[PDF] Poesia Para Qu - eBooks Review

Poesia Para Qu


Poesia Para Qu
DOWNLOAD

Download Poesia Para Qu PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Poesia Para Qu book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Erotique 7


Erotique 7
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-13

Erotique 7 written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-13 with Religion categories.


82º livro do autor das seguintes obras, todas elas (exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO) publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS Alguns trechos: “E, bem distante no horizonte, / Reside essa fonte, / No final do arco-íris, / Que vejo em teu olhar ao sorrires, / Com essa meiga chama, / Que docemente me chama, / Para contigo descobrir / O que fazer, para com essas cores colorir, / Enchendo, com um espectro cheio de luzes, / O caminho no qual para o amor me conduzes...” “E, depois que formos embora, / De volta às nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!” “E depois, / Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “Drive me crazy / All through the night, / Use your Waze / To discover my ways, / And when you see my eyes bright, / Say you will love me for always” “Não sei que feitiço foi esse que me rogaste, / Mas, foi naquele dia em que chegaste, / Minha alma imortal se encantou pela tua, / Desde a primeira vez em que te vi toda nua...” “E hoje, que estamos distantes, / Com grande frequência me vejo, / Pensando em teus seios arfantes, / Pulsando de tanto desejo, / Enquanto rolávamos na cama, / E então a saudade de ti me liquefaz, / E permanece em mim esse antigo drama: / Como te esquecer, se comigo sempre estás?” “Teu corpo era meu templo, o meu era o teu, / E agora, depois de tantos anos distantes, / Meu coração sem ti virou um museu, / Cheio de lembranças tuas nessas noites errantes...” “Tu me olhas, teu olhar com essa cor inexplicável, / Depois de cair essa fortaleza antes inexpugnável, / E, do jeito doce como me fitas, / Liberas por fim aquelas palavras benditas: / “Te amo!”, e marco aquele dia em meu calendário / Como aquele em que recebi o melhor presente de aniversário!” “Depois disto, eu perco o sono, / E passo o resto da noite acordado, / Pensando sobre o teu legado, / Do qual herdei esse cruel abandono, / Tentando dormir em frios lençóis de cetim, / A pensar em ti nessas minhas noites sem fim!” “E, quanto mais te exploro, / Mais maravilhas descubro, / Entusiasmado, / Extasiado, / E mais por ti me enamoro, / Nesse inesquecível dia de Outubro...” “E esse teu brinquedo, / Que te dê alguns instantes de prazer / Será o nosso doce segredo, / Mesmo depois que eu morrer...” “Cruzemos os nossos co(r)pos suados, / Enquanto rolamos nessa cama imensa, / Ouvindo a música de nossas vidas... / Mergulhe em meus beijos apaixonados, / Maravilhe-me com sua nua presença, / Libere-me partes suas, antes proibidas!” “Foi no pior de meus dias, / Quando amaldiçoava todas as pandemias, / Que, como por mágica, você apareceu, / Com esse jeito especial todo seu, / E esse seu olhar pecaminoso, / Por trás da máscara um sorriso luminoso,” “Naquela mesma noite tivemos / Nosso contato imediato de 1º grau, / E não sei como foi que sobrevivemos / Àquele frisson, àquela loucura animal!” “Enquanto nos entretemos / Pela noite inteira, / Nesses movimentos blasfemos / Entre minha espada e tua caldeira, / O mundo simplesmente gira, / Sem prestar em nós atenção, / Arrastando em sua dança vampira / Amantes que talvez nunca mais se verão,” “Ando meio perplexo / Com seu jeito desconexo, / Que me atiça um complexo, / Mas, se você me dá um amplexo / E me esfrega em seguida o seu plexo, / Esqueço que às vezes lhe falta nexo, / E a você então fico conexo, / Retiro de você o acento circunflexo, / E ao fundo, no espelho convexo, / Vejo, lindamente nu, o seu reflexo, / Meu corpo vira então o seu anexo, / E tudo termina numa linda noite de sexo...” “Será que trocaremos beijos e juras, / Antes de cometermos doces loucuras, / Ou tudo se resumirá a esses dardos, / Dirfarçados nesses teus olhares-petardos?” “Quando eu te percorro, / Com minha língua sedenta, / Por cada vale e cada morro, / Novas carícias a paixão inventa...” “Em nossos encontros noturnos, / Aprisionas-me em tuas jaulas, / Pois te aproveitas de meus sonhos soturnos / Para de teus jogos eróticos me dares aulas!” “Sei que isto não faz sentido, / Porque toda vez é igual, / Pois com você me comovo, / Mas nosso amor é só um ruído, / Que somente me faz mal, / E você sempre me deixa de novo.” “Perdido a admirar de perto o teu corpo olímpico, / De repente, fiquei com um problema irônico, / Perplexo, senti um enorme aumento volumétrico. / Sem poder dissimular esse incidente fatídico, / Minhas pernas iniciaram um tremor telúrico, / Tentando disfarçar o meu volume homérico.” “E um vale que descubro orvalhado, / Apenas por estares aqui ao meu lado, / Entre lençóis macios e silentes, / Nessa aventura de procuras e encontros, / Gemidos, suspiros, ais e aís , / Onde eu me buscava e te achei, / Deliciosamente oferecida,” “Emaranhamos nossas sinas, / E descubro um novo universo, / Na música de teus gemidos, / Que suavemente me ataca / E ecoa em meus ouvidos, / Lembrando que minha carne é fraca, / Mas tu me embaralhas os sentidos, / Nessa noite que para sempre lembrarei, / Onde escalei os teus inescaláveis muros, / Deixando essas lembranças que guardarei / Por cada um dos meus dias futuros...” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Não ficas às vezes os lençóis a morderes, / Ao perceberes que estás, como antes, encharcada, / Ao lembrares de nossos intensos prazeres, / Naquele distante inverno, / Em cada noite encantada, / Onde juramos tantas vezes amor eterno?” “No fim de tudo, tive o que queria, / Uma noite melhor do que jamais havia sonhado, / Mas o pior de tudo eu não imaginaria, / Pois agora sou eu que por ti estou enfeitiçado!” “Sem nenhuma batalha, / Você invadiu minhas entranhas, / Fez ruir minha última muralha, / Usando suas artimanhas, / Mas eu, já assim devassado, / Não sei de você nem de nada, / Pouco conheço de seu passado, / Sem nem mesmo havê-la beijado,” “Nossas bocas, uma na outra taradas, / Percorrem nossas íntimas veredas, / Em noites que valem por vidas, / E em tuas grutas tépidas me acomodas, / Enquanto se atracam nossas bocas carnudas!” “E agora, mudei por completo, / Pensei que tudo sabia de amor, / Mas agora virei o seu objeto / De gelo à mercê de seu calor, / Transbordante, / Irrecusável, / Palpitante, / Inenarrável,” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...” “Portanto, até que nos beijemos / Tanto tempo que dure minhas sedes, / Não deixarei você ir embora, / E o que rolar entre essas quatro paredes, / Ao doce som dessa trova de outrora, / Será testemunhado pelo dragão da Lua, / Que pela janela olha, indiscreto, / Encantado com você, toda nua, / A desvendar o que não mais é secreto!” “Acordei nesse momento desse devaneio exótico, / Voltando à realidade do meu mundo trágico, / Por tua presença outra vez mais ávido, / À espera do próximo sonho mágico...” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Pois em meus sonhos eu te revejo, / Nua e linda a me endoideceres, / Nesses sonhos quentes a me seduzires, / Em intermináveis horas de prazeres, / Com tua boca voraz a me sorrires, / Enquanto me devoras, / Loucos amantes a se abraçarem, / Sem ligarmos para o correr das horas,” “E, pela manhã, depois de uma doce reprise, / Ela me deixou no estacionamento, sorriu, tão bela, / E partiu, acenando, e por mais que isto me aterrorize, / Juro que vi sua Ferrari virar uma vassoura-foguete amarela!” “Mas, enquanto lá fora existe essa crise, / Dentro dessas paredes só há nós dois, / Mesmo que lá fora o mundo agonize, / Aqui dentro gritas, até o silêncio de depois!” “Mas isto jamais acontecerá, esses momentos são nossos, / E deles não esquecerei, enquanto o sangue em minhas veias correr, / Você estará sempre impregnada em mim, até os ossos, / Entranhada em minha alma, mesmo depois que eu morrer...” “Admiro os teus cabelos ruivos / Enquanto gemes / E delicio-me com teus uivos / Quando tremes / De prazer com meus carinhos / Que jamais esquecerás / E depois de meus doces caminhos / Nunca mais te ausentarás” “E depois, iremos andando de volta para casa, / Para que a bebedeira não nos atrapalhe, / Pois, depois de tanto tempo sem nos tocarmos, / Por medo de contágio ou de coisa pior, / Jogaremos na cama os nossos corpos em brasa, / E percorrerei de teu corpo cada detalhe, / Até que o dia raie a nos amarmos, / Deixando o amor se mostrar em nosso suor...” “Quando meus dedos / Tímidos / Esquálidos / Pálidos / Invadem teus segredos / Úmidos / Tremes / Gemes / Urras / Sussurras / Em meus ouvidos / Gemidos / Roucos / Loucos” “De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração? / E, quando amanhã acordares, / Ao meu lado nesse macio colchão, / Será que terei me afogado em teus mares?” “Qualquer noite dessas, / Depois que nos desatracarmos, / Após por horas nos amarmos, / Como sempre sem pressa, / Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências,” “Mas acho que ainda é cedo / Para cair em tuas tentações, / Mas no fundo, morro de medo, / De me viciar em teus vulcões!” “E depois, ao final do programa, / Sugere que eu a acompanhe, / Para terminarmos a noite em sua casa, / E, depois de um beijo, confessa que me ama, / E, enquanto tomamos champagne, / Seduz-me, com seus lábios em brasa?” “O que te apaixona em mim, / Que te faz voltar todas as noites / Para seres aprisionada assim, / À mercê de algemas e açoites, / E chibatas que ferem teu dorso? / Será que não tens nenhum medo, / Ou sequer algum remorso, / E escondes do mundo esse segredo?” “Depois de alguns encontros / E tantos desencontros, / Finalmente chegamos a este quarto, / Eu, a olhar o teu colo farto, / Que teu vestido mal escondia, / Alimentando a minha Poesia, / Que jorrava sem cessar, / A minha ânsia de te amar...” “Por toda uma noite densa / Imensa / E num terno jogo / Apagar o teu fogo / E entre carícias / E delícias / Sensuais / Descobrir teus pontos cardeais / E contigo conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Como não lembrar daquelas noites insanas, / Em que ficamos horas na cama a rolarmos, / A compartilharmos nossas membranas, / Entre beijos e juras a nos amarmos?” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas, / E docemente em ti me acolhes,” “Foi naquele beijo incandescente, / Pelo qual esperava há muitos meses, / Quando ela me pediu perdão pelo descaso, / Minha boca a saborear sua língua fremente, / Que entendi que foram necessárias três vezes, / Para ela saber que não me encontrou por acaso...”



Poesia Para Que


Poesia Para Que
DOWNLOAD
Author : Jorge Raúl Ainchil
language : es
Publisher:
Release Date : 19??

Poesia Para Que written by Jorge Raúl Ainchil and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 19?? with categories.




A Palavra Algo


A Palavra Algo
DOWNLOAD
Author : Luci Collin
language : pt-BR
Publisher: Iluminuras
Release Date : 2020-08-26

A Palavra Algo written by Luci Collin and has been published by Iluminuras this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-08-26 with Poetry categories.


Algo aqui neste livro se faz, tanto quanto se diz. De que espécie será essa alguma coisa – essa coisa alguma? O que será o mistério "que reaparece / nesse aqui / sem nem sê-lo"? Como pode haver tais haveres que nem sequer são, como um pássaro que inadvertidamente transita por um "curso intransitivo"? É uma fascinação, A palavra algo, de Luci Collin. Esses poemas fascinam pelo muito que afirmam justamente a partir de uma tenaz negação. O próprio título, bem lido, exprime a ambivalência de um afirmar negando, que parece orientar – ou pelo menos sugerir – a poesia que o leitor tem nas mãos agora. Trata-se da palavra, não de um suposto ente que se possa avistar através dela, existindo independente da nomeação. Mas o resultado de uma escrita dessa forma obstinada é por fim a mais generosa abertura: todo um mundo que se acrescenta ao mundo que só assim pode ser capturado. Essa palavra que se imprime, "flama na folha de rosto", impressiona por si mesma. Mais do que a beleza que há, está empenhada em buscar "algo da beleza que pode ser". É o instrumento de um Prometeu à parte, que com ela rouba "algo de fogo" com que chegue a avivar-se. Mas sua condição é negativa, é "sem": implica certo exílio, certa rareza, "algo de fenda e de artifício". Para tamanho afã existe um lugar: aqui. Volta e meia a poeta relembra o leitor de seus algures, de tudo o que desfila na poesia, onde o chão é linguagem, "os passos da dança são um jorro / as falas são manjar", e onde se reedita "o script que a vida assina". O poeta – um editor, ou reeditor, "galgo acorrentado / algo afônico", uma espécie de alter ego da vida. Não é tão dele a autoria: "a tinta borra / hesita / ela mesma tem lapsos / e talvez falsifique as cenas". Esse "aqui" da poesia de Luci Collin é esse "talvez" que ela insinua, movediço e plástico, desprotegido e imune, mas sendo "o que mais / redunda / sobeja / remanesce". Só assim é possível considerar, ao ver a diva séria, que ela tenha "talvez um molar doendo", com a surpresa de um humor muito característico, que é uma das marcas mais felizes da autora. A oscilação, seu hesitar entre o veraz e o verossímil, inscreve a poesia na ordem ambígua e às vezes perturbadora do ficcional. O que é "sem" também se faz "como se". Essas "palavras assustadiças" são flores (outro já disse que seriam fezes) que a poeta veio pronunciar "como se / um beijo"; são "flores excêntricas" que ela veio prestar "como se / um salmo"; são "certezas indivisas" que ela veio declarar "como se / um lírio". Desde o início, se a escrita pode estar falsificando cenas, "o poeta finge", numa proposição em que o eu afinal não é senão "resto", um restar, que também significa alguma permanência mais perene nesta vida. Assim emerge no poema "o âmago desimpedido / de um esplêndido / algo" que talvez não estivesse aqui antes de ela modelar seu "como se". Fingidamente é ele que ilumina todas as coisas e todos os bichos que interagem nestas páginas, "à luz de algo / que se vê / aqui". Essa iluminação – tão bela, às vezes até euforizante! – vem explicitar uma esperança só da poesia ("que talvez esteja num será"). É a confiança que Luci Collin reativa na convergência entre a vida e a escrita mesmo sem nenhuma imediaticidade que reenvie esse algo daqui a qualquer objeto estável fora da linguagem, que aqui só refere à medida que impõe uma realidade própria, insubordinável à nossa ânsia de controle sobre o mundo e sobre a representação dele que possamos projetar. Por isso o gume afiado da poesia de Luci Collin é bálsamo também, sem deixar de ser cortante. Sérgio Alcides



Poemas Que Nunca Siempre Se Leeran Poems That Never Always Will Be Read


Poemas Que Nunca Siempre Se Leeran Poems That Never Always Will Be Read
DOWNLOAD
Author : Ruben Gonzalez
language : en
Publisher: Xlibris Corporation
Release Date : 2009-01-01

Poemas Que Nunca Siempre Se Leeran Poems That Never Always Will Be Read written by Ruben Gonzalez and has been published by Xlibris Corporation this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2009-01-01 with Poetry categories.


Este es un libro de poemas que cubre aspectos de la vida diaria. Un buen poema te hace reflejar en los diferentes caminos que te abre la vida. Recuerda que la vida es un sendero y tú eliges el lugar por el cual caminarás; aunque muchas veces tropezarás, te caerás pero al final surgirás. Manten en mente que un buen poema es como una canción; éste te debe hacer sonreir o llorar. Un buen poema es como una taza de café en una mañana fría. Éste le da calor a tu alma y te hace volver a vivir. Si enrealidad amas tu vida debes de leer este libro de poesía, ya que este no es una porquería, como muchas otras poesías. Disfruta esta obra y parte de la vida mia, ya que años ha que esta poesía ha sido la misma vida mia. El autor



Sombras Que Restaram De N S


Sombras Que Restaram De N S
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-12-07

Sombras Que Restaram De N S written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-12-07 with Religion categories.


81º livro do autor do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores (exceto POETICAMENTE TEU , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia), em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS Alguns trechos: “Tento te esquecer, mas descobri que é impossível! / Onde havia tantas cores, hoje não há mais nenhuma, / E somente em teus filmes, ainda te vejo e ouço tua voz, / A história de minha vida virou um rabisco ilegível, / A melancolia que me preenche cada vez mais se avoluma, / Debaixo dessas tristes sombras que restaram de nós...” “Quando o mundo acabou, / Estávamos todos acordados, / A bordo da nave rumo a Marte, / E vimos como tudo aconteceu, / Meros observadores do Apocalipse!” “Ah, vento, o que foi que fizeste? / Onde foi que encontraste / Em algum passado remoto / Aquela voz suave que me enluarava, / E que agora de volta trouxeste, / E de novo por ela me encantaste, / Sacudindo minhas lembranças como um terremoto, / E em meu vulcão extinto fazendo renascer a lava?” “É a Poesia que me faz desvendar terríveis crimes, / Que seria de mim sem essa minha amiga predileta, / Quem mais me contaria essas histórias sublimes, / Que eu reconto nessas páginas, disfarçado de poeta?” “Talvez estejas em meu caminho, / Pode ser apenas por obra do destino / Que sonho contigo logo ao adormecer, / Talvez te encontre, numa noite regada em vinho, / E descubra que não foram só um desatino / As mil e uma noites antes de te conhecer...” “A felicidade era minha vizinha, / Mas, cego, eu nem a percebi, / A casa de quem me amava era ao lado da minha / Mas na fonte dos beijos dela, nunca bebi...” “Pode ir embora de minha vida, / Isto não me tornará um asceta, / E você, será apenas outra musa esquecida, / Na estante de rimas desse pobre poeta!” “Quando navego em teu meigo olhar, / Magicamente me teletransportas / Para esse teu encantado mundo, / Que habita no interior de um quasar, / E, naquele mundo em teu azul profundo, / Para mim se abrem todas as portas,” “A dúvida que tenho / É se guardará no olhar / Aquele mesmo fogo que ardia / Quando nos encarávamos / Ou enquanto nos amávamos, / Em tantas noites memoráveis,” “Em meio a todo esse pânico / Esse nosso amor transoceânico / Atravessou fronteiras / E barreiras / Místicas / Linguísticas / E juntou nossos caminhos / Agora vizinhos” “Quem diria, vendo-nos assim, / Eu, escravo de tua boca carmim, / Que antes, estive tão perto do fim, / Esperando explodir meu zepelim!” “Desde que passear pelo teu corpo meu olhar ousou, / Minha vida sem ti não faz mais sentido, / Sou um tonitruante pássaro por teu olhar abatido, / Que nunca mais em outros galhos pousou!” “De repente, eu me vi pensando nela, / Que há muito tempo já havia esquecido! / O que terá acontecido com ela, / Será que encontrou da vida o sentido?” “Minhas feias estão repletas de veneno, / O sangue que nelas porre está contaminado, / Sua tangente agrediu meu cobre cosseno, / Que esguichou tristeza por rodo lado!” “Ele se acha um cômico, / Mas não passa de um tragicômico, / Contando piadas sem graça, / E troçando da própria desgraça,” “A longa espera na comprida estrada / De nada havia adiantado, / E, à medida que escrevia, / Aconteceu um fato inusitado, / Pois uma solitária lágrima furtiva / De meus olhos gentilmente escorria, / A ressuscitar uma lembrança viva, / Que aquele poema também retratava, / Pois a mesma história comigo aconteceu, / Porque alguém que eu tanto amava / De mim também se esqueceu...” “Ela invadiu minhas defesas, / E demoliu os meus muros, / Com suas doces surpresas, / Pagando meus carinhos com juros, / E, por mais que eu a aplauda, / Ela, modesta, fica nos bastidores, Com seus olhos cor de esmeralda, / E sua completa ausência de pudores!” “Não me Covid para uma festa / Bonde ela também estiver, / Dois das defesas que ergui, nada resta, / Ela é a Poesia em norma de mulher, / E uma entranha sinergia nos une,” “Há um tempo para apagar as mágoas / Que o seu coração por raiva guardou, / E deixar que se dispersem nas águas / Que o rio do tempo para longe levou...” “E daquele amor tão doído, / Hoje em dia, mais nada sobrou, / Jaz por aqui, em um canto esquecido, / E dele nem mesmo a saudade restou...” “Talvez eu lhe confidencie / Algumas antigas reminiscências, / E talvez então você silencie / E mergulhe em minhas confidências, / Extraídas de alguma antiga história, / Que não saberá jamais se foram inventadas...” “Eu me distraí, quando você caçou, / Tropecei, e me Spotify no chão! / Fiquei prateado, pois você viu e caçoou / Daquele nada embaçado tropeção!” “A vida é uma ilusão irrestrita, / Que se diverte em nos perturbar / Por causa de um amor passageiro / Ou de alguma ruiva bonita, / Que sequestrou o nosso olhar, / E nela pensamos o tempo inteiro...” “E esse réquiem que agora narro / Sobre essa paixão que foi se quebrando, / Num oceano no fundo de um jarro, / Virou um estranho texto sem nexo, / Sobre um amor que pouco durou, / E sobrou esse pálido reflexo / Num espelho fosco que já se quebrou!” “Mesmo assim, ando por aí disfarçado, / Fazendo de conta que ao vírus sou imune, / E pelos miseráveis não me sinto culpado, / Pois a mesma tristeza nos reúne,” “E não sei o que aconteceria / Se eu lhe dissesse que é você a musa / Que em meus versos canto, / Como se fosse imaginária, / Assim tão cheia de encanto, / Um par para minha poesia binária / Que fala de estrelas vizinhas / Uma em volta da outra, girando / Juntas, mas sempre sozinhas,” “’Bom dia’, foi o que cada um escutou / Mas o que queriam dizer, na verdade, / Era ‘que bom que afinal você chegou!’, / Aquelas almas tristes nessa triste cidade!” “Fui visitar um oráculo, / Para consultar meu destino / Com uma das pitonisas, / E, ao te ver à minha espera, / Esse raro espetáculo, / Com esse teu olhar divino / E as tuas curvas precisas, / Até me esqueci porque viera!” “És um poema jamais publicado, / Que assombra os meus caminhos, / Preenchendo-os de flores exóticas, / Todas elas com a cor do pecado, / Descrita em antigos pergaminhos, / Pois inspiras minhas fantasias eróticas, / Desde a noite em que nos conhecemos,” “Não me lembro de ter o cabelo tão cumprido / Desde que eu tinha apenas 20 manos, / E, por ramais que tenha crescido, / O agasalho mostra bem o peso dos anos!” “Seu prazo de validade venceu, / Seus beijos se estragaram, / Pois depois que nosso amor faleceu, / Flores podres por aqui se instalaram.” “E, do jeito como disseste ‘Obrigada’, / Subiu aos céus minha fogueira pagã, / Por teu sorriso lindo libertada, / E foi então que um milagre aconteceu, / Como há muito tempo eu não via: / Aquele poema ordinário por amor ascendeu, / Criou corpo e alma, e virou Poesia...” “Pois esse vazio que sinto, / Imenso, imensurável, / Alastrou-se por meu organismo, / Em meus poemas, nas telas que pinto, / Lá está ele, impalpável, / Arrastando-me para o seu abismo...” “E agora, muitas vidas depois, eis-me de volta, / Cresci, tornei-me o homem que ainda não era, / Por sua causa, provoquei em mim uma reviravolta, / Por nunca ter esquecido o que você um dia dissera!” “Meu coração era frágil, / E, à primeira desilusão, / Rachou e se quebrou, / E minha alma, por contágio, / Ao ver se partir meu coração, / Partiu para longe, e não voltou...” “Era uma vez alguns ratos enormes, / Que, comandados por um feiticeiro, / Tocando uma flauta encantada, / Invadiram o Congresso Nacional, / Devoraram os políticos que encontraram, / E, por mágica, assumiram o lugar deles.” “Mas agora, tudo o que quero é um vento brando, / Que me leve até a praia mais memorável, / Para nela adormecer até o romper da aurora, / E que a paz tão almejada me permita sonhar, / Em vez daqueles pesadelos que venho tendo, / E depois, de novo deixar as velas soltas aos ventos solares, / Não importa mais para onde o oceano me levar, / Talvez um dia eu volte, mas por enquanto apenas pretendo / Enterrar a saudade no mais profundo abismo dos mares...” “Naquela morena, com seu olhar cristalino, / Cheio de magia, encontrei o que procurava, / E, no que chamam por aí de destino, / Descobri a paixão que em vão buscava, / Por becos e esquinas sombrios, / Entre cálices de vinho e copos de cerveja, / Em corpos quentes, mas com lábios frios!” “Peguei um cálice de tristeza / E uma hóstia de pecado, / E coloquei-os sobre a mesa / Ajeitando-os com todo cuidado, / Rezei então ao Pai uma prece, / Pedindo para que este mundo profano, / Que de falta de amor padece,” “Mas parece que não te cansas / De vivermos nesses jogos perversos, / E lá vens de novo com tuas falas mansas, / E enches outra vez de amor os meus versos!” “Será que não vedes / Que essas paredes / Que nos separam / São apenas ilusórias? / Será que não notais / Que as distâncias abissais / Que entre nós se deparam / São só lendas e velhas histórias?” “Foi num instante fugaz, / Enquanto olhava tua boca vermelha, / Pensando no tempo que ficou para trás, / Que percorreu minha mente uma centelha, / E, num átimo, percebi que te amava, / Desde muito tempo atrás, / Mas só naquele momento soubera!” “E, já noite alta, as garrafas de vinho vazias / Eram testemunhas silentes / De que deixei para trás minhas noites sombrias, / Para o doce refúgio de teus braços ardentes...” “O que havia para dizer já foi dito, / Meus lábios quase se tornaram mudos, / E meus olhos se cerram ante a beleza, / Pois não tenho mais versos a escrever, / O último poema já foi publicado...” “Esse meu alter ego anda louco, / E se esqueceu de parar de sonhar! / Para ser internado, falta bem pouco, / Será que não se cansou das agruras de amar?” “Meus órfãos já estão bem cansados, / E meu fígaro não funciona direito, / Meus óleos andam meio turvados, / Sinto uma piranha dor no peito!” “Tuas palavras de amor / Jamais foram ditas, / Mas quase posso ouvi-las, / Nesse silêncio avassalador / Quando suavemente me fitas / Com essas tuas rútilas pupilas...” “Depois de comeres algumas daquelas iguarias, / Ficaste louca, e perdeste todo o juízo, / E depois, realizaste minhas loucas fantasias, / Despindo devagar as vestes de teu corpo preciso...” “Os propósitos divinos são indesvendáveis, / Quem somos nós, esses míseros mortais, / Para entender tantos mistérios inumeráveis / Que se estendem aos nossos pés, colossais?” “I know my time is shrinking, / And I’ll forget you, in a life or two, / But I’m still here, always waiting, / Waiting all my life for you...”



Poes A De L Piz Y Papel


Poes A De L Piz Y Papel
DOWNLOAD
Author : Arpa
language : en
Publisher: Palibrio
Release Date : 2012-11

Poes A De L Piz Y Papel written by Arpa and has been published by Palibrio this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-11 with Poetry categories.


Mi orgullo Andarás eso días, conociendo sus lares, Andarás tu camino, comprendiendo al andar, Que mi patria dormida, en sus bellos lugares, Tienes escondido en su alma, un hermoso cantar. Un cantar de cantares, de hermosos amores, Un cantar que al pasar, has tu de escuchar, Reviviendo recuerdos, que entre la flores, Viviendo y sintiendo, te habrán de encantar, Pero si esto pasa, cuando yo haya muerto, Solo quiero que recuerdes que fue al pasar, Por eso caminos a los que hoy he vuelto, Envuelto de dicha de amor y de paz. Que tú conociste del hombre su esencia, Que luego aprendiste, en ti a valorar Que Dios te ha brindado la magnificencia, De que en Puerto Rico, pudiste estar. Arpa



365 Days


365 Days
DOWNLOAD
Author : Geovanni O. Pereira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-01-09

365 Days written by Geovanni O. Pereira and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-01-09 with Art categories.


A cada rosto, a cada pessoa que passa em nossas vidas, uma poesia surge, em nossos pensamentos. Pessoas que aparecem em nossas vidas, para depois sumirem, ir embora, outras que continuam ao seu lado. Algumas pessoas marcam sua vida, pode ser de um jeito bom ou ruim. A cada rosto que já vi, marco com poesias, mesmo muitas vezes não fazendo sentido, escrevo poemas pelo que senti ao conhece-las. Podem já ter ido ou poderá vir, com um toque da caneta virará poesia.



Poesias Para Al M Do Tempo


Poesias Para Al M Do Tempo
DOWNLOAD
Author : Wladimir Tadeu Baptista Soares
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2022-02-02

Poesias Para Al M Do Tempo written by Wladimir Tadeu Baptista Soares and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-02-02 with Poetry categories.


Este é um livro que pretende falar de amor – aquele amor apaixonado, que sente saudade, sofre, chora e se alegra com a chegada de alguém. Ao mesmo tempo, este livro traz, em forma de poesia, sentimentos que expressam este momento de pandemia, em que o distanciamento social é uma prova de amor. Este livro também fala de política, abordando em versos o que hoje é possível perceber como a "Era da Estupidez e da Ignorância", que faz da violência um modo de existir no mundo. Este livro fala de vida e de morte, ao mesmo tempo em que fala da beleza da mulher brasileira. Este livro fala de Deus e dos anos que ficaram para trás, e do tempo que ainda me resta. Finalmente, este livro é uma grande declaração de amor à vida, aos amigos, às paixões e à democracia. "Poesias para além do tempo" é um livro que abre o coração do poeta para o mundo, contando suas histórias, sem censuras, sem segredos e com absoluta emoção. Uma leitura deliciosa nas suas mãos.



As Horas Que Faltam Para Te Ver


As Horas Que Faltam Para Te Ver
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-12-13

As Horas Que Faltam Para Te Ver written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-12-13 with Religion categories.


30º livro de Poesia do autor, todos eles no Clube de Autores e Amazon, em versão impressa e digital, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS / 2. PÁSSARO APEDREJADO / 3. CABRÁLIA / 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI / 5. SOB O OLHAR DE NETUNO / 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE / 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO / 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE / 9. EROTIQUE / 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ / 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE / 12. EROTIQUE 2 / 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU / 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA / 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) / 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU / 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE / 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? / 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ / 20. STRADIVARIUS / 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR / 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS / 23. EROTIQUE 3 / 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI / 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO / 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM / 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA / 28. EROTIQUE 4 / 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS. Alguns trechos: “Mas, finalmente, a campainha toca, / Abro a porta, e lá estás, linda e atrevida, / Com um decote insinuante que me provoca, / E uma saia curta, que a avançar o sinal me convida,” “Antes que teu beijo me deflagre / Algo parecido com um milagre, / Estava aqui, quase em penúria, / Até me arrebatares com tua fúria!” “Hoje é dia de enxugar o pranto: / A festa acabou, / O teu voo partiu, / Acabou-se o encanto, / A tua rosa murchou, / A ilusão se consumiu...” “Quando eu estiver quase desistindo, / Cansado de lutar em vão por todos nós, / Envolva-me com esse teu sorriso lindo, / Deixa-me ouvir a melodia de tua voz...” “Esse teu adormecido vulcão precioso / Aguarda minha vinda para entrar no clima / E fazer jorrar o seu néctar caudaloso / Que me convida a navegar rio acima” “Conta-me qual a tua música predileta, / E o filme que mais te provocou arrepios! / Conta-me baixinho alguma tara secreta, / Confesses que para meu mar correm teus rios...” “Por que não apago essa reminiscência, / E esqueço essas lembranças sem nexo? / Por que quando me aperta a tua ausência, / Se olho no espelho, vejo atrás o teu reflexo?“ “As gélidas águas de meu rio / Querem se fundir com as tuas, / Para teu calor derreter meu frio, / Como em teu olhar insinuas...” “Venha, vamos juntos tomar uma cerveja, / Conte-me todas as suas histórias de vida, / Revele-me por que cargas d’água me deseja, / Fale-me de onde veio essa paixão suicida...” “Na fonte de teu olhar / Brotaram primaveras / E quando me beijaste a sonhar / O universo explodiu em quimeras” “Venha, dance comigo, / Enquanto o mundo gira sem nós, / E cante junto esse bolero antigo, / Só para eu ouvir a sua voz...” “Foi quando então eu te vesti de estrelas, / E, como louco, pus-me contigo a sonhar, / E naquela noite encantada, ao vê-las, / Naveguei nos anos-luz de teu olhar...” “As mulheres volúveis / Não tinham Dodge Dart!” “Sei que lá fora o sol brilha, / Mas em minha alma faz um frio de doer os ossos, / E meu coração é uma solitária ilha, / Na qual secaram todos os poços...” “Há fantasias que são improváveis, / Mas que desejamos com todo fervor, / E há fantasias que são memoráveis, / Como um lindo sonho de amor...” “A última mulher / Talvez te espere na esquina / Ou quem sabe nem tenha nascido, / Ou por um momento sequer, / Por uma destinação divina, / Em teus braços tenha renascido,” “Ei, se isto a acalma, passe direto por mim, / Finja que não viu o lampejo em meu rosto, / Depois se encharque com uma garrafa de gim, / E poste uma foto com um sorriso exposto...” “Esses mortos me perseguem, / E frequentam meus pesadelos, / Criando em meu cérebro um tumor, / Alimentado por esses terroristas que seguem / Crenças que arrepiam todos os meus pelos, / E enchem minha alma de puro horror!” “Quando seu desejo aumentar, beije-me com ardor, / Recite meus poemas com seu jeito artístico, / Juntemos para todo o sempre as nossas sinas, / Enquanto singro eternamente por seus olhos infinitos...” “E quando eu a aleijar com ardor, apertando sua cintura, / Em um mágico instante pimentão saberemos / Que Esculpido nos flechou através da janela, / Entregando-nos de presente tão enorme caixão...” “Ame-me como uma louca, esqueça as amarras, / Até quando durará a paixão, nenhum de nós sabe, / Mas enquanto isto não acontece, solte suas garras, / Esqueça do mundo lá fora, até que a noite acabe...” “O chuveiro me desperta, / E depois de um longo banho, / Ela entra pela porta aberta, / E em seu corpo me emaranho!” “Quando anos-luz levarei para cruzar / Esse teu olhar de um ao outro extremo? / Quantas vidas levarei a te navegar / Nesse meu pobre barco sem velas nem remo?” “É tão estranho, saber que você existe em dois níveis, / O físico, que está pelo mundo a vagar, sorridente, / E esse sobrenatural, que só existe em meu quarto! / Essa manifestação é uma daquelas coisas impossíveis, / Quando estou distraído, aparece de repente, / E, quando a vejo, quase tenho um infarto!” “Essas rimas que enfeitam meus versos / Também não são minhas, pois são sopradas / Pelos deuses da Poesia de mil Universos, / Para que as semeie por suas moradas...” “Não diga adeus, / Nem hoje nem nunca, / Pois onde você achará / Quem lhe queira tanto assim?” “Se quiser, falemos sobre Poesia, / Recite-me versos do Fernando Pessoa, / Ou um lindo poema da Cecília Meireles, / Conte-me sobre sua mais louca fantasia, / Fale-me sobre a sua viagem a Lisboa, / Ou até sobre moda ou outras coisas reles...” “Entre coloridos jogos de luzes, / Numa atmosfera estroboscópica, / Olharei enquanto me seduzes, / Numa dança sensual e erótica, / Tirando sem qualquer pressa / Tua minúscula lingerie de renda. / Será então que tudo começa, / E farás com que eu me surpreenda” “Essa lágrima silenciosa, / Que em teus olhos vejo brotar / E rolar por tua face maravilhosa, / Será de um adeus que não pode evitar?” “Quando nossos corpos se tocam, / Faíscas brotam em pleno ar, / Relâmpagos se chocam / Tempestades eróticas a brotar!” “Provocas-me êxtases incríveis, / Quando nos amamos sem pressa, / Nesses momentos inesquecíveis / Em que o amor que te dou, a mim regressa...” “Deixei de acreditar em você / Quando me negou um beijo / Porque sua boca tinha um céu / E estava repleto de estrelas, / Que fugiriam se me beijasse! / Como posso acreditar em alguém / Que diz ter estrelas no céu da boca, / Se é no olhar que elas se escondem?” “Será que não devíamos ter deixado aquelas paisagens / Intactas, sob o domínio dos pássaros e dos condores? / Por que nos atrevemos a capturar tão lindas imagens / De picos enormes e colinas cheias de flores?” “Ou quem sabe me aches no Aconcágua, / Tomando algumas aulas de alpinismo? / Talvez isto encha teus olhos d’água, / Ou dê vontade de pular num abismo!” “Tão de repente como chegou, / O amor some, / E depois que se evaporou, / Esqueço até o seu nome...” “Vou deixar de lado os meus enganos, / Para tentar por toda a noite te decifrar, / Pois os mais insondáveis oceanos / São os que moram no fundo do olhar... “ “Eu te vi somente de relance, / Por um momento sublime, / Tão ali ao meu alcance, / Um sonho que nenhum verso exprime...” “Como é que se joga numa cova / Um sentimento que virou opressor? / Quando é que fugiu da alcova / O meu infeliz coração desertor?” “Minha bola de cristal não funciona, / E é opaca como uma nuvem de fumaça, / O máximo que consigo é adivinhar / Que nesses braços onde você me aprisiona / Minha paixão por você é a real ameaça / Que me induz a, por você, tanto sonhar...” “Assiste enquanto a vida passa ao largo, / Sem nem lhe conceder uma anistia, / Seu riso foi trocado por um sorriso amargo, / A noite eterna não dá lugar para um novo dia...” “Em uma das vias, ouvem-se memórias / De amantes que se encontraram, / Na outra, lamentam-se histórias / De pessoas que nunca se amaram! / Em uma, foi o amor que deu certo, / Na outra, a solidão que vive por perto...” “Os olhos que tudo veem nos acompanham atentos, / Tentando entender nosso desejo incurável / De amar, mesmo famintos ou sedentos, / Cultivando nossa fé inabalável!” “Enquanto isto, jogue calor em seu inverno, / Atire as suas balas em outra direção, / Pois a culpa desse seu inferno / Jamais foi minha não!” “Quando verás a luz que em meu olhar brilha, / Para finalmente saíres / Da solidão sem fim de tua ilha, / E em meus braços dormires?” “Mas, embora teus olhos encerrem promessas, / Ainda mais expostas em teu sorriso sedutor, / Será agora, quando meu caminho atravessas, / Que enfim terei coragem para te falar de amor...” “Parei de chorar pelos cantos / E de beber até o dia raiar, / E redescobri os raros encantos / Das estrelas, da lua e do mar...” “Espalham-se entre nós, ocultos, / E deles só vemos os olhos avermelhados, / Nos becos escuros, surgem seus vultos, / Caindo como pragas sobre os desabrigados...” “O vinho cabernet estará gelado, / No ponto em que você gosta de beber, / O bacalhau do Porto já estará assado, / Tudo pronto para lhe receber...” “Vai ser assim que foi: / A paixão no olhar me entregou, / E antes de lhe dizer um oi, / Amanhã, tudo terminou...” “Find me in your dreams / And never let me go. / Let me hear your screams / While the hours flow...”



Aquela Noite Do Adeus


Aquela Noite Do Adeus
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-11-05

Aquela Noite Do Adeus written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-11-05 with Religion categories.


62º livro do autor das seguintes obras, todas eles publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digita (exceto Poeticamente teu l: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II-ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU Alguns trechos: “Não lhe pedi explicações, / Nem tentei argumentar, / Pois a chuva não cai no deserto, / E em seu olhar não havia oásis, / Apenas redemoinhos e tempestades de areia!” “Pois ficar sozinho não é o pior de tudo, / O mais cruel é disfarçar a realidade / Com o meu violão que ficou quase mudo, / E com essa canção, que é pura saudade...” “Nossas almas se adoram / Amantes há tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas” “E, quando chegar de novo a hora de partir, / Deixe os soluços que rolam sem que os controle / Dizerem-me, numa única palavra que me console, / Todo o amor que por mim diz sentir, / E depois se vá, chorando até que seu voo decole, / Sem ver a última lágrima de meus olhos cair...” “Essas lágrimas solitárias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair.” “Parece que foi há um segundo / Que percebi enfim que fiquei sozinho / Preso nesse buraco do submundo / Tomando meu último cálice de vinho” “Você está a um passo de mim, / Mesmo do outro lado do oceano, / Vejo sua história em algum folhetim, / Saltando de paraquedas de um aeroplano!” “E, quando a manhã nos acordar, / Depois de uma noite escandalosa, / Olhe-me com o mesmo amor no olhar, / E beije-me com essa paixão tão fogosa!” “Digo-te tantas coisas / Sem proferir uma palavra / Recito com o olhar lindos poemas / Que nem mesmo escutas / E enquanto meus olhos te devoram / Num recital de amor incontido” “Lembrarei do som de sua risada, / A preencher os silêncios da vida, / A me olhar tão enamorada, / E meio tarada, sob os efeitos da bebida.” “Toquei de leve a tua mão, e te puxei para mim, / E nossas bocas sôfregas se entrelaçaram, / Explorei até o fundo de tua boca carmim, / Enquanto nossas almas se abraçaram!” “Não sei porque, acordei triste, / Mas a Poesia à tristeza resiste, / Então, pus um sorriso no rosto / E joguei para longe esse encosto.” “Então abri os olhos pequeninos / E pisquei o olho, galhofeiro, para aquela figura, / Bem ali ao meu lado, majestática e invisível! / E, ao perceber que, mesmo assim, eu O vira, / Ele prontamente vaticinou, sem mais dúvidas: / ‘Esse aí vai ser poeta’!” “Vem, vamos fazer de nós um sanduíche, / Minha boca enroscada em sua boca feroz, / Uma mão em seu cabelo cor de azeviche, / E a outra percorrendo seu corpo, tão veloz!” “Por um motivo fálico / Ignorei o teu olhar bélico / E com um sorriso idílico / Recitei-te um poema bucólico / Sobre esse teu olhar telúrico” “Se me perguntarem para onde vou, não sei, / No teatro da minha vida, a bilheteria fechou, / Minha alma se apagou, de tanto que a remendei, / E as cortinas caíram, antes do final do show...” “E, quando me olha ao meu lado na cama, / E em seus olhos vejo tanta ternura, / Com tal doçura a sussurrar que me ama, / Sei que para a doença da solidão você é a cura...” “Fui eu quem me fiz mistério / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espaço aéreo / Para que ousasses me decifrar” “Tentei em vão chegar em ti por algum mail, / Mas minha door teu olhar não entende! / Conta-me por que fizeste algo tão fail, / Só porque meu coração a ti se hand?” “Sei que, dentro de alguns anos, / Relerás os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrerão oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei,” “Jogo-me de ponta no espaço sem tirar o brevê, / Em frágeis asas que o Amor me emprestou, / E em ágeis voos tento descobrir quem sou, / Se apenas um poeta tentando resgatar sua paixão, / Ou talvez um profeta a fugir da Escuridão,” “Escrevi uma mensagem cifrada / Em um código que só você entenderia, / E coloquei numa faixa na sua sacada, / Para ter certeza de que você a leria.” “Escrevo rimas suspeitas / Refeitas / Perfeitas / Escrevo rimas caóticas / Exóticas / Eróticas / Escrevo rimas sáficas / Fotográficas / Pornográficas” “Diga que minha Poesia é um espanto, / E que às nuvens de repente a leva, / E que forma em sua mente as imagens / Das histórias de amor que retrata...” “Não quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E também não quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos!” “Como foi que viraste essa triste figura, / Por que ao meu lado sufocas, / Quando foi que um fantasma tomou teu lugar? “ “Mas foi inútil e nunca mais voltei / E depois meu pobre violão se escondeu / E junto com minha alma continua guardado / Na Poesia que para você se desnudava” “Pare com essa sua cantilena / Pois nunca mais lhe pedirei bis / Sua angústia agora só me dá pena / Tire de seu quadro-negro o meu giz” “E, a cada vez que você voltar, / Depois de tantos meses longe de mim, / Para nós dois, será sempre assim: / Poucos dias de sonhos, beijos e danças, / E, quando você se for, apenas lembranças...” “O nosso amor é um triste legado, / Um fogo brando que queria crescer / Uma relíquia vinda do passado, / Um pobre morto que só quer viver...” “Entre bilhões de estrelas no Universo, / Circulando uma estrela obscura, / Maculado por um dominante perverso, / Navega um planeta lindo e sem cura!” “E agora, já não sei como faço / Para viver sem você, / Sou um piloto perdido no espaço, / Que perdeu até o brevê!” “Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata...” “E, naquela noite trágica, / Que tão tristemente acabou, / Perdi minha varinha mágica, / E meu mundo de sonhos desmoronou...” “Mas a suave melodia que coloquei / Nessa música tão linda e romântica / Fez com que ela me achasse quase fora da lei, / Como se falasse de Física Quântica!” “E entre carícias obscenas nos amarmos, / Desvairados, / Descontrolados, / Saciando a vontade reprimida / Por toda uma vida...” “Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conteúdo, / Ou em silêncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto é tudo!” “Vou colecionando sonhos e rimas, / Contando as histórias que me são sopradas / Pelas musas encantadoras da Poesia, / Que não se cansam de me soprar novos casos / Entre deuses antigos e mundanas vadias, / Ou sobre as sombras que invadiram os ocasos!” “A varinha trágica que vejo em sua mão, / Será que é para me caçar um encantamento? / Gomo é que me livrarei dessa maldição, / Para não viver nesse interminável fomento?” “Foram-se meus sonhos, minha Poesia, / Junto com outros 7 bilhões de seres humanos, / Que se esfarelaram, naquele inferno radioativo, / Bem como os animais, naqueles momentos profanos, / Deixando morto um mundo que parecia tão vivo!” “Porque, quando o vidro me fita / Revela-se a dura verdade: / Que minha paixão por você é infinita, / E minha vida é pura saudade!” “Em meu livro de segredos confesso / O que jamais revelei a ninguém, / E logo no início, já começo / A revelar segredos de alguém!” “E vê-se namorados em doces começos, / Trocando juras de amor que não duram, / Pessoas levando cachorros para passear, / Crianças perdidas que seus pais procuram, / Gritando e com lágrimas no olhar.” “Oh, espelho onde vejo minha imagem pão triste, / Sempre com sucos estampados na face, / Liga-me: no mundo dos espelhos o amor existe, / Encontrarei alguém que tom amor me abrace?” “Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior verão, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar...” “O uivo dos ventos não me deixa em paz! / Por que não foi chatear outro escritor, / E escolheu logo esse pobre poeta de Goiás / Para contar essas loucas histórias de amor?” “Mas a verdade que todos sabem, / Até a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que não, / É que já estou há muito apaixonado.” “Michelângelo também era um kartista incrível, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dalí, / Entre outros extintores de vanguarda!” “E outras vieram, e nessa viagem autofágica / Vou devorando as lembranças delas, / Até chegar aquela que chegou e ficou, / Da qual guardarei seu amor para sempre, / Sua presença doce a inspirar meus versos, / Velando-me enquanto vago pelas estrelas” “Let me look at your beautiful face / With tears rolling out of control / Then hold me with a big embrace / And fill with your love my heart’s hole”