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Poesias Para Al M Do Tempo


Poesias Para Al M Do Tempo
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Poesias Para Al M Do Tempo


Poesias Para Al M Do Tempo
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Author : Wladimir Tadeu Baptista Soares
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2022-02-02

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Este é um livro que pretende falar de amor – aquele amor apaixonado, que sente saudade, sofre, chora e se alegra com a chegada de alguém. Ao mesmo tempo, este livro traz, em forma de poesia, sentimentos que expressam este momento de pandemia, em que o distanciamento social é uma prova de amor. Este livro também fala de política, abordando em versos o que hoje é possível perceber como a "Era da Estupidez e da Ignorância", que faz da violência um modo de existir no mundo. Este livro fala de vida e de morte, ao mesmo tempo em que fala da beleza da mulher brasileira. Este livro fala de Deus e dos anos que ficaram para trás, e do tempo que ainda me resta. Finalmente, este livro é uma grande declaração de amor à vida, aos amigos, às paixões e à democracia. "Poesias para além do tempo" é um livro que abre o coração do poeta para o mundo, contando suas histórias, sem censuras, sem segredos e com absoluta emoção. Uma leitura deliciosa nas suas mãos.



Senhora Velha Poesia Al M Do Tempo


Senhora Velha Poesia Al M Do Tempo
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Author : Antonio Carlos Ruiz
language : pt-BR
Publisher: 16 Tons
Release Date : 2024-03-26

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Livro de poemas do poeta Antonio Carlos Ruiz com reflexões sobre o belo, a vida e o amor.



Poesias Devaneios E Outras Alucina Es


Poesias Devaneios E Outras Alucina Es
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Author : Jonas R. Sanches
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2015-03-03

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Devaneando entre alucinações e poesias. O livro de Jonas Rogério Sanches, Poesias, devaneios e outras alucinações, reúne poemas com temas variados e prefaciá-lo foi um convite que muito me encantou. O estilo do autor é vibrante, forte, caracteriza por intertextualidade e metalinguagem. A todo o momento veem-se definições e mais definições de poesia, transportando-nos a uma outra existência, a um mundo além do Eu. Escrever tornou-se uma tarefa prazerosa para o autor que, faz versos a todo o momento. São poemas provocantes que incitam a curiosidade do leitor e o levam à descontração e ao deleite. Navegando em mares revoltos, nas linhas da poesia do menino-verso, do poeta energético, o olhar se perde, a alma cria laços com o eterno. A alma ensolarada que nasceu com a madrugada, entre antíteses e paradoxos, apresenta-nos a dança da vida. Ouve-se a música do cosmos, as pupilas dilatam-se, nas entranhas do amor que é via incerta. Poemas gritam no papel-texto. Ora, tais poemas fomentam constantes questionamentos, causam estranhamento como carícias insanas: delícias que brotam, sem malícias e o poeta busca o tempo em outro tempo. Trata-se do Eu para além de suas limitações. Em busca de uma poesia pura e autêntica, a vida se entrelaça ao amor. Poesia e alegria se enredam e como ondas ferem a praia num vai e vem frenético. O corpo – casa da alma – traz novas inspirações. O olhar esquálido jaz no negrume que restou. Na imensidade das metáforas os poemas fluem e dão origem à poesia de um novo tempo. Nos versos do poema “A só com a noite” expõe sua paixão: Solitária e nostalgicamente à noite/ adentra meus poros e minhas aspirações/ deixando um vestígio vívido de um poema/ que escorrerá dos dedos pela folha do caderno. Em “Versos reversos de uma obra” homenageia narcisicamente o próprio trabalho com os versos: De mim, sinceros respeitos/ e meus versos em agradecimento/ pelo translúcido reconhecimento/ do trabalho ávido das minhas mãos. “Às mães” dedicou versos de um filho apaixonado: O que seriam os filhos sem as mães?/ O que seriam as mães sem os filhos?/ Poeto então às sagradas progenitoras /que parem às dores e às alegrias; / únicas e insubstituíveis melodias/ maternas, são como o lume dos dias... A realidade, os sonhos e os devaneios de como treliça se tecem num labirinto de sentimentos. Ao se deparar com a crônica “Pipoca” de Rubem Alves não teve dúvidas, os versos saíram automaticamente, de forma impressionante: Não vou ser como os piruás/ que se internam em cascas duras, / vou é mais ser como a pipoca/ que se transforma em flor candura. Num mundo marcado pela cultura da imagem e pela cultura das comunicações rápidas, expor aos leitores o presente livro é um convite para adentrar no universo do homem que vivia dentro do espelho, do homem que vive em busca de si mesmo, afinal como afirmara Jean-Jacques Rousseau em Os devaneios do caminhante solitário (1782): “o conhecer-te a ti mesmo do Templo de Delfos não era uma máxima tão fácil de ser seguida”. Sendo assim, a presente obra nos conduz à transcendência imagética das palavras e o próprio poeta desenha em nossas mentes o universo de suas poesias. Carregando questionamentos sobre a condição humana, a poesia eleva o homem e o liberta de todas as paixões terrenas. Cabe ao leitor entregar-se aos devaneios do nosso poeta e desfrutar o êxtase de suas poesias eufóricas. Profª. Ms. Natália Pedroni Carminatti



Clave Do Tempo


Clave Do Tempo
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Author : Dalila M. Cruvinel
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2021

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Ah Poesia O Que Fizeste


Ah Poesia O Que Fizeste
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2019-04-15

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O 51° livro do autor dos livros abaixo, todos publicados na Amazon: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS - 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA") 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 - EROS (1a PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 - EROS (2a PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 - EROS (3a PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III - APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV - PANTHEONAlguns trechos: "Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora?""Onde foi parar esse pedaço cortado / De minha alma tão subitamente? / Não deixou rastros, telefone ou recado, / Nem um fantasma arrastando a corrente!""Fui desmontando as caixas, / Onde guardava o que me pertencia, / Fui lamentando as baixas / Que se foram, junto com a Poesia!""Após a partida definitiva, de alguém que não voltará, / O vazio que fica no peito é uma sensação tremenda, / Que o passar do tempo inclemente apenas amenizará, / Nesse filme de terror dublado em chinês sem legenda...""A ampulheta do Sonho suspira, suspira, / Por causa de anjos que nunca vira, / E de memórias que a noite trouxer...""Talvez tenha sido melhor assim, / Quem já não teve um amor fracassado? / Um dia tudo na vida chega ao fim, / Como um navio que acabou naufragado!""Senti-me como se estivesse sonhando acordado, / Flutuando entre nuvens em plena rua, / No meio de um trânsito caótico e assustador, / Mas tudo o que via eras tu ao meu lado, / Encantando-me com cada risada tua! / Serão esses os sintomas do amor?""Meu eu-poético é atemporal, / E tem idade indefinida, / E às vezes parece imortal, / Além dos limites da vida.""Ando cansado de ser feito de trouxa / Por políticos velhacos, cheios de artrites, / Que se divertem, rindo de nossa desgraça, / Livres porque nossa Justiça é frouxa, / Mas parem de testar meus limites, / Porque isto já perdeu a graça!""Quero muito te padecer / Por cromossomos felizes / Como alguém bode ser / Sem queixar cicatrizes!""Soltei uma colorida pipa / Do alto da mais alta montanha, / Enquanto aos poucos se dissipa / A névoa que nos picos se entranha.""Essa visão tão hipnótica / Provoca-me até calafrios! / Terá sido apenas ilusão de ótica / O convite que li em teus olhos frios?""Quantos sonhos se perderão em abismos, / Quando ter piedade deixará de ser profano, / Quantos ainda deverão ser os catacli



A Poesia Do Tempo Legal


A Poesia Do Tempo Legal
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Author : pedro santos silva,
language : en
Publisher:
Release Date : 2015-04-05

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este livro levanta os astral de todos que lé,representa os mais profundo sentimentos.?



Um Instante Antes De Nunca


Um Instante Antes De Nunca
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2023-10-06

Um Instante Antes De Nunca written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-10-06 with Poetry categories.


134o livro do autor das séries OLYMPUS (m 15 volumes com 300 poemas em cada) e EROTIQUE (em 12 volumes com 50 poemas liricamente sensuais em cada). Alguns trechos: “Aconteceu de repente, Um instante antes de nunca, Sem que eu me desse conta, Quando olhei nos seus olhos E neles estava escrito ‘Adeus’! Segui olhando sem acreditar Que fosse verdade o que vi Aquela palavra terrível a bailar, Ansiando o momento de sair das sombras, E destruir subitamente minhas ilusões,” “Quando eu lhe disse adeus, Vi suas lágrimas descerem, Pungentes, irrefreáveis, Um rio a descer de seus olhos, Que gentilmente sequei com um lenço, Abraçando-a fortemente, Pedindo-lhe perdão por aquilo, Por aquela dor inevitável, Que gostaria de jamais lhe causar,” “E, num verdadeiro mosaico de imagens, Nele enxergo visões vindas do passado, Antigas paixões pairam como miragens, Que ressuscitam para deixar um recado, E me deixam mensagens em seu reflexo, Para que eu nunca mais me esqueça Das inesquecíveis sessões de sexo, Que quase me fizeram perder a cabeça Por algumas delas, e uma em especial, Que meus sonhos até hoje frequenta, E quando vai chegando perto do Natal, Fica em minha mente, quase não se ausenta,” “E comigo acontece algo assim, Inesperado, inconfessável, pungente, Numa reminiscência recorrente Que a máquina do tempo chamada memória De vez em quando me traz, E faz-me sentir, extraído de algum mecanismo invisível, O indelével e inesquecível gosto Daquele último beijo apaixonado Que dos seus lábios provei...” “Mas foi a mesma noite que não soube ocultar, As desavenças que começaram de modo implacável, Que invadiram de repente nosso mundo onírico, E foi ela que te levou, e não devolveu nunca mais...” “A verdade machuca, Quando descobrimos alguma falsidade oculta, Que nos esconderam por medo, E a desilusão nos cutuca, Ao ver exposto um desvio de conduta Ou algum torpe segredo.” “Com lágrimas nos olhos a bailar, Disfarçadas, camufladas, Eu lhe adeus e até nunca mais, Desviando de seu rosto o olhar, Ignorando as lágrimas roladas, Como se fossem normais...” “E foi assim que perdoei Chronos, o deus grego do Tempo, Que me fizera perder um encontro importante, Mas me dera uma chance para me recuperar do deslize, E ao mesmo tempo descobrir o grande amor da minha vida...” “No silêncio que em tudo ficou, A sua ausência de repente grita, Agora, que de nós nada restou, E ficou essa saudade maldita, Que em tudo aqui se permeou, Pela frase ‘Te amo’, nunca dita...” “Tu és a rima para todos os meus versos, A inspiração para cada poema que escrevo, O portal de entrada para todos os universos E decorei cada milímetro do teu doce relevo...” “Aprisionado em mim, Existe um poeta revolucionário, Adepto de causas perdidas E ideias estapafúrdias, Que sonha em galgar as estrelas Montado na causa de um cometa, Espalhando poemas ao longo do trajeto, Derramando paz por todo o universo, Mas afinal descobriu que nada disto é possível,” “Poetas são criaturas caóticas, Muitos deles com tendências neuróticas, E costumam passar meses sem ideias criativas, E alguns entre eles são criaturas lascivas, Mas apenas alguns conseguem atrair multidões Com tristes poemas sobre loucas paixões, Que acalentem seus fiéis seguidores, Com suas histórias sobre infelizes amores,” “Minha memória precisa de um transplante, E até de você me esqueço, mesmo lentamente, E isto é de uma crueldade com todo requinte, E às vezes preciso que alguém de você me conte, E por que isto acontece, não há quem não pergunte!” “De antigos amigos, não me lembro o nome, E, quando os encontro, encabulo-me com o que se esquece, Esse esquecimento de tudo minha alma consome, E esse distúrbio aumenta, quanto mais meu cabelo embranquece...” “Perderam-se todas as ilusões, O tempo célere as sepultou, Endureceram-se os corações, Onde havia amor, nada restou.” “Ao final daquela sessão de cinema, Onde você de meu filme foi a estrela, De minha tela você nunca mais saiu, E nem podia mesmo ser diferente, Pois eu a descrevo em cada poema, Meu coração derrete-se apenas em vê-la, Em meu roteiro, você é a mulher nota 1000, O Sol incandescente que ilumina meu poente.” “Entre as suas ondas velejo Velozmente nelas a surfar Impulsionado por esse amor que vejo Exposto no multiverso de seu olhar” “Por isto se vá, sem nem lembrar o que fomos, De como se encaixaram nossos cromossomos, Naquele relacionamento tão sensacional, Dissipando-se até chegar nesse triste ponto final...” “Nossa história tão bonita Teve um final dramático, E na verdade era finita, Apenas um amor melodramático, Que afinal não sobreviveu À primeira tempestade, E na distância se perdeu, Sem deixar nem saudade...” “Sonhei com um mundo perfeito, Com minha amada ao meu lado, Mas acordei num futuro imperfeito, No qual ela tinha me abandonado!” “Bastou eu te ver Para instantaneamente te reconhecer De vidas passadas Em segundos lembradas Em que fomos um par Eternamente a se amar Sem preconceitos Dois amantes perfeitos Em mil vidas reunidos Mesclando os sentidos Entre beijos e orgasmos Tremores e espasmos” “Que lindas descobertas Fiz em tua boca vampira E entre as tuas pernas! E mesmo agora, que amor já não me despertas, Tenho memórias bastantes para alimentar minha lira E encher-me de Poesia, por essas noites eternas...” “Quando a Poesia me chama, Penso na mágica (Inexplicável) Da vida, E minha mente vagueia (Inalcançável) Pelos labirintos da Poesia, Enquanto este lindo e louco planeta (Incontrolável) Segue sua órbita, Em torno do Sol pelo vasto Universo (Inimaginável)” “Mas descobri que sou bem resiliente, E não submerjo em mágoas sem motivo, Eu só te amei por algum acidente, Já descartei aquele amor para mim nocivo, Que me jogava de encontro às trevas, E enfim desse purgatório escapei renascido, Após fugir de suas artes carnais primevas, Recuperado desse triste amor sem sentido!” “A noite legou-me suas memórias do medo, Que relutantemente, não sei por que, aceitei, E nessa suposta herança de arremedo, Pego no meio de um fogo cruzado agora eu sei Que fui pego em uma torpe armadilha, Na qual caí como um incauto inocente, E agora estou cercado por uma quadrilha, Demônios cada qual carregando um tridente, Do inferno dos homens egressos,” “Nossos corpos se juntam Em memoráveis batalhas E mutuamente se besuntam Ruborizando minhas mechas grisalhas Entre nossos corpos não cabe Nem mesmo uma agulha E ainda que o mundo desabe Todo esse seu desejo me orgulha” “O passado encerra mistérios Indesvendáveis, inexplicáveis, Ocultos sob o manto dos milênios, Guardando memórias inacessíveis E segredos mantidos a sete chaves, Jamais revelados a simples mortais,” “Morri por dentro Quando você foi embora, Mas ressuscitei um pouco Quando você voltou! Por que você não para de desaparecer Ou se esconder do mundo Cada vez que descobre Que tem saudades de mim?” “Ninguém além de você me inspira Tantos poemas em seu louvor, E despertou sem querer minha lira, De onde brotam em profusão versos de amor...” “Encanto-me com seu ardor, Ao qual dedico um louvor, Em nossos encontros ardentes, Nessas noites tão quentes, Cheias de paixão e pecado, E descubro que é mergulhado Em seu vulcão (n)ativo Que eu realmente vivo...” “Você, meu amor, É a estrofe mais perfeita Que meus lábios já beijaram, E o poema mais lindo Que meu coração escreveu...” “O que você espera de mim logo agora, Tantos anos que a vi pela última vez, Nessa ligação celular fora de hora, E você não é mais a resposta dos meus porquês?” “Escrevo os versos mais mágicos, Ainda que pareçam só trágicos, Sobre um amor que não sobreviveu, E na noite dos tempos se perdeu, Mas esse amor que já não existe, Em minha memória persiste.” “Preciso escolher melhor as minhas andanças, Para ir a alguma adega com legítimos uísques escoceses, Não em lugares barulhentos onde as mulheres são surdas, Jamais onde ninguém entende as minhas sutis anedotas, E todos os cantores fanhos pensam que são tenores!” “E por vários minutos mergulho nessas histórias, Com a mente borbulhando de atos de paixão Entre pessoas sem nome Que minha amiga, a Poesia, Soprou-me sem que eu soubesse, Jogando-me num mundo alternativo Onde eles são de verdade, E têm nome, identidade e CPF, mesmo fictícios, E não apenas personagens que ela inventou...” “Aproveitemos esta noite Para nos encharcarmos de suor, Abraços e beijos infindos, Num vaivém incessante De nossos corpos em brasa, Tocando-nos de formas inesquecíveis, Que em nossas memórias perdurem, Arrancando de nós prazeres inéditos,” “Com essa tua roupa rubra E quase transparente, O que queres que eu descubra Nesse teu olhar indecente, E nessa expressão sensual?” “Por isto se vá, sem nem lembrar o que fomos, De como se encaixaram nossos cromossomos, Naquele relacionamento tão sensacional, Bem antes de chegar nesse triste ponto final...” “Coloco no céu o meu drone, Sondando a noite à tua procura, Procurando por todos os cantos, Bares, restaurantes, ruas escuras, Janelas abertas, becos e avenidas, Sem encontrar nenhum vestígio teu, E nem com telescópios eu te acho, Eternamente oculta de mim, Num desses mistérios da noite torpe, Que há tanto tempo de mim te levou E nunca mais devolveu...” “O único remédio Que aplico quase todo dia, Para curar-me do tédio, É embriagar-me de Poesia...” “Pensei em dar o meu amor a você, Mas o final desse filme eu já conhecia, E certamente não haveria finais felizes, Somente um copo cheio de desilusões...” “In the unspoken words, In the goodbye expressed in a look, One question remained: Why did these damn memories remain, From that night when Love left me, And never, never came back?”



Por Quanto Tempo Mais


Por Quanto Tempo Mais
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Author : Marcos Rodrigues Pinto
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2019-07-04

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Comentário de Michael Viana Peixoto, doutor em literatura brasileira, sobre um dos poemas neste livro: "O jogo de palavras, equilibrado tanto pelo uso de rimas (ricas e pobres) quanto pela escolha exata de termos, confere ao trabalho do autor um rebuscamento pelo objetivo da objetividade, da economia, já que a ideia do texto dispensa excessos, requerendo, assim, a contenção, o mínimo, a essência. O mérito do autor se dá, sobretudo, pela sua capacidade conseguir, com êxito, a possibilidade de construções narrativas por parte do leitor utilizando-se do entrecruzamento de linguagens, cumprindo com eficiência os preceitos do fenômeno da intersemiose."Comentário de Adonis Sousa, doutor em linguística, sobre o mesmo poema: "Para além da construção audiovisual, intersemiose, destacada pelo colega, vejo nos versos de Marcos um valor literário capaz de se construir de forma independente. A declamação, assim como a fotografia e fundo musical amparam de certa forma a carga emocional do eu-lírico. Contudo, quando destacado desse contexto fílmico, o poema certamente impacta o leitor pelo seu encadeamento de ideias, por sua riqueza e precisão vocabular, isenta de pedantismo, e por sua força expressiva. O verbal aqui, ao meu ver, se basta."Esse é um e-book com poemas novos do autor. Nele você vai encontrar o poema cujo nome foi usado como título do livro. Todos os poemas carregam a ideia de mulher construída subjetivamente em cada um deles, dentro do contexto próprio de cada poema. Devemos ser livres e esses poemas publicados como autor independente têm essa expressão de liberdade. Esses poemas não foram submetidos a nenhum especialista que dissesse que eles atendem aos requisitos acadêmicos da poesia, pois não esse tipo de "arte acadêmica" de que eles tratam. Mesmo assim, não podemos assumir que se trate de uma arte genuinamente livre, pois o fato de ser escrita em um idioma já a aprisiona em certo sentido.



Badaladas Do Tempo


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Author : Serafim Moreira Sofia
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1962

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Atrav S Dos Anos


Atrav S Dos Anos
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-07-02

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152o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e SOB O OLHAR DE UM POETA (em 4 volumes com 150 poemas em cada). PREFÁCIO: É com imensa honra e profundo respeito que apresento ATRAVÉS DOS ANOS , o 152o livro de poesia de Marcos Avelino Martins. Este volume é uma prova inigualável do talento do autor, que nos presenteia com uma obra que mergulha profundamente nas emoções humanas, explorando temas como amor, dor, paixão e a complexidade dos sentimentos, uma verdadeira celebração da vasta e prolífica carreira de um poeta que, ao longo de sua trajetória, nos brindou com mais de 5.000 poemas, distribuídos em séries icônicas como OLYMPUS , EROTIQUE e SOB O OLHAR DE UM POETA . Marcos Avelino Martins é um mestre das palavras, capaz de capturar a essência das emoções humanas e transformá-las em versos que ressoam profundamente em nossos corações, e continua a nos encantar com sua habilidade única de transformar emoções e experiências em versos profundos e tocantes. habilidade única de transformar emoções e experiências em rsosofundoocantes. No poema que dá título ao livro, ATRAVÉS DOS ANOS , o autor nos conduz por uma jornada de amor e companheirismo que transcende o tempo. Os versos Através dos anos, inexoráveis, / Seguimos juntos, inseparáveis evocam a imagem de um amor duradouro, que resiste às adversidades e se fortalece com o passar do tempo. A construção de uma linda história, / Perpetuada em nossa memória é um testemunho da beleza e da profundidade de um relacionamento que se enraíza na alma e floresce em cada lembrança compartilhada. Em NOITE CRUEL , o tom muda drasticamente, revelando a dor e a mágoa de uma perda irreparável. A noite, personificada como uma entidade cruel, é amaldiçoada por ter levado um amor que nunca mais retornou. Os versos Amaldiçoei a noite, / E nunca mais a perdoei expressam um ressentimento profundo, uma ferida que nunca cicatriza. Este poema é um retrato visceral do luto e da saudade, sentimentos que todos nós, em algum momento, somos forçados a enfrentar. ENCONTROS CASUAIS explora a natureza efêmera e, às vezes, transformadora dos encontros fortuitos. O autor nos lembra que Ocorrem na vida tantos encontros casuais, / Verdadeiras obras do acaso , e que alguns desses encontros podem mudar nossas vidas para sempre. A melancolia de um encontro que não se concretizou é palpável no verso Mas nunca mais a encontrei, nunca mais... , evocando a sensação de oportunidades perdidas e o que poderia ter sido. Em MAGNETICAMENTE TEU , a força irresistível de um amor que prende e cativa é descrita com uma intensidade quase física. A metáfora da prisão magnética nos versos Estou para sempre preso / A ti, magneticamente ilustra a inescapável atração entre os amantes, um vínculo que, apesar de suas complicações, é aceito e até desejado. Este poema celebra a inevitabilidade do amor verdadeiro, que persiste apesar de todas as tentativas de fuga. MARCA é um poema sobre as cicatrizes deixadas por amores passados, simbolizadas por uma camisa que nunca foi lavada. Os versos Paixões intensas têm esse dom, / De deixar marcas difíceis de apagar refletem a permanência das memórias e das emoções que moldam nossas vidas. A camisa com a marca de batom é um relicário de um momento inesquecível, um símbolo tangível de um amor que, embora tenha se dissipado, deixou uma impressão indelével. No poema ASSÉDIO , o autor captura a tensão e o fascínio de um olhar que perscruta e seduz. Os versos Seu olhar me estuda, / Enquanto suavemente me fita descrevem um momento de conexão intensa e silenciosa, onde os olhares se encontram e se entendem sem a necessidade de palavras. Este poema é uma ode ao poder do olhar, capaz de revelar e despertar sentimentos profundos. MUNDOS SEPARADOS aborda a dolorosa realidade de amores impossíveis, separados por circunstâncias intransponíveis. Os versos Vivemos em dois mundos separados, / Os nossos caminhos jamais se cruzam expressam a frustração e a tristeza de almas que, apesar de sua conexão, nunca poderão estar juntas. Este poema é um lamento pela distância e pela desconexão, um reconhecimento de que nem todos os amores estão destinados a se realizar. Em TEMPESTADES NO OLHAR , o fim de um relacionamento é anunciado por um olhar carregado de tristeza. Os versos Quando você me olhou, / Cheia de tempestades no olhar capturam o momento em que a ilusão se desfaz e a realidade dolorosa se impõe. Este poema é uma reflexão sobre a inevitabilidade do fim e a necessidade de aceitar a perda. APENAS FANTASIA explora a desilusão de um amor que nunca foi real. Os versos Um dia, você disse que me amava, / Mas não era amor de verdade revelam a dor de descobrir que o que se acreditava ser amor era apenas uma ilusão. Este poema é um lembrete de que nem todos os sentimentos são genuínos e que, às vezes, precisamos despertar de nossos sonhos para enfrentar a verdade. EM TROCA celebra a reciprocidade do amor, onde cada gesto de carinho é retribuído com devoção e gratidão. Os versos Em troca dos teus carinhos, / Eu te devolvo amor eterno expressam a beleza de um relacionamento onde ambos os parceiros se dedicam mutuamente. Este poema é uma ode ao amor incondicional e à alegria de compartilhar a vida com alguém especial. DUAS ILHAS é uma metáfora para a separação e a distância entre duas almas que, apesar de seu desejo, nunca conseguem se unir. Os versos Nós dois somos ilhas distantes, / Separadas pelo mar evocam a imagem de dois seres que se encontram brevemente, apenas para se afastarem novamente. Este poema é uma reflexão sobre a transitoriedade dos encontros e a impossibilidade de alguns amores. ENIGMA INDECIFRÁVEL descreve a frustração de tentar entender alguém que permanece um mistério. Os versos Você é um enigma / Que não consigo decifrar expressam a dificuldade de compreender completamente o outro, mesmo em um relacionamento íntimo. Este poema é uma meditação sobre a complexidade das emoções humanas e a busca incessante por respostas. Em “UMA SOMBRA DE MIM MESMO”, o autor nos convida a refletir sobre a perda da alegria e a transformação interna que ocorre quando enfrentamos nossas próprias batalhas emocionais. A imagem do espelho enfeitiçado e do espírito noturno simboliza a luta interna e a busca pela felicidade perdida. A poesia aqui se torna um meio de lidar com a dor e a saudade, uma tentativa de esquecer um amor que deixou marcas profundas. TEUS GRITOS é um grito de desespero e afastamento emocional. O poema retrata a deterioração de um relacionamento onde os gritos e a falta de amor afastam os amantes. A metáfora das botas que pisam e arrastam para longe é poderosa, mostrando como a violência verbal pode destruir o vínculo entre duas pessoas. A decisão de sepultar o passado em uma cova rasa simboliza o desejo de esquecer e seguir em frente. Em “INCOMPETENTE”, a descoberta da própria incompetência para esquecer um amor é o tema central deste poema. A entrega à devassidão e a adoção da poesia como disfarce revelam a luta interna do eu lírico para lidar com a perda. A catarse mencionada é um processo de aceitação e transformação, onde a poesia se torna uma válvula de escape e uma forma de expressão dos sentimentos mais profundos. GEOMETRIAS celebra a união dos corpos e das almas através da poesia. As metáforas geométricas e musicais ilustram a harmonia e a paixão entre os amantes. A fusão das rimas e dos fluidos corporais simboliza a intimidade e a conexão profunda que transcende as diferenças físicas. O desejo de habitar as fantasias do outro e aquecer as noites frias é uma declaração de amor eterno e incondicional. Em “ESTRANHA PRESENÇA”, o autor explora a presença perturbadora de um amor perdido que se manifesta em pesadelos. A imagem dos seios imensos e disformes e dos cabelos que caem sobre eles cria uma atmosfera de terror e tristeza. A busca vã pela presença amada ao amanhecer simboliza a dor da ausência e a impossibilidade de esquecer um amor que deixou cicatrizes profundas. LIBERTÁRIA é uma ode ao poder transformador da poesia. A estrofe “Uma estrofe libertária / Fugiu de um poema / E com sua natureza incendiária / Revoltou-se contra o Sistema”, que se rebela contra o sistema e provoca uma revolução silenciosa ilustra como as palavras podem inspirar mudanças profundas na sociedade. A disseminação das palavras como um furacão e a transformação que elas provocam mostram a força da poesia como um agente de mudança e libertação. A POÉTICA OFICINA é um espaço de criação e liberdade onde a imaginação do autor fervilha e dá origem a poemas apaixonados. A atividade desenfreada e a mistura de rimas e versos refletem a criatividade incessante do poeta. A poesia aqui é apresentada como uma forma de escapar das armadilhas do mundo exterior e de expressar o amor em todas as suas formas. FAZ-DE-CONTA aborda a incompreensão e a falta de comunicação em um relacionamento. A metáfora do joguete e do falsete ilustra a insensatez e a falta de entendimento entre os amantes. A fábrica de versos do eu lírico é um espaço de criação e expressão, mas também de conflito e frustração. A expulsão do outro da fábrica de versos simboliza a necessidade de se libertar de um relacionamento tóxico. Em “SEM FUNÇÃO NEM SAUDADE”, a realidade cruel e a perda da ingenuidade são os temas centrais deste poema. A transformação imposta pelo tempo e a voracidade com que ele nos muda são retratadas de forma aguda e dolorosa. A conjugação dos tempos do verbo chorar simboliza a aceitação da dor e da mudança como parte inevitável da vida. MINHA FERA é uma declaração de amor e admiração. O eu lírico espera ser notado e domesticado pela pessoa amada, desejando habitar seu coração e protegê-la eternamente. A metáfora da fera que espera ser domesticada ilustra a intensidade dos sentimentos e o desejo de um amor duradouro e profundo. A complexidade e a desconexão de um relacionamento em declínio são exploradas em “DESCONEXA”. A falta de carinho e a transformação em estranhos ilustram a tristeza e a desilusão do eu lírico. A metáfora da ampulheta que se esgota simboliza o fim iminente do relacionamento e a inevitabilidade da separação. AMORES SEM FIM celebra a busca incessante por amores e recordações que nunca se perderam. A corrida pelo mundo e a tentativa de encontrar o que nunca foi perdido ilustram a busca eterna por memórias e canções que falam de amores duradouros. A poesia aqui é uma forma de manter vivos os sentimentos e as lembranças de amores que resistem ao tempo. Em “TEUS DESLIZES”, o autor explora os deslizes e as confissões não ditas em um relacionamento. O perfume embriagador e as conversas sobre tempos felizes ilustram a nostalgia e o desejo de uma confissão de amor. A frustração do eu lírico com a falta de revelações e a contenção do outro mostram a dificuldade de expressar sentimentos profundos e a busca por um vínculo mais íntimo. Este volume é mais uma prova do talento inigualável do auto Marcos Avelino Martins nos leva a refletir sobre a efemeridade do amor e a inevitável transformação dos sentimentos. No poema YAKISOBA , ele compara a degradação do amor ao processo de transformação de alimentos nobres em pratos comuns, como o filé mignon que vira muchiba e a picanha que se transforma em yakisoba. A solidão e a tristeza são descritas de forma visceral, mostrando como a alegria pode ser expurgada e substituída por uma melancolia persistente. Em AULA PRÁTICA , o poeta narra a descoberta de sua veia poética durante uma aula prática, onde abandona a mente matemática e o senso estético para se entregar ao lado poético. A confusão de palavras e a criação de versos sobre amores e paixões inexistentes revelam a luta interna do poeta para expressar sentimentos profundos e complexos. O poema SOB ESSA LUA IMENSA é uma celebração do amor e da cumplicidade entre amantes. A descrição de uma caminhada noturna, de mãos dadas e trocando beijos apaixonados, sob a luz da lua, cria uma atmosfera de intimidade e conexão profunda. A despreocupação com o tempo e a entrega total ao momento são elementos que tornam este poema uma ode ao amor verdadeiro. MUITO TARDE é um poema que aborda o arrependimento e a irreversibilidade das palavras ditas. O poeta descreve a dor de perceber que uma frase infeliz causou a perda de um grande amor. A imagem das lágrimas escorrendo pelo rosto da amada e a impossibilidade de voltar atrás são poderosas e evocam a tristeza de um amor desfeito. Em PODRES , Marcos Avelino Martins faz uma crítica contundente à classe política, destacando a corrupção e a falta de honradez. O poema denuncia a podridão moral dos políticos, independentemente de sua orientação ideológica, e expressa o nojo e o cansaço do poeta em relação à hipocrisia e à ganância que permeiam o cenário político. ROUBANDO A CENA é um poema sobre a timidez e o desejo não correspondido. O poeta descreve a beleza de uma mulher que rouba a cena com seus olhos azuis e seus passos na pista de dança. A timidez do poeta o impede de se aproximar, mas ele eleva uma prece para que, por um milagre, ela o perceba e o acolha em seus braços. No poema A POESIA QUE ME HABITA , o autor celebra a inspiração poética que o acompanha. A poesia é descrita como uma força quase infinita que revela segredos e histórias ocultas, trazendo à tona sentimentos profundos e emoções intensas. A capacidade da poesia de expor as entranhas dos amantes e revelar histórias nunca antes contadas é um tema central neste poema. IRREMEDIAVELMENTE TEU é uma declaração de amor incondicional. O poeta confessa que, mesmo em um mundo onde possui pouco, ele pertence inteiramente à pessoa amada. A presença constante da amada em seus pensamentos e a descrição detalhada de seus sentimentos revelam a profundidade do amor que ele sente. O MAIOR DE TODOS OS MEDOS aborda os medos e receios do poeta, destacando o temor de perder o amor da pessoa amada. O poema lista diversos medos, mas enfatiza que o maior de todos é a perda do amor, um sentimento que ele teme acima de qualquer outra coisa. NUNCA é um poema sobre a persistência do amor e a dificuldade de esquecer alguém especial. O poeta descreve um amanhecer após uma noite de amor, onde ele pede perdão por nunca ter conseguido expressar plenamente seus sentimentos. A lembrança da pessoa amada permanece viva, guardada na carteira, como um símbolo de um amor inesquecível. Em TODAS AS DOLORES , o poeta brinca com nomes próprios para criar um jogo de palavras que revela sentimentos e lembranças. A criatividade e o humor presentes neste poema mostram a habilidade de Marcos Avelino Martins em explorar diferentes formas de expressão poética. SOLUÇOS SEM SOLUÇÃO é um poema que expressa a solidão e a tristeza do poeta. A imagem do sol se pondo e da lua estendendo seu manto sobre um mundo solitário e cheio de problemas sem solução é poderosa e evocativa. Os soluços cheios de solidão do poeta refletem a profundidade de sua melancolia. “LUZ APAGADA” é um poema sobre a perda e a tristeza que se seguem ao abandono. O poeta descreve como a luz de seus olhos se apagou e a inspiração o deixou após ser abandonado. A tristeza persistente e a falta de sonhos refletem a dor profunda da perda. AMOR EM MEIO PERÍODO aborda a dualidade de um relacionamento onde o amor é vivido intensamente à noite, mas negado durante o dia. O comportamento bifásico da amada e a necessidade de esconder a paixão são temas centrais neste poema, que revela a complexidade e a contradição dos sentimentos humanos. PROFUSÃO celebra a abundância de inspiração poética do autor. O poema descreve como a mente do poeta se liberta e cria versos em profusão, trocando dores por canções e seguindo sempre em frente. A certeza de que a inspiração um dia cessará é um lembrete da transitoriedade da criatividade. JAMAIS ESQUECIDO é um poema sobre uma paixão inesquecível. O poeta lembra de uma noite clara e de uma roupa amarela cheia de fendas que atiçava sua luxúria. A dificuldade de esquecer essa paixão e a persistência das lembranças são temas centrais neste poema. CORAÇÃO INSENSATO aborda a tortura de um coração que se apaixona por alguém inalcançável. O poeta descreve a paixão fulminante por uma mulher que não o nota e que namora um magnata. A riqueza do poeta é apenas sonhar, e ele lamenta a insensatez de seu coração. VERÃO INESQUECÍVEL é um poema sobre um amor de verão que se desfez com a chegada do outono. O poeta descreve a descoberta do amor e a intensidade das carícias trocadas, mas também a desilusão que veio com o fim da estação. A transitoriedade do amor e a influência das estações são temas centrais neste poema. TEMPESTADES é um poema sobre o fim de um relacionamento. O poeta descreve o olhar cheio de maldades da amada e a decisão de partir sem olhar para trás. A tristeza e a lembrança dolorosa do relacionamento são temas centrais neste poema, que revela a dificuldade de superar um amor perdido. No poema SÚBITA TRANSFORMAÇÃO , Marcos nos leva a uma jornada de superação e resiliência. Ele descreve a capacidade humana de se reinventar após a dor e a perda. O trecho Na noite em que você desapareceu, / Somente tirei um peso dos meus ombros / Depois, num instante, dei a volta por cima, / Outra vez, simplesmente segui adiante. captura a essência da transformação súbita que ocorre quando decidimos seguir em frente, mesmo diante das adversidades. A imagem de virar a chave do clima de um longo inverno por um verão radiante é uma metáfora poderosa para a renovação e a esperança. Em VAZIO INOMINÁVEL , o poeta explora a profundidade da solidão e do vazio existencial. Este poema é um mergulho nas sombras da alma, onde a escrita se torna um reflexo da tristeza e do desespero: Esse vazio inominável / Que me habita, / Impalpável, / Afeta minha escrita, / Que se tornou tristonha, / Carregada de histórias finitas, / E de uma solidão medonha, / Contando histórias malditas, . Marcos habilmente nos conduz por um labirinto de emoções sombrias, onde cada verso é carregado de uma melancolia palpável, refletindo a luta interna do poeta contra seus próprios demônios. O poema UMA FLOR é uma triste reflexão sobre a passagem do tempo e a solidão. A figura da mulher comparada a uma flor que nunca foi colhida simboliza a beleza e a fragilidade da vida: Ela era como uma flor / Jamais colhida, / Nunca teve um amor / Que perdurasse por toda a vida. A narrativa de uma vida marcada pela ausência de amor duradouro e pela solidão culmina em uma imagem dolorosa de abandono e questionamento existencial, onde a protagonista se vê relegada a um abrigo, questionando seu destino. Em ANTIGOS OBJETOS , Marcos nos convida a refletir sobre o valor das memórias e dos objetos que carregamos ao longo da vida. O poema é uma meditação sobre o passado e o que escolhemos preservar: Guardo alguns antigos objetos, / Que fizeram parte de velhas histórias, / Das quais não me lembro o final! Os objetos antigos se tornam símbolos de sonhos esquecidos e memórias perdidas, representando a luta entre o desejo de lembrar e a necessidade de seguir em frente. TODAS AS ILUSÕES é um poema que fala sobre a perda de sonhos e esperanças. Marcos descreve a fragilidade das ilusões e a necessidade de recuperá-las para manter a sanidade e a felicidade: Tinha anotadas todas as ilusões do mundo / Num antigo caderno, / Mas tudo mudou, em um segundo, / E as poucas que sobraram hoje cabem / No bolso do meu terno, . A luta para recuperar as ilusões perdidas é uma metáfora para a busca incessante pela felicidade e pelo sentido da vida, mesmo após experiências dolorosas. Por fim, MAKING A MOVIE OF YOU é um poema que mistura realidade e fantasia, onde o poeta cria um filme imaginário da pessoa amada a partir de seus sonhos: I m making a movie of you, / Extracting your movements from my dreams, / Where you’re always around, / Moving around me, . Este poema, escrito em inglês, destaca a universalidade do amor e da saudade, mostrando que, independentemente da língua, as emoções humanas são profundamente conectadas. ATRAVÉS DOS ANOS é uma obra que nos convida a explorar a complexidade das emoções humanas através da poesia. Cada poema é uma janela para a alma de Marcos Avelino Martins, revelando suas reflexões mais íntimas sobre a vida, o amor, a perda e a esperança. É um livro que certamente tocará o coração de todos os leitores, oferecendo consolo, inspiração e uma profunda conexão com a experiência humana. Alguns trechos: “Através dos anos, inexoráveis, Seguimos juntos, inseparáveis, Construindo uma linda história, Perpetuada em nossa memória, Repleta de tantos momentos lindos, E de tantos sentimentos infindos, Eternamente em nossos corações, Cheios dessas ternas recordações... Amaldiçoei a noite, E nunca mais a perdoei, Por causa do que ela me fez! Tenho com ela Irreconciliáveis diferenças, E uma mágoas sem fim, Pois há muito tempo, Exorcizei de minhas preces Essa noite cruel, Que de mim te levou E nunca mais devolveu... Ocorrem na vida tantos encontros casuais, Verdadeiras obras do acaso, Olhares que se cruzam, em momentos banais, Em algum amanhecer ou num triste ocaso... Alguns desses encontros, dão frutos, E depois deles, há outros, agora programados, Que acabam em doces brincadeiras de adultos, Em momentos nunca mais olvidados... Outros, são apenas acidentais, Somente esbarrões, entre desconhecidos, Seguidos de olhares ocasionais, Que logo em seguida são esquecidos... Mas a verdade é que já me acostumei A te ter sempre por perto, E desde a primeira vez em que te beijei, Sempre estás ao meu lado quando desperto, Na primeira imagem que vejo ao acordar, E nesses grilhões onde o tempo nos prendeu, Confesso-me incapaz de escapar, Para sempre, magneticamente teu... Mas, com o tempo, depois de tantos êxtases e promessas, Aos poucos aquele fogo foi se dissipando, Como num tabuleiro de xadrez, cheio de peças, O rei e a dama, foram devagar se afastando... Mas mesmo assim, nunca mais lavei aquela camisa, Lembrança daquela primeira vez, sempre lembrada, E que minha memória sempre eterniza, Na marca que você deixou, naquela noite encantada... Devagar, de você me aproximo, Nossos olhos mutuamente atracados, Como se para tal momento tivéssemos nascido, E nossos destinos se cruzassem naquele momento, No prenúncio de um doce sentimento, Que fizesse a vida fazer sentido, Nossos olhares se descobrem encantados, E então, meu soneto com os teus versos rimo! Vivemos em dois mundos separados, Os nossos caminhos jamais se cruzam, Eternamente tão desconectados, Nossos corpos sedentos não se usam, Esses teus inesquecíveis vulcões Jamais despejam lava em meus rios, Fazem troça de minhas solidões, Não atravessas meus caminhos sombrios... Nunca mais sequer você me ligou, Nem mesmo uma mensagem de texto, Daquele jeito seu, ninguém me olhou, Ou me convidou a sair, sob algum pretexto... Tristeza em meus olhos é só o que há, Meu triste violão jaz a um canto, mudo, A única melodia que sei é que jamais voltará, Você não me ama mais, e isto é tudo... Um dia, você disse que me amava, Mas não era amor de verdade, Somente traços de fantasia, E o tempo passou, Voraz e inclemente, Mas já era tarde demais Para apagar o que dissera, Pois eu acreditei naquilo, E a você dediquei versos e trovas, E entreguei o coração tão puro, Apenas para descobrir um dia Que não passou de ilusão, Em troca de ressuscitar minhas ilusões, Eu te devolvo minha gratidão eterna, Além de versos que falam de paixões, Que a Poesia através de meus dedos externa! Em troca de teus sorrisos preciosos, Eu te devolvo um amor incondicional, Nossos corpos trocando fluidos caudalosos, Ao teu lado sempre, até o momento final... Nós dois somos ilhas distantes, Separadas pelo mar, Que só se viram por instantes, Reunidas num mesmo lugar, E depois se afastaram, Cumprindo os seus destinos, Corpos que jamais se amaram, Nem mesmo em lugares clandestinos, Por toda a vida separados, Depois de, por meros minutos, Nossos olhares, intimamente conectados, Mostrarem desejos imensos, absolutos, Mas esse frisson durou só por um momento, Você é um enigma Que não consigo decifrar, Uma equação fora de sequência, Que permanece como um estigma, Sempre fora do lugar, Uma doce balada de sofrência, Que perdeu a única rima, Repetitiva e indesvendável, Eternamente a me desafiar, Um longo poema sem clima, E sem nenhum verso notável, Com um refrão fora do lugar... Esse ser estranho que me encara pelo espelho Parece-me comigo, mas não sou eu! Onde foi parar a alegria que me habitava, Substituída por esse olhar vermelho, Que da felicidade se esqueceu, Enquanto comigo mesmo eu brigava? Meu espelho parece estar enfeitiçado, E algum espírito noturno Parece que nele agora habita, Pois ele esqueceu meus sorrisos no passado, E deve ter buscado por esse mundo soturno Essa expressão de tristeza infinita... Na noite em que você desapareceu, Somente tirei um peso dos meus ombros Depois, num instante, dei a volta por cima, Outra vez, simplesmente segui adiante. Quando você de novo de mim se esqueceu, Tudo que deixou para trás foram escombros, Mas então de novo virei a chave do clima, Um longo inverno por um verão radiante. Esse vazio inominável Que me habita, Impalpável, Afeta minha escrita, Que se tornou tristonha, Carregada de histórias finitas, E de uma solidão medonha, Contando histórias malditas, Repletas de horrores Que provocam arrepios, E enredos assustadores, Cada vez mais sombrios, Guardo alguns antigos objetos, Que fizeram parte de velhas histórias, Das quais não me lembro o final! Alguns fizeram parte de esquecidos projetos, Que se perderam em minhas memórias, E que se converteram em algum sonho mau... Não sei para que guardo essas quinquilharias, Que servem apenas para ocupar espaço, E não passam de lembranças descartadas, Pedaços perdidos de memórias vadias, Que não deixaram sequer algum traço Entre minhas poucas lembranças sagradas... Tinha anotadas todas as ilusões do mundo Num antigo caderno, Mas tudo mudou, em um segundo, E as poucas que sobraram hoje cabem No bolso do meu terno, E antes que essas sobreviventes desabem, Preciso recuperar minhas ilusões, Antes que de todas elas eu me esqueça, E depois não mais as recupere, Como ocorreu com as antigas paixões, I m making a movie of you, Extracting your movements from my dreams, Where you’re always around, Moving around me, Kissing me with passion and madness, Making my hours so beautiful and warm... In every animated picture of you I release a little bit of me, Lots of love and tenderness,