[PDF] O Amor Aos Olhos De Uma Poeta - eBooks Review

O Amor Aos Olhos De Uma Poeta


O Amor Aos Olhos De Uma Poeta
DOWNLOAD

Download O Amor Aos Olhos De Uma Poeta PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get O Amor Aos Olhos De Uma Poeta book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



O Amor Aos Olhos De Uma Poeta


O Amor Aos Olhos De Uma Poeta
DOWNLOAD
Author : Patricia Minatto
language : pt-BR
Publisher: Viseu
Release Date : 2021-09-13

O Amor Aos Olhos De Uma Poeta written by Patricia Minatto and has been published by Viseu this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-09-13 with Poetry categories.


O amor aos olhos da poetisa veio para quebrar a regra baseada em apenas amores que envolvam outras pessoas, traz também sobre o amor-próprio e como ele é enxergado diante de uma visão poética. Entre a linha tênue de um sonho e a desistência, este livro nasceu como a esperança de um arco-íris depois de uma tempestade. Afirmando, assim, a crença de que tudo é possível quando só depende apenas de você.



O Poeta Do Amor


O Poeta Do Amor
DOWNLOAD
Author : Elio Moreira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2012-01-17

O Poeta Do Amor written by Elio Moreira and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-01-17 with Poetry categories.


LIVRO O POETA DO AMOR 116 Páginas – 16.495 105 poemas Poemas apaixonados. Em lindas demonstrações de, o maior de todos os amores. Neste livro o autor abre seu coração e particulariza sua vida, onde vive na mais completa alegria, fazendo de sonhos o seu dia a dia. Poemas que trazem em si a essência de dois seres que amam e fazem de sua vida uma grande verdade. Nas belezas de uma praia ensolarada a felicidade e constante. Porque o destino nos fez amigos, o coração nos tornou amantes.



Sob O Olhar De Um Poeta 3


Sob O Olhar De Um Poeta 3
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-02-13

Sob O Olhar De Um Poeta 3 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-02-13 with Poetry categories.


145o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada um) e EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada um). Alguns trechos: “De alegria, meus olhos chovem, Emocionados por te verem passar, E, por encanto, até pareço mais jovem, Linda é essa magia de te amar...” “Nos caminhos por onde passo, Junto contigo, de mãos dadas, Fica um rastro de Poesia...” “Eu era feliz e não sabia! Por que ninguém me contou Que era você a fonte da felicidade E onde morava toda a minha Poesia? E agora, que você se foi e nunca voltou, O que faço com essa maldita saudade?” “Todas as vezes em que você me fita Com essa paixão no olhar impressa, Sinto na alma que a Poesia é infinita, E o amor que lhe dou, a mim regressa...” “Foi logo depois da meia-noite Que meu relógio quebrou, O meu mundo ruiu E o tempo parou.” “E, enquanto eu te desbravo, Tu me fazes de teu escravo, Conduzindo-me por tuas entranhas, Para matar tuas sedes tamanhas, Beijando-me por vezes sem conta, Até que afinal o Sol desponta, Num novo dia que se anuncia, Em que me despertaste o dom da Poesia...” “E continuo nesse interminável impasse, Cada vez que nos vemos, minhas pernas tremem, E esse tremor por todo o meu corpo se alastra, Sem conseguir esse seu olhar misterioso decifrar... O suor frequentemente escorre por minha face, Ao vê-la tão linda, meus olhos gemem, E tento esconder o amor atrás de uma pilastra, Tudo por causa da questão que não sei formular...” “Vá embora, solidão, Vê por favor se me esquece, Vá procurar outro desolado coração, Que como o meu, de abandono padece...” “Chegue a tempo De me salvar Das armadilhas Que a Poesia me preparou Em meus versos inquietos Senão o que me restará Ao final das horas Que o destino reservou a nós dois Serão apenas tristes lembranças De mim mesmo...” “A última flor que exalava Poesia Morreu mas não foi sepultada, E não foi nenhuma heresia Pois nem tinha alguma estrofe rimada, E aquela flor imaginária Sequer espalhava perfume, Não tinha nenhuma rima lendária E herdara da noite o negrume,” “Se não fosse você, Onde o meu último sonho moraria, Quem iria me perguntar o porquê De minha mente jorrar Poesia?” “Recorda-te de nossas noites insones, Um no outro buscando prazeres, Nossas bocas trocando ciclones, E entre gritos os lençóis a morderes?” “Foi numa noite estranha Que o meu mundo desabou, E a desilusão foi tamanha, Que meu navio naufragou E então foi a pique, Com o casco todo rasgado, E não há nenhum livro que explique Como remendar um coração destroçado!” “Não sei como pôde terminar assim Aquele amor que era tão grande, E extinguiu-se aos poucos até chegar ao fim, Pois o amor é inconstante, não há quem o comande, E, quando se acaba, é como uma avalanche Que arrasta em seu curso sentimentos e vidas, E o fim do amor é como um desmanche, No qual se empilham almas perdidas...” “E então fiz uma videochamada e lhe contei o motivo, Você disse que demorei, e juntos rimos, Num riso contagiante, cheio de promessas, Que fez em minha alma um curativo, Para deixar de sangrar inutilmente, À espera de que alguém chegasse, E eu soube, ao ouvir sua risada, O porquê daquele seu olhar ardente, Que incendiava sua face, Que, mesmo pelo celular, vi transformada, Por uma saudade irracional, Assim como a minha se tornara,” “As canções que compus perderam o ritmo, Nada do que planejei com você deu certo, Baixou um vírus em meu algoritmo, Meus jardins suspensos viraram um deserto, Da minha inspiração, que era um colosso, Já quase não saem mais poemas de amor, Meu filé mignon transmutou-se em um osso, A comédia que escrevia virou um enredo de terror, Não saem mais de minha boca aquelas gargalhadas, Que contaminavam todos que estavam ao redor, E que eram antes uma de minhas marcas registradas, E esqueci como era seu rosto, que conhecia de cor...” “Sou um humilde artesão A construir esses versos Que esculpo com precisão Nos quais exploro universos Que só existem em minha imaginação E que entre temas adversos Descrevo com sofreguidão E escrevo também textos controversos Sobre as alças de meu caixão E sobre sentimentos dispersos Que flertaram com minha emoção” “Pois, a cada vez que para longe te vais, Fica em mim faltando o teu pedaço, Os dias se sucedem às noites sem chão, Só o som de tua voz ao celular me consola, Pois sei que em uma dessas vezes, não voltarás mais, E minha tristeza preencherá entre nós o espaço, A Poesia a me soprar uma solitária canção, A última que tocarei em minha triste viola...” “Aquelas mesmas coisas que nos levaram ao fim, No momento mais triste de mim, Ainda me atormentam, E minhas memórias violentam, Cada vez que nela eu penso, Em seu sorriso imenso, A bailar em sua boca macia, Doce como a Poesia,” “Nessas rugas que vejo em meu rosto, No desânimo sem fim nele exposto, Tento agora apenas compreender As coisas que não consigo entender Sobre as ações desse ser tão profano, Que se chama por aí de ser humano...” “Ela se foi, mas deixou seus rastros: Alguns perfumes no armário do banheiro, Um bilhete de despedida no fundo da gaveta, Um coração desenhado no espelho do toucador, Um telescópio pelo qual pesquisava os astros, E no apartamento todo deixou o seu cheiro, Mas ainda o sinto por todo o planeta, Será isto algum sintoma de um perdido amor?” “A mão que afaga É a mesma que alimenta, Mas também, A mesma que mata...” “Quando foi que abandonaste Nosso mundo de sonhos e fantasia Onde o meu amor te prendeu? Como foi que te afastaste De nossas noites de sexo e Poesia Só porque um vampiro te mordeu?” “Mas em teu olhar cheio de cometas Anjos aguardam para tocarem suas trombetas No primeiro beijo que iremos trocar Sob os raios mágicos do luar E então eu te ensinarei a amar a Poesia E viveremos juntos uma incrível fantasia Onde para sempre estaremos juntos E nosso amor alimentará infindáveis assuntos Até chegar o dia inevitável de minha partida E verteres lágrimas por esse amor além da própria vida” “Estás à minha volta, À solta, E até nos poemas que invento, Em minha alma impregnada, Tua lembrança nunca me solta, Com tua cabeleira revolta, Ao sabor do vento, Debaixo da qual, não usas nada...” “Quantas multidões de famintos serão necessárias Para despertar a compaixão que jaz oculta Por essas pobres pessoas que são meros párias, Desfilando a desgraça que nossos olhos insulta?” “Bateu na trave A minha última tentativa E de tua voz suave Trago essa lembrança tão viva Tentei invadir tua nave Com minha Poesia lasciva Mas fugiste como uma ave De quem a quisesse cativa E dessa história tão grave Restou essa dor invasiva E nada há que desbrave Essa tristeza furtiva Levaste de meu coração a chave E deixaste essa lágrima impulsiva E não há nada que destrave Essa saudade convulsiva” “Bendita sejas Pelo amor irrestrito Com que versejas Nesse olhar infinito, Que em segundos percorre O espaço que entre nós havia, E enquanto o tempo escorre Enches-me de amor e Poesia!” “Leio para você meu último poema, E você, de minha ironia, gargalha, E, num gesto de sedução extrema, Tira o seu justo vestido de malha!” “Tu és a rima para todos os meus versos, A inspiração para cada poema que escrevo, O portal de entrada para todos os universos E decorei cada milímetro do teu doce relevo...” “Aprisionado em mim, Existe um poeta revolucionário, Adepto de causas perdidas E ideias estapafúrdias, Que sonha em galgar as estrelas Montado na causa de um cometa, Espalhando poemas ao longo do trajeto, Derramando paz por todo o universo,” “Olho para esse ser que me fita Pelo espelho, e que mal reconheço, De onde veio essa tristeza infinita, Quando foi que ela teve começo?” “Sinta o cheiro De meus poemas, Dos quais é personagem, Imaginária, Mas sei que é real... Encontre-me Em seus sonhos, Ou em algum instante da vida, E torne-se presente para mim!” “Relembrando algumas histórias felizes, Ou apenas para chorar em meu ombro, E, para aliviar a dor recorrente, Eu lhe recitasse alguns de meus poemas, Para arrancar-lhe algumas lágrimas de pura saudade...” “Nossos encontros são sempre assim Combinamos para irmos ao cinema Mas vou ver Spielberg em Berlim E você Woody Allen em Ipanema” “Nosso caso iniciou como uma comédia, Com risadas para todos os gostos, Mas infelizmente acabou em tragédia, Com lágrimas escorrendo de nossos rostos. Talvez tenha sido uma piada sem graça Que acabou com a nossa alegria, Nosso fino vinho transformou-se em cachaça, Um estúpido funk tomou o lugar da Poesia.” “Grudaste em mim, como uma tatuagem, Em meus doces sonhos se insinua, Indelével, eterna, imortal, Essa tua inesquecível imagem Linda, envolvente, ardente, nua, Muito acima do bem e do mal. Essa tatuagem perene não lavo, Já faz parte de minha silhueta,” “Você é um construto Encantador Que inventei um dia Para em cada minuto Escrever-lhe uma canção de amor Disfarçada de Poesia” “Que contraste faço contigo, Minhas décadas ante tua alegria, Tua juventude ante meu corpo antigo, Teu funk ante minha Poesia... Meus poemas se expõem Diante das maravilhas que exalas, Minhas emoções contrapõem Teus saltos olímpicos às minhas bengalas...” “Pois, com esse sorriso onde estrelas piscam, Certamente na arte do amor és doutora, E, enquanto tuas unhas minhas costas rabiscam, Eu me beliscarei para confirmar que não é um sonho, E que tu não és mais uma fantasia, mas de verdade, E, se fugiste do Paraíso, como agora suponho, Guiarás meus passos, rumo à tua eternidade...”



O Poeta E O Amor


O Poeta E O Amor
DOWNLOAD
Author : Paulo Norberto Marinho
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2010-01-10

O Poeta E O Amor written by Paulo Norberto Marinho and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2010-01-10 with Poetry categories.


O Poeta e o amor. Pequenos poemas. Poemas que retratam vários acontecimentos que surgem ao longo da vida, momentos tristes, alegres, de angustia, e principalmente amorosos, momentos que marcam nossa passagem nesse mundo, e que se deve uma ênfase a eles; pequenos poemas, que despertarão sentimentos profundos.



Os Olhos M Gicos Da Poesia


Os Olhos M Gicos Da Poesia
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-07-18

Os Olhos M Gicos Da Poesia written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-07-18 with Poetry categories.


O 92º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS 82. EROTIQUE 7 83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS 84. PONTES PARA LUGAR NENHUM 85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES 86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ 87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU 88. ARTÍFICE DE VERSOS 89. O TEMPO, ESSE CARRASCO 90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA 91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR Alguns trechos: “Mas, quando olhei ao meu lado, / Lá estava ela, ainda dormindo, / Esplendorosamente nua, / Aquele rosto belíssimo adormecido, / E tornara-se, por magia, realidade / Aquele sonho lindo do qual jamais despertei...” “Hoje, minha mente gangrena, / Mas sei que te amei em um ano qualquer, / Talvez entre Outubro e Dezembro, / Mas por certo não valeu a pena, / Pois nem mesmo por um instante sequer / De teu nome ou de teu corpo eu me lembro...” “E em meus sonhos habita, / Sonhando com sua pele morena, / Essa sua cor que acho tão bonita, / Mas que se mantém a uma distância obscena, / Sem chances para meu rigor exploratório, / Em percorrer suas cavernas, colinas e montanhas,” “Reconheço-te em cada verso / De amor que me vem à mente, / Mesmo nesse mundo adverso, / És de minha Poesia a semente.” “E sob o jugo das horas, incessante, / Vemos a vida passar num instante, / A pele, antes lisa, / Torna-se cada vez mais enrugada, / O relógio nos escraviza, / Já não nos lembramos de quase nada!” “Estás impregnada / Em minhas retinas, / Eternizada, / E iluminas / Minhas memórias / E histórias, / De ti repletas, / Em imagens estéticas, / Poéticas,” “Enquanto cada corpo não for saciado, / Durante horas a fio, / E cada sedução não for contemplada, / Permanece aberto o desafio, / Até cada barreira ser violada, / E cada tara secreta ser satisfeita,” “Quando quiser, pode ir, / Sim, pode partir, / Sem pedir desculpas, / Sem culpas, / Sem acender velas, / E sem maiores sequelas.” “Em todas as horas eu te vejo, / Na tela de minha mente, / Transbordante de desejo, / Com aquela roupa transparente, / Com a qual te vi na última vez, / Naquela noite encantada, / Tua transparência contra minha timidez, / O teu quase tudo contra o meu quase nada!” “Mas, quando se pratica o mal, / A devolução é austera, / Pois algum dia faz falta / Quem se dispensou de modo teatral, / E às vezes até meio perverso, / E então, o arrependimento nos assalta, / E isto é uma certeza inabalável,” “Pois talvez até pudesse me enganar, / Exceto por um mísero detalhe: / O que você diz não pode ser verdade, / E como poderia, / Se fui eu mesmo quem a inventei, / Tempos atrás, / Em uma história qualquer?” “Mães têm, pelos seus filhos, amor desmesurado, / E um imensurável zelo, / Tratam deles com todo o cuidado, / Dando-lhes carinho, paixão e desvelo...” “Quem me dera poder organizar esses arquivos, / Nos hemisférios de meu cérebro, tão arcanos, / Pois algumas memórias doem como chutes nos rins! / Para que ficar me lembrando de amores furtivos, / De que me servem imagens de casos profanos, / Qual é o sentido de guardar tantas lembranças ruins?” “Ela deixou poucos lastros, / Quase nada que a lembrasse, / O vento apagou os seus rastros, / E até a lembrança de sua face.” “Teu olhar tem um quê de divino, / E inspirou-me essa espécie de hino, / Para te dizer que sem ti eu não vivo, / Mesmo sendo apenas uma pasta em teu arquivo...” “A vida é assim mesmo, nem sempre se ganha, / E a desilusão tomou conta de mim, / Quem mandou me apaixonar pela tua picanha, / Se tudo que me ofereceste foi o teu cupim?” “Gravei teu código de barras / Profundamente em minhas retinas, / E antigas paixões bizarras, / Esqueci como se fossem toxinas.” “Almas gêmeas / Que buscam a paixão, / Machos e fêmeas / Com feromônios de sobra / Para juntos gastarem, / A inventarem uma nova manobra, / Em posições nunca vistas, / E muito menos previstas, / Seus corpos a bailarem / Num balé erótico, / Improvável, insano, / Voraz, hipnótico, / No limite entre o divino e o humano...” “Por que hoje acreditei num milagre, / Pois sonhei que você ligava em meu celular, / Mas no final, o meu vinho virou vinagre, / Nessa triste noite onde sumiu o luar?” “Em minhas andanças / Pelas noites incertas, / Coleciono belas lembranças / E doces descobertas...” “Teu amor me preenche / De forma completa / E de gratidão me enche, / Por isto acabei virando poeta, / Para cantar em forma de versos / Essa tua doçura, / Que vejo nos teus universos / E provoca essa minha ventura...” “Tantas vezes nos amamos por horas a fio, / Mas depois me deixaste ir embora, / Sem me convidares para ficar / (E eu ficaria), / E quando finalmente me convidas, / Já passou da hora, / Pois o tempo é como um rio,” “Nessa corrida de obstáculos, / Para chegar afinal ao teu amor, / Rumo a teus olhos, raros espetáculos, / Esculpo versos, como se fora escultor, / Mas esses versos são estranhos, / E recusam-se a encontrar rimas, / São de diversos tamanhos, / E fogem assim que te aproximas,” “Anoitece... O sol desaparece no poente, / Levando consigo, lentamente, / O azul de teus olhos no firmamento, / Deixando-me a tristeza de tua ausência, / Que ocupa meu peito a cada momento, / Enchendo-o de saudades, sem clemência...” “Esses sons que pela noite ecoam / São apenas fantasmas errantes, / Que às vezes me abalroam, / De teu silêncio ecos distantes...” “Amores mortos não voltam mais, / E tudo o que lhe restará / Serão saudades inúteis / De momentos banais, / E de nós, tudo o que haverá / Serão recordações fúteis, / Chaves que não abrem nenhuma porta, / Antigos cartões guardados, / Velhas fotografias / Lembrando uma paixão morta, / Presentes para sempre abandonados / No fundo de gavetas vazias...” “Tudo bem, pode ir, / Não pense que me assusta, / Vá correndo encontrar / O que nunca perdeu, / Mas depois, não volte, / Não venha pedir de novo perdão, / Pois essa palavra maltrata, / E já me cansei de perdões,” “De manhã, quando desperto, tu somes, / Não passas de alguém que criei, / Apenas um desses fantasmas sem nomes, / Que em minha Poesia inventei...” “E depois, estaríamos condenados / A vagarmos como zumbis, / Devorando-nos uns aos outros, / Num futuro assustador, / Jamais imaginado pela ficção científica?” “E nessa eterna dicotomia / Eu me equilibro / Entre a vida e a Poesia / Com cada novo poema vibro / Mesmo que o mundo / Jamais o conheça / Mas quem sabe no espaço profundo / Algum novo cometa apareça” “Mas já me acostumei com essa sina, / Pois esse excesso de ideias é uma carga, / Mas, no fundo, é uma bênção divina, / E o que fazer, se a Poesia não me larga?” “E quando, bem mais tarde, em meu ombro deitares, / Em meio aos meus braços maciamente aconchegada, / Enquanto meus lábios docemente beijares, / Sussurres que esta é apenas nossa primeira madrugada...” “Que magia é essa nesse olhar tão puro, / Que me faz compreender que não sou nada? / Por que Sua luz preenche meu coração impuro, / E guia meus passos nessa longa jornada?” “Mas assim é o dom da Poesia, / Que cria universos tão improváveis, / Narrando histórias de pura magia, / Entre amantes loucos ou insaciáveis...” “Então, mergulhei ao fundo de um poço, / Do qual não havia saída, / Imerso em pesadelos até o pescoço, / Até o fim de minha vida, / E o horror embranqueceu meu cabelo, / Nessa cela mental na qual me tranquei, / Depois que mergulhei nesse pesadelo, / Do qual nunca mais acordei...” “Enrosca os braços em meu peito, / Confessa que não sabes porque demoraste tanto, / Mas não imaginavas que pudesse ser tão perfeito, / Que nossa primeira noite fosse tão cheia de encanto...” “Na primeira vez em que nos vimos, / Entre nós dois rolou um frisson, / Mesmo sem motivo, sorrimos, / Nossas risadas subiram de tom, / E, aos poucos, fui entendendo / Que não era apenas coincidência, / Nossa amizade evoluir num crescendo, / Muito além do que recomenda a prudência...” “Às nuvens eu me erguia, / Como se asas tivesse, / Ou houvesse virado um anjo, / Mesmo antes que um beijo me desse, / E nem sequer me constranjo / Em lhe confessar esse arroubo, / Mas meu coração você tomou, / E não denunciei esse roubo,” “E, um dia, já não há mais recursos, / O que havia entre os amantes se perdeu, / As vidas separadas seguem seus cursos, / Mais uma história que aos poucos morreu...” “Tu te encostaste em mim, / Tuas mãos em volta do meu pescoço, / E acariciei de leve tua pele de cetim, / Teu toque suave me causando alvoroço, / E foi assim, naquele clima sensual, / Que pela primeira vez nos beijamos, / Um beijo como nunca houve outro igual,” “Algumas decisões são difíceis, / Mas outras, são quase impossíveis, / E caem em sua vida como mísseis, / Demolindo sua mente em todos os níveis...” “Uma luz sobre nós se espalha, / Cortante como navalha, / Iluminando becos, / Revivendo rios secos, / Nos sertões, / Em míseros grotões, / Revivendo esperanças perdidas, / Sofridas, / Resgatando teu sorriso, / Que nesses versos poetizo,” “São rumorosos / Esses silenciosos / Cânticos / Quânticos / Não-ruídos / Sentidos / Por todos os lados / Mesmo abafados / Ecoam / Voam / Pelos ares / Por todos os lugares” “Afasta-te dessa escuridão / Que desde sempre te rodeia, / Desista dessa tua solidão, / E da tristeza que te permeia.” “Mas as mais lindas palavras não foram ditas ou escritas, / Só podem ser lidas com o coração, / E estão estampadas numa face, / Carregadas da mais pura Poesia, / Pois são silenciosamente expressas num olhar...” “No quarto escuro, ouvi tua voz, / Sussurrando baixinho / Que tens saudades de nós, / Mas como pode ser, se estou sozinho? / Que estranha magia, / Que feitiçaria é essa? / Será para que eu quebre a promessa / De que um dia te esqueceria?” “Até há pouco tempo, eu era inteiro, / Mas depois de ti, não sou mais, / E neste poema derradeiro, / Revelo o que não revelei jamais: / Levaste um pedaço de mim, / O mais doce pedaço que havia...” “Três... / Jogue-me na cama, e deite-se por cima, / Esfregue-se em mim com volúpia. / Dois... / Beije-me novamente, murmurando, / Dizendo coisas que nem ousava pensar. / Um... / Encaixe-me em você, por horas a fio, / E nunca mais me deixe ir embora...” “Tantos muros ergueste / Em volta de ti / E nem percebeste / Quantas vezes morri / Quantos sonhos enterraste / Em meu coração / E nem mesmo notaste / A cor que pintaste o caixão” “I’ll be only your favorite poet / ‘til our souls can met / And walk together by the ways / Of this insensible night / That mantains us apart / My soul distant of your heart / For always”



Olhos Que Falam


Olhos Que Falam
DOWNLOAD
Author : Elenita De Fátima Amancio
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2009-07-06

Olhos Que Falam written by Elenita De Fátima Amancio and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2009-07-06 with Poetry categories.


Seus poemas tem o tempero certo com uma nota de pimenta, ingrediente que dá o tom gostoso, emocionante, bem como delirante, no conteúdo desta obra, combustível que move a paixão. Da mesma forma se sente o bálsamo do mel, sua doçura, candura, a leveza do estado de espírito que desperta o amor.



O Despertar De Um Poeta


O Despertar De Um Poeta
DOWNLOAD
Author : ROGÉRIO POLLOTTO
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2017-08-27

O Despertar De Um Poeta written by ROGÉRIO POLLOTTO and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-08-27 with categories.


Sabe aquele momento, em que faltam palavras para expressar o amor... o desejo escondido, aquele segredo... para falar que ama, mas n�o sabe como... o nascimento do desejo e do querer em sua forma mais �ntima, no seu jeito mais sublime... n�o reprima o amor que quer nascer, nem os desejos que te envolvem, deixe despertar em voc� o poeta... navegue num mar de encanto e poesia...



Vinte Poemas De Amor E Uma Can O Desesperada


Vinte Poemas De Amor E Uma Can O Desesperada
DOWNLOAD
Author : Pablo Neruda
language : es
Publisher: L&PM Pocket
Release Date : 2020-05-06

Vinte Poemas De Amor E Uma Can O Desesperada written by Pablo Neruda and has been published by L&PM Pocket this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-05-06 with Poetry categories.


"Posso escrever os versos mais tristes esta noite. / Eu a quis, e às vezes ela também me queria..." Publicado originalmente em 1924, "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada" é até hoje um dos títulos mais vendidos de poesia em língua espanhola. Foi o segundo livro lançado pelo jovem Pablo Neruda (1904-1973) e já se vê aqui os principais temas que marcariam toda a obra literária do autor: o espanto do ser humano diante da experiência amorosa, o louvor à mulher amada e a celebração das paisagens chilenas.



Aquela Noite Do Adeus


Aquela Noite Do Adeus
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-11-05

Aquela Noite Do Adeus written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-11-05 with Religion categories.


62º livro do autor das seguintes obras, todas eles publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digita (exceto Poeticamente teu l: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II-ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU Alguns trechos: “Não lhe pedi explicações, / Nem tentei argumentar, / Pois a chuva não cai no deserto, / E em seu olhar não havia oásis, / Apenas redemoinhos e tempestades de areia!” “Pois ficar sozinho não é o pior de tudo, / O mais cruel é disfarçar a realidade / Com o meu violão que ficou quase mudo, / E com essa canção, que é pura saudade...” “Nossas almas se adoram / Amantes há tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas” “E, quando chegar de novo a hora de partir, / Deixe os soluços que rolam sem que os controle / Dizerem-me, numa única palavra que me console, / Todo o amor que por mim diz sentir, / E depois se vá, chorando até que seu voo decole, / Sem ver a última lágrima de meus olhos cair...” “Essas lágrimas solitárias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair.” “Parece que foi há um segundo / Que percebi enfim que fiquei sozinho / Preso nesse buraco do submundo / Tomando meu último cálice de vinho” “Você está a um passo de mim, / Mesmo do outro lado do oceano, / Vejo sua história em algum folhetim, / Saltando de paraquedas de um aeroplano!” “E, quando a manhã nos acordar, / Depois de uma noite escandalosa, / Olhe-me com o mesmo amor no olhar, / E beije-me com essa paixão tão fogosa!” “Digo-te tantas coisas / Sem proferir uma palavra / Recito com o olhar lindos poemas / Que nem mesmo escutas / E enquanto meus olhos te devoram / Num recital de amor incontido” “Lembrarei do som de sua risada, / A preencher os silêncios da vida, / A me olhar tão enamorada, / E meio tarada, sob os efeitos da bebida.” “Toquei de leve a tua mão, e te puxei para mim, / E nossas bocas sôfregas se entrelaçaram, / Explorei até o fundo de tua boca carmim, / Enquanto nossas almas se abraçaram!” “Não sei porque, acordei triste, / Mas a Poesia à tristeza resiste, / Então, pus um sorriso no rosto / E joguei para longe esse encosto.” “Então abri os olhos pequeninos / E pisquei o olho, galhofeiro, para aquela figura, / Bem ali ao meu lado, majestática e invisível! / E, ao perceber que, mesmo assim, eu O vira, / Ele prontamente vaticinou, sem mais dúvidas: / ‘Esse aí vai ser poeta’!” “Vem, vamos fazer de nós um sanduíche, / Minha boca enroscada em sua boca feroz, / Uma mão em seu cabelo cor de azeviche, / E a outra percorrendo seu corpo, tão veloz!” “Por um motivo fálico / Ignorei o teu olhar bélico / E com um sorriso idílico / Recitei-te um poema bucólico / Sobre esse teu olhar telúrico” “Se me perguntarem para onde vou, não sei, / No teatro da minha vida, a bilheteria fechou, / Minha alma se apagou, de tanto que a remendei, / E as cortinas caíram, antes do final do show...” “E, quando me olha ao meu lado na cama, / E em seus olhos vejo tanta ternura, / Com tal doçura a sussurrar que me ama, / Sei que para a doença da solidão você é a cura...” “Fui eu quem me fiz mistério / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espaço aéreo / Para que ousasses me decifrar” “Tentei em vão chegar em ti por algum mail, / Mas minha door teu olhar não entende! / Conta-me por que fizeste algo tão fail, / Só porque meu coração a ti se hand?” “Sei que, dentro de alguns anos, / Relerás os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrerão oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei,” “Jogo-me de ponta no espaço sem tirar o brevê, / Em frágeis asas que o Amor me emprestou, / E em ágeis voos tento descobrir quem sou, / Se apenas um poeta tentando resgatar sua paixão, / Ou talvez um profeta a fugir da Escuridão,” “Escrevi uma mensagem cifrada / Em um código que só você entenderia, / E coloquei numa faixa na sua sacada, / Para ter certeza de que você a leria.” “Escrevo rimas suspeitas / Refeitas / Perfeitas / Escrevo rimas caóticas / Exóticas / Eróticas / Escrevo rimas sáficas / Fotográficas / Pornográficas” “Diga que minha Poesia é um espanto, / E que às nuvens de repente a leva, / E que forma em sua mente as imagens / Das histórias de amor que retrata...” “Não quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E também não quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos!” “Como foi que viraste essa triste figura, / Por que ao meu lado sufocas, / Quando foi que um fantasma tomou teu lugar? “ “Mas foi inútil e nunca mais voltei / E depois meu pobre violão se escondeu / E junto com minha alma continua guardado / Na Poesia que para você se desnudava” “Pare com essa sua cantilena / Pois nunca mais lhe pedirei bis / Sua angústia agora só me dá pena / Tire de seu quadro-negro o meu giz” “E, a cada vez que você voltar, / Depois de tantos meses longe de mim, / Para nós dois, será sempre assim: / Poucos dias de sonhos, beijos e danças, / E, quando você se for, apenas lembranças...” “O nosso amor é um triste legado, / Um fogo brando que queria crescer / Uma relíquia vinda do passado, / Um pobre morto que só quer viver...” “Entre bilhões de estrelas no Universo, / Circulando uma estrela obscura, / Maculado por um dominante perverso, / Navega um planeta lindo e sem cura!” “E agora, já não sei como faço / Para viver sem você, / Sou um piloto perdido no espaço, / Que perdeu até o brevê!” “Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata...” “E, naquela noite trágica, / Que tão tristemente acabou, / Perdi minha varinha mágica, / E meu mundo de sonhos desmoronou...” “Mas a suave melodia que coloquei / Nessa música tão linda e romântica / Fez com que ela me achasse quase fora da lei, / Como se falasse de Física Quântica!” “E entre carícias obscenas nos amarmos, / Desvairados, / Descontrolados, / Saciando a vontade reprimida / Por toda uma vida...” “Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conteúdo, / Ou em silêncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto é tudo!” “Vou colecionando sonhos e rimas, / Contando as histórias que me são sopradas / Pelas musas encantadoras da Poesia, / Que não se cansam de me soprar novos casos / Entre deuses antigos e mundanas vadias, / Ou sobre as sombras que invadiram os ocasos!” “A varinha trágica que vejo em sua mão, / Será que é para me caçar um encantamento? / Gomo é que me livrarei dessa maldição, / Para não viver nesse interminável fomento?” “Foram-se meus sonhos, minha Poesia, / Junto com outros 7 bilhões de seres humanos, / Que se esfarelaram, naquele inferno radioativo, / Bem como os animais, naqueles momentos profanos, / Deixando morto um mundo que parecia tão vivo!” “Porque, quando o vidro me fita / Revela-se a dura verdade: / Que minha paixão por você é infinita, / E minha vida é pura saudade!” “Em meu livro de segredos confesso / O que jamais revelei a ninguém, / E logo no início, já começo / A revelar segredos de alguém!” “E vê-se namorados em doces começos, / Trocando juras de amor que não duram, / Pessoas levando cachorros para passear, / Crianças perdidas que seus pais procuram, / Gritando e com lágrimas no olhar.” “Oh, espelho onde vejo minha imagem pão triste, / Sempre com sucos estampados na face, / Liga-me: no mundo dos espelhos o amor existe, / Encontrarei alguém que tom amor me abrace?” “Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior verão, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar...” “O uivo dos ventos não me deixa em paz! / Por que não foi chatear outro escritor, / E escolheu logo esse pobre poeta de Goiás / Para contar essas loucas histórias de amor?” “Mas a verdade que todos sabem, / Até a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que não, / É que já estou há muito apaixonado.” “Michelângelo também era um kartista incrível, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dalí, / Entre outros extintores de vanguarda!” “E outras vieram, e nessa viagem autofágica / Vou devorando as lembranças delas, / Até chegar aquela que chegou e ficou, / Da qual guardarei seu amor para sempre, / Sua presença doce a inspirar meus versos, / Velando-me enquanto vago pelas estrelas” “Let me look at your beautiful face / With tears rolling out of control / Then hold me with a big embrace / And fill with your love my heart’s hole”



O Amor Desvenda O Simples


O Amor Desvenda O Simples
DOWNLOAD
Author : Zéreys Santos
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2015-05-30

O Amor Desvenda O Simples written by Zéreys Santos and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2015-05-30 with Philosophy categories.


“O amor desvenda o simples, porque nada é superficial, os olhos são perfeitos em suas imperfectibilidades, mas, o amor desvenda o simples e as imperfectibilidades de seus olhos ficam perfeitos para a simplicidade em que o amor se manifesta e lhe mostra o amor e do profundo os emergem: O simples é o profundo do amor, simplesmente desvendado!” ZéReys Santos.