[PDF] Os Rios Que Fogem Do Mar - eBooks Review

Os Rios Que Fogem Do Mar


Os Rios Que Fogem Do Mar
DOWNLOAD

Download Os Rios Que Fogem Do Mar PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Os Rios Que Fogem Do Mar book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Os Rios Que Fogem Do Mar


Os Rios Que Fogem Do Mar
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-01-02

Os Rios Que Fogem Do Mar written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-01-02 with Literary Collections categories.


48º LIVRO DO AUTOR DE: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? Alguns trechos: “Seduzem-me as tuas correntes, / Que docemente me tocam / E roçam-se no escuro as nossas mentes, / E trocam-se nossos sedutores olhares, / E tuas risadas gostosas me provocam, / Mas e se eu não voltar de teus mares?” “Beijos podem ser fogosos / Ou furiosos / Podem ser ardentes / Ou frementes” “Escondo-me entre torres de marfim, / Entre as quais camuflo a verdade: / Vivo para sempre aprisionado em mim, / Nas masmorras de minha saudade...” “E, quando nos separamos com pesar, / Pois um novo dia nos impõe novos desafios, / Espero até que chegue a hora de te reencontrar, / Para de novo desbravar os teus oceanos bravios...” “Nesses teus olhos cravejados de astros, / Meu olhar poético passeia, sonhador, / Tentando encontrar os doces rastros / De algum perdido rastilho de amor...” “Saudade é arrumar a roupa / De alguém que nunca mais voltará! / É quando a vida não nos poupa / Dessa dor como outra não há!” “Um dia, teria mesmo de acontecer, / Desde sempre isto estava escrito! / E hoje, mesmo antes de anoitecer, / Li meu destino em seu olhar infinito...” “Devia ser proibido revirar velhos guardados, / Pois algumas coisas não poderiam voltar, / Antigas recordações são tesouros lacrados, / Que não deviam nunca mais nos assombrar!” “Hoje envergo a coisa como ela é: / E vi que iludiste este cobre bardo, / Vendeste-me um espertalhão de filé, / E recebi só frango ao olho pardo!” “Por favor, desista e vá embora, / Esqueça que algum dia me amou, / Prefiro enfrentar a solidão lá fora / Do que aceitar a frieza que nos dominou!” “Levei um grande choque / Quando você chegou / Com um enigma enorme / Como se eu fosse o Sherlock” “Eu disse adeus, e fui para longe, / Tentando esquecer todo o teu encanto, / Triste e solitário como um monge, / Tentando me ausentar dessa tristeza / Que insiste em reviver o passado, / Nessa saudade que me deixou sem defesa, / Enterrando o amor que por ti foi assassinado...” “Quem será você, que de negro se veste / E me persegue, sob a luz do luar, / E que me devora, até que nada mais reste, / Nem mesmo o meu último sonho de amar?” “Por que você não deixa / De sugar todo o meu sangue, / Deixando-me assim exangue, / Murcho como uma ameixa?” “Você ali, tão perto de mim, / Insinuava-me paixão em cada frase, / E eu, que sempre fui tolo assim, / Procurava por aí um amor kamikaze!” “Caçadores andam pelas noites / Atrás de suas presas humanas, / Amantes portam balas e açoites / Debaixo de suas camas profanas!” “E essa nossa paixão de cinema / Acabou se tornando um problema / Talvez por acidente / Ou por um motivo inocente / Não foi você nem fui eu / Simplesmente aconteceu” “Deixa-me despertar tuas feras / Que dormiam há muitas eras / E aliviar para sempre teus medos / Com o doce toque de meus dedos” “Fiz um incrível truque de desaparecer, / E nem o meu celular te responde, / Então nunca mais irás me repreender / Pelas lágrimas que meu olhar esconde!” “O amor tem mesmo algo transcendental, / Quando surge, a vida dá uma guinada, / O sorriso toma o lugar do Sonrisal, / Enquanto se tenta decifrar a charada...” “No mais furioso dos dias / Foi que você chegou, / Cavalgando um raio de sol / Que se escondeu em seu olhar, / E despertou minhas fantasias” “Por que você invadiu meu reduto / E dele nunca mais saiu? / Por que em meu peito gravou / Com sangue o seu nome oculto / Que ninguém jamais ouviu / E que dessa forma me enfeitiçou?” “Só restou a saudade onde havia o amor, / E essa triste ausência de nós / Até que eu morra me assombra, / E talvez também me assombre depois! / Isto é terrivelmente assustador, / E me conduz a um fim atroz, / Num abismo onde fica essa sombra, / Que foi o que sobrou de nós dois!” “Eu te vejo em cada nuvem que passa, / E teu rosto entre as chaminés de fumaça, / Na praia, teu sorriso está entre as brumas, / E o teu corpo nu, entre as espumas...” “Sempre que desço escadas, tropeço e caio, / Já perdi a conta das vezes em que torci o pé, / Levei um coice de um manso cavalo baio, / Tenho tanto azar que até perdi minha fé!” “E aquela lágrima lá continua / Ainda pendente de meu olhar / Iluminada pelo quarto de lua / Que na noite foi o que restou / Uma triste sombra de um luar / Que nunca mais me inspirou” “Quantos sonhos lhe deram adeus / Quantas pessoas queridas partiram? / As lágrimas que caíram dos olhos seus / De quantas tristezas fugiram?” “Ando meio insone / Por sua causa, / E assisto em meu telefone / A dor que sua ausência me causa...” “Sobraram árvores destruídas / Onde antes fora um lar / E folhas murchas espalhadas / Onde antes brilhava o luar / E rosas negras desbotadas / Onde antes um jardim florescia / E poemas que jamais foram escritos / Onde antes reinava a Poesia” “Lembra-te de nossas mãos entrelaçadas, / E de nossos beijos apaixonados, / De nossas infinitas madrugadas / E de nossos corpos fatigados,” “Os meus sonhos pervertem, / E para ti os leva, / Enquanto meus olhos vertem / Esse amor que me subleva / Até o Paraíso onde vives, / Mas do qual não tenho a chave / Para teus muitos aclives / E tua boca suave,” “Havia muito mais em jogo do que somente / Um beijo que de repente acontecera / Entre duas almas perdidas que se encontraram, / Por alguma espécie qualquer de acidente / Que a roda da vida de repente tecera,” “Assassinei você das minhas lembranças / E renovei as minhas parcas esperanças / Com esse crime quase perfeito! / Mas algumas coisas não têm jeito, / Pois às vezes você em mim ressurge, / E contra ficar no limbo se insurge!” “E quando você me toca, / Não me provoca arrepios, / Mas meu olhar se desloca / Para onde correm seus rios!” “Onde / Você se esconde? / E dos trilhos do bonde / A solidão me responde, / E, esperando que a noite me sonde, / A Escuridão comigo se corresponde, / Mas, por muito que a saudade me ronde, / Continuo indo sem rumo não sei aonde, / Enquanto o amor brinca comigo de esconde-esconde...” “Quando foi que caíram as vendas / Que os meus cegos olhos tapavam? / Quando foi que vi as oferendas / Que teus olhares me escancaravam?” “Deixe-me ir sem destino rumo ao infinito, / Para nunca mais ler versos de pé quebrado, / E me elevar, sem soltar um único grito, / Livre das algemas desse corpo alquebrado!” “Procures por mim na esquina, / Ou talvez no posto de gasolina, / Ou quem sabe dando comida aos macacos, / Ou talvez colando alguns cacos, / Em antigas fotos que tiramos juntos, / Antes de nossos beijos virarem defuntos,” “E quando a 4ª feira de cinzas chegar, / Nunca mais farei isto outra vez, / Pois terá chegado o tempo de te amar / No último xeque-mate de nosso jogo de xadrez!” “Como expulsar essa visita indesejada, / Que nem sequer convidamos? / Como extirpar essa sede incrustada, / Que se alastra como se criasse ramos?” “Essa invulgar melodia noturna, / Que retumba em meus ouvidos, / Nessa madrugada taciturna, / Embaralha os meus sentidos.” Onde foi que nossos olhares se desencontraram, / Quando foi que deixaram de se procurar, / Em quais submundos sinistros aportaram, / Quando foi que sem perceber deixamos de nos amar? Sob a lua que espalha raios de lata, / Iluminando peça saudade vinda do nada, / Eu me dezembro da última serenata, / Eu e meu escorpião, na noite enluarada!” “Talvez você pense que isto é pura timidez, / Mas este é apenas um pedaço da equação, / Desespero-me até afinal vê-la outra vez, / Mas isto não me aponta qualquer solução!” “Nós dois somos mesmo fora de sintonia, / E jamais compreenderei o porquê, / Nossas almas não tocam a mesma melodia, / Nunca poderá haver eu e você!” “E, ao final dessas guerras sem vencedor nem vencido, / Tudo o que restará serão pedaços explodidos de mim, / Um livro de histórias mágicas que jamais será lido, / Um inexplicável seriado que nunca chegará ao fim!” “Que fogo é este que me esfola, / Quando ficas de quatro, / E, devagar, tiras a camisola, / Nessa nossa paixão de teatro?” “Desde quando me beijaste, / Com teu toque me enfeitiçaste / E acabei virando esse triste traste, / Mas como te esquecer, se em tudo ficaste?” “E ao começar o verão, em setembro, / Esquecerei seu aniversário, que nunca me lembro, / E ficarei lhe pedindo desculpas, com o rosto rubro, / Até finalmente chegar a primavera em outubro!” “Take out your clothes / Let me touch you for many times / While the night encloses / The two of us in perfect rhymes”



Os Rios Os Mares E Os Oceanos


Os Rios Os Mares E Os Oceanos
DOWNLOAD
Author : Celso Antunes
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1995

Os Rios Os Mares E Os Oceanos written by Celso Antunes and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1995 with categories.


Esse livro responde com simplicidade às dúvidas mais comuns das crianças sobre esse tema.



Por Es E Naufr Gios


Por Es E Naufr Gios
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-08-21

Por Es E Naufr Gios written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-08-21 with Religion categories.


76º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 73. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS Alguns trechos: “Nesses tempos difíceis, / Não se tem mais medo de tiros, / Reprimimos as paixões, / E fugimos dos contágios, / Não tememos mais mísseis, / Mas os malditos vírus, / Mas só me falas de porões / E de naufrágios!” “E entre carícias / E delícias / Sensuais / Descobrir teus pontos cardeais / E contigo conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Nessa noite lenta / Me provocas / E me tocas / Em suaves carinhos / Nos meus caminhos / Por ti tão sedentos / Naqueles tormentos / Destruídos / Por esses beijos sentidos / Que se sucedem / E se excedem / Em doces proezas” “O que dizer, se o frio me abraçou, / A noite invadiu a minha tarde, / A minha vida toda se destroçou, / Se a chama que em meu peito arde / Agora já não faz mais sentido,” “Até amanhã, minha intransigente Poesia, / Não fique indignada com minha leve ausência, / Ao amanhecer voltarei a você, como quase todo dia, / E ouvirei, indulgente, sua mais nova confidência. / E, depois que você me soprar na mente / A próxima fábula sobre a qual deverei escrever, / Meus dedos se divertirão em criar de repente / A mais linda trama que o Amor possa conter...” “Descrevo histórias que não houve nunca, / Encontros furtivos que terminam em tragédia, / Amores trêmulos que a vida trunca, / Contos de amores que nunca floriram, / E sequer viraram um verbete na Wikipédia, / Destinos profanos que jamais se cumpriram...” “E quando você me olhou saciada, / Pude ver o que eu antes não via: / Que você tem lindos olhos de fada / E eu a inventei em alguma fantasia...” “Entre as certezas que ainda tenho, / Uma é que o tempo sepulta as paixões, / E nos caricaturiza num estranho desenho, / Pois a vida é um carrossel de ilusões...” “Somos carne e testemunha, nós dois, / Jamais um do potro nos afastaremos, / Não suporta o que vier depois, / Para rodo o sempre nos amaremos!” “Enquanto eu estiver em um distante planeta, / Para onde me levar essa Poesia, / Voando na cauda de algum cometa, / Buscando rimas em Alfa Centauro, / Ou talvez no mais profundo abismo, / Ou no labirinto do Minotauro, / Para alimentar todo o meu lirismo,” “E aqui neste quarto, até que afinal te abras / E me confesses o amor que não tens, / Nessas horas frenéticas, / Enquanto esse vírus nos torna reféns, / Entrelaçamos nossas línguas magnéticas,” “Nessa tua nebulosa / Onde se ocultam mistérios / Na visão fabulosa / De teus gêmeos hemisférios / Meu olhar habita” “Quando a lua ia no céu, / Tão alta, / Eu te vi passar flutuando, / Em forma de nuvem disfarçada, / E este é um jeito cruel / De mostrar que me fazes tanta falta, / E o pior é que não sei até quando, / Pois, desde que desceste à última morada, / Eu te vejo em todos os lugares,” “Há muito tempo já não ouço sua voz, / Ao silêncio você se recolheu, / Já não existe o que houve entre nós, / O nosso amor se perdeu / Na sarjeta, / Era apenas uma esquálida / E pálida / Crisálida, / Que, em vez de virar borboleta, / Morreu!” “Você olha através de mim, / Como se eu fosse transparente, / Isolada em sua torre de marfim, / Por muito que eu me reinvente.” “Quando em ti eu penso de madrugada, / Dá vontade de chupar um sorvete, / Seguido de um belo banquete / Em um motel na beira do nada, / E te ver despir devagar tua lingerie preta, / Enquanto sorves um cálice de vinho, / Rebolando e fazendo beicinho, / Fazendo girar ao contrário minha ampulheta!” “Essa tal de Lady Murphy é cruel, / Só que ainda não foi proscrita em poemas, / Mas tudo que acode dar errado, cai do céu, / Toda solução cria ovos problemas!” “Eu te cantei em tantas histórias, / Por isto, mesmo ausente, / Estás sempre presente / Em minhas memórias...” “Todas as fogueiras viraram cinzas / E os sorrisos se tornaram esgares / As pessoas alegres ficaram ranzinzas / As nuvens nublaram todos os luares” “Como me animarei a te confessar / Do meu amor inconfessável, / Quando criarei coragem para te contar / Dessa minha paixão incontável?” “Numa noite escura como breu, / Nosso amor morreu, / Sem enterro ou anúncios, / Depois de tantos prenúncios.” “Metade de mim te deseja, / Mais do que um homem devia, / Enquanto a outra metade dardeja, / Sobre ti, raios de pura Poesia.” “Passei a borracha / Sobre o que já não sou, / Paguei minha taxa / De desocupação do terreno / Onde plantei uma selva de amor, / Toda destruída pelo veneno, / Expelido por seus lábios, sem qualquer pudor.” “Bem-vinda, meu amor, à casa sua, / Tome conta desse lugar antes vazio, / Como o dragão de São Jorge sem a Lua, / Como um mar depois que secou o último rio...” “Sigo entre canhões e disparos, / Cantando os amores sinceros, / Escondendo uns suspiros, / Lembrando antigos namoros, / Destruindo muros...” “Haverá algum leito disponível, / Para tratar um amor em quarentena? / Será que curar um amor é possível, / Ou construir para ele uma ponte de safena?” “Nada é tão ruim / Que não piore, / Mas tenha pena de mim, / Não me implore, / Não tenho perdão a lhe dar, / Nem mesmo piedade, / Sequer um mísero olhar,” “Depois que tão triste me achaste, / Diz-me, sem disfarce, / Por que te quebraste, / Em frações minúsculas, / Neste quarto onde a solidão se escondeu, / Dividindo-me em tantas partículas, / Todas elas tão tristes quanto eu?” “Mais uma era terminou, / Abraços apertados se tornaram proscritos, / A fase do sexo fácil acabou, / E beijos entre amantes viraram malditos.” “Daquela solidão inominável / Que comigo habitava / E daquela tristeza deplorável / Que em meu rosto se mostrava, / Hoje não restam nem resquícios,” “Quando ela se preparou para ir embora, / Recolhendo suas anotações literárias, / Eu lhe perguntei se dispunha de mais uma hora, / Para juntos compormos poesias binárias!” “Ela por um instante silenciou / O grito que em seu olhar ardia, / E nesse átimo despertou / Em mim esse doce dom da Poesia...” “Hotéis e motéis permanecerão fechados, / Por causa do medo terrível de contágio, / Sexo é bom, mas o problema é depois... / Permaneceremos em casa, bloqueados, / E o amor se tornará cada vez mais frágil, / Até se extinguir, antes do Século XXII!” “E nunca mais nos separamos, / Nem haveria razão nem porquê, / Para que, se nos amamos, / E nosso mundo somos eu e você?” “Não venha com abraços, / Preserve entre nós os espaços, / Não me convide para uma noite de vinhos e queijos, / Não quero por enquanto os seus beijos, / Pois, ainda que sejam deliciosos, / Agora podem ser perigosos,” “Será que perdi de vez o bom senso, / Com essas minhas ilusões anormais, / Por que a noite inteira em ti eu penso, / Devaneando com teus beijos siderais?” “Arranjei um novo ofício: / Farei um grande comício / Para inflamar as massas / Para combaterem as ameaças, / Verdadeiras crias do Mal, / Que se escondem no Congresso Nacional,” “O tempo da tristeza chegou, / Jorros de sangue a pingar dos jornais, / Cada vez mais, insones madrugadas, / Acompanhando contagem de corpos no telejornal, / E em valas comuns, enterros às centenas, / As aglomerações humanas fazem parte do passado...” “Mas agora, que os anos me devoraram, / Sinto falta de algo, mas não lembro de que, / Várias imagens tuas aos poucos voltaram, / Agora, te amo de novo, mas esqueci o ABC...” “Foi numa tarde nublada de abril / Que eu te vi pela primeira vez, / E um novo horizonte se abriu, / Originando essa paixão que vês.” “Para mim, você agora é menos que zero, / Ficar com você sequer considero, / Você é como um manequim numa vitrine, / Atraindo trouxas para entrar num magazine!” “Nem me lembro Chloe nos encontramos, / O que houve na primeira Inez que nos amamos? / Mas nossos Marinhos são tão diversos, / Você escreve Mônicas e eu faço versos, / Você gosta de Frank e eu de MPB, / Como Zebedeu de me apaixonar por você?” “E assim foi que chegamos a esse triste fim, / Derrotados pelo que estava escrito nos astros, / Um dia de fúria serviu como um estopim, / E de nosso amor, não sobraram nem rastros...” “Se passarmos um ao lado do outro, ignore, / Faça de conta que nem nos conhecemos, / Amores eternos não passam de um folclore, / E esquecer amores passados é o melhor que fazemos...” “Você me provoca poéticos pleonasmos, / Faz-me brotar nos olhos lágrimas copiosas, / Por causa desses juvenis entusiasmos, / Quando ri essas risadas escandalosas!” “Na noite em que você disse adeus, / Uma última lágrima caótica, / Exótica, / Brotou dos olhos meus, / Furtiva, / Esquiva, / Bailou esguia, / Fugidia, / Naquele crepúsculo / Minúsculo, / De nossos fracassos,” “Como não lembrar daquelas noites insanas, / Em que ficamos horas na cama a rolarmos, / A compartilharmos nossas membranas, / Entre beijos e juras a nos amarmos?” “Quem lhe disse que gosto de você fez perjúrio, / Isto é um fake news sem tamanho, / Nunca nem olhei para você diferente, / Suas juras de amor para mim são um murmúrio, / Não gosto quando me olha desse jeito estranho, / E não me importo com o que você sente!” “Será que atenderia, se eu telefonasse em altas horas, / E lhe confessasse que nunca mais a esqueci, / E que suas lembranças são minhas senhoras, / E que, de tanta saudade dela, por dentro anoiteci?” “All things must pass / That´s the destiny of them all / Life is a fine game of chess / Where all the pieces must fall”



A Nave Que Te Levou Para Longe


A Nave Que Te Levou Para Longe
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-07-01

A Nave Que Te Levou Para Longe written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-07-01 with Religion categories.


54º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM Alguns trechos: “Por onde estiveres, meu amor te acompanha, / Em algum rincão dessa Galáxia imensa, / Mesmo em alguma estrela estranha, / Sentirás contigo a minha presença!” “Talvez um dia / Quando eu já houver partido / Você descubra os poemas proscritos / Onde lhe revelo todo o amor que sentia / Por esses versos frágeis vertido / Nos doces sentimentos por você ali descritos...” “Onde foi que você trancou / A sete chaves o que já era seu, / Para onde foi a alegria que me arrancou, / Trocada por essa noite coberta de breu?” “Estou enclausurado numa torre de marfim, / Da qual você guarda a única chave, / O manche para conduzir minha nave / Pelo espaço sem fim de seus braços, / Dividindo com você meus espaços, / Cada vez mais profundos, / Onde navego em seus mundos,” “Em nossas noites de vinhos e queijos, / Provocas risos com teus casos engraçados, / E depois me enlouqueces com teus beijos, / E incendiamos a noite com nossos corpos colados!” “Como pode acontecer algo assim? / Só pode ter sido um milagre, / Para esse anjo passar tão perto de mim, / Cheio de sonhos, esperando algo que os deflagre!” “Amar não devia ser tão perigoso, / E nem nos torturar desse jeito, / Subjugando-nos como uma alma penada, / Jogando-nos num limbo pavoroso, / Um torniquete a comprimir nosso peito, / A nos assombrar até o fim da estrada...” “Tudo o que bagaço é por ti, meu amor, / Nesse raminho juntos que traçamos, / Sob a desproteção desse amor imenso, / Nesse roteiro prefeito do qual sou o autor!” “Estou por aqui, sem promessas, / Caminhando com você lado a lado, / Juntando em silêncio as peças / De seu gigantesco quebra-cabeça, / Que seguirá me torturando, / Esperando que algo aconteça,” “Será que acabarei indo parar num hospital? / Se for, quantos dias precisarei ficar internado, / Indefeso numa cama onde você não está, / Quanto tempo levará para voltar ao normal, / Será que algum dia poderei ser curado / Desse mal que torna sua ausência tudo o que há?” “Ao fim de mais uma madrugada insone, / Rolando de um lado para o outro na cama, / Esperando inutilmente tocar o maldito telefone / Inerme e silencioso, que quase nunca me chama, / Exceto para me cobrarem pelo que não devo,” “Por isto, declaro-me por fim derrotado, / E atiro em teu canto do ringue a toalha, / Não me verás mais aqui prostrado, / Desisto de escalar tua imensa muralha!” “Quando pela primeira vez eu te vi, / Teu sorriso invadiu meu castelo, / Derrubando fossos e muralhas, / E indefeso, então eu me ofereci / Para defender o teu corpo tão belo / Contra todas as espadas e navalhas.” “Vendi um pouco do amor que não tenho, / E entreguei apenas uma parte, / Pois do lugar de onde não venho, / Enganar é uma forma de arte.” “Xingas até a minha pobre cachorra, / Quando a vês passar, toda meiga, / Por que parece que queres que eu morra, / Enquanto te derretes como manteiga?” “Esse teu olhar me aprisiona / Dentro de tuas masmorras, / E exige que sejas minha dona / E minhas veredas percorras.” “E revelasses que eras tu, entre tantas, / Que irias despertar os sorrisos com que te encantas, / Ali reprimidos, esperando que alguém tocasse / Com um olhar apenas aquele fogo na face, / Que em um instante inesperado se revela, / Quando surge da forma mais bela, / Puro, inocente, apenas uma crisálida, / Despertada da maneira mais cálida / Por um tão aguardado olhar sedutor, / Para se tornar a borboleta que chamam de amor...” “Colocou a pasta do notebook no ombro, / E foi quando notou que sua cachorra querida / Olhava-o, no sofá da sala, com assombro, / E em seus olhos tristes, notou que ela sentia, / Com a certeza de sempre, sem explicação, / Que aquele seria mesmo o seu último dia, / E que nunca mais lhe daria carinhos nem ração...” “Nessa sinistra ciranda, / Parece que a vida espera que eu aprenda / Como me livrar dessa tristeza infinda, / O amor com minha solidão tirando onda, / Nessa desilusão tão profunda!” “O que foi que nos aconteceu, / Como deixamos chegar nesse estágio? / Como foi que tanto amor se perdeu, / Quem se salvará do naufrágio?” “Por que será tão difícil / Viver simplesmente em paz, / Sem o sangue que escorre pelo orifício / Do punhal que lhe cravaram por trás?” “Ainda a quero, / E pacientemente espero / Que saia de sua toca, / Onde seu desejo sufoca, / Sem deixá-lo aflorar, / Como um rio distante do mar, / Uma pintura barroca / Que sufoca sua boca, / De meus beijos reprimida, / Nesse simulacro de vida” “Não sabia do que éramos capazes / No amor que durou poucos meses / E deixou essas infames cicatrizes / Depois que se calaram nossas vozes / Porque agora não mais me seduzes” “Coloque uma pitada de perdão / Bem na ponta de seu dedo / Ou sairei correndo pelo portão / Para não lhe revelar meu segredo” “Quando estou nessas crises de tristeza, / Nem a Poesia consegue me libertar delas, / Ignoro até os presentes dados pela Natureza / Que põe em meu caminho as coisas mais belas!” “Teus olhos são um risco de luz, / Atravessando todos os universos, / E a eles docemente me conduz / O amor transformado nesses versos.” “Ela me ouviu dando risada, / E quis saber, brincando, se o motivo dessa alegria / Tinha alguma coisa de seu! / Respondi: queria que fosse por você provocada, / Como quis até ontem, em cada dia, / Só que nunca aconteceu! / Mas foi só um beijo apaixonado e ardente / Que a noite me deu de presente...” “Como assim, se ainda ontem me jurava amor, / E dizia que nunca me abandonaria, / Enquanto nos amávamos sem qualquer pudor, / E em seu corpo o êxtase explodia, / Entre beijos e abraços insanos, / Em mais uma noite encantada como tantas, / Como se não fôssemos apenas humanos, / Mas deuses em atividades quase santas?” “Nunca te disse o quanto me encantas, / E sonho em juntar nossas línguas sedentas, / Para fazer com que por horas sintas / Todo o prazer que nunca me contas, / E responder o que não me perguntas...” “De meus olhos uma Fátima escondida rolou, / Mas disfarcei que era só um Francisco, / Ficou Carlos que ela imediatamente notou, / Mas eu não Abadia correr nenhum risco!” “Quando me livrei de teu infinito desprezo, / Num sentimento de liberdade que se agiganta, / Soltei o grito que há tanto tempo estava preso, / Acorrentado às cordas vocais em minha garganta!” “Disse-lhe tudo o que não devia, / Sem pensar em machucá-la, / Mas era tudo o que eu queria, / Antes que me atingisse sua bala!” “Em teu beijo doce encontro paz / E inspiração para meus versos, / Pois todo esse carinho que me dás / Anima-me a atravessar dias perversos.” “Eu me perco em explorar teu vulcão / E o néctar dos deuses que dele brota, / E, ouvindo os teus gritos de paixão, / Minha inspiração arde e nunca se esgota!” “Nas ruínas de Notre Dame, / Dois fantasmas choram! / Quasímodo e Esmeralda / Não seguram as lágrimas / Com o teto desabado, / Cinzas por todos os lados, / Pinturas queimadas, / Vitrais destruídos, / Tesouros que se perderam, / Relíquias cristãs jogadas aos leões, / Um monumento que sangra, / Como sangramos todos nós / De tristeza e desolação!” “Esse vulto que no espelho me espreita / Parece comigo, mas não sou eu! / É igual a quem em minha cama se deita, / Mas é um espectro com o corpo que é meu.” “Um dia, eu lhe fiz uma homessa / De amá-la por toda a brida, / Mas pomo cumprir algo como essa / Invenção tão descabida?” “Aqueles teus olhares demolidores / Convidavam-me para uma aventura, / E aqueles sorrisos devastadores / Convidavam-me para uma loucura! / Mas não passou de um prenúncio, / Nunca chegamos ao finalmente, / E terminou sem qualquer anúncio, / Deixando esse vazio em minha mente!” “Algumas palavras soltam cometas / Que navegam pelo céu da boca / Revolucionam órbitas de planetas / E viram letras de uma música barroca” “Quanto tempo conseguirei resistir / Antes de para teus braços ser arrastado? / Até quais profundezas deverei submergir / Para em teu corpo não ficar naufragado?” “E então, virei essa sombra noturna, / A atravessar esses dias cinzentos / E a destilar essa Poesia soturna, / Dom Quixote lutando com seus cata-ventos...” “Fugi para muito além de mim, / Onde o espelho me sorria, / Longe dessas estradas sem fim, / Onde a solidão não me ouvia...” “Um amor novo é um espetáculo, / Mas, depois de um quarto de século, / Pode se tornar pequeno e ridículo, / Até ser necessário um binóculo / Para vê-lo, pois se torna minúsculo!” “Furei os botes salva-vidas, / E a âncora joguei no fundo do mar, / E minhas lágrimas fugidas / Espalhei entre as nuvens a passar... / Depois, nunca mais eu te vi, / Nem mesmo em fotografias, / E nada me restou de ti, / Exceto essas noites sombrias...” “E nessas guerras civis / Evocam-se deuses antigos: / Odin, Hórus, Ares ou Marte, / Que só querem aumentar suas tropas, / E fizeram da guerra uma estúpida arte, / Reis de espadas matam a dama de copas, / E decepam as cabeças inimigas, / Explodem templos cheios de fiéis / Como se não passassem de formigas,” “Que tortura é esta que me aplicas / De ficares assim tão distante? / Por que chegas mas não ficas / Por mais de um mero instante?” “Separamo-nos, sem palavras e afogueados, / E você me olhou, desse jeito tão puro, / Um brilho no olhar como há muito não via, / Deixando-o ainda mais cheio de encanto... / Então nos entreolhamos, perplexos e ruborizados, / Você a me encarar, com um sorriso inseguro, / Porque a amizade entre nós era tudo que havia, / E perguntou, suavemente: por que demorou tanto?” “Essa lágrima que você viu rolar / Não é minha, não foi de mim que saiu, / Deve ter sido mandada por esse luar / Lindo assim, como nunca se viu! / A tristeza que você pressente / Não é minha, alguém a plantou, / Mas fica por aí, toda saliente, / Como se fizesse parte do meu show!” “Assim é a vida, faz jorrar / Um milagre que não se espera, / E de onde não deveria brotar / A flor da mais linda quimera...” “Sometimes in the night / I dream of you, / I’m your armour knight / In our castle so true. / Sometimes when I’m waked / I follow dreaming of you, / And there you’re are naked / With your eyes of blue.”



R Quiem Para Um Amor Naufragado


R Quiem Para Um Amor Naufragado
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-10-01

R Quiem Para Um Amor Naufragado written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-10-01 with Literary Collections categories.


59º livro do autor dos seguintes livros, todos publicados pelo Clube de Autores e pela Amazon, em formato impresso e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS Alguns trechos: “E como navegar com a bússola quebrada? / Olhamo-nos com tristeza por longos segundos, / Sabendo que chegamos ao final dessa longa jornada, / E à nossa frente nos encaram oceanos profundos!” “Admiro a simetria de tuas gêmeas montanhas, / Que me desafiam a devagar percorrê-las, / E enquanto as minhas costas arranhas, / Em teus olhos brilham infinitas estrelas!” “Estamos em completa sintonia, / Mesmo que isto seja impossível, / Um ser de carne, outro de fantasia, / Como se algo assim fosse possível!” “Em vez de respostas / Deixaste-me fraturas / Expostas / Sem curas / E rupturas / Obscuras / Em meio às trevas / Primevas / Para onde me levas” “Só por ti inventei rimas tão raras, / Que com o seu doce nome principiam, / Mas lindas como o voo síncrono das araras, / Com palavras que ainda nem existiam!” “A verdade que não quer calar / É que eu te amo / Pelas noites a te buscar / Mas não reclamo” “Levantando a sua saia / Para fazer carinhos proibidos / Entre beijos audazes / Inebriando os seus sentidos / Com minhas mãos vorazes / Que lhe provoquem arrepios / E doces gemidos abafados / Enquanto correm seus rios / Por meus dedos encharcados” “Entre nós dois se esgueira / Uma fagulha que espouca, / Sob essa lua alvissareira / Que te deixa tão louca, / Como se fosses uma loba! / De repente gemes devagar, / E agradeces a mão boba, / Por teu corpo a navegar,” “Tire-me aqui dessa selva, / Salve-me desse martírio, / Rolemos juntos pela relva, / Compartilhe desse meu delírio!” “A mirar tuas pupilas infinitas, / Dedico-me a invadir teus espaços, / E exulto-me a cada vez que gritas, / Até adormeceres entre meus braços...” “Adeus, meu ex-amor, seja feliz, / Não tenha remorso pelo que tivemos, / Não deixe em seu coração uma cicatriz / Ocupar o lugar do amor que já não temos...” “Conta-me em detalhes a tua história, / Confessa as tuas memórias de horror, / Será que viveste uma paixão ilusória, / Ou és apenas mais uma vítima do amor?” “Eu te amava no ano que vem, / Mas o que será que aconteceu / Que de nós não sobrou um vintém / No futuro que há duas horas ocorreu?” “Nada mais faz sequer diferença. / Tudo o que ficou foram escombros, / Abraçados com essa saudade imensa, / Uma tonelada de dor sobre os ombros!” “Não tentes desvendar os meus segredos, / Porque estão guardados em cofres secretos, / Protegidos pelas digitais em meus dedos, / E todos escritos em arcanos alfabetos!” “Sei que isto não faz sentido, / Porque toda vez é igual, / Pois com você me comovo, / Mas nosso amor é só um ruído, / Que somente me faz mal, / E você sempre me deixa de novo.” “Foi então que no sonho tuas asas sumiram, / E já não mais estávamos a voar, / Mas num quarto, e entre as quatro paredes, / Uma piscina como meus olhos nunca viram, / Imensa, onde ondas passavam a rolar, / E entre tanta água, desvendei tuas sedes!” “E, se você chegar perto de mim e me perguntar: / ‘Foi você?’, sem pensar duas vezes, eu lhe direi, / Com os olhos fixos em seu magnífico olhar, / Que fui eu sim, e que para sempre a amarei...” “Junte-se a mim numa aventura louca, / Faça minha ilusão subir como um foguete, / Recite versos meus com sua voz rouca, / Ao mesmo tempo em que toma um sorvete!” “E, ao raiar de uma linda manhã de agosto, / Quando de êxtases já estiver saciada, / Faça um carinho suave em meu rosto, / Comece junto de mim uma nova jornada...” “Preciso de você urgentemente, / Para tirar a barriga da miséria, / E deixar de ser assim tão carente / A minha veia fissurada em sua artéria!” “E, quando de paixão me olhas e urras, / Enquanto me cavalgas em êxtases profundos, / Mal consigo acreditar quando me sussurras / Que finalmente se mesclaram nossos mundos...” “Observa enquanto derrubo os astros / Que à tua constelação me guiavam / Olha só como derrubo os mastros / Que nossos barcos no mesmo cais abrigavam / Observa enquanto separo as correntes / Que nossos corpos loucos amarravam / Olha só como quebro as lentes / Pelas quais nossos olhos sedentos se enxergavam” “Como evitar de pensar em talvez lhe telefonar, / E convidá-la para irmos ao teatro ou ao cinema, / Ou quem sabe, sairmos juntos para um jantar, / E lhe levar flores, onde o cartão seja um poema?” “Vou vivendo / À sombra de tua devassidão tanto sonhada / Nós dois ardendo / No fogo de nossa cama sagrada” “Mas, quando dei por mim, / Já não havia seus rastros, / O sonho sumiu no jardim, / Ou se escondeu entre os astros! / Terão sonhos um cemitério / Ou simplesmente desaparecem? / Mas que intrigante mistério: / Aonde os sonhos vão quando fenecem?” “Essa esmaecida fotografia / Em que você me sorria / Com estrelas a brilhar / No fundo de seu olhar / Causou-me um choque / E ninguém que eu toque / Faria de novo eu esquecer / Aquilo que senti ao lhe ver / Naquela noite inesquecível / Em que me senti invencível / No instante em que me beijou” “Minha nave foi abatida / E caiu em teu oceano / E para salvar minha vida / As tuas águas profano / Sou um náufrago em teu mar / Nessa noite imensa / Submerso em teu olhar / Escravo de tua presença” “Depois de várias horas, pedimos um iFood, / Para recuperarmos um pouco as energias, / E enquanto a olho, tão linda, pergunto-me como pude / Ficar sem você, por tantas noites sombrias.” “Pois vê-la ao vivo deve ser incrível, / Já que sua foto queimou meu fusível / E deixou-me assim meio sem energia, / Provocando-me uma doce fantasia / De bailarmos juntos por um salão, / Teus seios roçando o meu coração, / E nos seus meigos olhos me perdendo, / Ouvi-la contar histórias que não compreendo, / Pois estarei definitivamente perdido, / Tirando a música de seus lábios de ouvido,” “Foi de repente que fiquei triste, / Quando vi o seu dedo em riste, / E eu que pensava então ser feliz / Ganhei essa infame cicatriz.” “Perdoe-me por ter lhe deixado / Sozinha por tantos anos, / Pelo meu barco ter naufragado / Longe de seus oceanos...” “Sei que esta é uma paixão funesta, / E tudo que me resta é enlouquecer, / Então me diga como sair desta, / Como é que faço para te esquecer?” “Ando por aí, contando histórias / Que a Poesia me soprou, / E camuflando minhas memórias, / Como a vida me ensinou!” “E então eu a beijei novamente, / E outras vezes, trocando nossos fluidos bucais, / Sorvendo aquela boca tão quente, / Da qual não me afastei nunca mais...” “O coração meu sangue bombeia, / Distribuindo-o em cada veia, / Mas o teu DNA, nele imerso, / Joga-me paixão em cada verso! / Minhas sinapses tiram tua foto, / E em meu cérebro a imprimem, / Mas em todas elas que noto, / Minha paixão por ti bem exprimem!” “Maravilhei-me com o lume / Que de seus olhos cintila, / Como se houvesse uma fogueira / No fundo de cada pupila / Que a consumisse inteira, / E naquele olhar revelador, / Eu descobri um paraíso / Nas promessas de seu olhar sedutor,” “Cante-me algumas canções de que goste, / Recite alguns versos que já decorou, / E em meu peito suavemente recoste, / Beije-me de um jeito que a ninguém beijou.” “Dói-me saber o destino da última flor, / Que deixaste morrer sem lamento, / E se decompor sem deixar rastros, / E nem sequer uma lágrima tua...” “O carro dela estava ao lado do meu, / E, quando a vi, deu-me um estalo, / Com aquele sorriso que me derreteu, / Como se pela janela me houvesse beijado!” “Sempre que eu te vejo passando, / Linda como um anjo caído, / Perco o rebolado e fico pensando: / Por que me abalas cada sentido?” “Solitários costumam ser introspectivos, / E quando gostam de alguém, se intimidam, / Não têm certeza de que estejam mesmo vivos, / E de sua própria imagem no espelho duvidam!” “O pesquisador, meticuloso, / Examina tudo em detalhes, / Antes de dar algum parecer. / Olha para todas as coisas, curioso, / E busca a cura para todos os males,” “Perdoa-me pelos erros cometidos, / Pelos nossos caminhos sofridos, / Pela minha falta de bom senso, / Pelas lágrimas vertidas num lenço, / Por todas as vezes que te machuquei, / Pelo pouco que muitas vezes te amei, / Pelos desencontros e algumas ofensas, / Pelas minhas parcas rezas e crenças,” “Amanhã, vou carregar um alvo enorme, / E colocá-lo em meu peito quando você me olhar, / Quem sabe assim seu olhar se transforme, / E, pelo inusitado, comece então a gargalhar?” “E, quando vejo seu riso lindo, eu me acovardo, / Temo suas garras agudas como as de um leopardo, / E de cair em suas armadilhas me salvaguardo, / Mas de seus beijos vorazes jamais me resguardo!” “Eu te amo, / Mais do que posso expressar, / Mesmo sendo poeta, / Não há palavras humanas / Que possam exprimir meu amor! / Talvez quando eu me tornar anjo, / De minha boca saiam cânticos / De amor cósmico ou divino. / Mas agora apenas digo que te amo,” “And I’ll paint you in my shoulder / Nice and lovely as you really are / Your image in me like in a folder / Written in my body like a indelible scar”



Sombras Que Restaram De N S


Sombras Que Restaram De N S
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-07

Sombras Que Restaram De N S written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-07 with Religion categories.


81º livro do autor do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores (exceto POETICAMENTE TEU , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia), em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS Alguns trechos: “Tento te esquecer, mas descobri que é impossível! / Onde havia tantas cores, hoje não há mais nenhuma, / E somente em teus filmes, ainda te vejo e ouço tua voz, / A história de minha vida virou um rabisco ilegível, / A melancolia que me preenche cada vez mais se avoluma, / Debaixo dessas tristes sombras que restaram de nós...” “Quando o mundo acabou, / Estávamos todos acordados, / A bordo da nave rumo a Marte, / E vimos como tudo aconteceu, / Meros observadores do Apocalipse!” “Ah, vento, o que foi que fizeste? / Onde foi que encontraste / Em algum passado remoto / Aquela voz suave que me enluarava, / E que agora de volta trouxeste, / E de novo por ela me encantaste, / Sacudindo minhas lembranças como um terremoto, / E em meu vulcão extinto fazendo renascer a lava?” “É a Poesia que me faz desvendar terríveis crimes, / Que seria de mim sem essa minha amiga predileta, / Quem mais me contaria essas histórias sublimes, / Que eu reconto nessas páginas, disfarçado de poeta?” “Talvez estejas em meu caminho, / Pode ser apenas por obra do destino / Que sonho contigo logo ao adormecer, / Talvez te encontre, numa noite regada em vinho, / E descubra que não foram só um desatino / As mil e uma noites antes de te conhecer...” “A felicidade era minha vizinha, / Mas, cego, eu nem a percebi, / A casa de quem me amava era ao lado da minha / Mas na fonte dos beijos dela, nunca bebi...” “Pode ir embora de minha vida, / Isto não me tornará um asceta, / E você, será apenas outra musa esquecida, / Na estante de rimas desse pobre poeta!” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas,” “A dúvida que tenho / É se guardará no olhar / Aquele mesmo fogo que ardia / Quando nos encarávamos / Ou enquanto nos amávamos, / Em tantas noites memoráveis,” “Em meio a todo esse pânico / Esse nosso amor transoceânico / Atravessou fronteiras / E barreiras / Místicas / Linguísticas / E juntou nossos caminhos / Agora vizinhos” “Quem diria, vendo-nos assim, / Eu, escravo de tua boca carmim, / Que antes, estive tão perto do fim, / Esperando explodir meu zepelim!” “Desde que passear pelo teu corpo meu olhar ousou, / Minha vida sem ti não faz mais sentido, / Sou um tonitruante pássaro por teu olhar abatido, / Que nunca mais em outros galhos pousou!” “De repente, eu me vi pensando nela, / Que há muito tempo já havia esquecido! / O que terá acontecido com ela, / Será que encontrou da vida o sentido?” “Minhas feias estão repletas de veneno, / O sangue que nelas porre está contaminado, / Sua tangente agrediu meu cobre cosseno, / Que esguichou tristeza por rodo lado!” “Ele se acha um cômico, / Mas não passa de um tragicômico, / Contando piadas sem graça, / E troçando da própria desgraça,” “A longa espera na comprida estrada / De nada havia adiantado, / E, à medida que escrevia, / Aconteceu um fato inusitado, / Pois uma solitária lágrima furtiva / De meus olhos gentilmente escorria, / A ressuscitar uma lembrança viva, / Que aquele poema também retratava, / Pois a mesma história comigo aconteceu, / Porque alguém que eu tanto amava / De mim também se esqueceu...” “Ela invadiu minhas defesas, / E demoliu os meus muros, / Com suas doces surpresas, / Pagando meus carinhos com juros, / E, por mais que eu a aplauda, / Ela, modesta, fica nos bastidores, Com seus olhos cor de esmeralda, / E sua completa ausência de pudores!” “Não me Covid para uma festa / Bonde ela também estiver, / Dois das defesas que ergui, nada resta, / Ela é a Poesia em norma de mulher, / E uma entranha sinergia nos une,” “Há um tempo para apagar as mágoas / Que o seu coração por raiva guardou, / E deixar que se dispersem nas águas / Que o rio do tempo para longe levou...” “E daquele amor tão doído, / Hoje em dia, mais nada sobrou, / Jaz por aqui, em um canto esquecido, / E dele nem mesmo a saudade restou...” “Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências, / Extraídas de alguma antiga história, / Que não saberá jamais se foram inventadas...” “Eu me distraí, quando você caçou, / Tropecei, e me Spotify no chão! / Fiquei prateado, pois você viu e caçoou / Daquele nada embaçado tropeção!” “A vida é uma ilusão irrestrita, / Que se diverte em nos perturbar / Por causa de um amor passageiro / Ou de alguma ruiva bonita, / Que sequestrou o nosso olhar, / E nela pensamos o tempo inteiro...” “E esse réquiem que agora narro / Sobre essa paixão que foi se quebrando, / Num oceano no fundo de um jarro, / Virou um estranho texto sem nexo, / Sobre um amor que pouco durou, / E sobrou esse pálido reflexo / Num espelho fosco que já se quebrou!” “Mesmo assim, ando por aí disfarçado, / Fazendo de conta que ao vírus sou imune, / E pelos miseráveis não me sinto culpado, / Pois a mesma tristeza nos reúne,” “E não sei o que aconteceria / Se eu lhe dissesse que é você a musa / Que em meus versos canto, / Como se fosse imaginária, / Assim tão cheia de encanto, / Um par para minha poesia binária / Que fala de estrelas vizinhas / Uma em volta da outra, girando / Juntas, mas sempre sozinhas,” “’Bom dia’, foi o que cada um escutou / Mas o que queriam dizer, na verdade, / Era ‘que bom que afinal você chegou!’, / Aquelas almas tristes nessa triste cidade!” “Fui visitar um oráculo, / Para consultar meu destino / Com uma das pitonisas, / E, ao te ver à minha espera, / Esse raro espetáculo, / Com esse teu olhar divino / E as tuas curvas precisas, / Até me esqueci porque viera!” “És um poema jamais publicado, / Que assombra os meus caminhos, / Preenchendo-os de flores exóticas, / Todas elas com a cor do pecado, / Descrita em antigos pergaminhos, / Pois inspiras minhas fantasias eróticas, / Desde a noite em que nos conhecemos,” “Não me lembro de ter o cabelo tão cumprido / Desde que eu tinha apenas 20 manos, / E, por ramais que tenha crescido, / O agasalho mostra bem o peso dos anos!” “Seu prazo de validade venceu, / Seus beijos se estragaram, / Pois depois que nosso amor faleceu, / Flores podres por aqui se instalaram.” “E, do jeito como disseste ‘Obrigada’, / Subiu aos céus minha fogueira pagã, / Por teu sorriso lindo libertada, / E foi então que um milagre aconteceu, / Como há muito tempo eu não via: / Aquele poema ordinário por amor ascendeu, / Criou corpo e alma, e virou Poesia...” “Pois esse vazio que sinto, / Imenso, imensurável, / Alastrou-se por meu organismo, / Em meus poemas, nas telas que pinto, / Lá está ele, impalpável, / Arrastando-me para o seu abismo...” “E agora, muitas vidas depois, eis-me de volta, / Cresci, tornei-me o homem que ainda não era, / Por sua causa, provoquei em mim uma reviravolta, / Por nunca ter esquecido o que você um dia dissera!” “Meu coração era frágil, / E, à primeira desilusão, / Rachou e se quebrou, / E minha alma, por contágio, / Ao ver se partir meu coração, / Partiu para longe, e não voltou...” “Era uma vez alguns ratos enormes, / Que, comandados por um feiticeiro, / Tocando uma flauta encantada, / Invadiram o Congresso Nacional, / Devoraram os políticos que encontraram, / E, por mágica, assumiram o lugar deles.” “Mas agora, tudo o que quero é um vento brando, / Que me leve até a praia mais memorável, / Para nela adormecer até o romper da aurora, / E que a paz tão almejada me permita sonhar, / Em vez daqueles pesadelos que venho tendo, / E depois, de novo deixar as velas soltas aos ventos solares, / Não importa mais para onde o oceano me levar, / Talvez um dia eu volte, mas por enquanto apenas pretendo / Enterrar a saudade no mais profundo abismo dos mares...” “Naquela morena, com seu olhar cristalino, / Cheio de magia, encontrei o que procurava, / E, no que chamam por aí de destino, / Descobri a paixão que em vão buscava, / Por becos e esquinas sombrios, / Entre cálices de vinho e copos de cerveja, / Em corpos quentes, mas com lábios frios!” “Peguei um cálice de tristeza / E uma hóstia de pecado, / E coloquei-os sobre a mesa / Ajeitando-os com todo cuidado, / Rezei então ao Pai uma prece, / Pedindo para que este mundo profano, / Que de falta de amor padece,” “Mas parece que não te cansas / De vivermos nesses jogos perversos, / E lá vens de novo com tuas falas mansas, / E enches outra vez de amor os meus versos!” “Será que não vedes / Que essas paredes / Que nos separam / São apenas ilusórias? / Será que não notais / Que as distâncias abissais / Que entre nós se deparam / São só lendas e velhas histórias?” “Foi num instante fugaz, / Enquanto olhava tua boca vermelha, / Pensando no tempo que ficou para trás, / Que percorreu minha mente uma centelha, / E, num átimo, percebi que te amava, / Desde muito tempo atrás, / Mas só naquele momento soubera!” “E, já noite alta, as garrafas de vinho vazias / Eram testemunhas silentes / De que deixei para trás minhas noites sombrias, / Para o doce refúgio de teus braços ardentes...” “O que havia para dizer já foi dito, / Meus lábios quase se tornaram mudos, / E meus olhos se cerram ante a beleza, / Pois não tenho mais versos a escrever, / O último poema já foi publicado...” “Esse meu alter ego anda louco, / E se esqueceu de parar de sonhar! / Para ser internado, falta bem pouco, / Será que não se cansou das agruras de amar?” “Meus órfãos já estão bem cansados, / E meu fígaro não funciona direito, / Meus óleos andam meio turvados, / Sinto uma piranha dor no peito!” “Tuas palavras de amor / Jamais foram ditas, / Mas quase posso ouvi-las, / Nesse silêncio avassalador / Quando suavemente me fitas / Com essas tuas rútilas pupilas...” “Depois de comeres algumas daquelas iguarias, / Ficaste louca, e perdeste todo o juízo, / E depois, realizaste minhas loucas fantasias, / Despindo devagar as vestes de teu corpo preciso...” “Os propósitos divinos são indesvendáveis, / Quem somos nós, esses míseros mortais, / Para entender tantos mistérios inumeráveis / Que se estendem aos nossos pés, colossais?” “I know my time is shrinking, / And I’ll forget you, in a life or two, / But I’m still here, always waiting, / Waiting all my life for you...”



Aqui Estamos Entre As Guas Dos Mares Guas Dos Rios Nas Terras De Trabalho Na Pesca Artesanal


Aqui Estamos Entre As Guas Dos Mares Guas Dos Rios Nas Terras De Trabalho Na Pesca Artesanal
DOWNLOAD
Author : Elenise Faria Scherer
language : pt
Publisher: Letra Capital Editora LTDA
Release Date : 2016-09-09

Aqui Estamos Entre As Guas Dos Mares Guas Dos Rios Nas Terras De Trabalho Na Pesca Artesanal written by Elenise Faria Scherer and has been published by Letra Capital Editora LTDA this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-09-09 with Traditional fishing categories.


Este livro busca mostrar alguns aspectos que compõe o mundo da pesca das mulheres, o qual está repleto de movimento e elementos agentes que não apenas o ser humano. Este mundo se constrói e é construído por relações próximas, afetivas e de respeito entre pescadoras e ventos, luas, mar, marés. A vida na pesca não se trata apenas de uma fonte de renda, mas um de modo de ser e estar no mundo em que se observa a maré, se obedece ao vento, se respeita o mar. Mas há também outros elementos centrais, como embarcações, apetrechos, bandeiras e bicicletas, bichos e animais entes queridos. Segundo as pescadoras, é preciso estar atento a duas atitudes centrais para se continuar vivo na pesca a partir da observação contínua: a distração, que pode acabar com a vida de repente e a concentração, que é o que mantem a vida. É neste exercício continuo que as pescadoras se constituem pescadoras e convivem com este mundo da pesca.



O Labirinto No Fim Do Poema


O Labirinto No Fim Do Poema
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-11-20

O Labirinto No Fim Do Poema written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-11-20 with Juvenile Fiction categories.


46º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?



O Panorama


O Panorama
DOWNLOAD
Author :
language : en
Publisher:
Release Date : 1837

O Panorama written by and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1837 with categories.




A Porta Da Solid O


A Porta Da Solid O
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-03-01

A Porta Da Solid O written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-03-01 with Religion categories.


67º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE Alguns trechos: “E, ao cruzar aquela porta maldita, / Sei que dela não haverá retorno, / Ao transpô-la, herdarei uma saudade infinita, / Que girará sobre minha cabeça como um adorno, / A me lembrar para sempre do amor que passou, / Deixando-me nesse labirinto sem saída, / Que ao final de tudo, foi só o que me restou / Até o fim dessa aventura amarga que chamam de vida...” “Nesse vaivém do tempo que nos leva, / Entre lembranças do futuro e visões do passado, / Nossos caminhos nunca mais se tocaram, / Nem no meio de um deserto onde sempre neva, / E nunca mais aconteceu você do meu lado, / Nesses dias do futuro que jamais voltaram!” “Mas, sem motivo aparente, / Um dia se encerrou a nossa turnê, / Deixando-me com essa saudade intermitente, / Que às vezes dói, sem que eu saiba o porquê!” “Silêncios são instrumentos de tortura / Às vezes usados para nos levar à loucura, / Pois os sons do silêncio são imensuráveis, / Caóticos, sísmicos, inexplicáveis!” “Minhas memórias dominas, / E esse teu perfume intenso / Não me deixa esquecer / Aquela noite distante, / Em que até o amanhecer / Tive nas mãos o teu corpo pulsante,” “Não me olhe como se fosse impossível / Um reles poeta olhá-la como a encaro, / Causando-me essa dor indescritível / Por ignorar o meu verso mais raro!” “Nessa existência que perdeu o sentido, / Depois que o amor me abandonou, / A música de minha vida virou um ruído, / As luzes se apagaram antes do final do show!” “Eu lhe respondi que minhas preces foram atendidas, / E que Deus tivera pena de minha tristeza, / Sempre tentando arranjar um meio de atraí-la, / E de alguma forma aproximar nossas vidas, / Pois seu oceano atraía minha correnteza, / Todo o meu universo girava em sua pupila.” “Será que às vezes não te dói a ausência / De nossos encontros cheios de magia, / Ou ainda tens alguma reminiscência / De nossas sessões de sexo e Poesia?” “E agora, que estamos ausentes, / Cada um em um lado do planeta, / Eu em Goiânia e tu em Pequim, / Conversando em línguas diferentes, / Tu num palácio e eu na sarjeta, / Será que ainda sentes falta de mim?” “Essas feridas virulentas / Em tua alma expostas / E que em tua volta se espalham / Revelam essas raivas sangrentas / Que dás como ácidas respostas / Às cascavéis que atrás de ti chocalham” “As piores prisões / Não têm grades, / Paredes ou celas, / Nem guardas armados, / Correntes e grilhões. / Não estão nas cidades, / Vilas e favelas,” “Um disparo soou na noite escura, / Causando sinistros calafrios / Em quem o ouviu! / Terá sido alguma vingança obscura, / Calando lábios erradios, / Para não revelarem algo vil?” “E, quando a chuva vem, soprada pelo oceano, / O lavrador mais uma vez ao Criador agradece, / Por salvar sua colheita por mais este ano, / E por Deus ouvir a sua fervorosa prece.” “Sou o rei do contrassenso: / Afogo-me em águas tranquilas, / Sobrevivo em mar aberto, / Navego em suas pupilas, / E não sei nadar num lago imenso.” “Há gente que se ofende diante de minha alegria, / E não é fácil tentar ser feliz nesse mundo ingrato, / Mas quem sabe um dia, verei a própria Poesia / Batendo palmas para mim, em meu último ato?” “Foi sem estrépito / Que virei esse carro decrépito, / Que mal dá a partida, / No final de seu tempo de vida. / Os faróis quebraram, / Todos os pneus murcharam, / A luz alta queimou, / O óleo acabou.” “Foi um esplêndido choque / Descobrir que você também me amava / Ao sentir aquele seu toque / Delicado e quente como lava” “Algumas vezes, a saudade nos assaltará, / Com uma onda terrível de nostalgia, / E uma avalanche de memórias nos atraiçoará, / Lembrando o desejo que nos atraía!” “Estrofes em beijos florescem, / Criam vida, e saem voando, / E onde nasceram se esquecem, / Mas versos já nascem amando,” “Pois afinal poetas são mesmo imprevisíveis, / Fazem brotar perfume da mais feia flor, / Mas escolhem as mulheres mais insensíveis, / Para lhes dedicarem lindos poemas de amor!” “Ela me olhou, pela última vez, / A dor estampada em seu olhar / Cheio de dúvidas e de porquês, / Onde antes brilhava um luar!” “Essa tua fonte murmurante / Ecoa teus doces gemidos / Do prazer mais delirante, / Que soam como música aos meus ouvidos!” “Eu a beijei docemente, / Enquanto num bolero rodopiávamos / Por aquele imenso salão, / E a abraçava suavemente, / Enquanto nos beijávamos, / Ao sabor daquela paixão.” “Foi então que lhe disse que sempre a amara, / E respondeu-me que aquilo não tinha explicação, / Pois, se jamais sequer pensara em nós, / Como de repente por meu olhar se enamorara, / Por que, sem mais nem menos, surgira a paixão / Que provocou aquele tremor em sua meiga voz?” “As tuas promessas eram mentiras, / Grandes como as que de outros ouviras, / Mas me deixei iludir por elas, / E construí ilusões tão belas / Sobre fundações de palha,” “Eu pensava que a felicidade / Era um ser abstrato, / Com o qual eu não tinha contato, / Até você me mostrar / O que era amor de verdade, / E como era bom se apaixonar!” “Que possam ser contadas às futuras gerações, / Sob fogueiras, à luz do luar, / Até o despertar da aurora, / Quando a Lua esconder seu dragão, / Pois mais um ano foi-se embora, / Com seu carrossel de ilusões, / Que nunca mais voltarão...” “Como foi que chegamos a esse fim, / Olhando-nos com ódio e amargura, / Quando foi que te afastaste de mim / E aquele amor intenso virou essa tortura?” “Não sei porque fui tirar sarro / Quando escutei um seu berro / Tive que reprimir um espirro / Quando me deu um esporro / Seguido de um enorme urro” “Essas procelas que se lançam / Sem paraquedas de teu olhar / De me seduzirem não se cansam / Tentando em vão me afogar” “Ando perplexo com esse caso sobrenatural, / Será que amantes confusas voltam do além? / Ou será que caí numa armadilha mental, / E conjuro fantasmas onde não há ninguém?” “Devolva um pouco do amor que lhe dei, / Rasgue os cadernos cheios de versos sem pudor, / Apague os pendrives onde gravei / Aquelas lindas canções de amor...” “Mas ela sabe que a verdade sincera / É que a vida só faz sentido / Se um estiver ao lado do outro, / E, quando brigamos e voltamos, / Aqueles dias de louca paixão / São o que há mais próximo da felicidade...” “Ponha suas coisas dentro da mala / E dê o fora! / Corra como uma bala / E vá embora...” “Ainda está longe o Carnaval, / Mas 4ª feira de Cinzas já chegou, / Nosso amor foi parar no hospital, / E nem mesmo saudades deixou!” “O amor, durou só um Carnaval, / Abstrata, a noite te levou, / Depois, jamais houve outra igual!” “Por algum tempo fomos felizes, / Antes das tempestades surgirem / E dos carinhos fugirem! / Depois, ficaram as cicatrizes, / Típicas dos amores extintos, / Após os sorrisos sumirem, / As palavras nos agredirem / E o amor se perder em labirintos!” “Até quando durarão essas desigualdades, / Famílias que passam fome o tempo inteiro, / Lado a lado nas mesmas cidades / Com ricaços que esbanjam dinheiro?” “Como terá a Vida se originado, / Em suas múltiplas facetas, / Incrível, perfeita e maravilhosa, / Perpetuando-se na memória das espécies, / Como vemos nos mínimos detalhes / Desse nosso ínfimo planeta, / Perdido num braço obscuro / De uma minúscula galáxia?” “Fugi de mim mesmo, / E numa fuga alucinada, / Saí derrubando pontes, / Demolindo muros, / Rasgando mapas, / Devorando estradas, / Em caminhos que não levavam / A lugar nenhum.” “E, desde aquele dia fatal, / Sou um poço de tristeza, / Como nunca vi algo igual, / Um copo vazio a me espiar sobre a mesa!” “Só pude deixar o poema como ficou, / Mas o final dele virou só um borrão, / E em vez de lindo, tornou-se um poema abstrato, / Naquele caderno de poemas que o fogo queimou!” “Projeto versos pungentes / Em lindas estruturas pendentes, / Que vistas de perto fascinam / E às vezes até alucinam!” “Quanto o amor dá sinais de exaustão, / É melhor ligar o sinal de alerta, / Pois, depois que se vai a paixão, / A separação deixa a porta aberta.” “Dê-me uma prova pungente / Do que sente, / Um beijo demolidor, / Ruborizador, / Que derreta meu escudo / Sisudo, / E com suas sedes, / Derrube as paredes” “Sem deixar marcas nem riscos, / Devorando-se como se fossem petiscos, / Apetitosos, submissos, / Experimentando o amor sem compromissos, / Até que as últimas defesas desabem, / Em beijos que nunca se acabem...” “E, quase invisíveis, haverá outros traços: / Dezenas de livros num site esquecido, / Páginas nunca mais alimentadas / Com poemas, fotos, piadas, abraços, / Postagens que em breve não mais farão sentido, / Memórias de mim, para sempre arquivadas.” “A compartilhar essa ternura infinda, / Sua corda a me puxar do precipício / Em cada momento difícil, / Seu sorriso firme sempre me inspirou, / E em cada um deles seu amor me salvou...” “Tell me your greatest wills / And then let me feel / As life spins the wheels / Of this unexpected love to fill”