A Ltima Vez Em Que Te Amei


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A Ltima Vez Em Que Te Amei


A Ltima Vez Em Que Te Amei
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-06-14

A Ltima Vez Em Que Te Amei written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-06-14 with Religion categories.


72º livro do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon (exceto POETICAMENTE TEU , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO), em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA Alguns trechos: “Talvez eu não te ame mais, / O amor pode ser tão volúvel, / Barcos do amor vivem deixando o cais, / E por que não voltam, é um mistério insolúvel!” “Nas entrelinhas / De teus olhares fatais / Enxergo todas as minhas / Impressões digitais” “Quem poderia imaginar que anjos gostam de versos? / Como é que eu poderei escrever agora poemas banais, / Se, diante dos infinitos mistérios de tantos Universos, / Um anjo se encantou logo por meus poemas mortais?” “É inútil resistir, não temos qualquer chance / Para ressuscitarmos o grande romance / Que vivemos por um infinito momento, / Mas que foi arrastado para longe pelo vento,” “Quando li pela última vez os olhos teus, / E neles estava escrito “adeus”, / O chão contra mim se insurgiu, / E a terra quase me engoliu; / São cinco letras apenas, / Mas carregam todas as penas” “Você é falsa, / Como seus seios de silicone, / Uma autêntica mala sem alça, / E levou até o meu smartphone!” “Esse espelho do meu quarto é estranho, / Mostra o reflexo de alguém que não sou eu, / E que nem mesmo é de meu tamanho, / Apenas o seu olhar é que lembra o meu!” “Mas não precisa se preocupar, / Pois vou tratá-la com o mesmo menosprezo, / E olhar para você como se fosse um dragão, / Que estivesse tentando me devorar, / Para compartilharmos o mesmo desprezo...” “Por favor me conte / Algo que ainda me amedronta: / Será que essa ponte,/ Que entre nós ao longe desponta, / Imensa e intransponível, / E que de minha solidão não tem pena, / Bloqueando-me dessa forma terrível, / Tem algo contra minhas pontes de safena?” “Milhões de neurônios já me abandonaram, / E esse acúmulo de anos desligou meu relê, / Por que as outras lembranças me deixaram, / A não ser essas memórias doídas de você?” “É tempo de abrir as janelas / E descobrir porque de lágrimas me encharco, / E em seguida de desfraldar as velas, / E desbravar o mundo em meu barco.” “Ouço os pássaros cantarem, / Em minha vida desfeita, / Que o passar dos anos condenou, / Mas no fim do arco-íris, pulsarem / Canções nessa ilusão refeita, / Depois que minha última lágrima rolou...” “Mandei um recado / Desaforado / Para ela me esquecer / E enquanto isso rever / Seus conceitos / Imperfeitos / Sobre esse estupor / Que ela chama de amor” “A verdade é que nossa felicidade é uma farsa, / Nossos sorrisos são apenas esgares, / E a realidade, a nossa tristeza não disfarça, / Não passo de um afogado em seus mares...” “E versos de amor não façam sentido, / Pois nunca mais te escreverei algum, / Apaguei o teu nome de minha agenda, / Onde éramos dois, não restou nenhum, / Viraste um filme em chinês sem legenda!” “Nessa viagem, eu me reencontrei, / E descobri que sem ti, nada sou, / Minha alma nada tem de eterna, / Pensei que tudo sabia, mas nada sei, / O plano que havia traçado fracassou, / Descobri que teu olhar é minha lanterna.” “Não me olhe com esse colar de repulsa, / Evitando-me como se eu doce perigoso, / E como quem, nem que a fraca tussa / Aceitasse que o amor Toddy ser contagioso!” “Mas hoje, minha vida perdeu todo o encanto, / E as minhas ilusões, viraram pó, / Por isto, deixe-me aqui em meu canto, / Irremediavelmente só...” “Tomei um cálice de vinho do Porto / Enquanto lágrimas rolavam por meu rosto molhado / Por causa desse relacionamento que agora é morto / Depois joguei no lixo esse meu amor desprezado” “A face da noite me seduz, / Mostrando-me um lento strip tease, / Num quarto em frente, à meia-luz, / Uma mulher a se despir para um homem feliz.” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Que estranha aparição foi essa, / Que surgiu simplesmente do nada, / Com seus olhos onde luzia uma promessa, / E depois se foi, ficando em meu peito tatuada?” “Você está sempre um passo adiante, / E, por mais que eu me reinvente, / Você é quem faz a jogada seguinte, / Antes que a Lua no céu desponte, / Ou que alguma coisa eu lhe pergunte!” “Será que eu lhe conto / Que por amor perdi o compasso, / Até meu horóscopo anda tonto, / E meu sorriso anda escasso?” “Meu arquivo onde guardo tantos poemas, / Milhares de versos cheios de paixão, / Onde narrei dezenas de odisseias supremas, / Foram excertos de sonhos que jamais voltarão...” “Esse novo vírus / Que anda por aí circulando / Desafiando vacinas e antivírus / E o mundo inteiro apavorando / Devia tomar vergonha / Pois onde é que já se viu / Um minúsculo ser que nem sonha / Extinguir os abraços dessa forma tão vil?” “Mas é inútil, por mais que em sonhos a busque, / Para descobrir em qual sonho você mora, / Mesmo que nessas ilusões a Poesia a ofusque, / Nunca descobri porque você foi embora, / Porque minha mente não consegue mais encontrá-la, / Por onde anda aquela aparição que me encantou, / Revirou minhas entranhas como se fosse uma bala, / Mas a meus sonhos estranhos nunca mais retornou...” “Deitas em meu ombro, e me abraças bem forte, / Sem saberes se a próxima vez será tão perfeita, / Ou se em nosso caminho nos espera a morte, / Disfarçada nesse vírus mortal que nos espreita!” “Esse estranho que vejo no espelho / Parece ser meu irmão gêmeo, / Mas eu nunca tive nenhum! / Às coisas que ele diz são macabras, / Como se houvesse ido e voltado do inferno, / E para lá ainda precisasse voltar!” “Talvez lenha atravessado Universos, / Só para me prazer mais inspiração, / E turbinar esses meus cobres versos / Que andavam parecendo de mais emoção!” “Em teus perigos eu me aprofundo, / Invado sem ressalvas o teu submundo, / E quanto mais vezes eu te penetro, / Com mais doçura o teu nome soletro!” “Por causa de um rabo de saia / Que invadiu a minha praia / E se infestou em minhas areias, / De amor minhas histórias estão cheias.” “Estou em quarentena todo dia / E evito até respirar / Para não me contaminar / Com minha Poesia” “Foi a Lua / Que me enfeitiçou / E sob a influência do luar / Assim libertou / Meus versos para se derramarem / Na rua / E atravessarem / O mar” “Foi de modo dramático / Que liguei o automático, / E lhe disse adeus, / Nessa terra esquecida por Deus, / Coalhada de mortos, / Onde fecharam os aeroportos, / Para ninguém escapar, / E tentar se libertar / Desse vírus infame, / Que chegou num enxame!” “Gosto / De sentir o teu gosto / Posto / O que aqui nunca foi posto / Custo / A descobrir o que não vale o custo / Rio / Das curvas do rio / Desprezo / Quem por mim tem desprezo” “Eu te amo, / Mas não posso te dizer / Das lágrimas que por ti derramo, / Pois delas nunca poderás saber.” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Sinto-me no mato sem cachorro, / Tonto como cego em tiroteio, / Correndo de um terremoto, / Escapando de um ciclone, / Desviando-me de balas perdidas, / Que tentam me encontrar.” “Esse cálice de vinho / Que beija tua boca macia / Enche-me de pensamentos profanos, / No teu filme queria ser o mocinho, / E poder desviar os teus rios / Para desaguarem em meus oceanos!” “O cristão é jogado na arena, / E contempla a multidão implacável, / Sedenta de sangue e tripas, / E se pergunta, baixinho: / “Senhor, por que me abandonaste?”,” “Vivo sonhando acordado, / Atravessando barreiras, / Quebrando regras adoidado / E cruzando fronteiras, / Atravessando universos / Sem sequer mover um dedo, / E, com meus inquisidores versos, / Tentando descobrir da vida o segredo!” “Era uma vez um vírus / Que, depois de ouvir tantos tiros, / Que o impediam de sonhar, / Resolveu contra-atacar.” “Joguei um copo de cólera fora, / E minhas mágoas, mandei embora, / E como por mágica, minha vida mudou, / Pois no dia seguinte, você voltou!” “Homens caíam mortos como dominós, / Por todo o mundo, corpos carcomidos, / Como num filme de terror de zumbis, / E eu ali, no meio daquele horror, / Já prestes a sucumbir de uma vez, / Pois minha amada há muito se fora!” “Quantos lindos planos / O jeito será sepultar / E ainda que não saiba o porquê / Quantas vidas deverei viver / Para afinal me esquecer / De você?” “Quantas pessoas tristes que conheço / Abrigavam-se sob essa doce ilusão, / Que sempre nos engana com um lindo começo, / Pensamos ser amor, mas é apenas paixão, / E, volátil, desfaz-se numa nuvem de fumaça, / Deixando para trás quem brincou de sonhar, / Sem saber que a felicidade depressa passa, / E de repente se vai, para não mais voltar!” “És um poço de ingratidão, / Exalando uma podre fragrância, / Entregue à tua enorme devassidão, / Que se perde em meio a tanta arrogância.” “Para voltar por magia àqueles dias de outrora, / E essa lágrima que escorre fora de hora / Traz-me lembranças que havia esquecido, / De quando o amor fazia todo o sentido, / Nos beijos doces trocados sob o caramanchão, / Naqueles tempos felizes que jamais voltarão...” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...”



A Segunda Vez Que Te Amei


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Author : Leila Rego
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2013

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Contemporary Brazilian Short Stories Cbss Vol 1 2011 2012


Contemporary Brazilian Short Stories Cbss Vol 1 2011 2012
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Author : Word Awareness
language : en
Publisher: Word Awareness
Release Date : 2012-12-24

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A colorful collection of short stories written by contemporary authors from Brazil



Velas Soltas Aos Ventos Solares


Velas Soltas Aos Ventos Solares
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-01-26

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85º livro do autor das séries OLYMPUS e EROTIQUE , todos eles publicados no Clube de Autores, exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia; Alguns trechos: “Depois do vendaval que nos separou, / Levando consigo histórias e destinos, / Como limpar a bagunça que o vento deixou, / E junto esquecer os nossos desatinos?” “A vida virou essa esquisita colcha de retalhos, / Estranho mosaico de dias tristes e cinzentos, / Observando o Sol se esconder no horizonte, / E a noite achar meu coração em frangalhos, / E a alma despedaçada, ao sabor dos ventos, / À espera de notícias suas que alguém me conte...” “Meu mundo era repleto de magia, / Pássaros cantavam pelas ravinas, / Anjos voavam em sua companhia, / E o vento soprava pelas esquinas...” “Aquela voz que veio do passado / Deixou-me até meio grogue, / Pelo amor ter me mandado recado, / Mesmo sem usar o meu blog!” “A solidão me espreita / Do lado de fora da janela, / Nessa ilusão desfeita / Na noite imensa sem ela...” “Procurei no Google algum verbete sinistro, / Mas nem na nuvem fiquei sabendo, / Mesmo no dicionário não existe registro / Se algum fogo nela anda ardendo!” “Pensava que tu estavas tão distante, / Mas não deves estar tão longe assim, / Senão, como é que esse vento mutante / Trouxe a tua voz suave de volta pra mim?” “Façamos valer a pena cada minuto, / Esqueçamos o angustiante correr das horas, / Desarmemo-nos, em nosso último reduto, / Antes que surja a mais triste das auroras...” “Talvez eu não te ame mais, / O amor pode ser tão volúvel, / Barcos do amor vivem deixando o cais, / E por que não voltam, é um mistério insolúvel!” “E aquele amor incrível / Tão tristemente morreu / Tornou-se tão desprezível / Que até o vento o esqueceu” “A verdade que não quer parar / É que eu te amo / Essas lágrimas aqui a rolar / Por ti derramo” “E para todas as pessoas você encobre / Que não seguiu de um amigo o conselho, / E não soube guardar o seu bem, / Pois finalmente um dia você descobre: / Solidão é quando você se olha no espelho / E não vê ninguém...” “Poetas adoram paixões solitárias, / Quase nunca correspondidas, / Pelas quais vivem compondo árias, / Em seus tristes simulacros de vidas...” “Ah, Poesia, como queres que eu mude? / Perdoa-me por não te esperar, / Pois, mesmo antes que tu voltasses, / Escrevi um réquiem para poder enterrar / O sonho que morreu antes que retornasses...” “Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora?” “Talvez você pense que é tudo mentira, / Essas aventuras que conto em meus versos, / Mas saiba que nem tudo é invenção de minha lira, / Pois a Poesia navega entre milhões de Universos...” “E depois, joguei as cinzas ao vento, / Para se espalharem pela cidade, / E, para encerrar, escrevi esse lamento / Por meus últimos dias de felicidade...” “O vento faz curvas incríveis / Somente para tocar-me o ouvido / E contar-me histórias extraordinárias / Que ouviu quando estava a passar / Sobre grandes amores impossíveis” “Amores deixam no vento impressões digitais / Reconhecíveis / Memórias e ocultos sinais / Inconfundíveis / Palavras e versos banais / Intraduzíveis / Promessas sensuais / Irreprimíveis / Seguidas de olhares fatais / Inconcebíveis / E depois noites passionais / Irrepreensíveis” “Conto histórias que invento, / Sopradas pelo vento, / Ou em minha mente enxertadas, / Talvez na memória implantadas, / Mas nunca foram minhas, / Apenas aparecem sozinhas, / Revelando-me sutis segredos / Que saem da ponta de meus dedos,” “Se você prestar atenção / Nas histórias que o vento conta / Com seu sibilar inconstante, / Que invade becos onde amantes se encontram, / Protegidos de olhos curiosos pela escuridão, / Colocando o desejo acima do perigo que os amedronta,” “E hoje, que estamos distantes, / Com grande frequência me vejo, / Pensando em teus seios arfantes, / Pulsando de tanto desejo, / Enquanto rolávamos na cama, / E então a saudade de ti me liquefaz, / E permanece em mim esse antigo drama: / Como te esquecer, se comigo sempre estás?” “Ao meu lado estás, minha amada, / Com tua linda cabeleira ao vento! / Adoro ouvir a tua mágica risada / Nesses lindos sonhos que frequento.” “Nesse bosque mágico, fadas e sílfides voam, / Ninfas se banham nas límpidas correntezas, / Unicórnios vêm tomar água nas fontes, / Sereias seus cantos encantadores ecoam, / O último brontossauro mora nas profundezas, / O sol e a lua se cruzam nos horizontes...” “Quero te amar com meu olhar de poesia, / Quero que sejas minha última fantasia, / E que a paixão nos conceda imensas asas, / Que o vento alimente em nossos corações suaves brasas, / Que me embriague o perfume de uma flor, / E em teus braços, feliz morrer de amor!” “Nosso amor foi tão breve, / Não passou de um instante, / Mas me deixou tão leve, / Que fui levado por uma brisa distante...” “Navegava entre as estrelas, / Ao som melancólico da lua cheia, / Velas soltas aos ventos solares, / Tomando chuva de tempestades cósmicas, / Quando aportei em tua praia.” “E a cada adeus, um balde de gelo / Era jogado em meus sentimentos, / Tanta desilusão embranqueceu meu cabelo, / E cada frase tua liberava o uivo dos ventos!” “Teus olhos são como caleidoscópios, / Nos quais me perco como um menino, / Parecem-se às vezes com periscópios, / Tentando escapar de um submarino!” “Mas a Magia hoje está quieta, / Embora anjos estejam à solta, / Somente a solidão me completa, / E a lembrança de teus beijos é minha escolta,” “Capturei a luz do luar / Só para te ver passar, / E depois nunca mais a devolvi, / Sonhando com vidas que nunca vivi.” “Desde que ela foi embora, / Nada mais me restou de eterno, / Sou um segundo perdido em cada hora, / Um mísero floco de neve no inverno...” “Por que esse cata-vento não cata / Minhas emoções que se espalham no vento? / Por que esse danado não trata / De soprar à minha amada meu doce sentimento?” “Não se publicam nunca notícias / Sobre um beija-flor que entrou pela janela, / Adejando sobre uma flor, sugando suas delícias, / Deixando o seu rastro sobre ela...” “Cada vez que venta e depois chove / Não sei o porquê / Algum pensamento me move / E fico pensando em você” “Quando li pela última vez os olhos teus, / E neles estava escrito ‘adeus’, / O chão contra mim se insurgiu, / E a terra quase me engoliu; / São cinco letras apenas, / Mas carregam todas as penas / Para um condenado, / Como lixo descartado, / A uma cruel rendição / E a uma eterna maldição...” “Tell me you’ll love me for always / Say it in so many different ways / And I’ll confess that you’re in my dreams / And you know what it means: / It’s a feeling that will live all the time / Cause your love will be my last rhyme” “Fui eu quem lhe fez uma serenata, / Disfarçando a voz para não saber que era eu! / Por que você me trata com uma chibata, / Será que não quer um louco para chamar de seu?” “Mas que eu não me Neruda em vão, / E nem fique assim tão Hilst, / Pois, mesmo que eu te entregue uma Rosa, / Enquanto Borges de mim / Sem rumo, em largos passos de Lynce, / Com esse olhar tão Saramago, / Para o meu Cortázar, / Não importa o quanto eu Luft, / Rogarás sobre meus versos uma Braga, / Mesmo se ainda for Quintana-feira!” “Fuja de uma bala perdida / Correndo em zigue-zague / Esqueça aquela paixão proibida / Antes que ela lhe embriague” “Avante, não tenha medo de ser gentil, / Dê um abraço em quem nunca viu, / Vista um sorriso lindo no rosto, / E não tenha receio de deixá-lo exposto, / Pois, nesse mundo cruel e perverso, / Quantas pessoas pode curar um simples verso?” “Não aguento mais esse tormento, / Vendo-te passar todos os dias, / Teus cabelos ao sabor do vento, / Hipnotizado por como te mexias...” “Desculpe-me por ter chegado atrasado, / Mas é que eu não sou daqui... / Precisei parar para perguntar as horas, / Aliás acho até que nasci desligado, / E não sabia como chegar aqui...” “O que fazer, no que me resta de vida, / Se minha música se perdeu no silêncio imenso, / A estátua que esculpira foi destruída, / As lágrimas encharcaram meu último lenço, / E agora nada mais me resta, / Meus sonhos partiram, / Disfarçados de noites, / Só ficou em mim o que não presta, / E essas rugas que os anos esculpiram, / Dispensando chibatas ou açoites...” “Amores são assim, traiçoeiros, / Chegam e se vão, ligeiros, / Virando depressa a esquina, / Enquanto o vento bagunça sua casa, / E a chuva escorre de seus olhos, / Deixando rastros pela vida inteira...” “E se abraçaram, entregando-se à paixão, / A um amor cuja história daria um hino, / Unidos por causa de um ligeiro empurrão, / Dado pela própria mão do Destino...” “Doce brisa / Que sopra suave / A se lamentar / Em meus ouvidos / Diga a ela por favor / Que um dia precisa / Abrigar minha nave / Em seu hangar / Dos sonhos perdidos / Por causa do amor” “Dois mil poemas / Depois do primeiro, / Desvendei mil problemas, / Descobrindo o paradeiro / De minha escondida inspiração.” “Restaram apenas sobras de nós / Dispersadas como cinzas ao vento / Antes entrelaçadas como nós / E hoje espalhadas ao relento” “Fuzilas-me com esses dois sóis / Que tens / E quase me destróis / Quando nas asas do vento não vens / Pois às vezes desapareces / E somes em pleno ar / Sem ouvires minhas preces / Que desse teu olhar / São reféns” “Vem, dispa-te desse teu antigo medo, / O vento da noite abrigará nosso segredo, / Deixo-te fazer de mim teu brinquedo, / O prazer é um dom que te concedo...” “Mas de meu olhar não escondes / O que por temor não respondes, / É desnuda assim que te vejo, / A reprimires teu desejo, / Tão ávida de fantasia, / Tão grávida de Poesia...” “E agora, o que é que eu faço, / Se de ti minhas memórias estão cheias, / Se minhas costas estão todas lanhadas, / Se levaste de mim o melhor pedaço, / Se minha ampulheta espalha tuas areias / Pelas noites, dessa saudade impregnadas?” “Você se foi, mas nem parece, / Ainda ouço tua meiga voz ao relento, / E todos os dias, quando anoitece, / Escuto tua risada, nos uivos do vento!” “Fico pensando com meus botões, / Como foi que ela conquistou o vento / E arrasa tantos indefesos corações, / Mas só me olha nos poemas que invento!” “Por onde sigas, estou sempre contigo, / Mesmo que só em pensamento. / E se nem sempre digo que te amo, / Basta veres os sinais de minha invisível presença / A te dizer a todo instante, mesmo em silêncio, / Que nunca te afastas de mim...” “Essa nossa desesperada paixão / Não nos levará a nada senão ao nada, / Ao mesmo precipício no fim da estrada / Onde os sonhos de amor perecem, / E onde os amantes perdidos padecem, / Sem jamais encontrarem qualquer saída / Que lhes devolva a felicidade perdida!” “Declamem em meu velório os poemas / Leves, de amor por essa vida que deixei / Para trás, assim como minha amada, / Que em prantos de mim se despede, / E nem vê essas lágrimas ocultas / Debaixo da maquiagem que cobre minha face...” “Por que ouço às vezes no vento um murmúrio, / E nele reconheço aquela tua voz cálida, / Por que às vezes pisca a lâmpada de mercúrio, / E vejo do outro lado da sala tua face pálida?” “Espera até que a música em ti penetre, / Essa melodia que fiz para ti, tão triste, / Deixa que esta noite mágica perpetre / Em ti, esse amor que não mais existe...” “O tempo é um velho amigo do vento, / Um e outro dividem velhas memórias / De nossas derrotas e vãs vitórias, / E escarnecem de tanto sofrimento / Contido nas nossas velhas histórias / Murmuradas em segredo ao relento!” “Sou apenas um contador de histórias, / Das quais minha mente me segreda pedaços, / E de repente nascem dos dedos / Relatos de paixões inglórias, / Retratos de últimos abraços, / Ou de inenarráveis segredos... / Não se preocupe, você que lê os meus versos, / Não sou eu quem sofre assim, / Não foram amores meus que se perderam, / Nunca viajei para outros Universos, / Dragões nunca se aproximaram de mim / E deusas meus poemas nunca leram!”



Olympus Livro Vii Acropolis


Olympus Livro Vii Acropolis
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-08-02

Olympus Livro Vii Acropolis written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-08-02 with Religion categories.


75º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66.PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68.NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69.EROTIQUE 6 70.CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72.ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 73.A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 74.A NOITE IMENSA SEM ELA Alguns trechos: “Depois disto, a solidão me abraçou, / Como um torniquete a me comprimir, / A luz de meus olhos se apagou, / E nunca mais voltei a sorrir.” “Talvez eu não te ame mais, / O amor pode ser tão volúvel, / Barcos do amor vivem deixando o cais, / E por que não voltam, é um mistério insolúvel!” “Mas o que eu mais temia / Terminou por acontecer, / Em teu olhar cheio de Poesia, / Que acaba de meus olhos prender.” “Milhões de neurônios já me abandonaram, / E esse acúmulo de anos desligou meu relê, / Por que as outras lembranças me deixaram, / A não ser essas memórias doídas de você?” “Então, quem sabe, em algum dia qualquer do futuro, / Quando alguém resolver revisar o que eu tenha escrito, / Para decifrar os mistérios dessa inspiração que herdei, / Descubra que todas as histórias que jamais te contei / Não passam de versos de amor que transfiguro, / Para recontar que tenho por ti esse amor infinito?” “Quando cheguei em casa e descobri / Que ela de repente se fora / Veio uma dor avassaladora / E então meus olhos cobri / Para secar as lágrimas que não havia” “Entre as saudades que tenho, / A mais linda é lembrar de você, / Mas, nos caminhos por onde venho, / A sua ausência cassou meu brevê, / E não sonho mais tão alto, / Mas não esqueço de seu olhar blasê, / Nem de sua voz de contralto, / A me dizer sei lá o que,” “Tentei invadir tua nave / Com minha Poesia lasciva / Mas fugiste como uma ave / De quem a quisesse cativa” “Tomei um foguete, rumo aos teus beijos siderais, / Mas o céu explodiu, e não te vi nunca mais!” “Quando finalmente nos sentamos, / Nossos olhares se interrogaram, / Querendo saber se o amor nos unira, / E outras vezes mais nos beijamos, / Nossas línguas gulosamente se exploraram, / Num momento tão lindo que parecia mentira.” “Por que esse cata-vento não cata / Minhas emoções que se espalham no vento? / Por que esse danado não trata / De soprar à minha amada meu doce sentimento?” “As areias da ampulheta do amor, / Quando terminam, só resta o terror / De noites vazias à espera inútil, / Numa esperança tola e fútil, / De alguém que para sempre partiu, / Para quem você não mais serviu, / Deixando essa ausência que é tudo que há, / De alguém que nunca mais voltará...” “E foi então que você me abraçou / E perguntou por que demorara tanto, / Sem perceber como sempre me olhou, / Provocando-lhe tanto desencanto?” “O final desse jogo já é conhecido, / Mesmo se eu fizer alguma trapaça, / Ao final, eu me quedarei vencido, / Não importa o que eu faça!” “E então, desisti e me atirei em seus braços, / Num abraço que durou um milhão de anos, / Reunindo enfim todos os meus pedaços, / E rasguei minha apólice de perdas e danos, / Depois que pela primeira vez a beijei,” “Vejo teu vulto cruzando a estrada, / Mas tudo não passa de uma visão, / Te vejo nua, bem no alto da escada, / Apenas fruto de minha paixão...” “Meu amor por você não é ficção, / É fricção! / Não é um verbete da Wikipédia, / Mas uma enciclopédia! / Não é apenas uma memória, / Mas toda uma história!” “Fugi de mim mesmo, / E numa fuga alucinada, / Saí derrubando pontes, / Demolindo muros, / Rasgando mapas, / Devorando estradas, / Em caminhos que não levavam / A lugar nenhum.” “E nesse mundo assim desa(l)mado, / Minha alma jaz no fundo do rio, / E a solidão me manda recado / Do fundo de um copo vazio!” “Os jogos de tronos não mais me atraem, / Torço para que Castle seja chutado pela Beckett, / Olho as luzes do crepúsculo que caem, / O mentalista foi vencido por um astro do críquete!” “Faça, com esses seus olhos risonhos, / Para meus braços sua próxima viagem, / Não me deixe no aeroporto dos sonhos, / Sem nada a declarar na bagagem...” “Quebras minhas barreiras, / Que, frágeis, desmoronam / Quando te avizinhas, / Com teu riso a bailar, / E derretes as geleiras, / Que perto de ti não funcionam, / E minhas preces adivinhas, / Com esses olhos da cor do mar...” “Você se foi, mas nem parece, / Ainda ouço tua meiga voz ao relento, / E todos os dias, quando anoitece, / Escuto tua risada, nos uivos do vento!” “Não sei dizer, e mesmo se soubesse, não te diria, / Porque é que em meus sonhos és tão indecente, / E sempre que acordo, transbordo de Poesia, / E vou correndo escrever o que houve entre a gente...” “Pois como explicar, se nos amamos tanto, / Por que então sempre nos dizemos adeus, / E depois escondemos um do outro o pranto, / Como se meus olhos não amassem os seus?” “Isto não passa de um engodo, / Não fazemos parte do mesmo todo, / Tudo não passa de uma ilusão, / Essa nossa desesperada paixão / Não nos levará a nada senão ao nada, / Ao mesmo precipício no fim da estrada” “Nosso caso de amor é estranho, / Pois vivemos entre tapas e beijos, / Discutimos o tempo inteiro, / Mas um não sai do lado do outro.” “Nas entrelinhas / De teus olhares fatais / Enxergo todas as minhas / Impressões digitais” “Será que essa loucura que vi num relance, / Quando o espelho se quebrou, sem que eu saiba por quê, / Nesses múltiplos Universos, terei uma nova chance, / E em alguma dessas realidades, ainda tenho você?” “Esse esqueleto que me sustenta / Anda precisando de uns reparos, / Pois sofreu uma queda violenta, / Por causa de alguns disparos!” “E vamos assim seguindo esse estigma, / Acrescentando as letras após o ABC, / Tentando decifrar o indecifrável enigma: / O que seria de mim sem você?” “Entrei numa canoa furada, / E fiquei até sem o meu telefone, / Que enorme roubada, / Troquei um violino por um saxofone!” “As tuas promessas eram mentiras, / Grandes como as que de outros ouviras, / Mas me deixei iludir por elas, / E construí ilusões tão belas / Sobre fundações de palha,” “Já não tenho lágrimas para verter, / A última lágrima foi derramada, / Já não temos milhas para percorrer, / Chegamos ao fim da jornada.” “Foi por uma noite apenas / Que eu te tive em meus braços, / Por algumas horas plenas, / A sentir teus cansaços, / Mas depois jamais / Aquele sonho voltou, / Não aconteceu nunca mais, / Como todo sonho, acabou,” “É mais ou menos assim / Que tudo se resume: / Eu gosto dela, / Mas ela não gosta de mim, / E nem posso ter ciúme, / Pois moro numa favela / E ela numa torre de marfim!” “Mas me causou arrepios / Imaginar que uma deusa assim se interessasse / Por esse pobre poeta das rimas mais loucas, / Se para o seu oceano correm todos os rios, / E todos os olhares se desviam para sua face, / Como se encantaria por minhas palavras roucas,” “Não sei se eu me procuro / Ou se te acho, / E levo a um quarto escuro / Ou a um riacho!” “Foi um desastre inesperado / O nosso encontro tão aguardado: / Nossas almas não se encaixaram / E depois, nunca mais se encontraram!” “Em meus sonhos, eu te procuro, / Através das estrelas mais distantes, / Mas não consigo atravessar esse muro / Que ergueste ante teus olhos faiscantes!” “É irracional essa saudade que tenho / Por você, que já não me ama, / Desce uma lágrima, franze-me o cenho, / Nessa tristeza que de minha alma derrama.” “Será que às vezes não te dói a ausência / De nossos encontros cheios de magia, / Ou ainda tens alguma reminiscência / De nossas sessões de sexo e Poesia?” “Confesse que nunca me amou / Aquilo era só uma personagem / Que na verdade nunca me enganou / Pois não passava de uma miragem” “Rasguei antigas cartas de amor, / Bilhetes com convites recusados, / Fotografias sem qualquer pudor, / E até nudes jamais reprisados.” “Essa imagem que o espelho captura, / Onde paira o amor do qual não cuidara, / Revela a minha dúvida mais obscura: / Será porque jamais te olvidara?” “Ela se sentou ao meu lado / Na sala de cinema, / E olhou-me com olhar de pecado, / Tão linda como um poema!” “Por tua boca linda / Naveguei / Até que o Sol despertasse / E depois me perdi não sei onde / Nas curvas de teu corpo infindo” “Não me olhe como se eu não existisse, / Ou se fosse uma estrada fora do mapa, / Olhe-me como se de repente descobrisse / O amor sem fim que de meus versos escapa...” “There’s no hope for us, / Our love is destined to die, / Funk has killed our jazz, / And I didn’t find the reasons why.” “Essa nostalgia que sinto / Cada vez que em você eu penso, / Acho que é por causa do instinto, / Alma gêmea desse vazio imenso!” “Ela me olhou, pela última vez, / A dor estampada em seu olhar / Cheio de dúvidas e de porquês, / Onde antes brilhava um luar!” “Não quero teus beijos nunca mais, / Cansei-me de ser por ti magoado, / E depois consolado por beijos sensuais, / Para que deixasse a mágoa de lado!” “Quando apertei a tua mão tão quente, / E vi aquele teu sorriso encantador, / Descobri que o que bailava em minha mente / Era somente o chamado do amor...” “São tão poucos metros que nos afastam, / Mas entre nós dois há um vácuo sideral! / Por que apenas olhares de amor não bastam / Para preencher essa distância brutal?” “Chegaste espalhando tua graça, / Emprestando sonhos à minha dor, / Que nem pude descobrir a trapaça, / Atrás desse teu olhar devastador...” “Nesse inverno sem fim / Em que minha alma mergulhou, / Ando escrevendo versos em latim, / Sobre aquele sonho que se acabou.” “Às vezes, encontrava em minha carteira, / Debaixo do tampo escondido, / Algum delicado bilhete, / Que me acendia a fogueira, / Pois dizia: Te gosto! , ou algo parecido, / E ficava a fantasiar que era dela,” “Entre tantas lembranças suas / Que de uma caixa resgatei, / Estavam dezenas de fotos nuas, / E no meio delas encontrei / Um retrato de um beijo roubado, / Que de nós dois alguém tirou, / Um doce beijo molhado, / Cuja lembrança me abalou!” “Foi então que lhe disse que sempre a amara, / E respondeu-me que aquilo não tinha explicação, / Pois, se jamais sequer pensara em nós, / Como de repente por meu olhar se enamorara, / Por que, sem mais nem menos, surgira a paixão / Que provocou aquele tremor em sua meiga voz?” “Que terremoto foi esse / Que fez de geleia os meus ossos, / Como se a própria terra tremesse, / E fizesse secar os meus poços?” “Pelo paladar, sinto o selvagem gosto / Do néctar de suas profundezas, / E meu amor fica tão exposto, / Ao caírem minhas últimas defesas...” “Houve uma vez um verão / De dois corpos suados / E enamorados, / Num frenesi de paixão.” “Quando me vejo pensando nela, / Às vezes dá vontade de desistir, / Então fico olhando pela janela, / Até a saudade sumir.” “Que beijo mágico foi esse, / Que me deixou assim tão feliz, / Como se a vida sonhos tecesse, / Como se o amor não deixasse cicatriz?” “Por algum tempo fomos felizes, / Antes das tempestades surgirem / E dos carinhos fugirem! / Depois, ficaram as cicatrizes, / Típicas dos amores extintos, / Após os sorrisos sumirem, / As palavras nos agredirem / E o amor se perder em labirintos!” “Onde você estiver, estarei por perto, / Mesmo a milhas de distância, / Meu espírito estará com você, é certo, / Sob qualquer circunstância. / Basta você me chamar, / Não importa aonde você for, / Em qualquer tempo, universo ou lugar, / Pois simplesmente o nome disto é amor!” “Por trás da máscara e pela sua silhueta, / Tinha certeza de que seu rosto era muito lindo, / E, prometendo contato, com pesar nos afastamos, / Guardei o número dela no bolso da jaqueta, / E, ao me afastar, ouvi alguém, de leve, tossindo, / E com os corações apertados, um ao outro deixamos.” “Esse teu olhar puro, / Desafiador, / Onde tantas estrelas brilham, / Refletidas no mar, / E nele fervilham, / É meu porto seguro,” “Se ficar louco é o preço que pago / Por te amar tanto assim, / Que seja, em teus braços naufrago / Com toda a loucura que há em mim!” “Antes que surja o Sol, / Enquanto a lua anda alta, / Ligue-me, dê um call, / Confesse que de mim sente falta!” “Era apenas um encontro de amizade casual, / Mas num beijo no rosto, nossos lábios se tocaram! / Terá sido apenas um beijo acidental, / Ou nossas bocas deliberadamente se rebelaram?” “Nessa viagem, eu me reencontrei, / E descobri que sem ti, nada sou, / Minha alma nada tem de eterna, / Pensei que tudo sabia, mas nada sei, / O plano que havia traçado fracassou, / Descobri que teu olhar é minha lanterna.” “Não entendes / Que essas redes / Que estendes / Entre nossas paredes / São fúteis / E inúteis / Pois tentam remendar / O que se quebrou / E os escassos / Amassos / Tentam colar / Os muitos pedaços / E os fracassos / De um amor que já se acabou” “Será que por acaso ela sabe / Que nunca mais a esquecerei, / E que em minhas noites não cabe / A solidão que para sempre terei?” “Nessas memórias confusas / Que tenho de meu passado, / Para as tuas, preciso de uma senha. / Talvez sejas uma de minhas musas, / Talvez eu tenha te amado, / Ou talvez não tenha,” “Até quando conseguirei assistir / A esse apelo que leio em sua pupila, / Quanto tempo ainda conseguirei resistir / A esse meu desejo insano de possuí-la?” “Será que um dia ela volta, / Com um sorriso no olhar? / Será que a tristeza me solta / No dia em que ela voltar?” “Relate como essa relação é difícil, / E que me amar é quase impossível, / E que só me mandando para o hospício / Colocarei uma capota em meu conversível!” “Pensamos ser amor, mas é apenas paixão, / E, volátil, desfaz-se numa nuvem de fumaça, / Deixando para trás quem brincou de sonhar, / Sem saber que a felicidade depressa passa, / E de repente se vai, para não mais voltar!” “O que fiz para merecer esses teus sorrisos, / Se não sou nada além de um poeta caótico? / Quantos versos de amor serão precisos / Para manter longe de nós esse pesadelo gótico / Que tenta nos subjugar todos os dias, / Nessa estrada confusa que nos oprime? / Mas basta um sorriso teu nas noites mais frias / Para criar uma nova estrofe que com ele rime!” “Disseste que nunca receberas um olhar assim, / Do fundo da alma subitamente extraído, / Tão cheio de súplicas e de angústias sem fim, / Um grito de ajuda, sem sequer um gemido!” “E agora, descobri que sou ainda mais feliz / Do que era antes de você me encontrar, / Pois guardei o amor, / que eu nem sabia que existia, / E que você exibe, em cada frase que diz, / E aquela paixão, que guardei no fundo do olhar, / Cresceu tanto, que virou Poesia...” “Cross your arms around my neck / Give me a kiss after whispering my name / Put me in your life’s soundtrack / Let’s play together the love’s game “Sem você, não tenho função no mundo, / Não passo de um espectro sem reflexo, / Uma sombra emersa do submundo, / Um triste verso sem rima nem nexo!” “Antes que a última bomba exploda, / Um dia antes dos mísseis cruzarem os céus, / Quero estar em tua doce companhia, / Compartilhando essa emoção toda, / Desvendando do amor todos os véus, / Numa última noite de amor e Poesia...” “Essa chama que está a brilhar / Quando me fitas, / Esse fogo que vejo / Em teu meigo olhar, / Encerra promessas infinitas / E um insuspeitado desejo?” “Pois um raio de repente rasga o vento, / Naquela noite sem sinais de tempestade, / E percebo que Deus escutou meu lamento, / E sei que me esperas, lágrimas a escorrer de saudade...” “O Amor morreu / E foi sepultado em 2020, / E no dia seguinte, / O mundo perdeu / O que o fazia girar!” “Quantas vezes precisarás apertar minha mão, / Quantos encontros ainda serão precisos / Para enxergares enfim a imensa paixão / Que se esconde por trás de meus sorrisos?” “Mas, enquanto isto não acontece, / Devo me conformar em perdê-la, / E, em cada vez que anoitece, / Preciso me lembrar de esquecê-la.” “Nossa canção de amor pintou o sete, / Criou corpo, e escapou pelos ares, / Espalhou-se como vírus pela internet, / E se foi, para visitar outros mares!” “E a saudade chegou sem aviso, / Daquela nossa paixão de cinema, / E por isto escrevi de improviso / Esse triste e saudoso poema...” “Depois, a paixão volta a nos assombrar, / Mas nunca mais será tão intensa, / E ficaremos o resto da vida a imaginar / Porque trocamos o amor por uma saudade imensa!” “Quando nos desvencilhamos, eu lhe perguntei: / “O que foi esse torvelinho que você me causou?”, / E, em seus seios arfantes, a resposta encontrei. / Era o amor que ali brotava, e nunca mais se apagou...” “Tell me your greatest wills / And then let me feel / As life spins the wheels / Of this unexpected love to fill” “Por que seu vulcão se tornou extinto /E cinzas tomaram o lugar de seu fogo? / Por que ao vê-la tanta dor eu sinto / Por nunca ter feito parte de seu jogo?” “Nesses sonhos doidos nos quais a procuro, / Corro perigos dos quais nem passei perto, / Procuro monstros em algum beco escuro, / Busco um oásis em meio a um deserto, / Persigo dragões em balões coloridos, / E, voando em minha mágica vassoura, / Mergulho entre raios que me abalam os sentidos, / Tentando capturar uma sinistra bruxa loura!” “Em teus sonhos eu me achei, / Mas é contigo que sou de verdade, / E somente em teu amor encontrei / O que chamam de felicidade...” “Quando já chegávamos ao final de tudo, / Juntei alguns pedaços minúsculos / De minha alma que sobraram, / E juntei-os como se fossem retalhos, / Fragmentos de um caso em estudo, / Que retesou os meus nervos e músculos, / Porque por algum tempo se mesclaram / Cartas misturadas de diferentes baralhos!” “Mas o que mais me chateia, em cada sonho maluco, / É que, embora saiba que nenhum sonho me destruirá, / E que, mesmo levando tiros, jamais me machuco, / Por que Morpheus só me leva a lugares onde você não está?” “Quando dou por mim, até me assusto, / Minha mente já passara dos anéis de Saturno, / E volta ao meu corpo, com muito custo, / Pois já ia longe naquele sonho diurno, / E já estava chegando em Alpha Centauri, / E ia mais além um pouco, para explorar um quasar, / Aí, respiro lentamente, até que o controle restaure, / Mas, se me distraio, de novo volto a sonhar!” “Será que alguma transa entre nós rolou / Ou tudo se limitou a beijos e amassos? / Por que será que o tempo nos afastou, / A ponto de se apagarem nossos traços?” “E, depois de, por horas, de prazer gritares, / Tu me abraças, beijas e te vais, / E espero ansioso a hora de voltares / Para esses nossos bailados sensuais!” “The dark of the night goes down, / With the rise of a brand new day, / But the sadness remains in this lost town, / Asking me: will her return to me someday?” “O que tínhamos, já não sei, / Mas não deixou nem sinal, / Nunca mais em você eu pensei, / E este verso foi o ponto final.”



Ciranda Po Tica


Ciranda Po Tica
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores (managed)
Release Date : 2020-05-02

Ciranda Po Tica written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores (managed) this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-05-02 with Poetry categories.


70º livro do autor, no qual estão reunidos os poemas que deram ou inspiraram o título a seus livros inéditos de Poesia, todos eles publicado no Clube de Autores e na Amazon, assim como um livro de contos e crônicas e diversas coletâneas, como a série OLYMPUS (em 8 volumes com 300 poemas em cada um; o 9º volume será publicado em Julho/2020) e EROTIQUE (em 6 volumes reunindo poemas sensuais), além das edições especiais O LABIRINTO NO FIM DO POEMA (com 400 poemas para a juventude) e O LADO NEGRO DA POESIA (com 150 poemas sombrios). Outros livros do autor: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 Alguns trechos: “Não sei mais como expulsar / Esse desespero, esses desenganos. / São poucos metros a nos separar, / Mas são tantos oceanos...” “Por isto, amigo que, ao passar pela rua, / De meu destino infeliz tivestes piedade, / Soltai-me, para eu poder brindar à Lua, / O maior dom que Deus me deu: Liberdade!” “Navegava entre as estrelas, / Ao som melancólico da lua cheia, / Velas soltas aos ventos solares, / Tomando chuva de tempestades cósmicas, / Quando aportei em tua praia. / E teu mar era tão belo e profundo,” “Era assim a minha triste sina, / Pois antes que eu chegasse perto, / Ela sempre havia desaparecido, / Como se fosse um fantasma, / Ou talvez um anjo caído, / Como um sonho desfeito,” “Eu e você nadamos no Lago da Alegria, / Descemos de canoa no Rio da Magia, / Tomamos banho nas Cataratas da Ilusão, / E nos atiramos das Corredeiras do Sentimento.” “No baú de minhas lindas memórias, / A mais memorável de todas é a tua, / A mais incrível de minhas histórias, / A única que em meu coração continua, / No meio de tantas outras provisórias, / És a lembrança que o amor perpetua...” “As memórias aos poucos vão se apagando, / Mas de algumas delas eu nunca me esqueci, / De nossa paixão que devagar foi definhando, / De todas as canções que um dia cantei para ti, / Das tristezas que no coração fui guardando, / De todos os versos que nunca mais te escrevi!” “Doce vampira, chupe meu sangue, / Até a última gota, com vontade, / Até me deixar completamente exangue, / E farei parte de ti, por toda a eternidade...” “Foi pelos ares o meu padrão estético, / Sem poder disfarçar o meu desejo eufórico, / Sem dúvida, entregue pelo volume elástico... / Aí, notei que me olhavas com um sorriso cínico, / E teu olhar espelhava um rubor incrédulo, / E te aproximaste, te percorrendo um frêmito.” “Depois de algum tempo, quando a dor se acalmar, / Quando não estiver tão exposta essa dor que se vê, / Mesmo assim, não sei se conseguirei me lembrar / Que algum dia preciso me esquecer de você...” “Quero encontrar um amor que seja infinito, / Que pelos poetas seja sempre descrito, / Um amor que pela eternidade vague / Até que a última estrela se apague...” “As gotas que vejo escorrendo pela vidraça / São rastros do amor que tua ausência baniu, / Deixando-me essa saudade que me abraça / Nessa chuva inclemente que a noite não viu...” “Dentro dele, esse imenso vazio / Lembra-me o tamanho do rombo, / Quando seu iceberg abalroou meu navio, / Num pesadelo do qual ainda zombo!” “Algum dia, talvez eu seja seu, / Quando seus olhos perceberem os meus, / Antes que eles virem tristes museus! / E nesse dia, em que o rio chegar ao mar, / Entre cetins e sedas, / Ousarei percorrer as veredas / Onde o meu olhar se perdeu...” “A Poesia fluía mansamente de meus dedos, / Inspirada por essa musa sem reparos, / Entre nós dois, não havia segredos, / E navegava no mar de seus olhos claros...” “Dessa solidão incessante não tenho medo, / Mas simplesmente morro de pavor, / Por isto, meu inesquecível amor, / Minha lembrança mais querida, / Diga-me, por favor: qual é o segredo / Para viver sem você, pelo resto da vida?” “Andei seguindo os seus passos, / Em vão buscando os seus traços, / Mas nada encontrei, / E sem você, nada sei, / Sou uma fagulha perdida no ar, / Um barco sem GPS no mar, / Um triste verso sem rima, / Um salmão a saltar rio acima,” “Compus para ti uma música em ritmo lento, / A ser tocada por uma orquestra mágica / Composta de sonhos e sentimento, / Com instrumentos de precisão cirúrgica,” “Nesse triângulo escondido / Por baixo de tuas bermudas, / Meu olhar vive perdido, / Deixando que me iludas / De que um dia me deixes / Estender minhas redes / Entre esses pelos, cujos feixes / Causam-me problemas sérios,” “Virei uma casca solitária das horas, / Que se arrastam sem piedade, / Em noites insones até as auroras, / E dias vazios preenchidos pela saudade...” “Lembre-se de memórias que jamais teve, / De reminiscências que o próprio tempo esqueceu, / Para celebrarmos o amor que aqui nunca esteve, / Nesse livro de histórias que ninguém nunca leu...” “E a tua ausência me condena, / Declarando-me culpado por perder teu amor, / E em meu peito exposto gangrena / E explode de tristeza esse coração sofredor, / Que jorra saudade através de uma veia, / Transmitindo versos em línguas que nem conhece, / Para serem lidos em noites de lua cheia, / Para uma plateia que de falta de amor padece...” “Não quero os teus dotes, / Não me importam, apenas tuas paixões, / E ver teus olhos brilharem como archotes / Quando te lembrares que por ti matei dois dragões!” “Pois parece que agora é tarde demais, este planeta é controlado / Por uma espécie que domina a natureza, e a torna tão brava, / Deixando nosso grupo de invasores desse jeito encurralado / Por visões impossíveis e pelo vento que na janela soprava...” “Os mortos se levantaram dos túmulos, / Vagando como indecifráveis zumbis, / Assassinatos chegaram a seus cúmulos, / Trucidando milhares de indefesos civis... / Mulheres lindas foram trancadas em jaulas, / Os rastros de violência se espalharam, / A liberdade foi banida das aulas, / E os amantes nunca mais se encontraram...” “Mas, finalmente, a campainha toca, / Abro a porta, e lá estás, linda e atrevida, / Com um decote insinuante que me provoca, / E uma saia curta, que a avançar o sinal me convida, / E correspondes, beijando-me com fúria, / Mostrando-me que também estás a perigo, / Arrastando-me para o sofá com luxúria, / Deixando claro que finalmente ficarás comigo...” “Ainda sonhando, naquela montanha imensa, / Escrevi um poema sobre as divindades, / Em como são muito maiores do que o homem pensa, / Pois, com um bater de suas asas, mudam realidades... / Mas, quando acordei, de repente, / Estava de volta à minha solitária cama, / E pela primeira vez, dos Mistérios plenamente ciente, / Pois a pena do anjo estava no bolso de meu pijama...” “Algumas fotos suas ficaram nas molduras, / Que às vezes escondo, mas devolvo ao lugar, / Para despertarem de novo minhas amarguras, / Com esse sorriso que continua a me encantar... / A noite sempre me traz suas histórias, / E seu fantasma chora junto comigo, / Quando trago de volta antigas memórias / De fatos dos quais esquecer não consigo...” “Depois disto, a noite nunca mais foi embora, / Uma sombra encobriu até a luz do luar, / E a tristeza se instalou, pela vida afora, / E a saudade infinita tomou o seu lugar...” “Enquanto a noite estende seus véus, / A lua cintila, iluminando os céus, / E as estrelas se esparramam, solenes, / Derramando seus rastros, perenes... / O brilho das estrelas, pelo qual poetas deliram, / Percorre o espaço há milhões de anos, / E muitas delas desde então já explodiram, / E seu brilho é um desses fantasmas arcanos...” “Começas a dizer obscenidades / De como meu beijo te excitou, / Bem junto ao meu ouvido, / Enquanto teus lábios me percorrem, / Desafiando-me cada sentido, / E de tua boca suavemente escorrem / Gotas de puro prazer...” “Esse luar que em teus olhos habita / Provoca-me uma ilusão infinita / De uma paixão sem limites / Cada vez em que me fites / Como se o tempo fosse parar / Como se fosses me amar / Até o mundo explodir” “Como pôde aquele amor tão grande terminar assim, / Deixando aqui aberta essa caixa de Pandora, / Onde os males se agigantam tão perto de mim, / E essa saudade maldita, que não quer ir embora?” “Naquele teu olhar cheio de solidão, / Gélido como um floco de neve, / Não vi um respingo sequer de paixão, / Que pelo ar da noite se foi, tão leve... / Aquele teu olhar me pegou de surpresa, / Pois um dia antes, nos amamos com fervor, / Como explicar em teu rosto tanta dureza, / Um dia depois de me jurares amor?” “Conte-me histórias da fantasia de onde você saiu, / Ou, se for de verdade, diga-me de onde veio, / Conte-me suas aventuras de modo gentil, / Mostre-me a linda curva de seu seio... / Por favor, não desapareça quando eu acordar, / Pois seria uma decepção imensa / Saber que em sonhos você voltou a se refugiar, / E que teria sido tão efêmera a sua presença...” “Sinto-me com ela como um rapazola, / Apaixonado por uma colega de escola, / Inseguro, como quase todo homem, / Com as dores de amor que o consomem.” “Seduzem-me as tuas correntes, / Que docemente me tocam / E roçam-se no escuro as nossas mentes, / E trocam-se nossos sedutores olhares, / E tuas risadas gostosas me provocam, / Mas e se eu não voltar de teus mares?” “Estes são os últimos versos que escrevo / Para nosso desesperado amor, / E nessas tristes rimas descrevo / A dor que sinto por esse óbito aterrador, / Capaz de abalar a órbita de nossos planetas!” “Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora? / Ah, Poesia desalmada, / Depois dessas horas tão cruas, / Deixa a chuva varrer a calçada, / E minhas lágrimas se juntarem às tuas...” “Um verso suicida / Atirou-se na frente / De um amor desgovernado / Cansado da sua não-vida / Enlouqueceu de repente / Jogando letras para todo lado” “Por que ela teve de ir e não voltar, / E depois daquela noite não mais a vi, / Em qual estrela terá ido morar, / Será que sabe que nunca mais a esqueci?” “Por onde estiveres, meu amor te acompanha, / Em algum rincão dessa Galáxia imensa, / Mesmo em alguma estrela estranha, / Sentirás contigo a minha presença!” “Esse teu olhar atordoante / Derrubou minhas defesas num instante, / E escancarou para ti o que vai no meu peito, / Essa paixão galopante contra a qual não há jeito!” “Sou apenas um contador de histórias, / Trazidas a mim por acaso pelo vento, / Ou por algum duende que invento / E que divide comigo suas memórias!” “Como um Titanic moderno, nosso amor foi a pique, / E hoje dele não restou sequer um vestígio, / Uma tempestade bravia rompeu nosso dique, / Explodiu pelos ares o amor que parecia um prodígio!” “Estamos em completa sintonia, / Mesmo que isto seja impossível, / Um ser de carne, outro de fantasia, / Como se algo assim fosse possível!” “Pela primeira vez, fiquei calado, / E deixei você partir em silêncio, / Inconcebível, / Intraduzível... / Não lhe pedi explicações, / Nem tentei argumentar, / Pois a chuva não cai no deserto, / E em seu olhar não havia oásis, / Apenas redemoinhos e tempestades de areia!” “Na noite em que você disse adeus, / O meu mundo caiu abismo abaixo, / Meus versos se tornaram plebeus, / E meu violão se tornou contrabaixo! / Meu coração se revoltou e foi embora, / Deixando esse buraco medonho, / Essa dor que nunca melhora, / Pelo fim de meu mais lindo sonho!” “Algo assim costuma sempre acontecer / Com vidas que se cruzam, tão diferentes, / Alfas e ômegas, princípios e fins, / Almas que não se encaixam jamais, / Num jogo que não se pode vencer, / Pois amar com facas entre os dentes / Só pode levar a resultados ruins, / E a barcos atracados em diferentes cais!” “Deixe-me passar com meu cão na coleira, / Com aquele olhar tão triste como o meu, / Que por meus olhos cansados se esgueira, / Tentando resgatar o sorriso que se perdeu, / Mas mesmo aquele olhar de amor tão puro, / Não consegue reacender o pavio apagado, / Ou devolver a luz ao fim desse túnel escuro / Que leva para onde meu barco jaz, naufragado,” “Essa porta entreaberta / Que me conduz à solidão, / Numa estrada deserta, / Onde se enforcou a paixão, / Esconde atrás armadilhas, / Sombras que se ocultam / Entre suas trilhas, / Soltando gritos que se escutam / Daquelas almas penadas, / Que pagam seus pecados,” “Não quero teus beijos nunca mais, / Cansei-me de ser por ti magoado, / E depois consolado por beijos sensuais, / Para que deixasse a mágoa de lado! / Não te queria por partes, / Somente o pacote completo, / Seguindo o manual de tântricas artes, / Que de mim mantiveste secreto!” “Talvez algum dia eu resolva / Contar-te aquelas histórias secretas, / Que jamais eu contei a ninguém! / Quem sabe contar esses casos a alguém / De repente simplesmente me devolva / A vontade de revelar algumas histórias indiscretas?” “Entre tantas idas e vindas, / O amor foi se ausentando aos poucos, / Deixando para trás tantas lembranças lindas, / E os ecos de teus gritos roucos!”



N O Comi N O Rezei Mas Me Amei


N O Comi N O Rezei Mas Me Amei
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Author : Gisela Rao
language : pt-BR
Publisher: Matrix Editora
Release Date : 2011-09-09

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Autoestima é como tanque de combustível do carro. Se a gente não presta atenção no nível, se não se abastece de atenção, de carinho, de coisas boas, ela acaba. E deixa a gente perdida nessa longa estrada da vida. Por isso é bom estar sempre de olho. A divertida autora Gisela Rao se propôs a vigiar a própria autoestima por 365 dias, e seu relato é uma inspiração para o nosso dia a dia. Sem moralismos, sem soluções mágicas, mas com muita inteligência e bom humor, esta obra vai fazer você repensar seu modo de ser e de enxergar o mundo.



O Que Eu Via Da Janela


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Author : Maria Eduarda Andára Fagundes
language : pt-BR
Publisher: Viseu
Release Date : 2021-09-06

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A janela é o limiar e a passagem entre o que está dentro e o que está fora de nós. Dela podemos contemplar as minúcias do mundo e voltar os olhos, ao mesmo tempo, para nossa própria consciência. Em O que eu via da janela, Maria Eduarda Andára Fagundes faz esse movimento constante de abrir e fechar as cortinas, deixando-se consumir pela paisagem de fora ao mesmo tempo em que acolhe em seus versos as lembranças de amores passados, nostalgias e saudades.



Resqu Cios De Um Sorriso Teu


Resqu Cios De Um Sorriso Teu
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-10-07

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78º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon, em versões impressas e digitais: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI Alguns trechos: “E hoje, tudo o que eu queria era me esquecer / Daquela noite, na qual me deste adeus, / Dessa lembrança, que não quer desvanecer, / Últimos resquícios que ficaram dos sorrisos teus...” “E então, de mãos dadas, cúmplices, / Trocarmos olhares de ternura, / Em uma dessas noites mágicas, / Em que meus sonhos viram uma aventura, / Mas de consequências trágicas, / Pois apenas neles esses carinhos ainda moram, / Pois quando acordo, comigo não estás, / E essas lágrimas que em meus olhos afloram / Relembram-me que nunca mais voltarás...” “E enquanto minha respiração se acalma, / Esfrego os olhos e silenciosamente concordo, / Que a ela se entregou a minha alma, / Que sem essa inspiração já não é mais nada, / Como era antes de ganhar esse trauma / De carregar a Poesia até o fim da minha jornada!” “Mas enquanto eu me reinvento, / Sem nem mesmo saber onde andas, / Como foi que essa travessura do vento / Trouxe a tua voz por essas bandas? / Pensava que tu estavas tão distante, / Mas não deves estar tão longe assim, / Senão, como é que esse vento mutante / Trouxe a tua voz suave de volta pra mim?” “Minha vida deu uma guinada / No instante em que nos vimos, / Naquela noite encantada / Em que nos descobrimos...” “Os jornais só postam notícias da pandemia, / A contagem de mortos toma o noticiário, / Quem é que hoje em dia liga para Poesia, / Se um poema não merece na TV nenhum comentário?” “As horas passam / Intermináveis / Inexoráveis / E nessa tristeza sem aparente motivo / Quase esqueço que continuo vivo / Mas até já me esqueci o porquê / Só não me esqueço (jamais) de você...” “Essa tua ranhura apertada, / Que vislumbro através da lingerie vermelha, / Como faço para ficar encharcada? / De qual cor é o teu preferido pecado, / Que dirás depois que tuas roupas desceres, / Qual é a senha do Wi-Fi de teu coração?” “Quando mais você me chuta, / Em reação, mais me afasto, / E, quanto menos me escuta, / Mais ainda me desgasto!” “Fico sempre confabulando / Com meus dois amigos, o sonho e a Poesia: / Afinal, será até quando / Que se misturarão realidade e fantasia?” “Na noite em que você disse adeus, / Uma última lágrima caótica, / Exótica, / Brotou dos olhos meus, / Furtiva, / Esquiva, / Bailou esguia, / Fugidia, / Naquele crepúsculo / Minúsculo,” “Quando, finalmente, em algum dia notamos / Que o nosso passado para sempre nos condena, / E que o que escondemos nos envenena, / Assim como aconteceu conosco, / Que desembocou nesse dilema tosco: / Será que algum dia descobriremos / Que um ao outro é tudo o que temos?” “Não importa o que haja, / Minha mente viaja / Levando os sentimentos / De volta àqueles momentos / Indecentes, / Excelentes, / De paixão incontida, / Em minutos que valem por uma vida...” “E nesse mundo perverso, / Onde até pandemia é motivo de propina, / Quem há de prestar atenção num verso, / Se só pensam no vírus que fugiu da China?” “Olho-te, com olhos de paixão incrustados, / Eternamente por ti enamorados, / E recebo de volta olhares indiscretos, / À procura de meus pensamentos mais secretos, / Que eu jamais te revelaria, / Pois como te contar que para mim és Poesia?” “Entre as minhas manias, uma me inspira, / Cada vez que assisto a um novo dia amanhecer, / Tomando cerveja e comendo torresmo / E a mais louca é prometer a mim mesmo, / Mesmo sabendo que é mentira, / Que um dia conseguirei te esquecer!” “A esse teu sorriso devastador / Minhas ilusões andam presas, / E, como um rolo compressor, / Demoliu as minhas defesas!” “E, na única vez em que te revi, / Aquele gelo em teu olhar me queimou, / Depois, rasguei os poemas que te escrevi, / E os pedaços, o vento para longe levou...” “E depois, deixei as lágrimas me sufocarem, / Por não ter lhe demonstrado o bastante / Que ela era o grande amor da minha vida, / Mas agora, de nós dois só ficaram os silêncios...” “E, livre das amarras que me apertavam, / Descubro que a gravidade não passa de um mito, / E, liberto dos medos que me amordaçavam, / Subo cada vez mais alto, rumo ao infinito...” “Espalhei também ao vento, / Até saber que você recebeu, / A mensagem cheia de sentimento: / #EternamenteSeu...” “Não sei se ela é deusa ou humana, / E nem como nossos sonhos se encontraram, / Terá sido há uma década ou uma semana, / Que nossos destinos se cruzaram?” “Um dia depois de nunca, / Você me olhará com amor, / Mas então será tarde demais, / Pois já não teremos mais / Sonhos para compartilhar, / E esse meu amor de cinema, / Ou de um romance do Século XIX / Será apenas uma peça de museu,” “Aquele estúpido lobo, / Quando se olha no espelho, / Percebe que, nesse conto da carochinha, / Acabou fazendo papel de bobo, / Pois não comeu a Chapeuzinho Vermelho, / E, na cama dele, quem o devora é a vovozinha!” “As folhas mortas do Outono / São por culpa tua, / Porque as abandonaste / Tal como fizeste comigo, / No teu jogo de cartas marcadas, / No qual amar é sofrer!” “Meus ontens se sucedem de forma implacável, / Nesse oceano do tempo, inexorável, / Cada ano uma nova ruga surge, / E contra essa certeza, nem a Poesia se insurge!” “Minha mente matemática / Dedica-se a quebrar paradigmas, / Tentando decifrar os enigmas / Dessa nossa aventura galática!” “E é assim que a paixão a sorrir nos convida, / E o medo de perdê-la provoca até um tremor, / Mas que graça por acaso teria a vida, / Se não fossem as incertezas do amor?” “Nada há que se possa fazer contra isto, / De um uísque escocês, restou só o frasco, / A presença de Deus, derrotada pelo Anticristo, / E o que era um grande amor, virou um fiasco...” “Você gosta de funk / E eu, gosto de jazz, / E de dançar de rosto colado, / Não sei lavar roupas no tanque, / E troco as mãos pelos pés, / Quando me olha com seu jeito tarado!” “E agora, o que é que eu faço, / Se de ti minhas memórias estão cheias, / Se minhas costas estão todas lanhadas, / Se levaste de mim o melhor pedaço, / Se minha ampulheta espalha tuas areias / Pelas noites, dessa saudade impregnadas?” “Quem pensas que és, / Para zombares de mim, / Só porque ouviste dizer / Que consigo ouvir estrelas?” “Em teus gemidos, eu me encontro e te acho, / Realizo-me com essas nossas façanhas, / Contigo meu córrego aos poucos virou um riacho, / Nossos beijos, antes colinas, viraram montanhas!” “Por que não troca confidências comigo, / Conta-me as suas histórias de vida, / E me revela o seu preferido poema? / Por que não sugere que está a perigo, / E com malícia então me convida / Para irmos a um teatro ou cinema?” “E, no resumo dessa ópera bufa, / Fixas sobre mim teus olhos inclementes, / E a veia em teu pescoço se estufa, / Como se fosses cravar-me os dentes!” “E, nessa vida abstrata, / Procuro em vão por todo o planeta, / Um jeito de dar um fim nessa tristeza xiita, / E também nessa saudade idiota, / Mais promíscua do que uma prostituta!” “E, por mais que eu lhe conte / Histórias nunca contadas, / De minhas antigas paixões, / A Poesia aguarda / Que eu lhe conte sobre os amores / Que invadiam minhas madrugadas, / Com seus doces grilhões,” “Nas masmorras da Poesia, / Vivo aprisionado, / Num eterno degredo, / O olhar fixo no horizonte, / Esperando findar o dia, / A mirar o passado, / Que se foi tão cedo!” “Difícil saber o que seja o necessário, / Para liberar os doces fluidos do amor, / Pois como distinguir o que será lendário, / De apenas mais uma fonte de horror?” “Ela tinha vidraças no olhar, / E ao abri-las, / Suas rútilas pupilas / Se dilatavam / Sem cessar, / E então jorravam / Uma doce música, / Que ele, um surdo que só enxergava Poesia, / Tocava com sua flauta mágica, / Cujas notas invadiam a noite sombria,” “Tantas coisas você me prometeu, / Mas não cumpriu quase nenhuma, / Nosso amor o tempo derreteu, / Por isto se foi, leve como uma pluma, / Nossa paixão na chuva se perdeu, / Se é que um dia houve alguma!” “As horas se atropelam, inexoráveis, / Em seu lúdico carrossel, / Amantes se devoram, incansáveis, / Assim que a noite estende o seu véu!” “Fugi de mim! Já não sou mais prisioneiro / Da minha Poesia...” “Endless love is a kind of art / But it makes us kind of an orphan / While life let us apart / On opposite sides of an endless ocean”



Cora O De Gelo


Cora O De Gelo
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Author : Jessica Hart
language : pt-BR
Publisher: HarperCollins Ibérica
Release Date : 2011-06-02

Cora O De Gelo written by Jessica Hart and has been published by HarperCollins Ibérica this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2011-06-02 with Fiction categories.


Quando o chefe conhece o bebé... Lex Gibson estava nervoso. A ideia de passar um fim-de-semana a trabalhar com Romy, a única mulher que tinha partido o seu coração de gelo, mantinha o implacável homem de negócios... inquieto. A tensão entre Romy, um espírito livre, e o inflexível Lex estava prestes a rebentar. Para complicar um pouco mais as coisas, Romy tinha uma menina pequena que o desconcertava e distraía continuamente. Não se devia misturar os negócios com o prazer, mas Romy, e a sua adorável filha, poderiam mudar a vida de Lex para sempre.