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Ode Ao Amor


Ode Ao Amor
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Ode Ao Amor


Ode Ao Amor
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-15

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ODE AO AMOR Queria não ter lido nem estudado Vinicius de Moraes para escrever algo original sobre o amor e a falta dele. Mas algo assim só seria possível se Vinicius não tivesse lido Neruda com tanto espanto e reverência ou se Neruda não tivesse lido Rimbaud. Queria cantar o amor em sua primorosa essência como Ricardo Reis à Lídia como Dante à Beatriz. Inexoravelmente nasci atrasado atrás de todos estes mas o amor ainda me inspira loucura e lucidez para compor poemas tão simples como este. É o amor que sempre nos guia ao fundo do copo e ao cerne da vida ao topo do mundo e ao fim da tragédia, é o amor que nos conduz ao abismo da perda e ao encanto da luz da conquista mesmo que não seja original é o amor que dá alma ao artista. SOBRE O AMOR Dizem do amor, que é sutil, singelo e gentil outros que é força descontrolada raio-x da alma, marcador perfeito de tempo e espaço. Digo do amor, do pobre e do rico que ele não se mede nem se compra e que não há maneira mais extrema de ser miserável para aquele que não amou, nem foi de alguma forma amado. O AMOR É UM GUIA PERFEITO Nascemos num mar bravio jogados no mundo seguimos sem rota segura, como cegos sem guia, vivemos à procura de um lugar de paz , o caminho é escuro, de angústias e ais. Até que na penumbra da dúvida alguém nos estende a mão nos oferece um ombro amigo e de mãos dadas seguimos juntos desviando dos abismos imprevistos nos apoiando um no outro vamos vencendo a distância que nos separa do porto seguro . De olhos ainda fechados não entendemos que sorte de milagre nos foi concedido pois a paz e o abrigo agora são reais . Quando a confiança se firma e o afetos são recíprocos abrimos os olhos e compreendemos tudo, como um encanto sublime percebemos, enfim, que não éramos dois e que só chegamos em segurança ao nosso destino porque havia outro entre nós. Paramos e fazemos uma prece a gradecemos a Deus, por nos ter dado um guia perfeito entendemos o milagre. Durante toda caminhada fomos guiados pelo amor



Amar Em Versos Uma Ode Ao Amor


Amar Em Versos Uma Ode Ao Amor
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Author : Carlos Alberto Omena
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2023-05-22

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Uma Ode ao Amor . Este livro de poesias é uma celebração ao sentimento mais poderoso e inspirador que existe: o amor. Esta obra é um convite para percorrer os caminhos tortuosos e cheios de encantamento que o amor nos reserva. Que Amar em Versos seja uma companhia constante em suas jornadas amorosas, uma luz que guie seus passos nas incertezas do coração e uma chama que aqueça as noites mais frias



Odes Ao Amor


Odes Ao Amor
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Author : Renato Lima
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2015-11-03

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Nestas poucas páginas será possível encontrar o amor que dirá o quanto é importante par nos elevar acima de nos e podermos encontrar o Criador, de quem somos a imagem e semelhança.



Ode Ao Amor Desvanecido


Ode Ao Amor Desvanecido
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Author : Gilvanni de Amorim
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2013

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A Ess Ncia Do Amor Vol Iii


A Ess Ncia Do Amor Vol Iii
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Author : Obra coletivo de poesia
language : pt-BR
Publisher: Edições Vieira da Silva
Release Date : 2015-04-07

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Prefácio "Eu nem sequer gosto de escrever. Acontece-me às vezes estar tão desesperado que me refugio no papel como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida.". Assim dizia Eugénio de Andrade ao mortificar as sombras que a vida nos traz. A reconciliação com a vida é o encontro com o amor próprio e, a palavra escrita, não é mais do que um elo que nos liga ao universo e faz fluir esse amor que nos habita. Ao exaspero da palavra escrita, apaziguam-se os olhares sempre que a palavra liberta o sentimento, ?porque o amor, enquanto a vida nos acossa é simplesmente uma onda alta sobre as ondas?, assim acontecia em Neruda. Queremos que o amor nos transcenda e se perpetue no poema, tal como o foi no Renascimento ? um afecto platónico. Miguel Esteves Cardoso fala do amor como se o tempo o diluísse e as pessoas o tornassem impuro, ao dizer-nos que: ?O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa de ser o que é. Só na solidão permanece.? Ao fazermos emergir os poemas nas nossas colectâneas, talvez seja a forma mais sublime de amar e de o dizer nos corações de quem amamos. O nosso trabalho é fazer acontecer. O dos poetas e das poetisas, que nos orgulham em mais esta ode ao amor, é mostrarem ao mundo porque é o que amor existe. A poesia tira-nos da ?náusea? de Sartre e deste marasmo que é o insano quotidiano, onde o amor sucumbe à indiferença dos dias. Por mais desamparadas que as palavras sejam, são elas que nos colocam o passado no futuro e nos devolvem o nome das gentes sem rosto. Honoré DuCasse



Amor A 4 M Os


Amor A 4 M Os
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Author : Evan & Iranete
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-07-13

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Prefácio Um amor a 4 mãos. Não há outra forma de construir algo imutável como um verdadeiro, se não for por meio da cooperação, do perdão e do amor incondicional... Assim se deu um grande milagre, o nosso amor. Ele foi uma benção imerecida de Deus. Iranete e eu, juntos somos três em um, pois sabemos que sem Jeová Deus nos ensinando e nos disciplinando a cada dia, nenhuma virtude ou vitória existiria, somos cúmplices dos erros e dos acertos cometidos, mas foi graças a essa soma de eventos que conseguimos chegar até aqui... 29 anos de verdadeira paz e harmonia, no quis diz respeito ao nosso amor, à nossa união, um casamento que é a união de duas pessoas imperfeitas, mas que nunca perderam a dignidade e a honra de serem verdadeiros amigos. Assim diz um poeta: “O Amor verdadeiro é uma amizade que deu certo. ” A poesia contida nesse livro é um pouco das expressões de amor que produzimos ou para o outro... Há 29 anos encontrei a pessoa a quem entreguei o pouco que possuía, dei-lhe minha vida para ela cuidar. Iranete cuidou tão bem de mim, que mesmo anêmico de amor sobrevivi, não só isso, ela cuidou dos meus filhos, me deu um filho santo. Iranete é a única pessoa deste vasto universo de quem eu quero segurar a mão na hora da partida para o último sono. Só a ela quero dedicar meu último suspiro e olhar de gratidão. No início achava o máximo o fenômeno psíquico da transmissão de pensamento, também o de falarmos juntos frases inteiras, depois, especialmente agora nesta fase, até sonhamos os mesmos sonhos. Há vinte e nove anos escolhemos viver a plenitude de um amor recíproco, de uma lealdade incondicional e sem mácula. Essa é a mulher que Deus fez apenas uma e me concedeu a honra imerecida de amar e de ser por ela amado. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Ode ao amor Queria não ter lido nem estudado Vinicius de Moraes para escrever algo original sobre o amor e a falta dele. Mas algo assim só seria possível se Vinicius não tivesse lido Neruda com tanto espanto e reverência ou se Neruda não tivesse lido Rimbaud. Queria cantar o amor em sua primorosa essência como Ricardo Reis à Lídia como Dante à Beatriz. Inexoravelmente nasci atrasado, atrás de todos esses mas o amor ainda me inspira loucura e lucidez para compor poemas tão simples como este. É o amor que sempre nos guia ao fundo do copo e ao cerne da vida ao topo do mundo e ao fim da tragédia. É amor que nos conduz ao abismo da perda e ao encanto da luz da conquista mesmo que não seja original é só o amor que dá alma ao artista. Evan do Carmo Voam as borboletas! Voa, voa minha bela Morpho... Não quero mais me encantar em ti... Trazê-la junto a mim Assentada em um quadro. Voa enquanto há vida... Vai pousar em jardins de borboletas... Voeje por sobre os jardins suspensos de Salomão! Não, não. Por sobre o Norte e a América do Sul. Voeje por entre as fontes de águas límpidas dos rios do Brasil! Vai buscar a tua cor azul anil...! Vai, e aonde encontrares gente amiga, Pousa na face delas com um beijo meu... E se por aí o teu amor sobreviveu, pousa nos lábios dele os teus... Não digam nada um ao outro, apenas voejem... Sem cerimônia, entrelacem as asas... Voem juntas para comemorar o amor e a liberdade... A todo o bem-querer deem vivaaa! Sejam apenas Morpho Azul, por mim, que tanto as amo...! Sejam o que eu, ele, nós, sejam apenas o que somos, Morphos azuis...Borboletas! Iranete Ponte Te amo Te amo com a mesma intensidade sensual dos vinte poemas de amor de Pablo Neruda... te amo com a mesma paixão irracional de Camões e Baudelaire. Te desejo com a mesma força e juventude de Rimbaud... te quero alucinado e platônico, como Florbela queria o seu amor não consumado. Te amo ainda mais, com o amor físico e irreprimível, que Vinicius cantou à beira-mar, a beleza fugaz da Garota de Ipanema e do Rio Janeiro. Te amo enlouquecidamente, como Dante imaginava Beatriz e o paraíso. Mas nem a poesia pode expressar Minha maneira desumana de te querer, de te amar. Evan do Carmo O canto do outono Sentia-me sem forças, gelada, mas meus passos levavam-me com coragem... Na mão direita uma leve mala... Na mão esquerda, só a aliança pesava...! Deixava o outono num canto de guerra com as folhas... E o vento gritava alto: seca comigo! Eu me sentia traída! Como o outono que traíra o inverno... Vi uma fresta de luz... Adentrei de encontro à escuridão, Em minha visão ardia o fogo de uma vela...a solidão! É noite! Avisto ao longe uns contornos de felicidade, Iluminada pelo grande luzeiro dos céus...parecia-me familiar...! Nesta noite chegou o inverno... Lembrei do que um poeta escreveu um dia, a lua, tal qual a dona de um bordel, pedia a cada estrela fria, um brilho de aluguel ... Orei também, mas a Deus. Deitei no alpendre com um pouco de frio, Para ter a companhia do véu que me cobria, estrelado... Tinha esperança, de que, ao acordar, chegasse a primavera... E só no entardecer da minha vida, renasceu das flores mortas, os cravos, que fizeram de minha vida um jardim...! Não mais haveria escuridão, nem solidão, só dias ensolarados e noites estreladas, das quais pedimos o brilho emprestado! É assim que me sinto, TODOS OS DIAS, tendo sempre meu amor ao meu lado. Iranete Pontes



Amar Conjugal


Amar Conjugal
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Author : Jansen Viana
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-11-19

Amar Conjugal written by Jansen Viana and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-11-19 with Family & Relationships categories.


A palavra “amor” anda deveras desgastada, como tantas palavras do nosso vocabulário surradas com o passar do tempo. Usamos a palavra “amor” para expressar a preferência por um sorvete, a devoção ao time do coração, o encanto por uma cidade, a paixão a uma pessoa e o sentimento por Deus. Por outro lado, me parece que o “amor” continua ainda abstrato, um ideal sempre por alcançar, como se já não participasse da vida humana. Na maioria das vezes não temos uma noção clara quando falamos de amor. É aí que entra o poeta: para ressuscitar a palavra gasta e tornar concreto o encontro com o sublime! Com uma palavra ordinária o poeta fala o inefável. O que diz o poeta está para além das suas palavras, que, agora aladas, deixam de ser verbetes e se transformam em janelas para a experiência com o Belo. É o que faz Jansen Vianna em Amor conjugal, uma verdadeira ode ao amor. De forma leve, bem humorada e com a mais fina sabedoria, Jansen cria uma nova gramática para a palavra “amor” e nos convida a conjugá-la nas mais diversas relações. A cada aforismo do livro, uma nova conjugação do amor; em cada página, uma variação inusitada de amar. O apóstolo João diz que “Deus é amor”, mas o Jansen cria mais movimento poetizando que “Deus é amar” – o Sagrado está na experiência de quem ama. O mesmo João afirmou que todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Para o nosso autor, o que vale é o amor conjugado: “a mais bela forma de conjugar o amor é no gerúndio”, ecoando o verso drummoniano “amar se aprende amando”. Amar conjugal é uma nova linguagem, um novo cântico, um novo léxico para a mais linda e urgente experiência entre os seres vivos. Um livro para o deleite dos amantes! Uma boa leitura e felizes conjugações!



Atrav S Dos Anos


Atrav S Dos Anos
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-07-02

Atrav S Dos Anos written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-07-02 with Humor categories.


152o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e SOB O OLHAR DE UM POETA (em 4 volumes com 150 poemas em cada). PREFÁCIO: É com imensa honra e profundo respeito que apresento ATRAVÉS DOS ANOS , o 152o livro de poesia de Marcos Avelino Martins. Este volume é uma prova inigualável do talento do autor, que nos presenteia com uma obra que mergulha profundamente nas emoções humanas, explorando temas como amor, dor, paixão e a complexidade dos sentimentos, uma verdadeira celebração da vasta e prolífica carreira de um poeta que, ao longo de sua trajetória, nos brindou com mais de 5.000 poemas, distribuídos em séries icônicas como OLYMPUS , EROTIQUE e SOB O OLHAR DE UM POETA . Marcos Avelino Martins é um mestre das palavras, capaz de capturar a essência das emoções humanas e transformá-las em versos que ressoam profundamente em nossos corações, e continua a nos encantar com sua habilidade única de transformar emoções e experiências em versos profundos e tocantes. habilidade única de transformar emoções e experiências em rsosofundoocantes. No poema que dá título ao livro, ATRAVÉS DOS ANOS , o autor nos conduz por uma jornada de amor e companheirismo que transcende o tempo. Os versos Através dos anos, inexoráveis, / Seguimos juntos, inseparáveis evocam a imagem de um amor duradouro, que resiste às adversidades e se fortalece com o passar do tempo. A construção de uma linda história, / Perpetuada em nossa memória é um testemunho da beleza e da profundidade de um relacionamento que se enraíza na alma e floresce em cada lembrança compartilhada. Em NOITE CRUEL , o tom muda drasticamente, revelando a dor e a mágoa de uma perda irreparável. A noite, personificada como uma entidade cruel, é amaldiçoada por ter levado um amor que nunca mais retornou. Os versos Amaldiçoei a noite, / E nunca mais a perdoei expressam um ressentimento profundo, uma ferida que nunca cicatriza. Este poema é um retrato visceral do luto e da saudade, sentimentos que todos nós, em algum momento, somos forçados a enfrentar. ENCONTROS CASUAIS explora a natureza efêmera e, às vezes, transformadora dos encontros fortuitos. O autor nos lembra que Ocorrem na vida tantos encontros casuais, / Verdadeiras obras do acaso , e que alguns desses encontros podem mudar nossas vidas para sempre. A melancolia de um encontro que não se concretizou é palpável no verso Mas nunca mais a encontrei, nunca mais... , evocando a sensação de oportunidades perdidas e o que poderia ter sido. Em MAGNETICAMENTE TEU , a força irresistível de um amor que prende e cativa é descrita com uma intensidade quase física. A metáfora da prisão magnética nos versos Estou para sempre preso / A ti, magneticamente ilustra a inescapável atração entre os amantes, um vínculo que, apesar de suas complicações, é aceito e até desejado. Este poema celebra a inevitabilidade do amor verdadeiro, que persiste apesar de todas as tentativas de fuga. MARCA é um poema sobre as cicatrizes deixadas por amores passados, simbolizadas por uma camisa que nunca foi lavada. Os versos Paixões intensas têm esse dom, / De deixar marcas difíceis de apagar refletem a permanência das memórias e das emoções que moldam nossas vidas. A camisa com a marca de batom é um relicário de um momento inesquecível, um símbolo tangível de um amor que, embora tenha se dissipado, deixou uma impressão indelével. No poema ASSÉDIO , o autor captura a tensão e o fascínio de um olhar que perscruta e seduz. Os versos Seu olhar me estuda, / Enquanto suavemente me fita descrevem um momento de conexão intensa e silenciosa, onde os olhares se encontram e se entendem sem a necessidade de palavras. Este poema é uma ode ao poder do olhar, capaz de revelar e despertar sentimentos profundos. MUNDOS SEPARADOS aborda a dolorosa realidade de amores impossíveis, separados por circunstâncias intransponíveis. Os versos Vivemos em dois mundos separados, / Os nossos caminhos jamais se cruzam expressam a frustração e a tristeza de almas que, apesar de sua conexão, nunca poderão estar juntas. Este poema é um lamento pela distância e pela desconexão, um reconhecimento de que nem todos os amores estão destinados a se realizar. Em TEMPESTADES NO OLHAR , o fim de um relacionamento é anunciado por um olhar carregado de tristeza. Os versos Quando você me olhou, / Cheia de tempestades no olhar capturam o momento em que a ilusão se desfaz e a realidade dolorosa se impõe. Este poema é uma reflexão sobre a inevitabilidade do fim e a necessidade de aceitar a perda. APENAS FANTASIA explora a desilusão de um amor que nunca foi real. Os versos Um dia, você disse que me amava, / Mas não era amor de verdade revelam a dor de descobrir que o que se acreditava ser amor era apenas uma ilusão. Este poema é um lembrete de que nem todos os sentimentos são genuínos e que, às vezes, precisamos despertar de nossos sonhos para enfrentar a verdade. EM TROCA celebra a reciprocidade do amor, onde cada gesto de carinho é retribuído com devoção e gratidão. Os versos Em troca dos teus carinhos, / Eu te devolvo amor eterno expressam a beleza de um relacionamento onde ambos os parceiros se dedicam mutuamente. Este poema é uma ode ao amor incondicional e à alegria de compartilhar a vida com alguém especial. DUAS ILHAS é uma metáfora para a separação e a distância entre duas almas que, apesar de seu desejo, nunca conseguem se unir. Os versos Nós dois somos ilhas distantes, / Separadas pelo mar evocam a imagem de dois seres que se encontram brevemente, apenas para se afastarem novamente. Este poema é uma reflexão sobre a transitoriedade dos encontros e a impossibilidade de alguns amores. ENIGMA INDECIFRÁVEL descreve a frustração de tentar entender alguém que permanece um mistério. Os versos Você é um enigma / Que não consigo decifrar expressam a dificuldade de compreender completamente o outro, mesmo em um relacionamento íntimo. Este poema é uma meditação sobre a complexidade das emoções humanas e a busca incessante por respostas. Em “UMA SOMBRA DE MIM MESMO”, o autor nos convida a refletir sobre a perda da alegria e a transformação interna que ocorre quando enfrentamos nossas próprias batalhas emocionais. A imagem do espelho enfeitiçado e do espírito noturno simboliza a luta interna e a busca pela felicidade perdida. A poesia aqui se torna um meio de lidar com a dor e a saudade, uma tentativa de esquecer um amor que deixou marcas profundas. TEUS GRITOS é um grito de desespero e afastamento emocional. O poema retrata a deterioração de um relacionamento onde os gritos e a falta de amor afastam os amantes. A metáfora das botas que pisam e arrastam para longe é poderosa, mostrando como a violência verbal pode destruir o vínculo entre duas pessoas. A decisão de sepultar o passado em uma cova rasa simboliza o desejo de esquecer e seguir em frente. Em “INCOMPETENTE”, a descoberta da própria incompetência para esquecer um amor é o tema central deste poema. A entrega à devassidão e a adoção da poesia como disfarce revelam a luta interna do eu lírico para lidar com a perda. A catarse mencionada é um processo de aceitação e transformação, onde a poesia se torna uma válvula de escape e uma forma de expressão dos sentimentos mais profundos. GEOMETRIAS celebra a união dos corpos e das almas através da poesia. As metáforas geométricas e musicais ilustram a harmonia e a paixão entre os amantes. A fusão das rimas e dos fluidos corporais simboliza a intimidade e a conexão profunda que transcende as diferenças físicas. O desejo de habitar as fantasias do outro e aquecer as noites frias é uma declaração de amor eterno e incondicional. Em “ESTRANHA PRESENÇA”, o autor explora a presença perturbadora de um amor perdido que se manifesta em pesadelos. A imagem dos seios imensos e disformes e dos cabelos que caem sobre eles cria uma atmosfera de terror e tristeza. A busca vã pela presença amada ao amanhecer simboliza a dor da ausência e a impossibilidade de esquecer um amor que deixou cicatrizes profundas. LIBERTÁRIA é uma ode ao poder transformador da poesia. A estrofe “Uma estrofe libertária / Fugiu de um poema / E com sua natureza incendiária / Revoltou-se contra o Sistema”, que se rebela contra o sistema e provoca uma revolução silenciosa ilustra como as palavras podem inspirar mudanças profundas na sociedade. A disseminação das palavras como um furacão e a transformação que elas provocam mostram a força da poesia como um agente de mudança e libertação. A POÉTICA OFICINA é um espaço de criação e liberdade onde a imaginação do autor fervilha e dá origem a poemas apaixonados. A atividade desenfreada e a mistura de rimas e versos refletem a criatividade incessante do poeta. A poesia aqui é apresentada como uma forma de escapar das armadilhas do mundo exterior e de expressar o amor em todas as suas formas. FAZ-DE-CONTA aborda a incompreensão e a falta de comunicação em um relacionamento. A metáfora do joguete e do falsete ilustra a insensatez e a falta de entendimento entre os amantes. A fábrica de versos do eu lírico é um espaço de criação e expressão, mas também de conflito e frustração. A expulsão do outro da fábrica de versos simboliza a necessidade de se libertar de um relacionamento tóxico. Em “SEM FUNÇÃO NEM SAUDADE”, a realidade cruel e a perda da ingenuidade são os temas centrais deste poema. A transformação imposta pelo tempo e a voracidade com que ele nos muda são retratadas de forma aguda e dolorosa. A conjugação dos tempos do verbo chorar simboliza a aceitação da dor e da mudança como parte inevitável da vida. MINHA FERA é uma declaração de amor e admiração. O eu lírico espera ser notado e domesticado pela pessoa amada, desejando habitar seu coração e protegê-la eternamente. A metáfora da fera que espera ser domesticada ilustra a intensidade dos sentimentos e o desejo de um amor duradouro e profundo. A complexidade e a desconexão de um relacionamento em declínio são exploradas em “DESCONEXA”. A falta de carinho e a transformação em estranhos ilustram a tristeza e a desilusão do eu lírico. A metáfora da ampulheta que se esgota simboliza o fim iminente do relacionamento e a inevitabilidade da separação. AMORES SEM FIM celebra a busca incessante por amores e recordações que nunca se perderam. A corrida pelo mundo e a tentativa de encontrar o que nunca foi perdido ilustram a busca eterna por memórias e canções que falam de amores duradouros. A poesia aqui é uma forma de manter vivos os sentimentos e as lembranças de amores que resistem ao tempo. Em “TEUS DESLIZES”, o autor explora os deslizes e as confissões não ditas em um relacionamento. O perfume embriagador e as conversas sobre tempos felizes ilustram a nostalgia e o desejo de uma confissão de amor. A frustração do eu lírico com a falta de revelações e a contenção do outro mostram a dificuldade de expressar sentimentos profundos e a busca por um vínculo mais íntimo. Este volume é mais uma prova do talento inigualável do auto Marcos Avelino Martins nos leva a refletir sobre a efemeridade do amor e a inevitável transformação dos sentimentos. No poema YAKISOBA , ele compara a degradação do amor ao processo de transformação de alimentos nobres em pratos comuns, como o filé mignon que vira muchiba e a picanha que se transforma em yakisoba. A solidão e a tristeza são descritas de forma visceral, mostrando como a alegria pode ser expurgada e substituída por uma melancolia persistente. Em AULA PRÁTICA , o poeta narra a descoberta de sua veia poética durante uma aula prática, onde abandona a mente matemática e o senso estético para se entregar ao lado poético. A confusão de palavras e a criação de versos sobre amores e paixões inexistentes revelam a luta interna do poeta para expressar sentimentos profundos e complexos. O poema SOB ESSA LUA IMENSA é uma celebração do amor e da cumplicidade entre amantes. A descrição de uma caminhada noturna, de mãos dadas e trocando beijos apaixonados, sob a luz da lua, cria uma atmosfera de intimidade e conexão profunda. A despreocupação com o tempo e a entrega total ao momento são elementos que tornam este poema uma ode ao amor verdadeiro. MUITO TARDE é um poema que aborda o arrependimento e a irreversibilidade das palavras ditas. O poeta descreve a dor de perceber que uma frase infeliz causou a perda de um grande amor. A imagem das lágrimas escorrendo pelo rosto da amada e a impossibilidade de voltar atrás são poderosas e evocam a tristeza de um amor desfeito. Em PODRES , Marcos Avelino Martins faz uma crítica contundente à classe política, destacando a corrupção e a falta de honradez. O poema denuncia a podridão moral dos políticos, independentemente de sua orientação ideológica, e expressa o nojo e o cansaço do poeta em relação à hipocrisia e à ganância que permeiam o cenário político. ROUBANDO A CENA é um poema sobre a timidez e o desejo não correspondido. O poeta descreve a beleza de uma mulher que rouba a cena com seus olhos azuis e seus passos na pista de dança. A timidez do poeta o impede de se aproximar, mas ele eleva uma prece para que, por um milagre, ela o perceba e o acolha em seus braços. No poema A POESIA QUE ME HABITA , o autor celebra a inspiração poética que o acompanha. A poesia é descrita como uma força quase infinita que revela segredos e histórias ocultas, trazendo à tona sentimentos profundos e emoções intensas. A capacidade da poesia de expor as entranhas dos amantes e revelar histórias nunca antes contadas é um tema central neste poema. IRREMEDIAVELMENTE TEU é uma declaração de amor incondicional. O poeta confessa que, mesmo em um mundo onde possui pouco, ele pertence inteiramente à pessoa amada. A presença constante da amada em seus pensamentos e a descrição detalhada de seus sentimentos revelam a profundidade do amor que ele sente. O MAIOR DE TODOS OS MEDOS aborda os medos e receios do poeta, destacando o temor de perder o amor da pessoa amada. O poema lista diversos medos, mas enfatiza que o maior de todos é a perda do amor, um sentimento que ele teme acima de qualquer outra coisa. NUNCA é um poema sobre a persistência do amor e a dificuldade de esquecer alguém especial. O poeta descreve um amanhecer após uma noite de amor, onde ele pede perdão por nunca ter conseguido expressar plenamente seus sentimentos. A lembrança da pessoa amada permanece viva, guardada na carteira, como um símbolo de um amor inesquecível. Em TODAS AS DOLORES , o poeta brinca com nomes próprios para criar um jogo de palavras que revela sentimentos e lembranças. A criatividade e o humor presentes neste poema mostram a habilidade de Marcos Avelino Martins em explorar diferentes formas de expressão poética. SOLUÇOS SEM SOLUÇÃO é um poema que expressa a solidão e a tristeza do poeta. A imagem do sol se pondo e da lua estendendo seu manto sobre um mundo solitário e cheio de problemas sem solução é poderosa e evocativa. Os soluços cheios de solidão do poeta refletem a profundidade de sua melancolia. “LUZ APAGADA” é um poema sobre a perda e a tristeza que se seguem ao abandono. O poeta descreve como a luz de seus olhos se apagou e a inspiração o deixou após ser abandonado. A tristeza persistente e a falta de sonhos refletem a dor profunda da perda. AMOR EM MEIO PERÍODO aborda a dualidade de um relacionamento onde o amor é vivido intensamente à noite, mas negado durante o dia. O comportamento bifásico da amada e a necessidade de esconder a paixão são temas centrais neste poema, que revela a complexidade e a contradição dos sentimentos humanos. PROFUSÃO celebra a abundância de inspiração poética do autor. O poema descreve como a mente do poeta se liberta e cria versos em profusão, trocando dores por canções e seguindo sempre em frente. A certeza de que a inspiração um dia cessará é um lembrete da transitoriedade da criatividade. JAMAIS ESQUECIDO é um poema sobre uma paixão inesquecível. O poeta lembra de uma noite clara e de uma roupa amarela cheia de fendas que atiçava sua luxúria. A dificuldade de esquecer essa paixão e a persistência das lembranças são temas centrais neste poema. CORAÇÃO INSENSATO aborda a tortura de um coração que se apaixona por alguém inalcançável. O poeta descreve a paixão fulminante por uma mulher que não o nota e que namora um magnata. A riqueza do poeta é apenas sonhar, e ele lamenta a insensatez de seu coração. VERÃO INESQUECÍVEL é um poema sobre um amor de verão que se desfez com a chegada do outono. O poeta descreve a descoberta do amor e a intensidade das carícias trocadas, mas também a desilusão que veio com o fim da estação. A transitoriedade do amor e a influência das estações são temas centrais neste poema. TEMPESTADES é um poema sobre o fim de um relacionamento. O poeta descreve o olhar cheio de maldades da amada e a decisão de partir sem olhar para trás. A tristeza e a lembrança dolorosa do relacionamento são temas centrais neste poema, que revela a dificuldade de superar um amor perdido. No poema SÚBITA TRANSFORMAÇÃO , Marcos nos leva a uma jornada de superação e resiliência. Ele descreve a capacidade humana de se reinventar após a dor e a perda. O trecho Na noite em que você desapareceu, / Somente tirei um peso dos meus ombros / Depois, num instante, dei a volta por cima, / Outra vez, simplesmente segui adiante. captura a essência da transformação súbita que ocorre quando decidimos seguir em frente, mesmo diante das adversidades. A imagem de virar a chave do clima de um longo inverno por um verão radiante é uma metáfora poderosa para a renovação e a esperança. Em VAZIO INOMINÁVEL , o poeta explora a profundidade da solidão e do vazio existencial. Este poema é um mergulho nas sombras da alma, onde a escrita se torna um reflexo da tristeza e do desespero: Esse vazio inominável / Que me habita, / Impalpável, / Afeta minha escrita, / Que se tornou tristonha, / Carregada de histórias finitas, / E de uma solidão medonha, / Contando histórias malditas, . Marcos habilmente nos conduz por um labirinto de emoções sombrias, onde cada verso é carregado de uma melancolia palpável, refletindo a luta interna do poeta contra seus próprios demônios. O poema UMA FLOR é uma triste reflexão sobre a passagem do tempo e a solidão. A figura da mulher comparada a uma flor que nunca foi colhida simboliza a beleza e a fragilidade da vida: Ela era como uma flor / Jamais colhida, / Nunca teve um amor / Que perdurasse por toda a vida. A narrativa de uma vida marcada pela ausência de amor duradouro e pela solidão culmina em uma imagem dolorosa de abandono e questionamento existencial, onde a protagonista se vê relegada a um abrigo, questionando seu destino. Em ANTIGOS OBJETOS , Marcos nos convida a refletir sobre o valor das memórias e dos objetos que carregamos ao longo da vida. O poema é uma meditação sobre o passado e o que escolhemos preservar: Guardo alguns antigos objetos, / Que fizeram parte de velhas histórias, / Das quais não me lembro o final! Os objetos antigos se tornam símbolos de sonhos esquecidos e memórias perdidas, representando a luta entre o desejo de lembrar e a necessidade de seguir em frente. TODAS AS ILUSÕES é um poema que fala sobre a perda de sonhos e esperanças. Marcos descreve a fragilidade das ilusões e a necessidade de recuperá-las para manter a sanidade e a felicidade: Tinha anotadas todas as ilusões do mundo / Num antigo caderno, / Mas tudo mudou, em um segundo, / E as poucas que sobraram hoje cabem / No bolso do meu terno, . A luta para recuperar as ilusões perdidas é uma metáfora para a busca incessante pela felicidade e pelo sentido da vida, mesmo após experiências dolorosas. Por fim, MAKING A MOVIE OF YOU é um poema que mistura realidade e fantasia, onde o poeta cria um filme imaginário da pessoa amada a partir de seus sonhos: I m making a movie of you, / Extracting your movements from my dreams, / Where you’re always around, / Moving around me, . Este poema, escrito em inglês, destaca a universalidade do amor e da saudade, mostrando que, independentemente da língua, as emoções humanas são profundamente conectadas. ATRAVÉS DOS ANOS é uma obra que nos convida a explorar a complexidade das emoções humanas através da poesia. Cada poema é uma janela para a alma de Marcos Avelino Martins, revelando suas reflexões mais íntimas sobre a vida, o amor, a perda e a esperança. É um livro que certamente tocará o coração de todos os leitores, oferecendo consolo, inspiração e uma profunda conexão com a experiência humana. Alguns trechos: “Através dos anos, inexoráveis, Seguimos juntos, inseparáveis, Construindo uma linda história, Perpetuada em nossa memória, Repleta de tantos momentos lindos, E de tantos sentimentos infindos, Eternamente em nossos corações, Cheios dessas ternas recordações... Amaldiçoei a noite, E nunca mais a perdoei, Por causa do que ela me fez! Tenho com ela Irreconciliáveis diferenças, E uma mágoas sem fim, Pois há muito tempo, Exorcizei de minhas preces Essa noite cruel, Que de mim te levou E nunca mais devolveu... Ocorrem na vida tantos encontros casuais, Verdadeiras obras do acaso, Olhares que se cruzam, em momentos banais, Em algum amanhecer ou num triste ocaso... Alguns desses encontros, dão frutos, E depois deles, há outros, agora programados, Que acabam em doces brincadeiras de adultos, Em momentos nunca mais olvidados... Outros, são apenas acidentais, Somente esbarrões, entre desconhecidos, Seguidos de olhares ocasionais, Que logo em seguida são esquecidos... Mas a verdade é que já me acostumei A te ter sempre por perto, E desde a primeira vez em que te beijei, Sempre estás ao meu lado quando desperto, Na primeira imagem que vejo ao acordar, E nesses grilhões onde o tempo nos prendeu, Confesso-me incapaz de escapar, Para sempre, magneticamente teu... Mas, com o tempo, depois de tantos êxtases e promessas, Aos poucos aquele fogo foi se dissipando, Como num tabuleiro de xadrez, cheio de peças, O rei e a dama, foram devagar se afastando... Mas mesmo assim, nunca mais lavei aquela camisa, Lembrança daquela primeira vez, sempre lembrada, E que minha memória sempre eterniza, Na marca que você deixou, naquela noite encantada... Devagar, de você me aproximo, Nossos olhos mutuamente atracados, Como se para tal momento tivéssemos nascido, E nossos destinos se cruzassem naquele momento, No prenúncio de um doce sentimento, Que fizesse a vida fazer sentido, Nossos olhares se descobrem encantados, E então, meu soneto com os teus versos rimo! Vivemos em dois mundos separados, Os nossos caminhos jamais se cruzam, Eternamente tão desconectados, Nossos corpos sedentos não se usam, Esses teus inesquecíveis vulcões Jamais despejam lava em meus rios, Fazem troça de minhas solidões, Não atravessas meus caminhos sombrios... Nunca mais sequer você me ligou, Nem mesmo uma mensagem de texto, Daquele jeito seu, ninguém me olhou, Ou me convidou a sair, sob algum pretexto... Tristeza em meus olhos é só o que há, Meu triste violão jaz a um canto, mudo, A única melodia que sei é que jamais voltará, Você não me ama mais, e isto é tudo... Um dia, você disse que me amava, Mas não era amor de verdade, Somente traços de fantasia, E o tempo passou, Voraz e inclemente, Mas já era tarde demais Para apagar o que dissera, Pois eu acreditei naquilo, E a você dediquei versos e trovas, E entreguei o coração tão puro, Apenas para descobrir um dia Que não passou de ilusão, Em troca de ressuscitar minhas ilusões, Eu te devolvo minha gratidão eterna, Além de versos que falam de paixões, Que a Poesia através de meus dedos externa! Em troca de teus sorrisos preciosos, Eu te devolvo um amor incondicional, Nossos corpos trocando fluidos caudalosos, Ao teu lado sempre, até o momento final... Nós dois somos ilhas distantes, Separadas pelo mar, Que só se viram por instantes, Reunidas num mesmo lugar, E depois se afastaram, Cumprindo os seus destinos, Corpos que jamais se amaram, Nem mesmo em lugares clandestinos, Por toda a vida separados, Depois de, por meros minutos, Nossos olhares, intimamente conectados, Mostrarem desejos imensos, absolutos, Mas esse frisson durou só por um momento, Você é um enigma Que não consigo decifrar, Uma equação fora de sequência, Que permanece como um estigma, Sempre fora do lugar, Uma doce balada de sofrência, Que perdeu a única rima, Repetitiva e indesvendável, Eternamente a me desafiar, Um longo poema sem clima, E sem nenhum verso notável, Com um refrão fora do lugar... Esse ser estranho que me encara pelo espelho Parece-me comigo, mas não sou eu! Onde foi parar a alegria que me habitava, Substituída por esse olhar vermelho, Que da felicidade se esqueceu, Enquanto comigo mesmo eu brigava? Meu espelho parece estar enfeitiçado, E algum espírito noturno Parece que nele agora habita, Pois ele esqueceu meus sorrisos no passado, E deve ter buscado por esse mundo soturno Essa expressão de tristeza infinita... Na noite em que você desapareceu, Somente tirei um peso dos meus ombros Depois, num instante, dei a volta por cima, Outra vez, simplesmente segui adiante. Quando você de novo de mim se esqueceu, Tudo que deixou para trás foram escombros, Mas então de novo virei a chave do clima, Um longo inverno por um verão radiante. Esse vazio inominável Que me habita, Impalpável, Afeta minha escrita, Que se tornou tristonha, Carregada de histórias finitas, E de uma solidão medonha, Contando histórias malditas, Repletas de horrores Que provocam arrepios, E enredos assustadores, Cada vez mais sombrios, Guardo alguns antigos objetos, Que fizeram parte de velhas histórias, Das quais não me lembro o final! Alguns fizeram parte de esquecidos projetos, Que se perderam em minhas memórias, E que se converteram em algum sonho mau... Não sei para que guardo essas quinquilharias, Que servem apenas para ocupar espaço, E não passam de lembranças descartadas, Pedaços perdidos de memórias vadias, Que não deixaram sequer algum traço Entre minhas poucas lembranças sagradas... Tinha anotadas todas as ilusões do mundo Num antigo caderno, Mas tudo mudou, em um segundo, E as poucas que sobraram hoje cabem No bolso do meu terno, E antes que essas sobreviventes desabem, Preciso recuperar minhas ilusões, Antes que de todas elas eu me esqueça, E depois não mais as recupere, Como ocorreu com as antigas paixões, I m making a movie of you, Extracting your movements from my dreams, Where you’re always around, Moving around me, Kissing me with passion and madness, Making my hours so beautiful and warm... In every animated picture of you I release a little bit of me, Lots of love and tenderness,



O Guia Dos Cora Es Partidos


O Guia Dos Cora Es Partidos
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-04-06

O Guia Dos Cora Es Partidos written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-04-06 with Poetry categories.


147o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada um), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas em cada um), e SOB O OLHAR DE UM POETA , em 3 volumes com 300, 150 e 300 poemas, respectivamente). Em uma jornada literária que transcende a mera compilação de versos, Marcos Avelino Martins, com seu 147o livro, O GUIA DOS CORAÇÕES PARTIDOS , nos convida a mergulhar profundamente nas multifacetadas experiências do coração humano. Este autor, já consagrado por suas séries OLYMPUS , EROTIQUE e SOB O OLHAR DE UM POETA , possui a marca impressionante de quase 5.000 poemas publicados, cada um deles uma janela aberta para as emoções mais íntimas e universais. A obra se inicia com a promessa de uma invasão à mente do leitor, através de textos que sopram romantismo, encharcados de Poesia , uma experiência que oscila entre o riso e a lágrima, culminando na surpresa de um amanhecer inesperado. Este início prenuncia a natureza envolvente do livro, que se desdobra em temas que vão desde a perda amorosa, simbolizada pela amante que se esconde Atrás de uma Nebulosa , até a revelação de uma conexão profunda e mágica em Sonho Real . A complexidade do amor e da perda é explorada com uma honestidade crua em poemas como Desconstruída , onde as cinzas de uma paixão desvairada simbolizam a permanência da dor e do vazio. Em contraste, Anonimato brinca com a ideia de poemas desejando escapar do esquecimento, refletindo sobre a eternidade da arte frente à fugacidade da vida. Avelino não se furta a temas mais amplos e contemplativos, como em Abominável , onde a natureza se recupera da destruição causada pelo homem, um lembrete poderoso de nossa responsabilidade para com o mundo que habitamos. Da mesma forma, Um Raro Espetáculo e Desespero nos confrontam com a beleza fugaz da vida e a profundidade do sofrimento humano, respectivamente. O amor, em sua capacidade de cura, é magnificamente encapsulado em Terapia , onde o encontro de almas é visto como um bálsamo para as feridas do coração e da mente. Relíquia e Encontre-me! exploram a temporalidade e a busca por conexão, temas universais que ressoam em cada coração que já amou ou perdeu. Histórias Inventadas e Momentos nos lembram da força da imaginação e da permanência das memórias, enquanto Se a Saudade Apertar oferece um consolo espiritual para os momentos de solidão e saudade, com uma nota de esperança e fé inabalável. Carótida nos apresenta a um amor não correspondido, onde o desejo e a paixão se misturam com a dor da indiferença. A intensidade com que o eu lírico descreve seu fascínio pela figura amada é quase palpável, revelando a vulnerabilidade e a força do desejo humano. A referência à ópera bufa sugere uma percepção da vida como um espetáculo teatral, cheio de exageros e emoções intensas, onde o amor se torna um jogo de caça e caçador, marcado pela sensualidade e pelo desejo ardente. Brilho Traidor nos leva a um momento de revelação e vulnerabilidade, onde o amor oculto entre amigos ameaça alterar irreversivelmente a dinâmica de sua relação. Este poema aborda a complexidade dos sentimentos que evoluem de uma amizade para algo mais profundo, desafiando as fronteiras entre o amor platônico e romântico. Arapucas oferece uma perspectiva cínica, porém reflexiva, sobre o amor e suas armadilhas. Lágrimas Falsas é uma reflexão sobre a desilusão e o despertar. O eu lírico, enganado por lágrimas e sentimentos fingidos, simboliza a dor causada pela descoberta da inautenticidade em um relacionamento. Concordância confronta a desilusão nas relações pessoais, onde a falta de honestidade e entendimento mútuo leva a um inevitável distanciamento. Piripaque mergulha nos territórios vibrantes do amor à primeira vista e da paixão arrebatadora. Através de uma linguagem carregada de emoção e desejo, o poema captura o momento mágico em que duas almas se encontram e reconhecem uma na outra o potencial para um amor lendário. Complexo aborda a necessidade humana de conexão e aceitação, expressando o anseio por superar as inseguranças pessoais através do amor e da intimidade. Este poema fala diretamente ao coração daqueles que lutam contra sentimentos de inadequação, lembrando-os do poder curativo do amor verdadeiro. Envelhecer contempla a passagem do tempo e os arrependimentos que acompanham o envelhecimento. Com uma sinceridade tocante, o poema reflete sobre as marcas deixadas pelas experiências vividas, tanto as alegrias quanto as tristezas, e como elas moldam nossa compreensão da vida e de nós mesmos. Além do Arco-Íris traz uma nota de esperança e maravilhamento, convidando o leitor a imaginar um mundo repleto de magia e beleza inimagináveis. Este poema serve como um lembrete de que, além das dificuldades e desencantos da vida, existe um espaço para a maravilha e a fantasia, um lugar onde a alma pode encontrar refúgio e inspiração. “Sulcos” e “Lençóis de Linho” exploram o tema central da obra: o amor em suas diversas manifestações. Enquanto o primeiro retrata a dor lancinante da perda e a permanência das memórias que marcam a pele e a alma, o segundo celebra a paixão e o êxtase encontrados nos momentos de intimidade, sugerindo um contraponto entre a dor da ausência e a alegria da presença. “Inesquecíveis” e “Viver” expandem a exploração do tema, mergulhando nas complexidades das lembranças e na efervescência da vida. O primeiro reflete sobre as memórias que, apesar de dolorosas, são indeléveis e moldam nossa existência, enquanto o segundo nos lembra da constante mudança e da busca incessante por emoções e experiências que dão cor e significado à nossa jornada. “À Sua Sombra” e “Lágrima Invisível” trazem uma introspecção sobre a saudade e a reflexão sobre a condição humana, respectivamente. O primeiro aborda a influência duradoura de um amor passado na vida presente, enquanto o segundo eleva o olhar para uma perspectiva mais ampla, contemplando o impacto das ações humanas no mundo e a resposta emocional do divino diante de tais atos. “Perdendo a Fé” e “Espalhando Versos” confrontam o desencanto e a desilusão, seja com a sociedade contemporânea ou com o próprio ato de criação poética. O primeiro critica a iniquidade e a manipulação da ciência e da fé, refletindo um desalento com o rumo da humanidade. Por outro lado, o segundo revela uma luta interna com a inspiração e a autenticidade, questionando o valor e o impacto da própria arte. Flores de Plástico e Lugar Vazio nos confrontam com a realidade das emoções efêmeras e dos espaços que permanecem em nossas almas após a perda. Estes poemas dialogam sobre a natureza transitória do amor e a permanência da dor, refletindo sobre como os sentimentos podem ser ao mesmo tempo intensos e ilusórios. Irrelevante e Um Reino Encantado exploram, respectivamente, a desilusão amorosa e a narrativa de perda e consequência. Enquanto o primeiro aborda o desapego como um mecanismo de defesa contra a dor, o segundo nos transporta para um conto de fadas sombrio, onde as escolhas têm repercussões devastadoras. Incertezas do Amor e Seres Míticos revelam, de maneiras distintas, a dualidade do amor e a desilusão com as instituições. O primeiro captura a volatilidade dos relacionamentos, enquanto o segundo critica, com uma dose de cinismo, a corrupção e a falta de integridade no cenário político. Mais do que Deveria e Lira Boêmia são confissões de paixões avassaladoras e da vida boêmia, respectivamente. Eles nos lembram de que o amor e a arte não se submetem à lógica ou à prudência, mas seguem as leis imprevisíveis da paixão e da inspiração. Por fim, Falling into You é uma ode ao amor em sua forma mais pura e transcendental. Escrito em inglês, este poema destaca-se pela sua universalidade e pela capacidade de capturar a essência do amor verdadeiro, que desafia as adversidades e se perpetua no tempo. O GUIA DOS CORAÇÕES PARTIDOS é, em essência, uma obra que celebra a complexidade da experiência humana, através da lente da poesia. Marcos Avelino Martins, com sua habilidade ímpar de capturar a essência das emoções mais profundas, oferece ao leitor um espelho onde se refletem todas as facetas do amor, da perda, da esperança e da redenção. Este livro não é apenas uma leitura, mas uma experiência que permanecerá com o leitor muito tempo após a última página ser virada. __________________________________________________________________________________ Alguns trechos: O GUIA DOS CORAÇÕES PARTIDOS: “Mas, mesmo assim, devorei-o rapidamente, / Ora rindo, ora quase chorando, / E quando percebi, a madrugada já surgia, / Pois aquele livro invadiu minha mente, / Simplesmente em meus neurônios soprando / Textos românticos, encharcados de Poesia...” ATRÁS DE UMA NEBULOSA: “Ela me olhou, toda chorosa, / Disse adeus, e de minha mão se soltou, / E deve ter se escondido atrás de uma nebulosa, / Pois nunca, nunca mais voltou... SONHO REAL: “E, naquele primeiro beijo inevitável e inesquecível, / Sabermos que alguns entre nós possuem uma outra metade, / Nem sempre perceptível ou ao nosso alcance, / Mas, se tivermos a sorte de encontrá-la, / Como aconteceu entre nós, naquele dia mágico / E em todos os outros que se seguiram, / Abrir as portas para a verdadeira felicidade...” OLHAR INDISCRETO: “...nem de longe imaginava / Que tão perto, do outro lado da rua, / Alguém indiscretamente a espionava, / Tirando a roupa, até ficar toda nua, / Espantando meu sono, que até então não viera, / E certamente, pela noite toda já não viria, / Aquela linda visão, alimentando a quimera, / Que, por metamorfose, transformou-se em Poesia...” DESCONSTRUÍDA: “Daquela paixão desvairada, / Somente cinzas espalhadas ficaram, / Vagando no frio da madrugada, / Cujas lembranças, nunca voltaram... / E nesse vazio sem fim que me legaste, / No buraco que em minha alma restou, / Algumas poucas lembranças deixaste, Perdidas no tempo, que até teu nome apagou...” ANONIMATO: “Um poema sem nome olhou-me / Com um jeito que achei meio caricato, / E então de surpresa indagou-me / Se eu não queria tirá-lo do anonimato, / E disse que poemas detestam / Constarem de um livro para a juventude, / E se lhes derem trégua, esse fim contestam, / Desafiando a própria finitude.” ABOMINÁVEL: “E, livre desse ser ignóbil, / Que exterminara milhares de espécies animais / Em seus milhares de anos de domínio, / A Natureza poderia se reerguer, / E, em apenas alguns poucos séculos, / Recuperar a sua grandeza, / Nesse mundo mágico que Deus criara, / E, livre de seu dominador algoz, / Finalmente poderia viver em paz...” UM RARO ESPETÁCULO: “Guiado por esse olhar que a escuridão fulmina, / Levito no ar, leve e solto, em sua direção, / E, quanto mais essa fogueira me ilumina, / Sinto-me levitar a vários metros do chão, / Mas sei que isto não passa de uma ilusão, / Pois meus pés continuam no solo, / Será esse um invulgar efeito da paixão, / Terá sido meu olhar hipnotizado pelo seu colo?” DESESPERO: “E no ônibus lotado em plena hora do rush / Uma lágrima disfarça para que ninguém a ache / Escondendo-se de olhos que preferem não ver / O desespero de alguém que só quer morrer” TERAPIA: “Teu amor é uma terapia / Para a alma e o coração, / Encharca-me de Poesia, / Em versos que transbordam paixão! / Em teus braços, eu me realizo, / Explorando teus mistérios, / Sob a magia de teu sorriso / E de teus gêmeos hemisférios!” RELÍQUIA: “O pêndulo do relógio de parede / Oscila para ambos os lados, / E contribui para que minha mente enverede / Por caminhos nunca antes cruzados...” ENCONTRE-ME!: “Extraia-me de seus sonhos, / Encontre-me no mundo real, / Para alegrar seus olhos tristonhos, / Para que serve a tristeza, afinal?” _________________________________________________________________________



Cad O Amor Que Estava Aqui


Cad O Amor Que Estava Aqui
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-12-01

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“CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?” é o 47º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA (400 POEMAS PARA A JUVENTUDE) Alguns trechos: “O meu último e solitário poema / Jaz quieto em um canto, mudo, / Nessa triste sessão de cinema, / Pois ela se foi, e isto é tudo...” “A grande pergunta que faço / Não é sobre grandes mistérios, / Nem sobre a imensidão do espaço, / Ou outros assuntos mais sérios...” “Naquela noite silente, tanto tempo atrás, / O seu olhar ardente tirou minha paz / E fez-me compreender que nada mais existia / Que pudesse conter tanta Poesia...” “Todo o amor desse mundo / Está entre os meus dedos, / Pronto para revelar seus segredos, / Até mesmo o mais profundo, / Aquele que sempre se escondeu / No fundo da minha alma, / Soterrado como sempre viveu, / E que me deixou esse trauma” “Naquela noite tão densa, / Estrelas de teus olhos saltavam, / E, naquela noite imensa, / Faíscas de teus lábios brotavam!” “Não te contei nada disto, pelo contrário, / Mesmo porque nem sequer poderia, / Pois como contar isto ao amor imaginário, / Que existe somente em minha Poesia?” “Ah, Poesia bandida, / O que você foi fazer, / Reacender uma memória perdida, / Que um dia tanto me fez sofrer, / Como foi que você se atreveu / A ressuscitar uma velha fantasia / Que ao passado louco me devolveu?” “Num fim de alarde cinzento / Eu te vi caçar rebolando / Tuas ameixas soltas ao vento / Calando ao celular e gargalhando” “Hoje já não mais escorrem / As lágrimas que já secaram / Nesse filme triste que terminou / Não há mais lembranças que jorrem / As fontes de histórias já se esgotaram / Foi apenas um sonho ruim que passou” “E a cada adeus, um balde de gelo / Era jogado em meus sentimentos, / Tanta desilusão embranqueceu meu cabelo, / E cada frase tua liberava o uivo dos ventos!” “Dê-me um último beijo, e se vá, / Desejo que seja feliz, / E que nos reencontremos no Paraíso, / Depois saia, requebrando os quadris, / Antes de jogar uma pá / Sobre o meu último sorriso...” “Não adianta ventar me convencer / De que cem amor não se vive / Este nove desafio conseguirei vencer / Como lodos os outros que tive” “Sentia-me como uma infeliz consoante, / Sem espaço entre as tuas vogais, / Então, abri as asas e, num voo rasante, / Fugi, e não voltei nunca mais...” “O que foi que fizeste comigo? / Ainda quero ver se descubro / Para que caminhos teu olhar me convida, / Mas sei que meu coração está em perigo, / Pois, nesse dia trinta e um de outubro, / Enfeitiçaste-me por toda a minha vida...” “Fico pensando com meus botões, / Como foi que ela conquistou o vento / E arrasa tantos indefesos corações, / Mas só me olha nos poemas que invento!” “Por que tentar cruzar tuas amplas planícies, / Que sobre mim enviam estouros de boiadas? / Por que navegar em tuas loucas superfícies, / Que deixam minhas mãos ensanguentadas?” “Ela deixou suas digitais / Por todo o meu corpo gravadas / Com seus rastros sensuais / Em tantas ardentes madrugadas” “Pois ela me deu todo o amor que tinha, / Muito ou pouco, era tudo o que havia, / E eu não o quis, e deixei cair no abismo...” “E desse desengano / Só me sobrou esse verso / Que me persegue / E tenta sobreviver / Mas não consegue” “E percebi naquele sorriso / Nuances de imensas promessas, / Que em meu futuro cataliso, / Nesse teu sorriso impressas.” “Depois que terminou nosso amor, / Entrei numa fase meio dark! / Passei a só assistir filmes de terror, / Ou de monstros, como o Jurassic Park!” “Que pena que você não me quis, / Perdeu a chama de minha Poesia, / E também uma chance de ser feliz, / Rindo e amando a cada dia...” “Ultimamente ando tendo / Sonhos eróticos com você / E me pego querendo / Darmos um fogoso rolê / Mas sigo ainda vivendo / Nessa aventura blasé / Você de mim correndo / Só porque tomo vinho rosê!” “Nossas noites eram assim: / Esperavas até que eu dormisse, / Entravas em meus sonhos sem fim, / E antes mesmo que te visse, / Sobre mim te jogavas, / E com teus lábios macios, / Meu corpo todo tocavas, / Teu oceano recebendo meus rios,” “Tento fingir que não vejo os drogados, / Cambaleantes a andar pelas avenidas, / Tentando esquecer seus tristes passados, / E do inferno em que transformaram suas vidas!” “E assim são quase todos os amores, crisálidas / Que crescem até se tornarem borboletas, / Então deixam para trás suas cascas esquálidas, / E partem para fecundarem novos planetas...” “Veja só que grande ironia, / Escapei de você por um triz, / E de repente voltei a ser feliz, / Só por causa da Poesia...” “Paixões podem ser demolidoras, / Ou traidoras. / Podem ser controversas, / Ou perversas. / Podem ser lancinantes, / Ou dilacerantes. / Podem ser elásticas, / Ou fantásticas.” “Peguei a tua mão, e percebi que ardia, / E que todo o seu corpo estava em chamas, / E lhe contei de todo o amor que ainda sentia, / E que ficar longe de você foi o pior dos dramas!” “Cuba libre é meu drinque predileto, / Para dançar, prefiro rock and roll, / Sinto-me como um velho objeto, / Esquecido ao final de um show!” “Rogo-lhes todas as pragas da Poesia, / E quero que apodreçam numa masmorra, / Enquanto rio dessa estranha ironia, / Quem eu acuso, querendo que eu morra!” “E, quando já não se suportam as cargas, / Quando uma grande paixão se perdeu, / Resta-nos derramar lágrimas amargas / Sobre as cinzas de um amor que morreu...” “Vamos juntos percorrer as horas, / Se estamos juntos, o que importa / Se eu te mordo, ou se me devoras, / Pois a tristeza não nos suporta!” “Quando teus olhos me fitam / Voo nos braços da Poesia / Que vejo a pulsar / Nos mistérios que habitam / No fundo de teu meigo olhar” “Essa sua desabalada fuga, / Para não compartilhar do ar que respiro, / Deixou atrás de minha orelha uma pulga, / Que durará até o meu último suspiro!” “Duais feras teu olhar habitam? / Carecem hipnotizados pelas gotas de suor / Que cotejam de minhas axilas, / Esses buracos negros que me citam, / Enquanto devoram escudo ao seu redor, / Nesse terror bom que me horripilas!” “Oh, tolo, que por aqui / Buscas recompensas terrenas, / As glórias de meu Pai / Não são desse triste reino, / Mas de um lugar que nunca verás, / Pois estás destinado ao inferno,” “Pois não há nada pior do que sonhos / Que acabaram se tornando pesadelos, / Arrastando-se pelas noites, medonhos, / Inexplicáveis, a eriçar os seus cabelos,” “Mas esse torpe patife não nos engana, / Todos sabemos que é o chefe da gangue, / Que canalhice é tudo que dele emana, / E glóbulos infernais percorrem seu sangue!” “Abro então uma garrafa de vinho / E encho devagar nossas duas taças, / Mas passo o resto da noite bebendo sozinho, / Ouvindo os pingos que caem nas vidraças...” “A Matemática do amor é inexorável: / Metade de dois é igual a nenhum, / Não adianta rezar um terço, é inevitável, / Éramos dois num quarto, sobrou só um!” “E mesmo se para longe partisses, / Eu iria atrás, como um louco, / Escalando vulcões e penhascos, / Só para escutar teu gemido rouco, / E guardar nos mais preciosos frascos / O teu perfume mais sedutor,” “E assim foi por toda a madrugada, / A nos descobrirmos, em suaves holocaustos, / Meus lábios, beijando teu rosto de fada, / Até a manhã nos descobrir, suados e exaustos...” “E enquanto esse teu olhar analiso, / Pergunto: qual é o segredo terrível / Que tu escondes por trás desse sorriso?” “Mas me arrependo porque na hora não respondi / Àquela pergunta que me fez sair da linha: / - Até hoje de você sempre me escondi, / Mas esta noite, será na sua casa ou na minha?” “Pois bem sei que no fundo desprezas / Essa minha incendiada lira, / E com meus inimigos te revezas / A torpedear os meus líricos versos, / Que cantam amor e narram explorações / A desconhecidos e distantes Universos / Ou a inimagináveis constelações,” “A Lua tem quatro bases: / Quando cresce é descrente, / Quando está no apogeu é meia, / Quando diminui é quarto-pingante, / E quando está fosca é sova...” “And after the first kiss, / I’ll tell you all my passwords, / Then decide if you want love and bliss, / Or if for you these are just empty words...