[PDF] O Verso Da Escravid O - eBooks Review

O Verso Da Escravid O


O Verso Da Escravid O
DOWNLOAD

Download O Verso Da Escravid O PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get O Verso Da Escravid O book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



O Verso Da Escravid O


O Verso Da Escravid O
DOWNLOAD
Author : M. Marcel Peixoto
language : pt-BR
Publisher: Literare Books
Release Date : 2023-12-11

O Verso Da Escravid O written by M. Marcel Peixoto and has been published by Literare Books this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-12-11 with Body, Mind & Spirit categories.


"O verso da escravidão", escrito por Marcos Marcel e intuído pelo espírito de Pai João do Cruzeiro das Almas, é uma envolvente viagem no tempo, mergulhando há mais de 200 anos na história do Brasil escravista. A trama acompanha a vida de Venâncio, chegando ao Rio de Janeiro ainda criança, destinado a suceder seu pai no comando de uma fazenda. A jornada de Venâncio se inicia com a marcante travessia do Atlântico, onde ele tem seu primeiro contato com o sagrado. Desconhecendo sua missão na Terra, comete erros que demandam a intervenção espiritual para guiá-lo no caminho certo. Surge o Velho João, tornando-se seu amigo e conselheiro, transmitindo-lhe os ensinamentos de suas crenças africanas, as sincretizando com a religião dos brancos como forma de resistência cultural. Apesar do poder econômico nas mãos e da proteção divina, a dúvida persiste: conseguirá Venâncio cumprir seu compromisso de vida? Encontrará o amor e a felicidade? A narrativa aborda um período obscuro da história brasileira, destacando o papel fundamental do povo africano e seus descendentes na transformação da colônia explorada em uma grande nação. A mensagem central do livro ressoa no poder transformador do amor e na crença de que, mesmo diante das adversidades, o ser humano pode se metamorfosear se assim desejar. A certeza de que para mudar o mundo é necessário primeiro mudar a si mesmo permeia a trama, oferecendo uma reflexão profunda sobre a capacidade de transformação e resistência frente aos desafios históricos.



O Escravos


O Escravos
DOWNLOAD
Author : Antonio Frederico de Castro Alves
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2016-12-10

O Escravos written by Antonio Frederico de Castro Alves and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-12-10 with categories.


Os Escravos � o t�tulo de um dos livros de poemas do escritor brasileiro Castro Alves apareceu em 1883, com tem�tica centrada no drama da explora��o dos escravos.Resumen : Afr�nio Peixoto registra que esta obra deu a Castro Alves, ent�o o maior poeta l�rico e �pico do Brasil pelos livros Espumas Flutuantes e Hinos do Equador, o "renome de nosso �nico poeta social", e tamb�m como "poeta dos escravos" e "poeta republicano", no dizer de Joaquim Nabuco, e ainda o "poeta nacional, se n�o mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitario", no dizer de Jos� Ver�ssimo.[1]Peixoto ressalta que a obra propaga a causa abolicionista. Registra que seus primeiros versos pela liberta��o dos cativos datam de 1863, quando contava somente dezesseis anos de idade; a maioria deles, contudo, � de dois anos mais tarde, 1865, quando s�o publicados, declamados e divulgados em todo o pa�s, antecedendo autores como Tavares Bastos e dando o pren�ncio da gera��o que traria a luta pela causa anti-escravid�o como um dos ideais a ser perseguido e somente alcan�ado duas d�cadas depois.[1]Jos� de Alencar, ent�o, registrara, no artigo "Um Poeta" publicado em 22 de fevereiro de 1868, no Correio Mercantil: "Palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidad�os".Ruy Barbosa, no seu "Elogio de Castro Alves", de 1881, diz que o poeta nestes versos "...escreveu o poema da nossa grande quest�o social e da profunda aspira��o nacional que a tem de resolver." E, mais, que reunia os "fragmentos admir�veis da grande obra de que seu escopro talhou apenas membros dispersos, mas que, n�o obstante, ficar� sendo no Brasil ''o poema dos escravos''" (...) "o poema do desespero do escravo deve ser esse. Ali a c�lera troveja impreca��es de uma grandeza b�blica; a ironia chispa como o a�o de um estilete; cada frase traspassa os algozes como a ponta ervada de uma seta. Aquela fronte elevadamente humana fez-se de fera, para sacudir o vilip�ndio imerecido; e aos l�bios, contrariados por um amargor incompar�vel, crer-se-ia ver assomarem-lhe a cada palavra laivos de sangue do cora��o, mortalmente retalhado".Foi, no dizer de Euclides da Cunha, o "batedor avantajado dos pensamentos de seu tempo...Biografia : Ant�nio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de mar�o de 1847 -- Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[1]Nasceu na fazenda Cabaceiras,[1] a sete l�guas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Concei��o de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.Suas poesias mais conhecidas s�o marcadas pelo combate � escravid�o, motivo pelo qual � conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro...Era filho de Ant�nio Jos� Alves e Cl�lia Bras�lia Castro.[1] Sua m�e faleceu em 1859.[1] No col�gio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera liter�ria, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, m�sica, poesia, declama��o de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.O pai se casou pela segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a vi�va Maria Ros�rio Guimar�es.[1] Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do S�culo, Ant�nio Jos� Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irm�o Ant�nio Jos� para o Recife.Em maio de 1863, submeteu-se � prova de admiss�o para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado.[1] Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sess�es p�blicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ova��es, que come�ava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez p�lida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante...Extrato : �s vezes quebra o sil�ncioRonco estr�dulo, feroz.Ser� o rugir das matas,Ou da plebe a imensa voz'...Treme a terra hirta e sombria. . .S�o as vascas da agoniaDa liberdade no ch�o'...Ou do povo o bra�o



A Escravid O Na Poesia Brasileira


A Escravid O Na Poesia Brasileira
DOWNLOAD
Author : Alexei Bueno
language : pt-BR
Publisher: Record
Release Date : 2022-03-21

A Escravid O Na Poesia Brasileira written by Alexei Bueno and has been published by Record this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-03-21 with Poetry categories.


A escravidão na poesia brasileira é a única antologia feita até hoje tendo como tema a escravidão. Cobrindo quase três séculos e meio de poesia, reúne cerca de 80 poetas e mais de 200 poemas, alguns deles esquecidos e outros nunca publicados em livro. Alexei Bueno, poeta, ensaísta crítico, tradutor e editor renomado, realizou uma tarefa difícil e inédita: selecionou e organizou criteriosamente poetas e poemas que abordam o tema da escravidão no Brasil, do século XVII ao XXI. A mais primitiva e cruel das relações de trabalho esteve vigente em nosso país por três séculos e meio, da Colônia ao Império, e deixou marcas profundas e traumáticas na alma nacional. Se a escravidão teve forte presença nas artes visuais, na música e na ficção, a verdade é que sua marca foi mais efetiva na poesia, pois nenhuma outra forma de arte deixou peças tão icônicas na memória brasileira como "O navio negreiro" e "Vozes d'África", de Castro Alves, ou "Essa negra Fulô", de Jorge de Lima, três exemplos mínimos em uma imensa constelação. A escravidão na poesia brasileira é mais que uma antologia, é um ensaio antológico em que o organizador Alexei Bueno, além de reunir poetas e poemas, elenca subtemas essenciais no ensaio introdutório (a viagem ultramarina, a separação das famílias, os castigos físicos, revoltas e fugas, os quilombos, as figuras míticas etc.) e, ao final do volume, fornece verbertes com um retrato de cada um dos poetas e uma análise dos poemas aqui reunidos. Muitos dessses poemas nunca foram publicados em livro, ou estão totalmente esquecidos. Mas A escravidão na poesia brasileira reúne também vários dos maiores nomes da literatura nacional de todas as épocas: Gregório de Matos, Tomás Antônio Gonzaga, Gonçalves Dias, Machado de Assis, Fagundes Varela, Castro Alves, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Cruz e Sousa, Euclides da Cunha, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos, Oswald de Andrade, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Ariano Suassuna, chegando até os dias de hoje, com autores em plena atuação, o que demonstra a continuidade literária do tema.



A Escravid O Na Poesia Brasileira Do S Culo Xvii Ao Xxi


A Escravid O Na Poesia Brasileira Do S Culo Xvii Ao Xxi
DOWNLOAD
Author : Alexei Bueno
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2022

A Escravid O Na Poesia Brasileira Do S Culo Xvii Ao Xxi written by Alexei Bueno and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022 with Brazilian poetry categories.




A Escrava


A Escrava
DOWNLOAD
Author : Maria Firmina dos Reis
language : pt-BR
Publisher: Hedra
Release Date : 2022-06-13

A Escrava written by Maria Firmina dos Reis and has been published by Hedra this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-06-13 with Fiction categories.


"A escrava" consiste em uma seleção de textos em prosa e poemas de Maria Firmina dos Reis (1822–1917), considerada a primeira romancista negra da história da literatura brasileira. Estão presentes o conto "A escrava", de 1887, a novela "Gupeva", de 1861, e 32 poemas: dos quais 29 foram extraídos entre os 56 de Cantos à beira-mar (1871), dois da antologia Parnaso maranhense (1861), e o famoso "Hino à liberdade dos escravos", originalmente escrito para ser cantado e acompanhado por instrumentos musicais. Nesta antologia, apresentam-se alguns dos principais elementos que caracterizam a literatura da escritora: a situação dos escravizados, que passam a ter protagonismo nas narrativas, o papel da mulher na sociedade, as condições dos povos indígenas, um sentimentalismo romântico amoroso e a exaltação da terra.



Francisco F Lix De Souza Mercador De Escravos


Francisco F Lix De Souza Mercador De Escravos
DOWNLOAD
Author : Alberto da Costa e Silva
language : pt-BR
Publisher: Nova Fronteira
Release Date : 2013-02-27

Francisco F Lix De Souza Mercador De Escravos written by Alberto da Costa e Silva and has been published by Nova Fronteira this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2013-02-27 with History categories.


AUTOR VENCEDOR DO PRÊMIO CAMÕES 2014! Em 'Francisco Félix de Souza, mercador de escravos', Alberto da Costa e Silva dá vida à história de um dos mais importantes traficantes de escravos do século XIX, um baiano que, tendo chegado à África sem um tostão, em pouco tempo tornou-se um poderoso chefe africano e um dos maiores mercadores de escravos. Mestre de um comércio fundado na violência e na crueldade, era tido, até mesmo por seus adversários, como um homem generoso e desprendido, padrinho, líder e protetor dos ex-escravos retornados do Brasil e que se instalaram na costa africana. Mais que uma história de um homem que virou mito, Alberto da Costa e Silva traça um retrato fascinante da África do século XIX. Estoques



Os Escravos


Os Escravos
DOWNLOAD
Author : Castro Alves
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2017-01-22

Os Escravos written by Castro Alves and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-01-22 with categories.


Os Escravos � o t�tulo de um dos livros de poemas do escritor brasileiro Castro Alves, com tem�tica centrada no drama da explora��o dos escravos.Afr�nio Peixoto registra que esta obra deu a Castro Alves, ent�o o maior poeta l�rico e �pico do Brasil pelos livros Espumas Flutuantes e Hinos do Equador, o "renome de nosso �nico poeta social", e tamb�m como "poeta dos escravos" e "poeta republicano", no dizer de Joaquim Nabuco, e ainda o "poeta nacional, se n�o mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitario", no dizer de Jos� Ver�ssimo.[1]Peixoto ressalta que a obra propaga a causa abolicionista. Registra que seus primeiros versos pela liberta��o dos cativos datam de 1863, quando contava somente dezesseis anos de idade; a maioria deles, contudo, � de dois anos mais tarde, 1865, quando s�o publicados, declamados e divulgados em todo o pa�s, antecedendo autores como Tavares Bastos e dando o pren�ncio da gera��o que traria a luta pela causa anti-escravid�o como um dos ideais a ser perseguido e somente alcan�ado duas d�cadas depois...Ruy Barbosa, no seu "Elogio de Castro Alves", de 1881, diz que o poeta nestes versos "...escreveu o poema da nossa grande quest�o social e da profunda aspira��o nacional que a tem de resolver." E, mais, que reunia os "fragmentos admir�veis da grande obra de que seu escopro talhou apenas membros dispersos, mas que, n�o obstante, ficar� sendo no Brasil ''o poema dos escravos''" (...) "o poema do desespero do escravo deve ser esse. Ali a c�lera troveja impreca��es de uma grandeza b�blica; a ironia chispa como o a�o de um estilete; cada frase traspassa os algozes como a ponta ervada de uma seta. Aquela fronte elevadamente humana fez-se de fera, para sacudir o vilip�ndio imerecido; e aos l�bios, contrariados por um amargor incompar�vel, crer-se-ia ver assomarem-lhe a cada palavra laivos de sangue do cora��o, mortalmente retalhado".[1]Foi, no dizer de Euclides da Cunha, o "batedor avantajado dos pensamentos de seu tempo"...Estratto : Caminheiro! do escravo desgra�adoO sono agora mesmo come�ou!N�o lhe toques no leito de noivado,H� pouco a liberdade o desposou.A m�e do cativoLe Christ � Nazareth, atix jours de son enfanceJouait avec Ia croix, symbole de sa mort;M�re du Polonais! qu''il apprene d''avanceA combattre et braver les outrages du Sort.Qu''il couve dans son sein sa col�re et sa joieQu''il ses discours prudents distillent le venin,Comme un aime obscur que son coeur se reploie� terre, � deux genoux, qu''il rampe comme un nain...Biografia : Ant�nio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de mar�o de 1847 -- Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[1]Nasceu na fazenda Cabaceiras,[1] a sete l�guas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Concei��o de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.Suas poesias mais conhecidas s�o marcadas pelo combate � escravid�o, motivo pelo qual � conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro...Era filho de Ant�nio Jos� Alves e Cl�lia Bras�lia Castro.[1] Sua m�e faleceu em 1859.[1] No col�gio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera liter�ria, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, m�sica, poesia, declama��o de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.O pai se casou pela segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a vi�va Maria Ros�rio Guimar�es.[1] Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do S�culo, Ant�nio Jos� Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irm�o Ant�nio Jos� para o Recife...Jos� de Alencar, ent�o, registrara, no artigo "Um Poeta" publicado em 22 de fevereiro de 1868, no Correio Mercantil: "Palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidad�os".



O Poeta Dos Escravos


O Poeta Dos Escravos
DOWNLOAD
Author : Adeilson Nogueira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-07

O Poeta Dos Escravos written by Adeilson Nogueira and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-07 with Biography & Autobiography categories.


“Eu realmente não sei se deveria ter merecido que algum dia um louro fosse colocado em meu esquife. Poesia, por maior que seja seu amor por ela, sempre foi para mim apenas um meio consagrado a um fim sagrado... Nunca dei muito valor à fama de meus poemas, e pouco me preocupa se eles são elogiados ou censurados. Deveria ser uma espada que você colocaria em meu túmulo, pois fui um bravo soldado na guerra de libertação da humanidade.” – Heine, prefaciando A Cachoeira de Paulo Afonso. Esta também é uma descrição de Castro Alves. Ele não é apenas o poeta dos escravos; para muitos, ele é o poeta da nação e também um poeta da humanidade. Na última quinzena do mês de fevereiro de 1868, duas cartas admiráveis foram trocadas por uma dupla de homens notáveis, nas quais ambos discerniram a fama nascente de um poeta de vinte anos. Os dois notáveis foram José de Alencar, romancista chefe da escola indianista, e Joaquim Maria Machado de Assis, ainda não no auge da carreira. O verdadeiro “descobridor” do poeta Castro Alves foi o primeiro desses dois autores, que o mandou da Tijuca para Machado de Assis, no Rio de Janeiro. Em sua carta de 18 de fevereiro, José de Alencar escreveu: “Ontem recebi a visita de um poeta. O Rio de Janeiro ainda não o conhece; daqui a pouco todo o Brasil o conhecerá. Entende-se, claro, que falo daquele Brasil que sente; com o coração e não com o resto.” Quando Castro Alves preparou Espumas Flutuantes para publicação já sentia a mão da morte sobre si. No curto prefácio que escreveu para o livro - num estilo que é poesia, embora escrito em prosa - comparou os seus versos à espuma flutuante do oceano, de onde vem o título do livro. “Ó espíritos vagando sobre a terra! Ó velas voando sobre o mar! ... Você sabe muito bem como é efêmero ... passageiros engolidos no espaço escuro ou no esquecimento escuro. ... E quando - atores do infinito - vocês desaparecem nas asas do abismo, o que resta de vocês? ... Um rastro de espuma ... flores perdidas em meio à vasta indiferença do oceano. - Um punhado de versos ... espuma flutuando sobre o fundo selvagem da vida! ...” Esse clima, essa linguagem, esse olhar, são mais da metade do jovem que foi Castro Alves. Ele cantou, em acordes agradáveis, de amor e saudade, ele açoitou a consciência da nação com poemas, cada linha dos quais era um chicote; alguns de seus versos sobem como um incenso pungente dos altares onde o fogo da liberdade permanecia aceso; ele era uma alma jovem, responsável por todos os impulsos nobres.



Os Escravos


Os Escravos
DOWNLOAD
Author : Castro Alves
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1883

Os Escravos written by Castro Alves and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1883 with categories.




Os Escravos


Os Escravos
DOWNLOAD
Author : Castro Alves
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2017-08-11

Os Escravos written by Castro Alves and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-08-11 with categories.


Os Escravos � um livro do Castro Alves, com tem�tica centrada no drama da explora��o dos escravos publicade em 1883.Resumo : Os Escravos � o t�tulo de um dos livros de poemas do escritor brasileiro Castro Alves, com tem�tica centrada no drama da explora��o dos escravos. Afr�nio Peixoto registra que esta obra deu a Castro Alves, ent�o o maior poeta l�rico e �pico do Brasil pelos livros Espumas Flutuantes e Hinos do Equador, o "renome de nosso �nico poeta social", e tamb�m como "poeta dos escravos" e "poeta republicano", no dizer de Joaquim Nabuco, e ainda o "poeta nacional, se n�o mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitario", no dizer de Jos� Ver�ssimo.[1]Peixoto ressalta que a obra propaga a causa abolicionista. Registra que seus primeiros versos pela liberta��o dos cativos datam de 1863, quando contava somente dezesseis anos de idade; a maioria deles, contudo, � de dois anos mais tarde, 1865, quando s�o publicados, declamados e divulgados em todo o pa�s, antecedendo autores como Tavares Bastos e dando o pren�ncio da gera��o que traria a luta pela causa anti-escravid�o como um dos ideais a ser perseguido e somente alcan�ado duas d�cadas depois. Jos� de Alencar, ent�o, registrara, no artigo "Um Poeta" publicado em 22 de fevereiro de 1868, no Correio Mercantil: "Palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidad�os". Ruy Barbosa, no seu "Elogio de Castro Alves", de 1881, diz que o poeta nestes versos "...escreveu o poema da nossa grande quest�o social e da profunda aspira��o nacional que a tem de resolver." E, mais, que reunia os "fragmentos admir�veis da grande obra de que seu escopro talhou apenas membros dispersos, mas que, n�o obstante, ficar� sendo no Brasil ''o poema dos escravos''" (...) "o poema do desespero do escravo deve ser esse. Ali a c�lera troveja impreca��es de uma grandeza b�blica; a ironia chispa como o a�o de um estilete; cada frase traspassa os algozes como a ponta ervada de uma seta. Aquela fronte elevadamente humana fez-se de fera, para sacudir o vilip�ndio imerecido; e aos l�bios, contrariados por um amargor incompar�vel, crer-se-ia ver assomarem-lhe a cada palavra laivos de sangue do cora��o, mortalmente retalhado...Extrato : Salve, noites do Oriente, Noites de beijos e amor! Onde os astros s�o abelhas Do �ter na larga flor... Onde pende a meiga lua, Como cimitarra nua Por sobre um d�lm� azul! E a vaga dos Dardanelos Beija, em lascivos anelos As saudades de ''Stambul.Salve, serralhos severos Como a barba dum Pax�! Zimb�rios, que fingem cr�nios Dos crentes fi�is de Al�! ... Ciprestes que o vento agita, Como flechas de Mesquita Esguios, longos tamb�m; Minaretes, entre bosques! Palmeiras, entre os quiosques! Mulheres nuas do Har�m!.Mas embalde a lua inclina As loiras tran�as pra o ch�o Desprezada concubina, J� n�o te adora o sult�o!Debalde, aos vidros pintados, Aos balc�es arabescados, Vais bater em doudo af�... Soam t�mbalos na sala... E a dan�a ardente resvala Sobre os tapetes do Ir�!... A can��o do africanoL� na �mida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no ch�o, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torr�o ...Biografia do autor : Castro Alves (1847-1871) foi um poeta brasileiro. Nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete l�guas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Concei��o de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia. Suas poesias mais conhecidas s�o marcadas pelo combate � escravid�o, motivo pelo qual � conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro. Era filho de Ant�nio Jos� Alves e Cl�lia Bras�lia Castro.[1] Sua m�e faleceu em 1859.[1] No col�gio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera liter�ria, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, m�sica, poesia, declama��o de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias...