troféu / E te contarei como me afetas / Que Cupido acertou-me duas setas / Uma no coração e outra no olhar / E por isto vivo contigo a sonhar” “Não há no mundo ciência / Que explique tua renitência / Em aceitar meus elogios, / Em ouvir meus assobios, / Quando passas a rebolar, / Com esse teu jeito de andar / Que me endoidece de vez, / Que explode minha timidez, / E que me deixa perplexo, / Sonhando em ver teu reflexo / Através de meu espelho, / A tirar teu vestido vermelho, / Com um sorriso sensual, / E mostrar o corpo fenomenal, / Que adivinho debaixo do vestido, / Com meu sexto sentido, / Que me alerta que és pura dinamite, / Mais linda do que o céu me permite,” “Você não está nem aí, / Se fui para Marte / Ou aos anéis de Saturno, / Se fui tomar açaí / Ou se tive um enfarte, / Ou fui morto por um guarda-noturno!” “Bem que eu não quis me render / Mas o amor é como uma teia de renda, / Que fica ali, escondida no chão, / Esperando um incauto se emaranhar, / E, quando isto acontece, já é tarde, / Para fazer de conta que nada aconteceu, / Pois o amor não tem hora e nem lugar, / Para virar essa chama que tanto arde / Por alguém que às vezes nem o percebeu...” “Ando me refugiando pelos cantos, / Para ver se assim você me poupa, / E resolve me mostrar seus encantos / Que se escondem debaixo da roupa!” “Chego em casa ao final do trabalho, / E me deparo com o quarto vazio, / Vejo no espelho o meu cabelo grisalho, / Tão triste que me dá um calafrio...” “The night releases my memories. / That lie down with me / Remembering old stories / In which I am my own enemy / Cause I m the one who let you go / Without almost sketching resistance / And the reflection of this now I know / With the agony of your absence”



Anthero De Quental


Anthero De Quental
DOWNLOAD
Author : Antero Tarquínio de QUENTAL
language : en
Publisher:
Release Date : 1896

Anthero De Quental written by Antero Tarquínio de QUENTAL and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1896 with categories.