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O Ambiente Escolar Sob O Olhar De Estudantes


O Ambiente Escolar Sob O Olhar De Estudantes
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O Ambiente Escolar Sob O Olhar De Estudantes


O Ambiente Escolar Sob O Olhar De Estudantes
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Author : Juliana de Souza Ferreira Vieira
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2022-07-08

O Ambiente Escolar Sob O Olhar De Estudantes written by Juliana de Souza Ferreira Vieira and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-07-08 with Business & Economics categories.


Esta obra traz para você uma perspectiva repleta de afetos. Pesquisar significados e sentidos é garimpar memórias e emoções. Aqui você irá encontrar a escola sob o olhar de estudantes do Ensino Médio da cidade de Fortaleza. Os participantes dessa pesquisa abriram as páginas de suas histórias dentro do ambiente educacional, tanto do passado quanto do presente. Você verá aqui o alinhamento de teorias sobre o desenvolvimento da escola, das juventudes dentro e fora deste lugar, além de encontrar conceitos das Psicologias Ambiental e Histórico-Cultural vinculadas a fim de entendermos quais significados, sentidos e afetos os jovens estudantes dão a este ambiente. Afinal, escola é um lar ou uma prisão? Vem descobrir e se deixar afetar pela leitura que fará.



A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar


A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar
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Author : Rosana Maria Bretas
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-03-10

A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar written by Rosana Maria Bretas and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-03-10 with Juvenile Nonfiction categories.


Estar na academia. Era o sonho de jovens alunos e alunas que terminavam o então Ensino de 2º grau. Estávamos no final da década de 1970. Eu fazia o Curso Técnico de Turismo em uma escola particular, mantida pela Fundação Bradesco, e muitos dos alunos já anunciavam a pretendida profissão: administradores, analistas de sistemas, médicos, dentistas, advogados, engenheiros. Mas poucos cogitavam a possibilidade de ser professor. Minha aflição era denunciada pela preocupação diária em definir-me por uma carreira. Todos os alunos terceiro-anistas participavam naquele momento de um Projeto de Orientação Profissional. Leituras, pesquisas sobre as profissões, palestras e depoimentos faziam parte dessa proposta. À frente dessa “empreitada” estava Maria Auxiliadora – uma jovem Orientadora Educacional que semanalmente nos encontrava para discutir as profissões. Eram bate-papos, dinâmicas de grupo e às vezes alguns “testes de aptidões”. O trabalho daquela profissional foi me encantando. Sua presença entre nós foi me provocando e fazendo despertar em mim um desejo profundo de realizar trabalho semelhante, que pudesse ajudar e proporcionar às pessoas crescimento e descobertas. Um trabalho que nos levou ao conhecimento de habilidades e desejos mais profundos – um momento de encontro, partilhado entre todos do grupo. Venho de uma família pequena. Tenho apenas uma irmã mais velha, que não chegou a concluir seu curso superior. Fez o vestibular para o Curso de Pedagogia e conseguiu entrar na USP, mas como sua opção era o Curso de Letras, desistiu pouco tempo depois de entrar na universidade. Meus pais, preocupados em sempre apoiar nossas decisões, sem nos influenciar, estavam orgulhosos com a perspectiva de também eu ingressar numa Universidade conceituada. O final do ano se aproximava e as inscrições para os vestibulares já se faziam anunciar. Junto com o final do ano veio também minha decisão. Pela educação fiz minha opção. Prestei vestibular na PUCSP e fui aprovada. Estávamos no ano de 1978. Que alegria senti quando vi meu nome na lista dos aprovados! Seria uma pedagoga e atuaria como Orientadora Educacional. Era a meta. Muitos anos de estudo estariam reservados para essa formação. Para construir esse futuro sonhado e torná-lo possível no presente, algo já estava constituído no meu passado. Revisitá-lo é poder olhar os caminhos que percorri; por isso, resgatar a minha trajetória tem sido um exercício de grande prazer. Minha infância foi muito prazerosa e dela trago boas recordações. Cresci numa família unida, numa época em que brincar livremente pela rua era possível. Os horários eram rígidos: hora de acordar, de almoçar, hora do banho, de dormir, de estudar. Minha mãe, que não trabalhava fora, se fazia muito presente na educação dos filhos. Sua supervisão diária nos dava uma sensação de bem estar e segurança, mas nem por isso nos tirava a possibilidade da autonomia e responsabilidade pelas nossas ações. Ingressei na primeira série aos sete anos e meio, em uma escola particular, o Grupo Escolar Embaixador Assis Chateaubriand, mantida pela Fundação Bradesco, de orientação muito rígida, que não pôde me receber aos seis anos, pois era considerada muito nova e as vagas eram destinadas aos alunos mais velhos. Tive que esperar! Lembro-me da frustração que senti por não poder ir à escola, pois era algo que esperava com ansiedade e alegria. A sabedoria de minha mãe foi certeira: convenceu-me que mesmo fora da escola poderia aprender. Ela foi minha primeira professora: comprou cadernos, lápis, estojo e me ensinou as primeiras letras, os números, ensinou-me a desenhar e a pintar. Entrei na primeira série muito confiante, já estava com sete anos e meio; madura e segura. Tive muito sucesso no processo de alfabetização. Minha professora, Dona Alzira, foi uma professora marcante, muito afetuosa e dedicada. Embora meus pais nunca tenham sido modelos de um mundo letrado, conseguiram através do carinho, dedicação, incentivo e apoio despertar-me para o mundo do conhecimento. Fui muito feliz no ensino de 1º e 2º graus. Acredito ter tido uma educação de boa qualidade, bons professores e muito dedicados. Nesta retrospectiva, não me recordo de nenhum episódio que tenha me marcado negativamente. Pelo contrário, tenho boas lembranças, principalmente de alguns professores que, ao longo de minha vida escolar, deixaram suas marcas pelos bons exemplos que deram, mais talvez do que pelas boas aulas que possam ter ministrado. Nesse percurso algumas disciplinas e alguns conteúdos não traziam uma função importante ou necessária, digamos social para termos o desejo de aprender. Aprendíamos, mas sem um significado ou sentido explicito. Tenho lembranças da aluna que fui. Não muito brilhante, dessas que todos os professores elogiam e desejam ter em suas aulas. Também não fui daquelas que causam problemas com indisciplina ou desinteresse. Fui uma aluna responsável, que jamais se atrasava ou faltava às aulas, sentava sempre na frente para não perder nada e não desviar minha atenção, aliás, como até hoje. Tirava boas notas e era muito estudiosa; “caprichosa” como diziam os professores em reunião de pais. Elogiada pela família pelo desempenho escolar, não me lembro de precisar de ajuda nos estudos e nas lições. Caminhava com autonomia, responsabilidade e tinha prazer nos estudos. Ir à escola era uma atividade que fazia com grande prazer. Não entendia porque tínhamos que decorar a tabuada, os nomes das capitais dos estados brasileiros, o vai um da conta de mais, mas questionar não era permitido. Às vezes nossas perguntas eram respondidas, mas não satisfaziam nossas dúvidas e curiosidades. As respostas mais comuns eram: um dia você vai entender, ou ainda, mais tarde você vai precisar deste conteúdo. Então obedecíamos. Acredito que, hoje, a educação não lance mais mão de atitudes tão extremas como aquelas que vivi, embora ainda reinem, nos ambientes escolares, práticas pedagógicas autoritárias. Volto novamente a minha infância e lembro-me de uma das minhas brincadeiras preferidas: “brincar de escolinha”. Eu era a professora, minha lousa – uma porta verde e velha que ficava no quintal. Com os tocos de giz, que recolhia às escondidas do chão da classe, “fazia” minhas aulas. As bonecas enfileiradas eram os alunos, algumas eram inteligentes, havia também as bonecas indisciplinadas que não gostavam de estudar, também as que tinham dificuldades para aprender, para estas eu dava muita atenção. A partir das brincadeiras imaginárias em que, ao “ser professora”, reproduzia situações reais que vivia no cotidiano da escola, fui construindo e delineando o meu modelo de docente. Morávamos num condomínio fechado, muito seguro e tranqüilo. Eram muitas famílias, cada uma com dois ou três filhos, então a rua sempre estava repleta de crianças de todas as idades. Brincávamos todas as tardes nas ruas, o tempo naquela época demorava a passar. Éramos felizes. Conhecíamos pelos nomes todos os funcionários que cuidavam da conservação das casas, gramas e jardins. Naquele tempo não havia muita rotatividade de funcionários, por isso muitos deles acompanharam nosso crescimento, fizeram parte de nossas histórias por um bom tempo. Recordo-me com certa nostalgia daquela época, e na memória me vem a figura de um pintor, o Senhor Tiago, que sempre ao passar por minha casa via-me muitas vezes brincando no quintal de escolinha e aí sorridente ele dizia: Oi professorinha! E eu respondia orgulhosa: Olá, Seu Tiago! Como que dizendo: sou mesmo professora. E me sentia muito importante com aquele título. Assim como a brincadeira, a escola também teve um grande significado em minha vida. As marcas deixadas por alguns professores influenciaram a minha prática. Iniciei a docência numa escola particular, como professora de educação infantil. Então, agora eu era professora de verdade, não de bonecas – os meus alunos imaginários agora eram reais. Minha primeira turma era de crianças entre três e quatro anos. Estávamos no ano de 1982. Ainda recém formada, cheia de ideais, mas já vivenciando o conflito de tudo que havia aprendido na academia e o que vivenciava no espaço de trabalho – a escola. A dicotomia entre teoria e prática se fazia sentir no início de minha carreira. Havia em mim um sentimento de desamparo, que me acompanhou durante um bom tempo, principalmente no início de minha profissão. Faltavam apoio e orientação, para quem estava chegando e pouco sabia da prática escolar. A descoberta dessa prática foi um processo solitário, em que não havia troca de experiências e pouco diálogo entre os professores e equipe pedagógica. A escola era organizada de modo bastante hierárquico, uma estrutura muito rígida de poder, que não permitia a participação de professores ou funcionários. Não participávamos das decisões, apenas executávamos os planejamentos impostos. Já nessa época sentia falta de partilhar saberes e refletir com o grupo sobre as dificuldades que enfrentávamos no processo ensino- aprendizagem. Éramos cobrados pelos resultados, mas não sabíamos bem o quê e como deveria ser feito. Cada um fazia a sua parte, à sua moda e tocávamos em frente. Nessa etapa de minha vida, aprendi a ser mais questionadora, tinha desejo de saber como poderia ensinar melhor, como as crianças aprendiam, ou porque não aprendiam. Com esse desejo de saber e fazer melhor o que tinha que ser feito fui buscar informações e conhecimentos para a minha nova profissão – ser professora era um desafio ainda solitário. Acredito que essa paixão pelo estudo e pela profissão despertou-me para novos desafios e abriu-me novas oportunidades de trabalho. A ousadia pelo novo, pela descoberta foi me levando para outras oportunidades na área educacional. Algum tempo depois, ainda início dos anos 1980, estava atuando como professora do ensino médio, turmas de magistério. Aqui me encontrei. Ser professora de futuros professores me proporcionava imensa satisfação e realização. Era um sentimento que misturava responsabilidade e prazer – um compromisso com a educação que se multiplicava a cada novo encontro com as turmas de alunos, em sua maioria alunas. Mais algum tempo e lá estava eu, agora como coordenadora pedagógica na educação infantil, na mesma escola em que atuava como professora de magistério. Estávamos em meados da década de 1980 e nessa escola tive a oportunidade de coordenar a implantação do Ensino Fundamental e mais tarde do Ensino Médio. Em seguida à implantação dos cursos assumi a função de diretora e por muitos anos conciliei os cargos de coordenação e direção numa escola pequena, que crescia ano a ano. Foram 12 anos atuando na mesma escola. Posso dizer que cresci com ela, aprendi muitas coisas com os colegas de trabalho e acredito que deixei, ao sair, boas lembranças e trago comigo muitas recordações e experiências. As exigências eram muitas e os desafios acompanharam-me por todo o percurso. Nessa época, as trocas e os conhecimentos partilhados no espaço de trabalho se faziam presentes, ainda que timidamente, no cotidiano das nossas relações: com os alunos, pais e professores, proporcionando-me crescimento pessoal e profissional. Outros 13 anos foram vividos na coordenação e direção de outra escola particular na região da zona sul de São Paulo. Esse trabalho teve início em 1994 e atravessou toda a década de 1990 chegando em 2007. Mais recentemente, em 2004, assumi a função de professora no Curso de Pedagogia numa faculdade que estava por formar sua primeira turma de pedagogos. Digo que esse convite para a docência no ensino superior foi um presente, um desafio que me lançou em direção a novas perspectivas, impulsionando-me a buscar nos estudos e na pesquisa os conhecimentos que possibilitassem uma atuação profissional de melhor qualidade e competência. Fui então, em busca do mestrado em educação, no qual acreditava ter a chance de aprofundar-me nas questões educacionais e refletir com mais rigor sobre a prática docente. Nessa trajetória, principalmente nos anos 1990, sentia-se o vento soprando para outros cantos. Um outro momento se anunciava no cenário econômico, político, social e educacional. Vivíamos a segunda etapa das reformas educacionais e com a promulgação da nova L.D.B., ainda que no espírito de uma concepção neo-liberal, propunha-se às escolas uma “autonomia” mais concreta, principalmente no aspecto pedagógico. A L.D.B “anunciava” às escolas liberdade e responsabilidade para elaborar a sua proposta pedagógica, incluindo currículo e organização escolar e, aos docentes, a incumbência de zelar pela aprendizagem de seus alunos. Na nova lei chama-se atenção para a importância do papel da aprendizagem. Parece perder força, assim, tanto no ensino fundamental quanto no médio, pelo menos no discurso dos documentos oficiais, a concentração da importância no ensino e na aquisição de conhecimentos enciclopédicos. Desse modo, contextualização e interdisciplinaridade eram as palavras-chave para a mudança: ensina-se para construir habilidades e competências. A construção da proposta pedagógica, que pressupõe momentos de reflexão coletiva, ganha importância vital para a escola. Esse momento impunha-nos a necessidade de refletir sobre o trabalho que vínhamos realizando na escola. Assim, buscar com a equipe docente soluções e alternativas para os problemas que enfrentávamos no processo de ensino-aprendizagem era fundamental e urgente. Junto com a reflexão sobre a nossa prática vieram dúvidas, incertezas, mas também respostas que nos ajudavam a enfrentar e superar as dificuldades e os limites que a prática docente nos impunha. Nesse cenário de mudanças tivemos que enfrentar muitos e novos desafios e buscar as possibilidades para um trabalho melhor, preocupação que até hoje trago em meu trabalho junto a comunidade escolar. Daí, pensar e refletir sobre a própria prática pedagógica, sob um novo olhar: o que estamos fazendo, com quais objetivos e intenções tornou-se muito importante para que pudéssemos entender o que precisávamos mudar. Procurei no exercício de minhas funções, enquanto coordenadora e diretora pedagógica, viabilizar a participação do coletivo escolar para que assim construíssemos o projeto pedagógico de nossa escola e desse modo pudéssemos consolidar um trabalho de melhor qualidade. Nessa trajetória, a preocupação com o acompanhamento e orientação do trabalho docente sempre esteve presente no exercício de minhas funções. Refletir com a toda a equipe sobre os problemas e desafios que se apresentam no processo ensino-aprendizagem e buscar as alternativas mais adequadas para cada situação sempre exigiu esforço, dedicação e trabalho conjunto, sobretudo questionamentos, seja enquanto professora, seja como diretora e coordenadora pedagógica. Procurando superar os limites que se impõem no espaço escolar e as dificuldades que se apresentam no processo educacional, ao longo desses anos, tenho buscado alternativas de trabalho que tornem o espaço escolar um espaço privilegiado para a reflexão docente. Desenvolvo meu trabalho procurando oferecer e dar oportunidade a todos os segmentos da escola de: falar, ouvir, dialogar, sonhar e planejar. Mas não tem sido tarefa fácil, muitos são os limites e dificuldades que se colocam na instituição escolar. Olhar a minha prática, refletir sobre ela, percebê-la como uma tela que a cada momento precisa ser recriada, complementada, resignificada, é ao mesmo tempo estimulante e frustrador. É estimulante justamente porque somos convidados a sempre buscar parceiros, sejam eles teóricos ou práticos, que nos ajudem a enfrentar os desafios cotidianos; a consciência de inacabamento nos lança em busca de novos conhecimentos, de novas possibilidades de um fazer pedagógico com mais qualidade. E frustrador porque lidamos com os conflitos de várias naturezas que decorrem da diversidade e da subjetividade das pessoas; e também com as condições nem sempre favoráveis do contexto escolar e da sociedade. Mas, na verdade, esses conflitos também nos provocam a trabalhar para conseguir uma intervenção criadora. Acredito que a escolha do olhar que estarei lançando em minha investigação sobre o tema “a reflexão do docente sobre sua prática”, entre os tantos olhares possíveis na construção da competência docente, tenha também relação com a minha própria história. O interesse que me trouxe até aqui foi querer investigar e refletir como se dá a reflexão do docente sobre sua prática no contexto coletivo, entendendo que essa reflexão é também um momento de construção da própria identidade do professor. Segundo Nóvoa (1992, p.16), a identidade não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e estar na profissão. [...] A construção de identidades passa sempre por um processo complexo graças ao qual cada um se apropria do sentido da sua história pessoal e profissional. É um processo que necessita de tempo. Um tempo para refazer identidades, para acomodar inovações, para assimilar mudanças. No Programa de Mestrado em Educação, minha grande meta foi aprofundar a reflexão sobre o tema que escolhi e encontrar nos estudos e na pesquisa novas possibilidades de caminhar para um aprimoramento de meu trabalho. Estudar e investigar a reflexão do docente sobre sua prática no contexto escolar e buscar compreender como essa reflexão, tanto na dimensão individual como coletivamente, pode colaborar com o fazer docente, permitindo-lhe um alargamento da consciência e a construção de um trabalho de melhor qualidade, foi o meu desafio.



Rumo Ao Desconhecido


Rumo Ao Desconhecido
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Author : Ademir Baldon
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2023-09-29

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O livro do Professor Ademir Baldon trata com objetividade e simplicidade um tema sempre importante e, mais do que nunca, atual, quer seja, das expectativas de jovens recém-formados – no caso, em Administração – no início de suas carreiras no mundo corporativo. Em contrapartida, investiga também, por meio de pesquisa qualitativa, as expectativas dos gestores em relação a esses jovens profissionais, nas empresas em que atuam (ou atuavam, à época da pesquisa). Para embasar suas conclusões acerca dos resultados apresentados, o professor Baldon passa brevemente por alguns conceitos teóricos, colocando relevância no recorte geracional, considerando-o fundamental para melhor compreender as diferenças entre as expectativas de ambos os perfis.



R Dio Na Escola Um Olhar Educomunicativo Para O Ensino M Dio


R Dio Na Escola Um Olhar Educomunicativo Para O Ensino M Dio
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Author : Gecilene Magalhães Marinho Barros
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2020-06-20

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Rádio na escola: um olhar educomunicativo para o ensino médio apresenta experiêcia na construção e na realização de pesquisa em Educomunicação, cujos questionamentos só puderam ser respondidos a partir de uma abordagem interdisciplinar que abrange análises de conteúdos elaborados pelos estudantes no âmbito de projeto de radioescola em Belém (PA), observação participativa das atividades internas e externas, entrevistas com alunos, coordenadores e professores, análise de documentos, além da avaliação de indicadores educomunicativos apresentados no ambiente escolar. Ao longo de um ano no processo de inserção no ambiente da radioescola, a partir de observação participante, foram analisadas a trajetória percorrida pelo projeto, nascido no seio da escola pública, a visão de alunos do ensino médio, professores e coordenadores sobre as iniciativas da rádio, e as transformações motivadas pela sua efetividade na escola. Dentro do projeto, os jovens estudantes sentiram-se valorizados, motivados a aprender técnicas de rádio e a produzir conteúdos em tempo real, realizando-se profissionalmente. A radioescola configurou-se como ambiente de despertar de talentos, vozes e ações, para além da sala de aula. Essa iniciativa possibilitou um mundo novo para esses jovens, que encontraram novas formas de expressão, de se fazerem ouvidos.



Qualquer Semelhan A N O Mera Coincid Ncia Um Olhar Para A Escola A Partir Do Teatro


Qualquer Semelhan A N O Mera Coincid Ncia Um Olhar Para A Escola A Partir Do Teatro
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Author : Jean Carlos Gonçalves
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2024-05-20

Qualquer Semelhan A N O Mera Coincid Ncia Um Olhar Para A Escola A Partir Do Teatro written by Jean Carlos Gonçalves and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-05-20 with Drama categories.


Qualquer semelhança não é mera coincidência é um livro sobre a escola. Nele o leitor encontrará, além de uma pesquisa acadêmica sobre o tema, na qual estudantes de teatro representam o ambiente e as relações escolares, memórias da vida escolar escritas por professores, pesquisadores e artistas. Olhar para a escola é um exercício dialógico que nos permite compreender as trilhas e percursos que nos constituem ao longo do tempo. Esse é o propósito do livro que chega, agora, às suas mãos e, quem sabe, ao seu coração. Do primeiro dia de aula, esgueiram-se pela memória a menina deslumbrada, a figura de uma professora séria e bonita e, coladas na retina, as paredes da sala de aula forradas de imagens distribuídas simetricamente, ao alcance da vista, mas não das mãos. E nelas, bichos lindos, coloridos que, pouco a pouco, no correr do ano, fui associando a letras: o rabo do gato era o g, no corpo do sapo insinuava-se o s. E talvez houvesse objetos também, mas não me lembro como o z se desenhava na zabumba... — Beth Brait Apesar de tudo, da certeza de não gozar dos privilégios que a cisgeneridade heterossexual branca garantem, uma existência que escapa às normas foi se desenhando, tomando forma, existindo, resistindo... Ao invés de aversão, desenvolvi pela educação um amor sem medida, alimentado sobretudo pela crença de tornar, se não suave, menos áspero o caminho de muitos/as estudantes, principalmente negros/as e LGBTs. — Megg Rayara Gomes de Oliveira Lembranças. Chuvarada. Calor imenso. Sons de tempestade. Céus profundos e estrelados. Ventanias. Sossego. Paz. Organização. Silêncio. Limpeza. Missas cantadas. Aulas. Muitas aulas. Livros. Muitos livros. Horas de lazer. Mangueiras e jabuticabeiras floridas. Horas de estudo. Saídas aos feriados e férias. Retiros. Solidão. — Sonia Machado de Azevedo Nas páginas que seguem, você irá ler sobre sentidos de escola em um exercício de improvisação teatral. Não à toa, desde o início, pensamos em não se tratar de uma coincidência, nada é por acaso e os sentidos circulam. A escola que os alunos encenam, ao final do ensino fundamental, está cheia de conflitos, de personagens que podemos encontrar em outras escolas. Um mundo de regularidades sobre ser aluno, professor e diretor; sobre como organizar a sala; sobre relacionamentos. Releio os discursos trazidos para a pesquisa tanto como uma peça teatral como dados potenciais de análise. Consigo imaginar as cenas e os personagens dando colorido às palavras por sua entonação expressiva. Tudo isso vai me permitindo compreender o universo que foi escolhido pelos sujeitos para ser representado. Por que tantos conflitos e jogos de autoridade? Por que representações que trazem extremos apresentando alunos que repetem discursos de obediência e outro que coloca, na roda, o papel de autoridade? Você pode pensar que já faz tempo que isso aconteceu e não está equivocado. Mas o tempo cronológico não coincide com o tempo no qual os sentidos são construídos e como eles vão nos atingindo. Que possamos, cada um com sua história e em seu tempo, ler este texto com olhos de quem quer saber mais sobre o que significa escola. — Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig SUMÁRIO 51 3.o Ato – Exercício cênico: a escola 52 3.1. O corpus da pesquisa 55 3.2 Espaço: uma questão de status 60 3.3 Distribuição de papéis: os lugares sociais 61 3.3.1 “Mais respeito, eu sou professor” 69 3.3.2 “Eu sou diretora, eu sou soberana” 73 3.3.3 Bobo: lugar de resistência 78 3.3.4 Gêmeas: a homogeneização do sujeito 87 Epílogo 91 Palavras ao vento – Memórias de escola 93 Escola: imagens nas dobras da memória, Beth Brait 95 Aprendendo o que é racismo, homotransfobia e classismo com minha professora do primeiro ano!, Megg Rayara Gomes de Oliveira 99 Nossa Senhora do Patrocínio, Sonia Machado de Azevedo 103 Faz de conta que eu te conto, Adriana Teles de Souza 107 Sem título, Agnan Siqueira 109 Fragmentos, desabafos e poeiras de memórias escolares de um viadinho, Andrio Robert Lecheta 113 Referências 117 Sobre o autor



Olhos Nos Olhos Novos Paradigmas Sobre A Inclus O Escolar Na Contemporaneidade


Olhos Nos Olhos Novos Paradigmas Sobre A Inclus O Escolar Na Contemporaneidade
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Author : Claudio Neves Lope
language : pt-BR
Publisher: Editora Appris
Release Date : 2020-04-17

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O livro Olhos nos olhos constitui-se de um conjunto de textos que tratam sobre a inclusão do indivíduo com transtornos e com deficiência intelectual, lançando um novo olhar para esses sujeitos e trazendo luz ao trabalho do docente, para que estes possam refletir e auxiliar em suas práxis pedagógicas. O livro aborda experiências educativas e traz uma reflexão sobre a inclusão que tanto vem sendo discutida e debatida nos últimos anos no Brasil. Assim, o organizador procura, com os artigos de diversos autores, uma ressignificação na construção do processo inclusivo. Ou seja, sob uma ótica de novos paradigmas sobre a inclusão escolar na contemporaneidade.



O Paradigma Cultural Iv


O Paradigma Cultural Iv
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Author : Edmerson dos Santos Reis
language : pt-BR
Publisher: Editora CRV
Release Date : 2023-03-30

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Cara leitora e caro leitor, como seria fascinante e profícuo ter uma conversa franca e sincera sobre os desafios contemporâneos à educação no Semiárido Brasileiro (SAB) no século XXI, juntos aos autores das contribuições dessa obra. Uma "roda", como espaço de diálogo e de educação entre pares, contra-hegemônico, e que legitima o compartilhamento de saberes. Refletir, de forma crítica, sobre o que significa educação e qual seria o propósito desta, frente, por exemplo, a uma perspectiva "funcionalista" que significa a mesma educação a serviço do progresso econômico, submissa e escrava de lógicas perversas das multinacionais, ditadoras dos mercados mundiais. Pensar sobre qual é de fato, o contexto específico de referência, frente aos efeitos de uma globalização cultural, econômica e política que, por alguns aspectos, se faz cada vez mais prepotente, dominadora, novamente colonizadora. Considerar e ponderar sobre esse tempo, o contemporâneo, ao qual muitos e muitas referem-se como uma fase chamada de post-moderna, é parte do desafio que assumem os/as autores/as que contribuem com esta publicação. Sem qualquer pretensão de responder plena e adequadamente a essas grandes reflexões, me permito abrir essa "roda de conversa" [...] a respeito do propósito da educação. Nicola Andrian



Re Significa Es Do Ensino M Dio E Protagonismo Juvenil Tessituras Curriculares


 Re Significa Es Do Ensino M Dio E Protagonismo Juvenil Tessituras Curriculares
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Author : Camila Da Silva Fabis
language : pt-BR
Publisher: Editora da PUCRS
Release Date : 2022-08-22

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Diante das novas configurações curriculares de Ensino Médio, esta obra apresenta em caráter de investigação das percepções dos jovens estudantes, considerando que são esses sujeitos em desenvolvimento para um mundo em constante transformação. As jovens gerações serão as primeiras a atravessar o século XXI, o que implica no potente significado da escuta por meio da pesquisa neste momento histórico. Poder discutir o que nos evidenciam, vem a somar com a estruturação coletiva de um novo Ensino Médio que se empenha em propostas curriculares inovadoras, ativas e (co)criativas, com foco no pensamento crítico, na colaboração engajada e na construção de conhecimentos relevantes. Nesse sentido, reconhece-se a contínua aposta no diálogo com as juventudes, para e na constituição de projetos de vida significativos, através do investimento no protagonismo dos estudantes, na convivência democrática e na busca por novas formas de educar, evangelizar e promover integralmente a vida.



Di Logos Sobre O Ensino E A Educa O Diferentes Olhares E Contextos Vol 2


Di Logos Sobre O Ensino E A Educa O Diferentes Olhares E Contextos Vol 2
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Author : Adebaro Alves dos Reis
language : pt-BR
Publisher: Editora BAGAI
Release Date : 2024-01-23

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Os capítulos presentes nesta publicação trazem um estudo que contribui de diferentes formas para a área da educação e ensino. Seja por meio de teorias pedagógicas ou práticas educacionais, o objetivo é despertar ideias interdisciplinares e provocar discussões sobre o ensino e a aprendizagem. Essas perspectivas são reveladas por meio de novos olhares multidisciplinares na Educação e no Ensino, que conectam conhecimentos teóricos e práticos, permitindo assim uma ampliação e uma maior significância dos saberes no campo educacional.



M Ltiplos Olhares Sobre A Aprendizagem E Os Transtornos De Aprendizagem


M Ltiplos Olhares Sobre A Aprendizagem E Os Transtornos De Aprendizagem
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Author : Graziele Kerges Alcantara
language : pt-BR
Publisher: Editora CRV
Release Date : 2021-03-17

M Ltiplos Olhares Sobre A Aprendizagem E Os Transtornos De Aprendizagem written by Graziele Kerges Alcantara and has been published by Editora CRV this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-03-17 with Education categories.


Os problemas de aprendizagem são mais fáceis de prevenir do que remediar e, pensando nisto, foi que o livro intitulado Múltiplos Olhares sobre a Aprendizagem e os Transtornos de Aprendizagem foi elaborado. Tratase de uma compilação dos temas abordados no X Congresso Multidisciplinar dos Transtornos da Aprendizagem e Transtornos da Atenção organizados pelos membros do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA) do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" – FFC/UNESPMaríliaSP e Grupo de Pesquisa do CNPq Linguagem, Aprendizagem e Escolaridade. Este livro é composto por 23 capítulos, escritos por pesquisadores nacionais e internacionais que apresentam as suas contribuições com o objetivo de auxiliar na reflexão de profissionais que atuam na área da educação e da saúde com escolares que apresentam dificuldades e transtornos de aprendizagem. Esperamos que o conteúdo deste livro possa auxiliar de forma direta os escolares com dificuldades e transtornos de aprendizagem, uma vez que os mesmos merecem a oportunidade de aprender com dignidade e qualidade! Aba O livro intitulado Múltiplos Olhares sobre a Aprendizagem e os Transtornos de Aprendizagem é uma compilação dos temas abordados no X Congresso Multidisciplinar dos Transtornos da Aprendizagem e Transtornos da Atenção organizados pelos membros do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA) do Departamento de Fonoaudiologia da FFC/UNESPMaríliaSP. Este livro é composto por 23 capítulos, escritos por pesquisadores nacionais e internacionais que apresentam as suas contribuições com o objetivo de auxiliar na reflexão de profissionais que atuam na área aprendizagem e suas dificuldades e transtornos.