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O Nosso Livro Do Amor


O Nosso Livro Do Amor
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O Nosso Livro Do Amor


O Nosso Livro Do Amor
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Author : Elio Moreira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-06-12

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Um Livro dedicado totalmente a todos aqueles (as) de coração doce e de alma apaixonada. *** -- ***



Vamos Falar De Amor


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Author : Natasha Lunn
language : pt-BR
Publisher: Editora Intrinseca
Release Date : 2022-09-16

Vamos Falar De Amor written by Natasha Lunn and has been published by Editora Intrinseca this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-09-16 with Family & Relationships categories.


Vamos falar de amor traz abordagem ampla sobre o sentimento e promete mudar para sempre a forma como pensamos sobre nossas relações Não existe um mapa para entender o amor, mas é ele que faz a nossa vida girar. Em qualquer idade, inexperientes ou não, estamos sempre nos questionando sobre esse sentimento que às vezes parece difícil de descrever, mas é capaz de nos transformar e até nos consumir. Depois de anos tentando entender todas as suas complexidades, a jornalista Natasha Lunn percebeu que as partes mais interessantes do amor não costumam ser o assunto de nossas conversas mais frequentes. Entrelaçando sua experiência pessoal a entrevistas com terapeutas, escritores e especialistas, a autora compõe uma obra inteligente e divertida, sem abrir mão da vulnerabilidade, com o objetivo de analisar cada pedacinho das relações afetivas. Entre intimidade, amizade, sexo, solidão e dor, as histórias reais presentes nestas páginas questionam o significado de tudo o que perpassa o amor e nos convida a entendê-lo em toda a sua pluralidade. Seja no início de um relacionamento, ao enfrentar os desafios da maternidade ou mesmo no período de luto após a perda de um ente querido, Vamos falar de amor é um sopro de esperança, uma celebração do sentimento mais temido e valorizado da nossa vida e um convite a amar mais e melhor. Afinal, o amor chega em milhares de formas possíveis ― só temos que nos atrever a mergulhar nele.



Meu Livro De Amor


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Author : Cleómenes Campos
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1931

Meu Livro De Amor written by Cleómenes Campos and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1931 with categories.




O Amor N O Se Isola


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Author : Maria Beltrão
language : pt-BR
Publisher: Editora Máquina de Livros
Release Date : 2020-10-16

O Amor N O Se Isola written by Maria Beltrão and has been published by Editora Máquina de Livros this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-10-16 with Biography & Autobiography categories.


Com a mesma inteligência, energia e encanto que imprime ao programa "Estúdio I", na GloboNews, Maria Beltrão compartilha em "O amor não se isola", seu livro de estreia, a casa, a família, confidências e, sobretudo, a profusão de emoções que pontuam o seu dia a dia. Escrito sob a forma de um diário, ele nasceu como uma necessidade para driblar a reclusão na pandemia. O exercício, inicialmente despretensioso, revelou-se uma maneira criativa de Maria se manter conectada ao seu universo de afetos. "O amor não se isola", porém, não é um livro sobre a pandemia, e sim uma reflexão sobre a vida. Os relatos, extremamente pessoais e íntimos, mostram uma mulher apaixonada, inteligente, culta e bem-humorada, que tem a virtude de transformar amigos em fãs e fãs em amigos. Muitos deles são personagens do livro. Outros participam efetivamente: o prefácio é assinado por Octavio Guedes e a orelha, por Christiane Pelajo, colegas jornalistas da GloboNews. A sucessão de histórias, casos e bastidores da TV surpreende e emociona. Impossível ficar indiferente à multiplicidade de papéis de Maria: a mãe que divide com a filha a paixão por musicais, a sobrinha que sofre com a internação do tio de 97 anos, a apresentadora que chorou ao vivo na TV, a fã que cantou com Hebe Camargo num karaokê. Em "O amor não se isola", Maria é filha, mulher, amiga, nora, madrasta e muito mais. Tudo junto e magistralmente misturado.



Erotique 7


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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-13

Erotique 7 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-13 with Religion categories.


82º livro do autor das seguintes obras, todas elas (exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO) publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS Alguns trechos: “E, bem distante no horizonte, / Reside essa fonte, / No final do arco-íris, / Que vejo em teu olhar ao sorrires, / Com essa meiga chama, / Que docemente me chama, / Para contigo descobrir / O que fazer, para com essas cores colorir, / Enchendo, com um espectro cheio de luzes, / O caminho no qual para o amor me conduzes...” “E, depois que formos embora, / De volta às nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!” “E depois, / Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “Drive me crazy / All through the night, / Use your Waze / To discover my ways, / And when you see my eyes bright, / Say you will love me for always” “Não sei que feitiço foi esse que me rogaste, / Mas, foi naquele dia em que chegaste, / Minha alma imortal se encantou pela tua, / Desde a primeira vez em que te vi toda nua...” “E hoje, que estamos distantes, / Com grande frequência me vejo, / Pensando em teus seios arfantes, / Pulsando de tanto desejo, / Enquanto rolávamos na cama, / E então a saudade de ti me liquefaz, / E permanece em mim esse antigo drama: / Como te esquecer, se comigo sempre estás?” “Teu corpo era meu templo, o meu era o teu, / E agora, depois de tantos anos distantes, / Meu coração sem ti virou um museu, / Cheio de lembranças tuas nessas noites errantes...” “Tu me olhas, teu olhar com essa cor inexplicável, / Depois de cair essa fortaleza antes inexpugnável, / E, do jeito doce como me fitas, / Liberas por fim aquelas palavras benditas: / “Te amo!”, e marco aquele dia em meu calendário / Como aquele em que recebi o melhor presente de aniversário!” “Depois disto, eu perco o sono, / E passo o resto da noite acordado, / Pensando sobre o teu legado, / Do qual herdei esse cruel abandono, / Tentando dormir em frios lençóis de cetim, / A pensar em ti nessas minhas noites sem fim!” “E, quanto mais te exploro, / Mais maravilhas descubro, / Entusiasmado, / Extasiado, / E mais por ti me enamoro, / Nesse inesquecível dia de Outubro...” “E esse teu brinquedo, / Que te dê alguns instantes de prazer / Será o nosso doce segredo, / Mesmo depois que eu morrer...” “Cruzemos os nossos co(r)pos suados, / Enquanto rolamos nessa cama imensa, / Ouvindo a música de nossas vidas... / Mergulhe em meus beijos apaixonados, / Maravilhe-me com sua nua presença, / Libere-me partes suas, antes proibidas!” “Foi no pior de meus dias, / Quando amaldiçoava todas as pandemias, / Que, como por mágica, você apareceu, / Com esse jeito especial todo seu, / E esse seu olhar pecaminoso, / Por trás da máscara um sorriso luminoso,” “Naquela mesma noite tivemos / Nosso contato imediato de 1º grau, / E não sei como foi que sobrevivemos / Àquele frisson, àquela loucura animal!” “Enquanto nos entretemos / Pela noite inteira, / Nesses movimentos blasfemos / Entre minha espada e tua caldeira, / O mundo simplesmente gira, / Sem prestar em nós atenção, / Arrastando em sua dança vampira / Amantes que talvez nunca mais se verão,” “Ando meio perplexo / Com seu jeito desconexo, / Que me atiça um complexo, / Mas, se você me dá um amplexo / E me esfrega em seguida o seu plexo, / Esqueço que às vezes lhe falta nexo, / E a você então fico conexo, / Retiro de você o acento circunflexo, / E ao fundo, no espelho convexo, / Vejo, lindamente nu, o seu reflexo, / Meu corpo vira então o seu anexo, / E tudo termina numa linda noite de sexo...” “Será que trocaremos beijos e juras, / Antes de cometermos doces loucuras, / Ou tudo se resumirá a esses dardos, / Dirfarçados nesses teus olhares-petardos?” “Quando eu te percorro, / Com minha língua sedenta, / Por cada vale e cada morro, / Novas carícias a paixão inventa...” “Em nossos encontros noturnos, / Aprisionas-me em tuas jaulas, / Pois te aproveitas de meus sonhos soturnos / Para de teus jogos eróticos me dares aulas!” “Sei que isto não faz sentido, / Porque toda vez é igual, / Pois com você me comovo, / Mas nosso amor é só um ruído, / Que somente me faz mal, / E você sempre me deixa de novo.” “Perdido a admirar de perto o teu corpo olímpico, / De repente, fiquei com um problema irônico, / Perplexo, senti um enorme aumento volumétrico. / Sem poder dissimular esse incidente fatídico, / Minhas pernas iniciaram um tremor telúrico, / Tentando disfarçar o meu volume homérico.” “E um vale que descubro orvalhado, / Apenas por estares aqui ao meu lado, / Entre lençóis macios e silentes, / Nessa aventura de procuras e encontros, / Gemidos, suspiros, ais e aís , / Onde eu me buscava e te achei, / Deliciosamente oferecida,” “Emaranhamos nossas sinas, / E descubro um novo universo, / Na música de teus gemidos, / Que suavemente me ataca / E ecoa em meus ouvidos, / Lembrando que minha carne é fraca, / Mas tu me embaralhas os sentidos, / Nessa noite que para sempre lembrarei, / Onde escalei os teus inescaláveis muros, / Deixando essas lembranças que guardarei / Por cada um dos meus dias futuros...” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Não ficas às vezes os lençóis a morderes, / Ao perceberes que estás, como antes, encharcada, / Ao lembrares de nossos intensos prazeres, / Naquele distante inverno, / Em cada noite encantada, / Onde juramos tantas vezes amor eterno?” “No fim de tudo, tive o que queria, / Uma noite melhor do que jamais havia sonhado, / Mas o pior de tudo eu não imaginaria, / Pois agora sou eu que por ti estou enfeitiçado!” “Sem nenhuma batalha, / Você invadiu minhas entranhas, / Fez ruir minha última muralha, / Usando suas artimanhas, / Mas eu, já assim devassado, / Não sei de você nem de nada, / Pouco conheço de seu passado, / Sem nem mesmo havê-la beijado,” “Nossas bocas, uma na outra taradas, / Percorrem nossas íntimas veredas, / Em noites que valem por vidas, / E em tuas grutas tépidas me acomodas, / Enquanto se atracam nossas bocas carnudas!” “E agora, mudei por completo, / Pensei que tudo sabia de amor, / Mas agora virei o seu objeto / De gelo à mercê de seu calor, / Transbordante, / Irrecusável, / Palpitante, / Inenarrável,” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...” “Portanto, até que nos beijemos / Tanto tempo que dure minhas sedes, / Não deixarei você ir embora, / E o que rolar entre essas quatro paredes, / Ao doce som dessa trova de outrora, / Será testemunhado pelo dragão da Lua, / Que pela janela olha, indiscreto, / Encantado com você, toda nua, / A desvendar o que não mais é secreto!” “Acordei nesse momento desse devaneio exótico, / Voltando à realidade do meu mundo trágico, / Por tua presença outra vez mais ávido, / À espera do próximo sonho mágico...” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Pois em meus sonhos eu te revejo, / Nua e linda a me endoideceres, / Nesses sonhos quentes a me seduzires, / Em intermináveis horas de prazeres, / Com tua boca voraz a me sorrires, / Enquanto me devoras, / Loucos amantes a se abraçarem, / Sem ligarmos para o correr das horas,” “E, pela manhã, depois de uma doce reprise, / Ela me deixou no estacionamento, sorriu, tão bela, / E partiu, acenando, e por mais que isto me aterrorize, / Juro que vi sua Ferrari virar uma vassoura-foguete amarela!” “Mas, enquanto lá fora existe essa crise, / Dentro dessas paredes só há nós dois, / Mesmo que lá fora o mundo agonize, / Aqui dentro gritas, até o silêncio de depois!” “Mas isto jamais acontecerá, esses momentos são nossos, / E deles não esquecerei, enquanto o sangue em minhas veias correr, / Você estará sempre impregnada em mim, até os ossos, / Entranhada em minha alma, mesmo depois que eu morrer...” “Admiro os teus cabelos ruivos / Enquanto gemes / E delicio-me com teus uivos / Quando tremes / De prazer com meus carinhos / Que jamais esquecerás / E depois de meus doces caminhos / Nunca mais te ausentarás” “E depois, iremos andando de volta para casa, / Para que a bebedeira não nos atrapalhe, / Pois, depois de tanto tempo sem nos tocarmos, / Por medo de contágio ou de coisa pior, / Jogaremos na cama os nossos corpos em brasa, / E percorrerei de teu corpo cada detalhe, / Até que o dia raie a nos amarmos, / Deixando o amor se mostrar em nosso suor...” “Quando meus dedos / Tímidos / Esquálidos / Pálidos / Invadem teus segredos / Úmidos / Tremes / Gemes / Urras / Sussurras / Em meus ouvidos / Gemidos / Roucos / Loucos” “De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração? / E, quando amanhã acordares, / Ao meu lado nesse macio colchão, / Será que terei me afogado em teus mares?” “Qualquer noite dessas, / Depois que nos desatracarmos, / Após por horas nos amarmos, / Como sempre sem pressa, / Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências,” “Mas acho que ainda é cedo / Para cair em tuas tentações, / Mas no fundo, morro de medo, / De me viciar em teus vulcões!” “E depois, ao final do programa, / Sugere que eu a acompanhe, / Para terminarmos a noite em sua casa, / E, depois de um beijo, confessa que me ama, / E, enquanto tomamos champagne, / Seduz-me, com seus lábios em brasa?” “O que te apaixona em mim, / Que te faz voltar todas as noites / Para seres aprisionada assim, / À mercê de algemas e açoites, / E chibatas que ferem teu dorso? / Será que não tens nenhum medo, / Ou sequer algum remorso, / E escondes do mundo esse segredo?” “Depois de alguns encontros / E tantos desencontros, / Finalmente chegamos a este quarto, / Eu, a olhar o teu colo farto, / Que teu vestido mal escondia, / Alimentando a minha Poesia, / Que jorrava sem cessar, / A minha ânsia de te amar...” “Por toda uma noite densa / Imensa / E num terno jogo / Apagar o teu fogo / E entre carícias / E delícias / Sensuais / Descobrir teus pontos cardeais / E contigo conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Como não lembrar daquelas noites insanas, / Em que ficamos horas na cama a rolarmos, / A compartilharmos nossas membranas, / Entre beijos e juras a nos amarmos?” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas, / E docemente em ti me acolhes,” “Foi naquele beijo incandescente, / Pelo qual esperava há muitos meses, / Quando ela me pediu perdão pelo descaso, / Minha boca a saborear sua língua fremente, / Que entendi que foram necessárias três vezes, / Para ela saber que não me encontrou por acaso...”



A Maior Prova De Amor


A Maior Prova De Amor
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Author : Ricardo Guimarães
language : pt-BR
Publisher: Editora Videira
Release Date : 2023-04-14

A Maior Prova De Amor written by Ricardo Guimarães and has been published by Editora Videira this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-04-14 with Religion categories.


No mundo um homem leva uma mulher para a cama de um motel e diz que é amor. Um marido agride a mulher por ciúme e diz que é amor. Há alguns anos, em São Paulo, uma jovem assassinou os pais por causa da herança, e na entrevista dizia chorando que os amava. É comum casais de namorados quando querem ir um pouco além no relacionamento físico dizerem para o outro: − Prove que me ama, durma comigo! Ou então o filho que diz para o pai: − Prove que me ame e me dê o que eu estou pedindo! Isso não é amor, isso é chantagem! Isso é fruto de uma alma doente e egoísta que tenta tirar o máximo de proveito do outro em nome do amor. Mas o verdadeiro amor é um homem sem pecado, pregado na cruz por amor a pecadores como eu e você. Talvez você tivesse coragem de dar a sua vida pela sua mãe, pelos seus filhos, por alguém que você ama muito. Mas quantos dariam a sua vida por um malfeitor? Quantos dariam a sua vida para libertar um assassino, um pedófilo, um terrorista? Deus tinha muitas formas de demonstrar seu amor pelo homem. Ele poderia inspirar um pintor famoso a pintar um quadro tão lindo que todas as pessoas desejassem estar pelo menos um minuto diante dele contemplando-o; uma pintura tão perfeita que as pessoas ficassem de fato admiradas. E cada vez que alguém olhasse para esse quadro pudesse dizer: “Veja o quanto Deus me ama!”. Deus poderia inspirar um compositor a fazer a música mais linda que os ouvidos humanos jamais ouviram. E cada vez que essa música fosse cantada, as pessoas se emocionariam e chora- riam, dizendo: “Realmente Deus me ama”. Deus poderia plantar uma árvore com um fruto que homem nenhum seria capaz de resistir. E esse fruto seria tão delicioso que cada vez que as pessoas comessem, elas diriam: “Isso de fato é a prova de que Deus me ama”. Mas Deus foi muito além de pintar um quadro. Ele foi muito além de inspirar alguém a compor uma música. Deus foi muito além de plantar uma árvore. Deus deu o seu único Filho para morrer numa cruz. Isso, sim, foi a maior prova de amor! “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5.8 Se você soubesse que nesta terra alguém teve que morrer para que você pudesse nascer, com certeza você teria uma profunda gratidão. E não somente isso, você também procuraria conhecer a vida dessa pessoa a fundo, pois ela seria alguém muito importante para você. Afinal, alguém teve que pagar com a própria vida, teve que morrer para que você tivesse vida. Jesus teve que morrer por nós, o que Ele enfrentou na cruz não foi por causa dEle, foi por nossa causa. Ao olhar- mos para a cruz, não devemos sentir dó de Jesus, pena, como algumas pessoas sentem, não devemos olhar para Ele como um coitadinho. Através da Palavra de Deus, podemos enxergar que o sacrifício de Jesus foi uma morte triunfante, que trouxe ressurreição, que trouxe vida, que trouxe o perdão dos nossos pecados, trouxe a vida do próprio Deus a nós. Através da cruz, entendo que Jesus morreu para tomar o meu lugar, para levar todas as minhas dores, fracassos, debilidades, me- dos, doenças. Entendemos que Jesus morreu por nós na cruz, porque a Palavra de Deus diz que Ele não tinha pecado e na cruz eram colocados somente os bandidos, pessoas que tinham cometido peca- dos muito sérios e tinham que ser eliminadas do meio do povo, ou seja, na cruz morriam os piores tipos de criminosos. Porém, todos nós sabemos que Jesus foi para a cruz assumindo o nosso lugar, levando os nossos pecados, maldições, miséria. E hoje precisamos conhecer o que foi esse sacrifício, o que ele representou, o que ele fez nas nossas vidas, quais são suas consequências. Foram horas de agonia, horas de dores, de febre, pois uma coroa de espinhos foi colocada na cabeça de Jesus, o rosto dEle inchou, inflamou, a ponto de a Palavra falar que, como homem, Ele ficou irreconhecível, muitos pasmaram, zombaram, pois Ele se tornou totalmente desprezível. Mas, apesar da dor e do sofrimento, os evangelhos relatam que antes de morrer Jesus encontrou forças para pronunciar sete sentenças. Em cada uma dessas sentenças, Ele deixou uma mensagem que pode mudar sua vida para sempre. Siga em frente na leitura deste livro. São apenas sete pequenos capítulos, que vão desafiar e confrontar sua vida a responder à maior prova de amor que alguém já demonstrou por você: a cruz de Cristo.



Amar A Arte De Surpreender


Amar A Arte De Surpreender
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-12-02

Amar A Arte De Surpreender written by Evan Do Carmo and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-12-02 with Drama categories.


À IRANETE, POR QUEM VIVO DE VERDADE. Certo dia, quando eu já não acreditava em felicidade nesta terra, quando eu andava em profundo desalento, andando como que sem rumo ou norte, não sei se foi por obra do acaso ou por obra da sorte predestinada, do quinhão que Deus me dera nesta vida, mas que ainda não achara, que encontrei a mulher que logo se tornou o melhor pedaço de mim, de minha essência e a força que me faltava. Eu não a reconheci à primeira vista, mas ela, ao contrário, sem bem me conhecer logo percebeu que eu era o amor da vida dela. Ela foi me conquistando aos poucos…. Quando dei por mim ela já estava dentro do meu coração. Foi graças a ela que alcancei o estado de consciência e a plenitude de existência. Graças a ela hoje sou forte, sou capaz de grandes realizações como este livro. À Iranete, minha esposa, minha querida companheira. Refiro-me sempre à sua pessoa quando quero expor de modo certo, até que ponto pode o amor chegar, quantas barreiras uma pessoa pode vencer ou ultrapassar para chegar a um objetivo com relação a agradar o ser amado. Para mim, a maior virtude do amor reside na capacidade de suportar as diferenças de opiniões. Quem ama, a meu ver, não insiste em mudar o ser amado, aceita suas virtudes e defeitos, quando se ama verdadeiramente, embora não saiba até que ponto esta expressão seja adequada, pois para o amor só existe um nível, uma noção de juízo. Quem vive um amor é porque avançou para um estado sublime de tolerância, não se pode dar nome ao que se apresenta nos nossos dias, sobretudo nas relações maritais, de amor, pelo simples fato: vemos muitos casais que se suportam pelas convenções sociais, basta que surjam dificuldades, seja de origem prática ou sentimental para que venha à tona uma verdadeira aversão à pessoa que se dizia amar, por quem até se morreria. Discuto este assunto, para que possa causar alguma reflexão nas pessoas que vivem juntas por comodismo ou conformismo. Acredito no amor, na cumplicidade marital, quando ambos olham para o mesmo horizonte. É preciso que o tempo mostre o que muitos fingem não ver, muito menos admitir: conviver com alguém por vinte anos ou mais e não se tornarem inimigos literais, isso pode ser um bom indício de que essas duas pessoas no mínimo se respeitam. Poderíamos trocar o sentido da palavra amor, talvez por tolerância? Não é este o caso, a semântica talvez, o sentido não. Sobre aquela pessoa que me é cara, minha afortunada metade, devo dizer, o que me tem feito crer no amor, isso já por vinte e sete anos: é o fato de apesar dos meus incontáveis defeitos, ela tem me aguentado e sido sujeita a esse amor por quem ela vive. Minha querida esposa, devo a ti a minha crença no amor, na vida e até em Deus. Te amo, acredito que seja isso o que quer dizer amar alguém, querer sempre o melhor para a pessoa amada. Devo confessar que não sou o melhor, mas sou o que sou para te agradar, para te fazer feliz, e para que nunca percas a fé que tens no amor e na vida. Evan do Carmo Quando Evan do Carmo me enviou o seu livro, nada disse de seu teor. Tampouco de seu gênero. De imediato surgiram alguns enigmas: Que labirinto é esse? Do que trata estas emoções? Ao abri-lo percebi que se tratava de um romance e logo veio a vontade de folheá-lo. Afinal, se não grande conhecedor de sua obra, mas insuspeito admirador de sua escrita não titubeei, alvorocei-me a devorar o livro, ou melhor, estrangulá-lo o mais depressa possível, com a sanha de uma esfinge diante do peregrino sem a devida resposta. De pronto percebi que a estrutura labiríntica criada por Evan do Carmo não teria por cenário o Palácio de Cnossos, mas a cidade do Rio de Janeiro, em um período de pós-guerra bastante significativo. E não traria como personagens principais Perseu e Ariadne, mas homens e mulheres de carne e osso, de memórias e esquecimentos, cujas histórias são construídas em um longo fio de existência, constituídas em lastros de afetos familiares em que a cada descoberta há uma representação sacrificial, não ao monstro minotauro, mas ao próprio existir humano. A narrativa construída por Evan do Carmo adquire aspecto dramático, embora guarde uma tonalidade sensível de colo maternal. É esta a característica primordial (e principal) exaltada (ou seria pincelada?) neste Labirinto Emocional. As personagens evanianas dão-se-conta de suas próprias existências em uma expericiação diária com suas emoções mais internas e intrínsecas, com suas faltas e carências, com seus sonhos e anseios, em uma transmutação experiencial de-ser-no-mundo vinculados entre si em um indissociável existir de-ser-em-si e de ser-para-si, em uma relação dialógica de Eu-Isso e Eu-Tu, tendo o amor por essência e a angústia por contingência. Os meandros vivenciados por cada personagem, seja em grandes feitos ou em gestos simples e contenciosos, possuem motivações a mais para ler o livro. Pois ler o Labirinto Emocional, de Evan do Carmo, é um reviver constante. Uma experiência afetiva ininterrupta. Como se estivéssemos percorrendo os labirintos de Creta, e, diante do grande monstro de Minos/Vida nos sentíssemos como se fossemos Teseu/Walter sem o fio condutor de sua amada Ariadne/Beatriz. Cada passo dado é um salto ao inesperado. Um se lançar ao vazio do existir tão bem conhecido e não menos desesperadamente negado. Já no primeiro capítulo fui apresentado a um eu-lírico que me dizia a que veio. Com extremo cuidado ele tece o seu longo fio de Ariadne e aponta a saída, quando diz: “Não sou literato, na verdade nem gosto dos literatos, eles têm maldades disfarçadas, são cruéis ao extremo e são manipulados por um espírito egoísta e arrogante, acham que sempre têm a razão, ou que sempre têm a melhor opção ou saída para qualquer eventualidade, que sabem explicar tudo e dominar qualquer assunto −, sobretudo quando se trata de sentimentos envolvendo as relações humanas.” Os temas fundamentais (e recorrentes) tratados por Evan do Carmo, em seu Labirinto Emocional, é o amor e a solidão. O vazio e a loucura. Dor e a saudade. Resiliência e obstinação. Empatia e alteridade. Melancolia e esperança. A cada entrelaçar de vida (e de emoções) se percebe uma ‘silenciosa abertura’ ao que Frayze-Pereira entende como ‘ao que não é nós e que em nós se faz dizer.’ Embora não apresente um olhar mais aprofundado das coisas, dos lugares e das pessoas, Evan do Carmo indica/sugere os conteúdos mais implícito de suas personagens, o que nos garante um aprofundar de nossas próprias percepções emocionais ante os atos comportamentais das personagens. Permitindo-nos uma construção pessoal a partir de nossa singular experiência em interação com o mundo. Estabelecendo assim uma analogia com nosso próprio existir, em um fio condutor que nos leva além-labirinto, nos impulsionando a prosseguir a vida apesar das circunstâncias traumáticas e de nossas lutas internas, compreendendo que “sempre depois de uma tempestade, depois de uma noite escura de trevas profundas é inevitável que nasça o sol da esperança, e este quando vem pinta no horizonte o quadro mais belo, seus raios multicores são pincéis a colorir nosso amanhã e, neste estado de regozijo celeste não só enxergamos o arco-íris, mas também misturamos as suas cores e as transformamos em uma aquarela de luz...” Portanto, é inequívoco o nosso encontro (entranhamento) e desencontro (estranhamento) com o eu-lírico/Evan. Sua percepção e sensibilidade não cabem ao texto “Já por algum tempo eu convivo com uma vontade imensa de homenagear um amigo muito querido, mas era só vontade, então aos poucos as coisas foram se encaminhando para este meu livro”. Sua narrativa transborda ao nosso raso olhar. “A vida dele pode ser considerada um drama triste para alguns, uma história comum e corriqueira para outros, mas para mim, humilde e necessária”. Isto nos encanta, pois enriquece nossa leitura e nos dá argumentos para lê-lo mais e mais. Prova-nos que a entrega do autor ao texto foi verdadeira. O Labirinto Emocional de Evan do Carmo nos faz perceber (por instinto ou por vivência) que, em alguns momentos de nossa vida devemos nos guiar, de imediato, para o lado de fora dos nossos intransponíveis labirintos (dores, angústias, solidão ou vazio), mas, tal qual Walter, não sabemos como fazê-lo. O novelo de Ariadne nos foge às mãos. É curto demais, como curta foi a vida de Walter Junior diante do grande monstro devorador (guerra) e longo o desespero de seu pai por encontra-lo, levando-o ao desespero, ao desejo de não-existir, a se tornar “um vulto (...) um homem sem cor, sem carne, só osso e desespero, que causava medo e compaixão.” Adentrar na alma de cada personagem (Walter, Beatriz, Walter Junior, Armando, Paulo, Rose, Felipe, Isabel, Ruth, Ricardo, Seu Antônio, Dona Francisca, Jorge Figueira e Cícero, passando por Oliveira Gomes) nos traz a nítida sensação de um querer a mais, de uma angústia tão familiar que nos impulsiona ao segundo passo, ainda que este nos leve a lugar algum, ou, por circunstância de vida e escolha pessoal, nos leve a um vazio que nos abocanha intensa, intrínseca e visceral. Fazendo-nos a andar “dias e noites buscando abrigo e consolo no coração dos amigos, afogando” as nossas “mágoas em copos de desilusão”, tornando-nos “um ébrio, um louco sem norte e sem direção”. Ainda que saibamos que viver é preencher o vazio que só o existir contém. Compreender os meandros (com suas sombras e arquétipos) deste Labirinto Emocional descrito por Evan, é tarefa para poucos “Não consigo a liberdade do espírito, quisera eu voar livre dos pensamentos que me cercam por todos os lados da consciência, quem me dera poder fugir deste mar de sombras, que me assombra” nos leva, sintomática e imperdoavelmente, a adentrar a alma de Walter, não tentando desvelar os seus labirintos/segredos mais profusos (e confusos), mas a vivê-los em toda a sua intensidade. É esta a sensação descrita em todo o livro. Como se sentíssemos parte desse labirinto, mas que isso, como se adentrássemos nele e víssemos o grande Minos a construir os entraves (e enrosco) que todo labirinto tem. Como se quiséssemos estar no labirinto, enfrentar o monstro de Minos (solidão voraz) com a intrepidez de Teseu, embora nos soubéssemos Walter, a caminho de um bar qualquer, em busca de nossas sete garrafas e sete copos de um bálsamo Rio/Cretano. Percorrer este Labirinto Emocional nos leva a oferecer, como Ariadne/Beatriz, nosso fio de existir-existindo em um pensar constante, pois “pensamento é um dom divino e o nosso bem maior, só nosso. Não há tesouro que se compare ao exercício mental e não há lei e nem território que o proíba. Ele é livre e habita em um universo sem fronteiras. Embora tenha dono, quando ele nos deixa, quando sai da esfera sensível, quando o lançamos no espaço, este filho pródigo rebelde não volta mais para a casa do pai”. Assim, entranhar o intricado percurso deste Labirinto Emocional nos humaniza, voluntaria e corajosamente, nos fortalece a enfrentar nossos obstáculos (ainda que pareçam intransponíveis e nos queria devorar a todo o momento). Nisto reside a criatividade de Evan do Carmo. O que torna a sua narrativa singular e bela. Oferece-nos o fio para sairmos dos internos corredores, mesmo sabendo que, “Quando pensamos que pegamos a estrada certa que nos leva ao sonho, ao ideal, ao objetivo, à felicidade prevista, sentamos e até tiramos um cochilo, então vem alguém e nos acorda para o desembarque, para descermos na próxima parada”. Portanto, assim como o oráculo em Atenas predisse à Teseu sua vitória contra o monstro do labirinto, pelo amor de Ariadne, Evan do Carmo nos mostra o quão forte é o amor de Beatriz por Walter. O fio dourado que o conduz para fora de sua Creta/Angústia/Dor. Para as paredes de tijolos sempre a mostras de Walter, Beatriz se faz fio, prumo e reboco. E com o tempo, que “é mestre em assuntos do coração, em sentimento mal-entendido”, entendemos que “os sentimentos não envelhecem, amadurecem”, pois “tem a dieta certa para engordar ou emagrecer estes vermes que nos alimentam e que nos devoram”. Com isso, percebemos que Ariadne/Beatriz tudo faz por seu amado Teseu/Walter, contudo, o grande rei Minos/Vida o conduz, de igual modo, ao inevitável confronto com o seu monstro voraz (vício, insegurança, medo, tristeza, solidão) que a todo instante tenta devorá-lo, o levando a crer que “é assim com os loucos da noite, não dormem nem mesmo quando estão com sono”. Como se fosse tarefa fácil o viver. Já que “No coração de um apaixonado não há lugar para consciência ou razão, tudo é sangue, instinto, força e domínio brutal”. Tampouco o morrer o é. Morre-se a cada fôlego. Não por menos enlouquece o homem em seu existir de vida sem ao menos ter visto sua tarefa de ser exitosa. Só o Minotauro tem fome insaciável. E nem sempre temos Ariadne (Ruth, Beatriz, Lurdinha) a nos oferecer o seu fio de amor. Sua valiosa presença. Sua força para enfrentarmos as traiçoeiras armadilhas de nosso labirinto emocional. Só há uma forma para conhecer o labirinto construído por Evan. Adentrando-o sem medo ou reservas. Eu o fiz. Aceitei o desafio e naveguei os mistérios do Egeu e aportei em Creta/Rio, em um período de pós-guerra muito significativo. O Minotauro/guerra exigiu seu sacrifício e inúmeros Walter Junior sucumbiram diante do grande e tenebroso monstro metálico. É assim que Evan do Carmo nos convida a adentrar em seu Labirinto Emocional, ou melhor, nos intenciona a uma descoberta a cada passo dado, ainda que haja monstros assustadores prontos a nos devorar. Uma vez dentro do labirinto Evaniano, o leitor é conduzido, imediata e ininterruptamente à auto/reflexão. Já não é o mesmo que entrou. Poucos passos/capítulos e já é sondado (implicitamente) a descobrir saídas, a inventar enfrentamentos, a construir soluções, a se preparar (olhos e coração) para o que vem a seguir. A assumir uma postura de acolhimento existencial que envolve múltiplas possibilidades. A nos colocarmos diante dos nossos monstros particulares em posição de flutuante atenção e aguardo. Evan do Carmo dá a devida importância à temporalidade do existir-existindo. Sua relação com as personagens é muito significativa. É explicito esta carnalidade do autor com sua obra. Neste contexto, logicidade e cronologia se confluem interpretativamente em uma construção narrativa analítica bastante singular, cabendo-nos, seus leitores, uma consubstanciação de existir entre fatos, pessoas e cenários descritos. Possibilitando-nos uma experiência reflexiva e compartilhada com os próprios atores da trama. Desta forma, como bem enumera o autor: “quanto a mim respiro e compartilho com os meus queridos, minha função na existência e divido-a em partes distintas: como homem, como pai e, sobretudo como irmão.” Assim, concluindo esta obra evaniana, confesso que o livro trouxe a mim uma experiência labiríntica única, da qual sei (por recorrente experiência) o enredo e o destino em cujo espaço teço (em obediência ou teimosia) o fio do novelo de minha própria existência. Com isso, resta-me então, recomendar o livro e instar a quem quer que seja, a entrar em seus labirintos e, feito Teseu/Walter enfrentar os mais ferozes minotauros tendo ao coração tão e somente o amor e a esperança e às mãos, o tênue e frágil fio de Ariadne/Beatriz. Boa leitura! Alufa-Licuta Oxoronga



Se Eu Te Amasse Estas S O As Coisas Que Eu Te Diria


Se Eu Te Amasse Estas S O As Coisas Que Eu Te Diria
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Author : Marco Severo
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2019

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Diz o poeta que amar e mudar as coisas interessa mais. Nasce daí a pergunta: até que ponto pode o amor mudar a realidade no seu entorno e para além dele? As possíveis respostas estão no novo livro de Marco Severo, Se eu te amasse, estas são as coisas que eu te diria.Em seu terceiro livro de contos, Severo aproxima-se do amor. Não o amor piegas, repleto de um sentimentalismo que mais causa rejeição do que atração. Embora todas as quatorze histórias do seu livro estejam de forma inegável alinhadas ao sentimento cantado em sua forma mais expressiva em língua portuguesa por Camões, os caminhos que o autor decidiu fazer seus personagens atravessarem não são desconhecidos para aqueles que já leram Marco Severo: escolhas impossíveis, amores que perduram de maneira clandestina apesar dos amores oficiais, decisões que acarretam em reminiscências nostálgicas, o amor que aceita a perda; o amor que, podendo ter sido dado, nunca foi. Em suas histórias, narrativas ora contadas de forma lírica, ora de forma mais dura e realista. O que se faz presente em essência é a nossa (des)humanidade, tantas vezes colocada à prova quando confrontadas com aquilo ou aquele a que se ama – ou que se pensa que ama ou deveria, poderia amar.Mas basta ler a epígrafe do livro para perceber este também é um livro solar. Tantas são as possibilidades de amor quantas são as vivências humanas, e Marco Severo nos faz vivenciar cada uma delas.



Os V Us Da Noite


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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-04-04

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36º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NUNCA MAIS TERMINOU 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU Alguns trechos dos poemas deste livro: “Enquanto a noite estende seus véus, / A lua cintila, iluminando os céus, / E as estrelas se esparramam, solenes, / Derramando seus rastros, perenes...” “Fui eu quem me fiz escudo, / E por isto perdi até a própria vida, / Jogando-me em sua frente, arriscando tudo, / Para protegê-la de uma bala perdida...” “Não chore, está tudo bem, é apenas a morte, / Um dia teria mesmo de acontecer, / E entre nós dois, melhor que seja eu, / Pois você é muito mais forte, / E, de um modo ou de outro, vai sobreviver / Em um mundo onde o seu amor morreu...” “Quem disse que o amor é cego? / Não é verdade, ele é clarividente: / Enquanto em teus caminhos trafego, / Tu, em troca, me amas perdidamente!” “É um lugar encantado, esse bosque poético, / Onde os deuses do Olimpo abrigam suas filhas, / Junto com animais que jamais existiram, / Que um dia mostrarei para seu olhar magnético, / Que tanto se encantará entre essas maravilhas / E meus versos em línguas que nunca se ouviram...” “Era eu quem te buscava, / Pelas noites, becos e luas, / Mas nunca te encontrava / Nas esquinas ou nas ruas.” “Como era um sonho, tirei então uma foto, / Com a câmara que trazia a tiracolo, / A única modernidade naquele tempo remoto, / Onde aparecia Jesus, sem vida, exangue, / A cabeça caída no peito, cheio de chagas, / O corpo nu, exposto ali, coberto de sangue, / Todo perfurado por lanças e adagas.” “Bom dia, tristeza, / Por onde você tem andado? / Acho que você, com certeza, / Tem me deixado de lado, / Porque é covardia chegar / Quando ando tão desarmado, / Tão longe do meu lugar!” ““Por que chora?”, lembro-me de lhe perguntar, / “Um sonho me encontrou”, você sussurrou! / Aquelas palavras doces se encarregaram de me revelar / O quanto adiamos aquele momento que enfim chegou...” “Depois não me restará mais vida / Porque você era tudo o que havia / A felicidade estará para sempre perdida / E o funk tomará o lugar da Poesia” “Talvez um dia eu volte talvez não / Quem sabe o tempo apague as dores / Dessa desmedida e infeliz paixão / E da primavera volte a ver as cores” “Quando a noite se aproxima, / A nostalgia me acolhe, / E a solidão me aperta, / Mas o sono a tristeza dizima, / Quando um sonho te escolhe / E entras pela porta aberta...” “E agora, você chega de repente, / Pedindo que por amor lhe perdoe, / Que foi tudo um delírio da mente, / E pede, por muito que me magoe, / Esquecer de tudo o que me fez...” “Talvez eu seja um iludido / Por sonhar com o fim da guerra / E que o amor prolifere, / Talvez nem faça sentido / Que isto exista na Terra / E meu sonho se dilacere.” “Por autossuficiência cardíaca, / Aqui jazz um coração partido, / De ruma alma hipocondríaca, / Que se foi de canto ter sofrido!” “Quantos olhos sorridentes ainda falta encarar, / Zombando de seu ultrapassado patriotismo, / Quantas batalhas perdidas conseguirá lutar, / Quantos passos ainda faltam para cair no abismo?” “Conte-me algumas de suas histórias, / Deixe-me conhecer um pouco sobre você, / Responda algumas perguntas exploratórias, / Mas não me pergunte o porquê...” “Nunca mais tu me verás / Exceto em alguns sonhos fugazes / E nunca mais sentirás / O toque de meus dedos audazes” “Esse rio que deságua no oceano / Sem fim que em teu beijo existe / É onde mora meu sonho mais profano / Na promessa que nunca cumpriste” “Vem, chuva trovejante, / Que teus relâmpagos me iluminem, / E me façam feliz por um instante / Antes que as tristezas me fulminem.” “Podem dizer que ando da política descrente, / E que desse sujeito sou adversário ferrenho, / Mas se ele de tantos crimes sórdidos for inocente, / Comerei o chapéu que não tenho!” “Mas o que haveria para dizer, / Nessa roubalheira ensandecida, / Se políticos não têm memória, / E, em seu caminho abissal, / Percorrem uma torpe trajetória, / Cujo único objetivo é poderem fazer / Parte do capítulo policial / De nossos livros de História?” “Onde houver verba pública, / Haverá algum pedindo propina, / Isto é uma triste premissa! / São os ratos dessa República, / Agindo sempre na surdina, / E escondendo dinheiro na Suíça!” “Quem se embriagará com seu perfume, / Quem colherá seus beijos quando amanhecer? / Não sei, só sei que de você sentirei ciúme / Até o dia em que um de nós morrer...“ “Nossos cérebros são mesmo fábricas de ilusões, / Quando sonhamos, envolvem-nos em inexplicáveis duelos, / Obrigando-nos a tentar escapar, sem quaisquer explicações / De armadilhas terríveis em estranhos Universos paralelos!” “Amor é assim: / Um sentimento estranho, / Que quando nasce é fresco, / Parece gigantesco, / Mas encolhe de tamanho, / E de repente chega ao Fim...” “Moramos em lados opostos do mundo, / Esta será nossa última noite na verdade, / Pois nosso amor já nasceu moribundo, / E tudo o que nos restará será a saudade...” “Você se lembra dos bilhetes de amor / Que trocávamos dentro da escola, / Com aquele carinho encantador, / Cuja lembrança nesse instante me esfola?” “O ruim de estar morto / Não é ficar no escuro / Dentro de um caixão / Onde não possa abraçar / Quem no seu enterro chorou” “Nesses últimos milhares de anos, / Nós nos amamos em tantas vidas, / Desde os tempos antediluvianos, / Nossas almas são cada vez mais unidas!” “Cacho que você sempre será / A velha negra da família, / Você tramais se corrigirá / Pois se acostumou a cair da trilha.” “Escrevo versos trágicos, / Sobre amores que se perderam, / Depois de alguns anos mágicos, / Mas à dureza da vida se renderam!” “Elevo aos céus uma prece / Mas até Deus me abandonou / Mais um dia passa e nada acontece / Na melancolia que tua ausência deixou” “Não sei se isto poderia dar certo, / Pois minha bola de cristal está quebrada, / Mas para você o meu coração oferto, / Até a última curva de nossa estrada...” “As mulheres colocam enormes seios de silicone, / Para impressionar principalmente outras mulheres, / E mostrá-los em muitas selfies pelo seu telefone, / A regra mais simples é: mostre até o que não tiveres!” “Quanto mais te quero, menos te tenho, / Quando muito, eu te vejo de longe, / Nem tenho uma foto tua, só um desenho, / Enquanto fico aqui, solitário como um monge!” “Pois vi que sob a roupa és realmente fantástica, / Ainda bem que tivemos essa atração instantânea, / E, pelo espelho, fui admirando a tua plástica, / A dançarmos com ardor o último tango em Goiânia...” “O amor é assim, incompreensível, / Pena que quase sempre desaparece, / Mas é a coisa mais inesquecível / Aquele lindo amor que permanece...” “Acho que esse frio vem desse fantasma, / Que você deixa aqui quando se rebela; / Como me aborrece esse ectoplasma, / Que fica em meu quarto como sentinela!” “Não chore pelos meus versos, / Pois são quase todos de mentira, / Nunca vaguei por outros Universos, / E nenhuma deusa me admira!” “Mas, álbum dia, você se entregará / A essa vontade Luca que lhe dá um frio, / E pimentão, no deserto enfim choverá / Um dilúvio, por Germanas a fio!” “Nesse mundo insano, / Como dois malucos ousam / Amar desse jeito profano, / Como sem asas pousam / Nos raios do luar?” “Ao ver as árvores dessa forma desfolhadas, / Percebo que meu coração também é assim, / Congelando-se na cama nas madrugadas, / Nessa solidão que nunca se afasta de mim!” “O amor é uma armadilha / Na qual sempre caímos / E que parece uma maravilha / Mas quase sempre nos iludimos / Pensando que tudo é uma festa / Mas quando ela se acaba / A tristeza é o que nos resta / Quando o nosso mundo desaba!” “O amor é uma louca atração / Entre dois corpos flamantes, / Que explode numa louca paixão / Entre dois pobres amantes!” “Em um sinistro Universo paralelo, / Jesus Cristo foi crucificado, / Mas não ressuscitou! / Debaixo daquele sol amarelo, / O amor foi vencido pelo pecado, / E Cristo aos céus não se elevou!” “Seria bom se o oceano me levasse / E me arrastasse, além, para o fundo, / Quem sabe essa minha dor acabasse, / Sepultada por esse oceano profundo?” “Para te procurar, / Pelas ruas, a esmo, / Eu me vesti de luar, / E me disfarcei de mim mesmo...” “O amor nos tece armadilhas, / Às quais nos entregamos sem pensar, / Pois, por trás de um doce sorriso, / A desgraça estende suas trilhas, / As quais percorremos sem hesitar, / Sem vermos a serpente por trás do guizo!” “In my veins, flow rivers of Poetry, / Liquid verses run through my blood, / My heart pumps pure Fantasy, / It fills my mind and cause it flood!”



Resqu Cios De Um Sorriso Teu


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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-10-07

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78º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versões impressas e digitais: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI Alguns trechos: “E hoje, tudo o que eu queria era me esquecer / Daquela noite, na qual me deste adeus, / Dessa lembrança, que não quer desvanecer, / Últimos resquícios que ficaram dos sorrisos teus...” “E então, de mãos dadas, cúmplices, / Trocarmos olhares de ternura, / Em uma dessas noites mágicas, / Em que meus sonhos viram uma aventura, / Mas de consequências trágicas, / Pois apenas neles esses carinhos ainda moram, / Pois quando acordo, comigo não estás, / E essas lágrimas que em meus olhos afloram / Relembram-me que nunca mais voltarás...” “E enquanto minha respiração se acalma, / Esfrego os olhos e silenciosamente concordo, / Que a ela se entregou a minha alma, / Que sem essa inspiração já não é mais nada, / Como era antes de ganhar esse trauma / De carregar a Poesia até o fim da minha jornada!” “Mas enquanto eu me reinvento, / Sem nem mesmo saber onde andas, / Como foi que essa travessura do vento / Trouxe a tua voz por essas bandas? / Pensava que tu estavas tão distante, / Mas não deves estar tão longe assim, / Senão, como é que esse vento mutante / Trouxe a tua voz suave de volta pra mim?” “Minha vida deu uma guinada / No instante em que nos vimos, / Naquela noite encantada / Em que nos descobrimos...” “Os jornais só postam notícias da pandemia, / A contagem de mortos toma o noticiário, / Quem é que hoje em dia liga para Poesia, / Se um poema não merece na TV nenhum comentário?” “As horas passam / Intermináveis / Inexoráveis / E nessa tristeza sem aparente motivo / Quase esqueço que continuo vivo / Mas até já me esqueci o porquê / Só não me esqueço (jamais) de você...” “Essa tua ranhura apertada, / Que vislumbro através da lingerie vermelha, / Como faço para ficar encharcada? / De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração?” “Quando mais você me chuta, / Em reação, mais me afasto, / E, quanto menos me escuta, / Mais ainda me desgasto!” “Fico sempre confabulando / Com meus dois amigos, o sonho e a Poesia: / Afinal, será até quando / Que se misturarão realidade e fantasia?” “Na noite em que você disse adeus, / Uma última lágrima caótica, / Exótica, / Brotou dos olhos meus, / Furtiva, / Esquiva, / Bailou esguia, / Fugidia, / Naquele crepúsculo / Minúsculo,” “Quando, finalmente, em algum dia notamos / Que o nosso passado para sempre nos condena, / E que o que escondemos nos envenena, / Assim como aconteceu conosco, / Que desembocou nesse dilema tosco: / Será que algum dia descobriremos / Que um ao outro é tudo o que temos?” “Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “E nesse mundo perverso, / Onde até pandemia é motivo de propina, / Quem há de prestar atenção num verso, / Se só pensam no vírus que fugiu da China?” “Olho-te, com olhos de paixão incrustados, / Eternamente por ti enamorados, / E recebo de volta olhares indiscretos, / À procura de meus pensamentos mais secretos, / Que eu jamais te revelaria, / Pois como te contar que para mim és Poesia?” “Entre as minhas manias, uma me inspira, / Cada vez que assisto a um novo dia amanhecer, / Tomando cerveja e comendo torresmo / E a mais louca é prometer a mim mesmo, / Mesmo sabendo que é mentira, / Que um dia conseguirei te esquecer!” “A esse teu sorriso devastador / Minhas ilusões andam presas, / E, como um rolo compressor, / Demoliu as minhas defesas!” “E, na única vez em que te revi, / Aquele gelo em teu olhar me queimou, / Depois, rasguei os poemas que te escrevi, / E os pedaços, o vento para longe levou...” “E depois, deixei as lágrimas me sufocarem, / Por não ter lhe demonstrado o bastante / Que ela era o grande amor da minha vida, / Mas agora, de nós dois só ficaram os silêncios...” “E, livre das amarras que me apertavam, / Descubro que a gravidade não passa de um mito, / E, liberto dos medos que me amordaçavam, / Subo cada vez mais alto, rumo ao infinito...” “Espalhei também ao vento, / Até saber que você recebeu, / A mensagem cheia de sentimento: / #EternamenteSeu...” “Não sei se ela é deusa ou humana, / E nem como nossos sonhos se encontraram, / Terá sido há uma década ou uma semana, / Que nossos destinos se cruzaram?” “Um dia depois de nunca, / Você me olhará com amor, / Mas então será tarde demais, / Pois já não teremos mais / Sonhos para compartilhar, / E esse meu amor de cinema, / Ou de um romance do Século XIX / Será apenas uma peça de museu,” “Aquele estúpido lobo, / Quando se olha no espelho, / Percebe que, nesse conto da carochinha, / Acabou fazendo papel de bobo, / Pois não comeu a Chapeuzinho Vermelho, / E, na cama dele, quem o devora é a vovozinha!” “As folhas mortas do Outono / São por culpa tua, / Porque as abandonaste / Tal como fizeste comigo, / No teu jogo de cartas marcadas, / No qual amar é sofrer!” “Meus ontens se sucedem de forma implacável, / Nesse oceano do tempo, inexorável, / Cada ano uma nova ruga surge, / E contra essa certeza, nem a Poesia se insurge!” “Minha mente matemática / Dedica-se a quebrar paradigmas, / Tentando decifrar os enigmas / Dessa nossa aventura galática!” “E é assim que a paixão a sorrir nos convida, / E o medo de perdê-la provoca até um tremor, / Mas que graça por acaso teria a vida, / Se não fossem as incertezas do amor?” “Nada há que se possa fazer contra isto, / De um uísque escocês, restou só o frasco, / A presença de Deus, derrotada pelo Anticristo, / E o que era um grande amor, virou um fiasco...” “Você gosta de funk / E eu, gosto de jazz, / E de dançar de rosto colado, / Não sei lavar roupas no tanque, / E troco as mãos pelos pés, / Quando me olha com seu jeito tarado!” “E agora, o que é que eu faço, / Se de ti minhas memórias estão cheias, / Se minhas costas estão todas lanhadas, / Se levaste de mim o melhor pedaço, / Se minha ampulheta espalha tuas areias / Pelas noites, dessa saudade impregnadas?” “Quem pensas que és, / Para zombares de mim, / Só porque ouviste dizer / Que consigo ouvir estrelas?” “Em teus gemidos, eu me encontro e te acho, / Realizo-me com essas nossas façanhas, / Contigo meu córrego aos poucos virou um riacho, / Nossos beijos, antes colinas, viraram montanhas!” “Por que não troca confidências comigo, / Conta-me as suas histórias de vida, / E me revela o seu preferido poema? / Por que não sugere que está a perigo, / E com malícia então me convida / Para irmos a um teatro ou cinema?” “E, no resumo dessa ópera bufa, / Fixas sobre mim teus olhos inclementes, / E a veia em teu pescoço se estufa, / Como se fosses cravar-me os dentes!” “E, nessa vida abstrata, / Procuro em vão por todo o planeta, / Um jeito de dar um fim nessa tristeza xiita, / E também nessa saudade idiota, / Mais promíscua do que uma prostituta!” “E, por mais que eu lhe conte / Histórias nunca contadas, / De minhas antigas paixões, / A Poesia aguarda / Que eu lhe conte sobre os amores / Que invadiam minhas madrugadas, / Com seus doces grilhões,” “Nas masmorras da Poesia, / Vivo aprisionado, / Num eterno degredo, / O olhar fixo no horizonte, / Esperando findar o dia, / A mirar o passado, / Que se foi tão cedo!” “Difícil saber o que seja o necessário, / Para liberar os doces fluidos do amor, / Pois como distinguir o que será lendário, / De apenas mais uma fonte de horror?” “Ela tinha vidraças no olhar, / E ao abri-las, / Suas rútilas pupilas / Se dilatavam / Sem cessar, / E então jorravam / Uma doce música, / Que ele, um surdo que só enxergava Poesia, / Tocava com sua flauta mágica, / Cujas notas invadiam a noite sombria,” “Tantas coisas você me prometeu, / Mas não cumpriu quase nenhuma, / Nosso amor o tempo derreteu, / Por isto se foi, leve como uma pluma, / Nossa paixão na chuva se perdeu, / Se é que um dia houve alguma!” “As horas se atropelam, inexoráveis, / Em seu lúdico carrossel, / Amantes se devoram, incansáveis, / Assim que a noite estende o seu véu!” “Fugi de mim! Já não sou mais prisioneiro / Da minha Poesia...” “Endless love is a kind of art / But it makes us kind of an orphan / While life let us apart / On opposite sides of an endless ocean”