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A Obra O Leitor E O Escritor


A Obra O Leitor E O Escritor
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A Obra O Leitor E O Escritor


A Obra O Leitor E O Escritor
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Author : André Paiva
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2021-02-08

A Obra O Leitor E O Escritor written by André Paiva and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-02-08 with Psychology categories.


Neste livro, o psicanalista, professor e escritor André Paiva investiga a relação Literatura-Psicanálise no intuito de aprofundar a compreensão acerca da clínica psicanalítica e da influência do ato de escrever no sujeito da Psicanálise. Para tal, apresenta os conceitos de obra, leitor e escritor e suas ressonâncias tanto na teoria quanto na prática dos psicanalistas. A investigação parte da constituição do sujeito e o papel da escrita nesse processo, passa pelos elementos básicos da relação e do setting analítico, chegando finalmente a um diálogo estabelecido entre a escrita e o final de análise, a partir do conceito de estilo em Lacan.



O Leitor Fingido


O Leitor Fingido
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Author : Flávio Carneiro
language : pt-BR
Publisher: Editora Rocco
Release Date : 2010-05-01

O Leitor Fingido written by Flávio Carneiro and has been published by Editora Rocco this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2010-05-01 with Language Arts & Disciplines categories.


Ler, assim como escrever, é uma arte. É na relação entre leitura e escrita que são forjados os grandes clássicos da literatura, os elos inquebrantáveis entre leitor e autor. Relações que surgem nas impressões que o texto provoca no leitor e, por que não, que o leitor provoca no texto, nos inúmeros detalhes de uma trama policial, na força emocional de um poema ou um romance, na carga histórica e crítica política que está nas entrelinhas do mais simples parágrafo de um conto. O escritor Flávio Carneiro explora, e extrapola, todos estes aspectos em O leitor fingido. Dessa vez, Carneiro se coloca do outro lado do papel para analisar a relação com o texto a partir do ponto de vista do leitor. O livro é dividido em duas partes. Ambas falam sobre leitura, mas Carneiro vai além da palavra escrita, falando também de outras linguagens, como a cinematográfica. A primeira parte, Através do espelho (e o que o leitor encontrou lá) – título inspirado no livro de Lewis Carrol, compõe-se de fragmentos diversos sobre o tema. São divagações do autor das possíveis relações entre escrever e ler. Tais considerações aparecem entremeadas por breves narrativas envolvendo um suposto leitor – o leitor fingido – a meio caminho entre a biografia e a ficção. Já a segunda parte do livro – Álbum de retratos (o leitor em branco & branco) mostra ensaios curtos sobre personagens leitores, tomados de contos e romances diversos. A ideia foi formar uma espécie de galeria (ou álbum de retratos) de tipos de leitor, espelhados em personagens e obras da predileção de Flávio Carneiro. O leitor fingido é uma homenagem que Flávio Carneiro faz a um personagem que muitas vezes é esquecido na literatura, mas é o determinante para a perpetuação da escrita – seja ela em que linguagem for: o leitor.



Digitais De Um Leitor


Digitais De Um Leitor
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Author : J. Guinsburg
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2021

Digitais De Um Leitor written by J. Guinsburg and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021 with Brazilian literature categories.




O Leitor E A Democratiza O Da Leitura


O Leitor E A Democratiza O Da Leitura
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Author : Jônatas Rocha
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2021-05-31

O Leitor E A Democratiza O Da Leitura written by Jônatas Rocha and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-05-31 with categories.


Do autor d'O Pulo do Gato - A Fórmula Mágica para Aprender Qualquer Idioma, o e-book O Leitor e a Democratização da Leitura surgiu em meio ao contexto da campanha literária #defendaolivro, movimento que visava impedir a taxação de 12% sobre os livros, sugerida pelo Projeto de Lei 3887/2020, do então ministro Paulo Guedes. Longe de assumir um viés político, a obra se propõe a discutir questões ligadas à falta de acesso das classes menos privilegiadas à leitura, tais como: o analfabetismo; a escassez de bibliotecas; a má distribuição de renda; o elitismo literário etc. Por meio de um linguajar claro, conciso, sem meias palavras, O Leitor e a Democratização da Leitura é um e-book escritor de leitor para leitor!



Agora Sou Eu Que Falo Eu O Leitor


Agora Sou Eu Que Falo Eu O Leitor
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Author : Beatriz de Jesus Santos Lanziero
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2022-05-23

Agora Sou Eu Que Falo Eu O Leitor written by Beatriz de Jesus Santos Lanziero and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-05-23 with Fiction categories.


Todo texto só se tece e se materializa na atualização conferida por quem lê. O texto prefigura seu leitor. A tessitura ganha corpo, em jogo que implica controle do texto e criação do leitor. Imaginação somada à consciência interpretativa, em acepção lógica e afetiva. A ficção narrativa do escritor angolano Pepetela se constitui como nosso objeto de estudo. Em proposta de articulação dialética, tal obra incita o leitor a compor sua fala. No rastro do leitor, investigamos as estratégias construídas para a configuração de uma poética da leitura. Nosso estudo reflete conjuntamente sobre a consciência da produção materializada na obra, seu projeto de inserção do leitor e o papel deste último em implicitude. Ademais, tangencia, no âmbito do diálogo texto e leitor, o projeto de compartilhamento de memórias e formação de repertório instaurado pela escrita romanesca. Analisamos romances cujas estratégias de composição investem em arquitetura de poética da leitura: As aventuras de Ngunga (1981); Mayombe (1980); O cão e os caluandas (2006); Lueji, o nascimento de um império (2015); Se o passado não tivesse asas (2016). Seguindo lição exemplarmente apresentada pelas obras estudadas, são convocados variados parceiros de percurso reflexivo e analítico. No entanto, dialogamos, sobretudo, com a teoria do efeito estético e a antropologia literária de Iser e as problematizações concernentes à dialogia e à polifonia de Bakhtin.



Entre Leitor E Autor


Entre Leitor E Autor
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Author : Affonso Romano de Sant'Anna
language : pt-BR
Publisher: Editora Rocco
Release Date : 2015-06-01

Entre Leitor E Autor written by Affonso Romano de Sant'Anna and has been published by Editora Rocco this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2015-06-01 with Biography & Autobiography categories.


Um livro de memórias e uma obra sobre leitura e o exercício da criação literária. Nas saborosas crônicas que compõem Entre leitor e autor, o poeta, cronista, ensaísta, escritor e professor Affonso Romano de Sant'Anna revê seu percurso enquanto leitor e escritor desde a juventude e relembra episódios com autores como Manuel Bandeira, Octavio Paz, Michel Foucault, Fernando Sabino, Clarice Lispector, Elizabeth Bishop, entre outros. Um livro imperdível para aspirantes a escritor – que encontrarão muitas sugestões francas e reflexões necessárias sobre a relação simbiótica entre leitura e escrita e as inquietudes do ofício –, mas também para fãs de crônicas, livros de memórias e todos que queiram conhecer melhor o pensamento e as histórias de um dos mais prolíficos autores brasileiros da atualidade.



Alma De Escritor


Alma De Escritor
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Author : Gilson Vasco
language : pt-BR
Publisher: Viseu
Release Date : 2022-11-21

Alma De Escritor written by Gilson Vasco and has been published by Viseu this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-11-21 with Biography & Autobiography categories.


Em comemoração ao seu décimo livro publicado, o escritor Gilson Vasco apresenta ao leitor Alma de escritor – Essência do meu ser. A obra traz à tona um pouco da alma deste escritor, sua formação acadêmica, criação literária, gosto do autor pela leitura e, sem nenhuma pretensão audaciosa de querer tentar ensinar alguém a escrever, pontua alguns artifícios sobre a arte da escrita.



O Homem E O Rio


O Homem E O Rio
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Author : Alufa-licuta Oxoronga
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-10-25

O Homem E O Rio written by Alufa-licuta Oxoronga and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-10-25 with Literary Collections categories.


Apresentação Na arrumação de meus papéis (que não são poucos, tanto os papéis quanto a desordem em que eles estão inseridos) deparei-me (confesso isto com a maior naturalidade do mundo, e não discuto o mérito disto) com a extrema necessidade de pensar e de sentir o pensar em parar de sentir. Deparei-me com aquele sentimento suprareal que, às vezes, nos vêem sob forma de idéia e nos martela a alma a ponto de esmiuçar o espírito até que este, sem forças, entrega-se ao ato inspirador e leva o homem a entregar-se também à inadmissível tarefa de arriscar-se. Não se há de negar que o homem, com todas as implicações de inferências de sua vivência absolutamente humana tende, em sua primeira tarefa criativa, a refletir para a obra a humanização de sua vivência, ou seja, procura de todas as maneiras, mesmo que de forma maneirista, levar para a obra o seu reconhecimento humano. Sei que não é hora de discutir estas afirmações; o momento é de compreensão. E muito embora esta compreensão seja menos conclusiva, a assertividade do homem deve levá-lo a aceitar suas próprias motivações, ou, as motivações que o motiva a viver e criar deve leválo a assertividade da vida. Deve levá-lo a associar-se à vida e esta à sua obra. Isto adquire uma capital importância tanto na vida do homem quanto nas descobertas que ele chega (quer de forma intrínseca, quer de forma extrínseca). Este foi o grande mistério que me envolveu no ato criatório de “O homem e o rio”. Mas logo vi, que em toda a minha vida, e, do mesmo modo, em toda a minha criação poética, não havia ambivalência alguma entre uma e outra. Tudo era nítido, visível e transparente. Pois, como diz Pessoa: “o poeta superior diz o que efetivamente sente. O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga que deve sentir”. O próprio Pessoa arremata: “Nada disto tem de ver com a sinceridade”. Diante disto, pus-me a traçar os primeiros versos do que agora é “O homem e o rio”. Um livro que fala, naturalmente, de homem e de rio. E confesso que ele (o livro) não me forçou a qualquer ambiguidade, a qualquer pano de fundo que me caísse como vestes necessárias. Apenas induziu-me a falar destas duas naturezas como se uma só fossem. E digo isto (por mais estranho que possa parecer) com toda a inteireza de coração. Portanto, toda a minha luta diária pela expressividade poética de meus escritos, pela simbologia das evidências dos objetos descritos, pelo aviltamento instintivo de minha alma, levou-me a pensar e a sentir; só não sei, até agora, em qual classificação de poeta devo inserir-me: se inferior, médio ou superior. Quando imaginamos compor um livro somos, no exato da palavra, os criadores. Detemos o sacro direito sobre a cria. Contudo, quando nos deparamos com algumas páginas já prontas, o livro se insurge, cria vontade própria, tem “pitis”,“rompantes” e, por fim, liberta-se dos grilhões da cadeia criativa e do próprio criador e passa a andar com as próprias pernas, sem necessidades de direcionamentos ou indicações. E assim vai até que ele (o livro) usando do próprio livre-arbítrio que lhe é peculiar, dita ao criador o momento de parar, de seguir uma outra estrada. E, muito embora isto seja (para o criador) um martírio, para o livro é a mais expressiva forma de libertação. Vale a pena dizer que, o processo criativo de “O homem e o rio” não tem um fecho decisório. Ainda está por ser findo. Desta forma conclui-se que deste livro nascerá um outro (melhor ou infinitamente pior ainda não o sei). O primeiro passo para se compreender “O homem e o rio” é compreender os amarres da vida, é aceitar, necessariamente, todo o infortúnio de se querer, no mínimo, essencial à própria vida. É certo, caríssimo leitor, que não busquei, nem ao menos coloquei explícito neste livro, o comportamento decorrente desta união, deste convívio, desta compreensão, que, ao mesmo tempo é humana e representativa, de homem e de rio. Dois seres, inanimados ou não, isto pouco importa, o que faz a diferença, o que dita a verdade norteada, a ambivalência sentida, é a sublimidade implícita na idéia de dois seres, ligados intrinsecamente por um desejo, um afã, uma necessidade extrema de se fazerem conhecidos. E este comportamento (dúbio ou não, também isto pouco importa ante a grandeza dos acontecimentos) é o que possibilita o nascer da poesia, é o que motiva a qualquer poeta, a qualquer escritor a valorizar a abstração humana em toda a sua plenitude. Assim nasceu “O homem e o rio”. Não para romper ou desassociar com o estado de espírito do criador, mas, sobretudo para afirmar em seu arcabouço formal e final o tom representativo da própria poesia que o contém. O autor Um olhar sobre O Homem e o Rio Comentar uma obra literária não é tarefa das mais simples, tanto mais quando se trata de uma obra, cujo autor - verdadeiro artesão das palavras - escreve em versos com um estilo todo particular, como é o caso de Alufá Licutã Oxorongá. Para realizar essa tarefa (o comentário) deveria ser eu ou um grande entendedor da arte literária ou ser por demais ousado. Acredito que não sou nem este primeiro, nem este segundo. Então? Então, proponho-me a comentá-la por ser admirador da poesia de Alufá Licutã Oxorongá. Apontarei as marcas de estilo e de construção do fazer poético presentes em O Homem e o Rio, marcas que faz deste livro uma grande obra. Estarei tecendo comentários também sobre as deixas existentes na produção poética, ou seja, apontando as costuras do artesanato, pois ele não é só perfeição uma vez que é artesanato, e artesanato se faz à mão. O livro O Homem e o Rio apresenta-se composto de um único poema, o que torna sua leitura mais delicada, pois, para termos o entendimento do poema, devemos ler todo o livro; para o leitor de “pouco entusiasmo” é fácil se perder na leitura e/ou dela desistir. O eu lírico, dono das emoções, ora se projeta por vida própria manifestando suas emoções, ora é apresentado por um outro eu onisciente e onipresente, como se fosse um narrador. Observe que na primeira estrofe do poema, já temos um alguém apresentando a situação: “Por entre fechado arvoredo, em uma abstração de segredo, um homem contempla o rio.” (...) Na segunda estrofe lemos: “E quando as margens costura os fios d’água em dúbia tecedura, o homem, em vigor, eleva um grito:” Esta é a voz de um eu observador (se é que posso denominá-lo assim); e em seguida o eu lírico, dono das emoções irrompe: “Ó Deus, se Tu a todos abençoa, dá-me, que seja uma única canoa,” (...) Assim o poema vai sendo tecido por duas vozes. Outras obras de Alufá Licutã Oxorongá é construída sob este mesmo engenho: um único poema e duas vozes – a voz daquele que apresenta a situação e a voz daquele outro que vive as emoções. Esta construção poética é vista apenas em obras do gênero épico, como é o caso de Os Lusíadas, de Camões, e dos autores indianistas brasileiros, a destacar o belo poema I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias. Na literatura contemporânea, não temos notícia de outro poeta que escreva desta mesma forma. Posso dizer então que este é um estilo particular do autor de O Homem e o Rio. Alufá Licutã Oxorongá cultua a forma, dando a seus poemas rima e métrica; esta obra não é regida pela métrica, mas há uma tentativa de deixar os versos quase que uniformes, proporcionando-nos uma boa leitura. As estrofes de seis versos, o que seriam sextilhas perfeitas sem nada deixar a desejar caso fossem metrificadas – o que não é uma exigência no poema contemporâneo – são melodicamente marcadas pela rima, como exige os cânones da sextilha: AABCCB, ou seja, rimam entre si o primeiro com o segundo versos, o terceiro com o sexto e o quarto verso com o quinto. No que diz respeito à rima, a costura deixa a desejar somente na escolha das palavras, como os vocábulos de mesma classe gramatical. O uso de verbos no infinitivo, por exemplo, deixa a rima meio ‘cansada’: “A orquestração da vida/porvir, incita Jupiá a desistir” (...) Há também a inversão dos termos da oração; em “Mas tu podes esta história mudar Basta um gesto, uma graça, um olhar” O verbo mudar foi para depois do complemento esta história. Não há nada errado nisto, pois até os poetas clássicos já se utilizavam desse recurso (a inversão da ordem) para a criação da rima; contudo, rima deste tipo parece forçada. Também está muito presente nos versos de O Homem e o Rio o adjetivo, quase sempre antes do substantivo, o que é uma marca do autor Alufá-Licutã em seus poemas; ele está sempre antepondo o adjetivo ao substantivo; no entanto, quando este efeito proporciona a rima, causa aquela mesma idéia de coisa forçada. O vocabulário usado na presente, como em outras obras deste autor, é digno de observação. Sempre muito rico de palavras, Alufá-Licutã busca do mais recôndito da gramática vocábulos como halo argêneo, anátemas, ergástulo, feetérea para compor seus versos; isto é marca positiva, pois um vocabulário bem trabalhado (e não de difícil entendimento para o leitor) enaltece autor e obra. Também transpõe para o papel palavras que parecem criadas por ele, como parança, andança, em meio outras tantas do vocabulário simples e popular, o que é de total aceitação, pois a arte não se prende a cânones ou preconceitos, mas ultrapassa limites. A construção do paradoxo homem x rio formou um jogo de idéias, onde hora se vê duas grandezas diferentes que se comunicam: de um lado o homem e o infortúnio da vida, do outro lado, o rio e o rebojar de suas águas; ora, vê-se apenas o homem, sendo o rio uma metáfora de vida. É uma malha bem tecida, que foi antes de tudo, cuidadosamente arquitetada e construída pelo poeta, seguindo um único tema. A presença do pai (Jubal) e da mulher amada (Alba Juçara) no poema é mais um detalhe que merece atenção na construção da trama: Jupiá refletia sobre a vida, logo iria fazer reflexões sobre pai e/ou mãe e mulher que amara, pessoas tão importantes na vida de um homem. Em todo esse engendramento, o que parece não soar muito bem é a presença do pai Julemá e do filho Jupiá figurarem na mesma canoa, no final do poema: este primeiro já havia morrido e o segundo se despedia da vida (ou acabara de morrer), o que seriam então fantasmas. São 180 estrofes e uma carga lírica de valor expressivo, como o contido nestes versos: “Vi toda a vida vencida quando vivenciei a partida de papai e de Alba Juçara.” São versos com poder de reboar no eu de qualquer leitor, a menos que este leitor nunca soube o que é perder. O Homem e o Rio é um grande livro. Cícero Ferreira Silva Poeta, contista, artista plástico, Graduado em Letras



Mensagem Edi O Acess Vel Com Descri O De Imagens


Mensagem Edi O Acess Vel Com Descri O De Imagens
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Author : Fernando Pessoa
language : pt-BR
Publisher: Guri
Release Date : 2023-10-10

Mensagem Edi O Acess Vel Com Descri O De Imagens written by Fernando Pessoa and has been published by Guri this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-10-10 with Poetry categories.


Mensagem: A Odisseia Poética de Fernando Pessoa pela Alma de Portugal Mensagem foi a única obra de Fernando Pessoa escrita em português que o autor viu ser publicada ainda em vida. Vencedora do prêmio Antero de Quental do Secretariado Nacional de Informação, Mensagem foi a consagração que Pessoa pôde testemunhar, vindo a falecer cerca de um ano depois do seu lançamento. Apesar de o poeta ter se referido a ele como "um livro pequeno de poemas", Mensagem é um marco na obra de Pessoa. Repleto de simbolismo e evocações míticas, nesta obra ele revisita o passado glorioso de Portugal, contrapõe essa grandeza à decadência do seu presente, relembra a força anímica do povo português e profetiza a sua regeneração no Quinto Império. Um livro de grande poder literário e evocativo, Mensagem traz Fernando Pessoa em seu auge. CONTEÚDOS EXTRAS Aponte a câmera para o QR CODE DA QUARTA CAPA e desfrute de conteúdos exclusivos, como videoaulas, guia de leitura, textos extras e muito mais! DIFERENCIAIS DESTA OBRA Apresentação especial de Claudio Blanc: Filósofo, escritor, tradutor e editor, ganhador de diversos prêmios, que traz uma introdução única e enriquecedora ao livro. Caderno de fotos: Uma seleção de imagens que enriquecem a experiência do leitor, contextualizando a época e os eventos relacionados à obra. Curiosidades: Descubra informações interessantes e pouco conhecidas sobre o autor e sua obra, tornando a leitura ainda mais envolvente. Linha do tempo: Um recurso valioso que ajuda o leitor a entender melhor o contexto histórico em que a obra foi escrita e publicada. Fernando Pessoa em Sala de Aula, pela especialista Marcella Abboud: Um guia dedicado a professores e educadores, com abordagens pedagógicas e estratégias para ensinar a obra em ambiente escolar. Mensagem nas provas de vestibular: Uma análise detalhada das questões relacionadas à obra que já foram abordadas em vestibulares, oferecendo insights para estudantes se prepararem melhor para os exames. Exercícios de múltipla escolha comentados: Uma seção dedicada a exercícios de múltipla escolha relacionados à obra, acompanhados de comentários elucidativos para ajudar o leitor a compreender os conceitos abordados. Exercícios analíticos comentados: Uma seleção de exercícios mais complexos, acompanhados de análises e explicações detalhadas para aprofundar o entendimento da obra. A editora Guri acredita na importância da acessibilidade e inclusão, por isso buscamos oferecer recursos que permitam que todos tenham acesso às nossas publicações. "Mensagem " além de ser uma obra impressa, está disponível também nos formatos: Ebook acessível com descrição de imagens; Audiolivro; Audiolivro com descrição de imagens e Vídeo Animado legendado com libras.



Essencial Jorge Amado


Essencial Jorge Amado
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Author : Jorge Amado
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2010

Essencial Jorge Amado written by Jorge Amado and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2010 with Fiction categories.


Além de ter se tornado um dos maiores nomes da nossa literatura e o escritor brasileiro mais difundido no exterior, Jorge Amado é um verdadeiro clássico das nossas letras. Seus romances, como Jubiabá, Capitães da Areia, Terras do sem-fim, Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e seus dois maridos, Tenda dos Milagres e Tieta do Agreste, se tornaram extremamente populares, foram traduzidos e publicados em mais de cinquenta países, viraram filmes e novelas. Seus personagens ganharam vida e construíram a imagem de um Brasil mestiço e marcado pelo sincretismo religioso, um país alegre e otimista, sem porém negar as profundas diferenças sociais e os conflitos que marcam a realidade brasileira. Escritor profícuo, Jorge Amado também é dono de uma das obras mais vastas da literatura brasileira. Neste Essencial Jorge Amado, o historiador Alberto da Costa e Silva realizou uma seleção a fim de oferecer ao leitor um panorama geral desta obra. Como ocorre na coleção Portable, da Penguin, que inspirou a série, Essencial Jorge Amado dá um giro por toda a produção do autor: são trechos de romances, reportagens, contos e uma novela completa, A morte e a morte de Quincas Berro d’Água. Cada trecho é precedido de um comentário de Alberto da Costa e Silva, que contextualiza a obra e a aproxima do leitor de hoje. Além disso, o historiador também assina a introdução do livro. Neste texto, novos leitores de Jorge Amado encontrarão informações biográficas, análises e uma visão original sobre a obra de Amado. E os fãs de longa data poderão redescobrir, sob uma nova perspectiva, o trabalho deste que é um de nossos maiores autores.