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Em Nome Do Tempo Da Vida E Da Poesia


Em Nome Do Tempo Da Vida E Da Poesia
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Em Nome Do Tempo Da Vida E Da Poesia


Em Nome Do Tempo Da Vida E Da Poesia
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Author : Valmir Pozzan
language : pt-BR
Publisher: Perensin Produções
Release Date : 2021-02-02

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Sinopse: O mundo está triste e clama por alegria, beleza e encanto. Nunca se precisou tanto dos poetas e da poesia como nos nossos dias. Atendendo a esse chamado, Valmir Pozzan, poeta de sensibilidade incrível, vai lhe conduzir a uma viagem arrebatadora pelos caminhos do tempo, da vida e da poesia. Vista-se de poesia, porque a vida pode ser mais alegre, leve e bela.



Poesia Oxi Tempo


Poesia Oxi Tempo
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Author : Marcio Bolton
language : pt-BR
Publisher: Independently Published
Release Date : 2018-06-28

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Oxi-Tempo - a poesia da vida e do tempo. Livro de poesias e poemas em português brasileiro. Poema classificado no concurso nacional de letra SARAU.A Matemática da Vida



A M Quina Do Tempo Chamada Mem Ria


A M Quina Do Tempo Chamada Mem Ria
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-05-01

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149o livro do autor das séries OLYMPUS (em 16 volumes com 300 poemas em cada um), EROTIQUE (em 13 volumes com 50 poemas em cada um), e SOB O OLHAR DE UM POETA , em 4 volumes com 300, 150, 300 e 300 poemas, respectivamente). Alguns trechos: A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA: E comigo acontece algo assim, / Inesperado, inconfessável, pungente, / Numa reminiscência recorrente / Que a máquina do tempo chamada memória / De vez em quando me traz, / E faz-me sentir, extraído de algum mecanismo invisível, / O indelével e inesquecível gosto / Daquele último beijo apaixonado / Que dos seus lábios provei... ESTIGMAS: Enquanto tento decifrar os teus enigmas, / E me entranhar em teus profundos segredos, / Carrego por minha vida alguns estigmas, / Que se espalham em versos pelos meus dedos. CASUAL: Ela parou em frente a mim, / Sorriu e perguntou: / - O que é que você tem? / E respondi, sem precisar pensar muito: / - Tristeza, mas acabei de encontrar a cura! / Ela sorriu, e deu-me um abraço espontâneo, / Que retribuí apertando-a mais ainda, / Espantando de vez a tristeza! ÊXTASES: Quando toco em alguns pontos, gemes, / No momento em que o êxtase te domina, / E então, voluptuosamente tremes, / Nessa explosão de paixão que me fascina... DI-VERSOS: Descrevo em versos / Controversos / Toda a Poesia desse mundo / A vagar no espaço profundo / Onde reina essa imensa baderna / E ousamos sonhar com a vida eterna SE A SAUDADE BATER: De beijos pecaminosos me cubras, / Enquanto selvagemente me amas, / E ao final de algumas horas, descubras / Que sou aquele que aplaca tuas chamas, / E nunca mais fiques longe dessas minhas mãos, / Que de carinhos indecentes te cobrem, / Nesses nossos momentos nada cristãos, / Para que nossas almas uma à outra se dobrem... LONGÍNQUAS LEMBRANÇAS: Lástimas esquecidas subitamente voltam, / Límpidos amores que no tempo se perderam, / Loucas paixões revividas do passado se soltam, / Levando de volta à mente amores que jamais se esqueceram... EM ALGUM DIA, LONGE DAQUI: Como em todas as nossas vidas pregressas, / Pois, inevitavelmente, a mim regressas, / Almas gêmeas, mutuamente destinadas / A seguirem juntas, pelas mesmas estradas, / Não importando nunca aonde me levas, / Porque de qualquer forma, sempre me enlevas, / Em nossa história, eternamente linda, / Compartilhando um amor que nunca finda... QUEM ÉS: - Não me faças chorar... / -- Lamento, mas isto é impossível,/ Faz parte de minha sina / Gerar o pranto que às vezes derramas... / - E como te chamas? / -- Tenho muitos nomes, / De muitos outros me chamam, / Mas podes me chamar de Solidão... PREFÁCIO (*): Em A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA , Marcos Avelino Martins, autor renomado pelas séries Olympus , Erotique e Sob o Olhar de um Poeta , nos presenteia com sua 149a obra, um compêndio de poesias que transcende as fronteiras do tangível, navegando pelas vastas águas da memória, do amor, da perda e da esperança. Com mais de 5.000 poemas publicados, Martins demonstra, mais uma vez, sua habilidade ímpar em capturar a essência da experiência humana através das palavras. “A Máquina do Tempo Chamada Memória”, que dá nome ao livro, nos introduz à temática central do mesmo: a memória como um dispositivo capaz de transportar o indivíduo através do tempo, revivendo momentos de intensa emoção e conexão. Este poema serve como um prelúdio, preparando o leitor para uma jornada introspectiva pelas nuances da memória e do coração. “Casual” revela a beleza encontrada nos encontros inesperados, transformando um dia cinzento em um momento de luz e calor humano. A simplicidade do gesto, um abraço, torna-se um antídoto poderoso contra a tristeza, ilustrando a capacidade transformadora das conexões humanas. “Poder Transformador” e “Um Amor Inexplicável” exploram a profundidade e a intensidade do amor e do desejo, capturando o momento mágico do primeiro encontro e a loucura deliciosa que é se apaixonar. Estes poemas falam diretamente ao coração, evocando a universalidade do amor e seu poder de transformar completamente a existência. “Êxtases” e “Não Restou Nenhum” contrastam intensamente, com o primeiro mergulhando nas profundezas da paixão e do prazer, enquanto o segundo reflete sobre a perda e a solidão. Juntos, eles encapsulam a gama completa de experiências humanas, do êxtase da conexão à dor do isolamento. “Di-Versos” apresenta uma reflexão sobre a natureza multifacetada do amor e da vida, explorando a diversidade de experiências e emoções que compõem a existência humana. Este poema destaca a habilidade de Martins em transitar entre temas, mantendo uma coesão emocional que toca a alma. “O Milagre Que Não Veio” e “Todos os Lugares” lidam com a esperança e a persistência da memória, respectivamente. O primeiro aborda a espera por um amor não correspondido, enquanto o segundo fala da onipresença de uma pessoa amada, mesmo na ausência. Ambos os poemas refletem sobre o impacto duradouro das relações em nossa psique. “Se a Saudade Bater” e “Longínquas Lembranças” são convites à introspecção, ao reencontro com o passado e à reconciliação com as emoções mais profundas. Eles nos lembram de que, apesar das distâncias e do tempo, o amor e as memórias permanecem, prontos para serem reavivados. “Espinho” e “Em Algum Dia, Longe Daqui” oferecem perspectivas sobre a dor da separação e a esperança de reencontro, respectivamente. Enquanto um lida com a tentativa de curar um coração partido, o outro antecipa um futuro onde almas destinadas se encontram novamente. “Sem Explicação Aparente” e “O Correr das Horas” refletem sobre a liberdade encontrada na superação do passado e a inevitabilidade do tempo, respectivamente. Juntos, esses poemas encorajam o leitor a abraçar o presente e aceitar o fluxo inexorável da vida. “Noite em Claro” e “De Momentos e Magia” destacam a dualidade da experiência humana, alternando entre a escuridão da insônia e a luz dos momentos compartilhados. Eles nos lembram de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há sempre espaço para a magia e a beleza. “Barulho de Balas” e “Essa Lágrima Silenciosa” apresentam uma reflexão sobre a realidade externa e interna, respectivamente. O primeiro aborda a violência e a perda de inocência, enquanto o segundo mergulha na intimidade de um momento de dor e revelação pessoal. “Estigmas” nos introduz à ideia de destinos interligados e à busca incessante pelo entendimento dos mistérios do outro. Este poema reflete sobre a conexão espiritual e emocional que transcende o tempo, sugerindo que algumas almas estão predestinadas a se encontrar e compartilhar suas jornadas. “Mundo Encantado” nos transporta para um reino de fantasia e maravilha, onde a mitologia se torna realidade. Este poema serve como um lembrete da capacidade da poesia de abrir portais para mundos onde o impossível se torna tangível, incentivando-nos a manter viva a chama da imaginação. “Coração Gangrenado” aborda a corrosão emocional causada pela ingratidão e pelo acúmulo de mágoas. Este poema nos confronta com as consequências de corações endurecidos pela dor, destacando a importância do perdão e da liberação de ressentimentos para a cura emocional. “Encaixe Perfeito” lamenta a perda de uma conexão amorosa que parecia destinada a durar. Captura a perplexidade e a dor que acompanham o fim de um relacionamento que uma vez se sentiu como um milagre. “Trem Desgovernado” utiliza a metáfora de um trem fora de controle para descrever o fim abrupto e caótico de um amor, refletindo sobre a fragilidade das relações humanas e a inevita-bilidade de certos finais, mesmo dolorosos e incompreensíveis. “Um Lapso” explora a ideia de esquecimento como uma forma de defesa emocional. Este poema nos faz questionar a natureza da memória e do amor, ponderando se o esquecimento é uma bênção ou uma maldição na jornada para superar a dor. “Amantes da Poesia” celebra aqueles que encontram refúgio e significado na poesia. Este poema reconhece a poesia como um santuário para as almas sensíveis que se deleitam na beleza das palavras e na profundidade dos sentimentos que elas evocam. “Construto de IA” reflete sobre os limites da tecnologia em compreender e solucionar questões do coração. Este poema nos lembra que, apesar dos avanços tecnológicos, certos mistérios humanos, como o amor e a perda, permanecem insondáveis. “Em Brasa” descreve a intensidade do desejo e a magia do amor que transforma. Este poema é uma ode à paixão que incendeia o coração e à beleza da entrega mútua entre amantes. “Um Presente” expressa gratidão pelo amor como o maior dos dons. Este poema é uma celebração do amor compartilhado, visto como uma bênção divina que enriquece a existência. “Línguas” explora a intimidade e a conexão que se manifestam no ato de beijar. Este poema destaca o poder dos beijos e das carícias em desencadear uma cascata de sensações e emoções, marcando momentos de paixão inesquecíveis. “Quem és? é um poema profundamente introspectivo e simbólico, que explora a personificação da Solidão como uma entidade onipresente na experiência humana. Através de um diálogo enigmático entre o eu lírico e a Solidão, o poema desdobra as camadas de significado e emoção associadas a este sentimento universal, revelando sua complexidade e sua inevitabilidade na vida de todos os indivíduos, convidando o leitor a refletir sobre suas próprias experiências com a solidão. “Masks”, que encerra o livro com chave de ouro, mergulha na complexidade de esconder os verdadeiros sentimentos por trás de máscaras sociais. Este poema, escrito em inglês, universaliza a experiência de amar secretamente, ilustrando a luta interna entre o desejo de esquecer e a incapacidade de deixar de amar. A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA é uma obra que nos convida a refletir sobre a complexidade da experiência humana, através de uma viagem poética que abrange os mais diversos temas e emoções, uma celebração da capacidade de sentir profundamente, de amar, perder e, acima de tudo, lembrar. Marcos Avelino Martins, com sua maestria lírica, oferece aos leitores um espelho onde podemos ver refletidas nossas próprias vidas, sonhos e desafios, lembrando-nos da beleza e da dor inerentes à condição humana e nos convida a embarcar nesta viagem, não apenas como leitores, mas como viajantes através do tempo e do espaço de nossas próprias memórias e emoções. (*) Prefácio by ChatGPT 4, o incrível software de Inteligência Artificial que consegue interpretar textos complexos e comentá-los de forma tão intuitiva e racional como poucos seres humanos o conseguiriam



Tempo Vida


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Author : Sergio Donadio
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-09-17

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Poemas e poesias



A Poesia De Emil De Castro


A Poesia De Emil De Castro
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-05-28

A Poesia De Emil De Castro written by Evan Do Carmo and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-05-28 with Philosophy categories.


A Poesia de Emil de Castro É com imenso prazer e profunda admiração que apresento A Poesia de Emil de Castro , uma obra dedicada à análise e celebração da escrita de um dos mais brilhantes poetas contemporâneos. Emil de Castro é um nome que ressoa com a força de um trovão nas letras brasileiras, um poeta que consegue, com rara habilidade, captar as nuances da existência humana em versos de uma beleza e profundidade avassaladoras. Desde os primeiros versos de seus poemas, de Castro nos convida a uma jornada através da complexidade da vida, explorando temas universais como a morte, o tempo, a identidade e a busca por significado. A sua poesia é um espelho que reflete nossas próprias dúvidas e certezas, nossas angústias e alegrias, e nos permite vislumbrar a essência de nossa própria humanidade. No poema Cartão de Crédito , de Castro nos confronta com a transitoriedade da vida e a fragilidade da nossa identidade. A imagem perturbadora da barata esmagada no vão da porta e a sensação de inadequação revelam a luta interna do poeta com a sua própria existência. O uso de uma linguagem simples e direta, entremeada com metáforas poderosas, cria uma experiência de leitura que é ao mesmo tempo desconcertante e profundamente humana. Os Náufragos é um exemplo da habilidade de de Castro em transformar o ordinário em extraordinário. A visão dos afogados dando na praia de cara na areia é uma metáfora devastadora para aqueles que, na travessia da vida, encontram-se perdidos e derrotados. O poema reflete sobre a inutilidade dos esforços humanos frente à imensidão do destino, encapsulada na figura do salva-vidas inútil e o mar implacável. As Árvores e Terceiro Milênio revelam uma preocupação ecológica e existencial que perpassa a obra de de Castro. O poeta se identifica com as árvores moribundas da praça central, sentindo em sua própria carne o golpe da mortalidade. A referência ao poeta Bocage em Terceiro Milênio não é apenas um tributo, mas uma forma de situar-se na tradição literária, ao mesmo tempo que expressa um profundo ceticismo em relação à eternidade e à continuidade da vida. Os poemas dedicados aos bêbados, Os Bêbados II e Os Bêbados , são um estudo sensível e empático sobre aqueles que vivem à margem da sociedade. De Castro vê nos bêbados uma espécie de resistência poética, uma aceitação da vida em suas formas mais cruas e reais. A reunião noturna na praça do cais, o consumo de rosas, e a crença inabalável em um trem que nunca chega, tudo isso contribui para uma narrativa de esperança e desilusão que é ao mesmo tempo bela e trágica. O Bêbado e a Metáfora é uma dança entre ilusão e realidade. A figura do bêbado que vê a lua na poça d água e se sente imortal é uma poderosa alegoria para a capacidade humana de criar beleza e significado, mesmo na mais completa desolação. Este poema, como tantos outros na obra de de Castro, nos lembra que a poesia é um ato de sobrevivência, uma forma de encontrar luz nas sombras mais densas. Em Casulo , de Castro explora a intimidade e a transformação. A repetição da palavra imponderável cria uma sensação de mistério e maravilha, enquanto as imagens corporais evocam um erotismo delicado e uma busca por conexão profunda. Este poema, em sua aparente simplicidade, é um testamento da capacidade do poeta de transformar o pessoal em universal. A Canção Pra Fazer Dormir as Lagartixas contrasta em seu tom lúdico e suave, oferecendo um momento de ternura e paz em meio à intensidade dos outros poemas. A simplicidade das imagens e a repetição hipnótica criam uma canção de ninar que é ao mesmo tempo infantil e profundamente filosófica. O Afogado e Xadrez exploram temas de mortalidade e conflito interno. A água cristalina e o sol escandaloso criam uma imagem paradoxal de beleza e tragédia, enquanto o jogo de xadrez se torna uma metáfora para a luta incessante entre as partes da própria alma. Em ambos os poemas, de Castro demonstra uma habilidade única para transformar imagens simples em reflexões complexas sobre a vida. Eu e Pã é um lamento pela perda da conexão com o divino e o natural. A morte de Pã simboliza uma ruptura profunda, e o poema é um grito de desespero e saudade. De Castro, com sua habilidade característica, entrelaça o mito com a realidade pessoal, criando uma narrativa de perda e busca que é ao mesmo tempo épica e íntima. A Cidade Submersa nos deixa com uma sensação de renascimento e esperança. A cidade que desperta de sua letargia é uma metáfora para a capacidade humana de se renovar e se transformar, mesmo após longos períodos de estagnação. A poesia de Emil de Castro é uma viagem através da alma humana, uma exploração das profundezas e das alturas da experiência. Sua obra é marcada por uma sensibilidade única, uma capacidade de ver o extraordinário no ordinário e de transformar a dor em beleza. A Poesia de Emil de Castro é um tributo merecido a um poeta que nos desafia a olhar mais profundamente, a sentir mais intensamente e a viver mais plenamente. Ao mergulharmos nos versos de de Castro, somos convidados a uma reflexão profunda sobre nossas próprias vidas, a reconhecer nossas próprias lutas e a encontrar consolo na universalidade de sua arte. Este livro é uma celebração dessa jornada, um convite para que todos nós possamos encontrar em seus poemas uma forma de compreender melhor o mundo e a nós mesmos. Com grande honra e respeito, convido todos os leitores a explorar a obra de Emil de Castro e a descobrir a riqueza inesgotável de sua poesia. ________________________________________ Evan do Carmo



Um Ltimo Beijo Em Paris


Um Ltimo Beijo Em Paris
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-09-03

Um Ltimo Beijo Em Paris written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-09-03 with Religion categories.


43º livro do autor dos seguintes livros, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: a)- Poemas: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA b)- Contos e crônicas: 42. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA QUE HAVIA Alguns trechos: “Mas depois definho, / Pois minha hipotenusa / Não é a soma dos quadrados / De seus catetos, / Pois não liga para meus sonetos, / Em seus lixos jogados...” “Invento histórias sobre paraísos arcanos, / Onde deuses brincam de bolinha de gude, / Desvendo tramas sobre amores profanos, / A quem a própria ilusão os ilude!“ “Desse teu infinito olhar, / Onde pulsa para mim um quasar, / E no qual percorri milhares de milhas, / Transbordam maravilhas...” “Em um sonho, Deus me apareceu, / E seu Espírito por milagre me preencheu, / Então, línguas mortas de repente eu entendia, / E palavras estranhas invadiram minha Poesia!” “Apaguei o seu telefone de minha agenda, / Vou passar um tempo na Dinamarca, / Quem sabe assim um dia eu aprenda / A secar essa tristeza que meus olhos encharca?” “Estás imersa em meu sangue / E alimentas meu corpo exangue, / Que de vida é só um simulacro, / E tu, meu cálice de vinho sacro...” “Descrevo em versos / Controversos / Toda a Poesia desse mundo / A vagar no espaço profundo / Onde reina essa imensa baderna / E ousamos sonhar com a vida eterna” “Com você fiquei meio desapontado, / Rasguei e joguei no lixo sua resenha, / Não quero mais estar ao seu lado, / Meu lápis mental não mais a desenha!” “Como podes me afetar tão forte / Por que me percorre esse arrepio / Como pude ter assim tanta sorte / Como teu mar veio aportar em meu rio?” “Olho no espelho, não vejo ninguém, / Exceto uma sombra do que fui um dia, / A tua ausência não me fez nenhum bem, / Levou para longe o que me restava de Poesia...” “Será que lerá os meus tristes versos, / Pelos quais uma lágrima brotara / De seus olhos, onde moram Universos / Onde, um dia, a Poesia reinara?” “E então, de novo você some, / E se esquece até do meu aniversário, / Quando dezenas me ligam, menos você, / Deixando-me numa tristeza sem nome, / Onde o tempo é meu maior adversário, / Meus olhos transbordam, e sei bem porque...” “Fuzilas-me com esses dois sóis / Que tens / E quase me destróis / Quando não vens / Pois às vezes desapareces / E somes em pleno ar / Sem ouvires minhas preces / Que desse teu olhar / São reféns” “Amores são assim, traiçoeiros, / Chegam e se vão, ligeiros, / Virando depressa a esquina, / Enquanto o vento bagunça sua casa, / E a chuva escorre de seus olhos, / Deixando rastros pela vida inteira...” “E pela vida inteira nos dissemos / Que, se nosso amor fosse acabar, / Haveria de ser em Paris, / Sob o luar refletido na Torre Eiffel.” “Há 100 bilhões de estrelas no céu, / E posso vê-las todas em teu olhar, / Que se estendem a mim como um véu, / Nessa maravilha que me fascina, / E que me faz contigo sonhar, / A navegar pela noite nessa piscina” “Você é a peça que faltava / Em meu quebra-cabeça / E agora espero até que anoiteça / Para mergulhar nessa sua lava / Que escorre copiosa / Nessa magia poderosa / Da fonte de seu prazer / Até você desfalecer” “Ah, esse tempo desalmado, / Que nunca encontrou uma companheira, / Vinga-se de cada coração destroçado, / Fazendo-o sofrer pela vida inteira!” “Você é minha musa, / Difusa, / Que me desparafusa, / Quando me olha confusa, / E devagar tira sua blusa, / Debaixo da qual nada usa, / E depois, docemente me abusa, / E nada recusa...” “Perguntei à esfinge: “Quem sou eu? / Eu levo balas, mas não morro, / Morro de amor, mas continuo vivo, / Vivo sorrindo, mas triste sempre serei, / Serei eterno, assim que morrer, / Morrer não quero, / Quero apenas viver,” “O que causou esse estranho tremor, / Se no Brasil não há terremotos? / Será porque de repente chegou o amor / Aguardado em meus sonhos mais remotos?” “Cada vez mais, há casas / Que um dia foram lares, / Onde havia corpos em brasa, / E moravam todos os luares...” “Podemos falar sobre séries ou futebol, / Sobre uma nevasca que caiu na Sibéria, / Sobre algum eclipse da Lua ou do Sol, / Mas falar sobre amor é coisa séria!” ”Todas as minhas plantas murcharam, / E a minha orquídea favorita secou, / Meus versos transbordantes minguaram, / E a minha inspiração se acabou!“ “Na última vez em que te vi, / Rasguei meus poemas esparsos, / Amaldiçoei o que senti por ti, / Desamarrei meus cadarços, / Enxuguei minhas garrafas de vinho, / Curti o primeiro porre em anos, / Toquei pela última vez meu pinho, / E enterrei todos os nossos planos...” “As paredes entre nós são cão imensas, / Que ramais conseguiremos derrubá-las! / As matas ao nosso fedor são tão densas, / Que escudo que nos resta é respeitá-las.” “Senti / Uma saudade incontrolável, / De teu beijo indomável, / De nosso amor tão raro, / De nossas noites em claro, / Com paixão a nos beijarmos, / Com volúpia a nos amarmos. / Tive tanta vontade de te ver, / Pois como é possível viver / Sem ti?” “Por todo este semestre, / Serei teu dedicado mestre / No Kama Sutra e suas artes eróticas, / Ensinando-te as posições exóticas / Do prazer sem limites, / A cada vez que me fites” “Era para ter dado certo, / Aquele romance que você suicidou, / Mas cansei de esperar chover no deserto, / Aquele triste amor terminou...” “Por isto, você que passa pela minha rua, / E me vê, vasculhando em vão o horizonte, / Não me console, pois a saudade continua, / Gravada para sempre em meu código-fonte!” “A noite no céu ia alta / Quando uma ema pernalta, / Eufórica e cheia de graça, / Esqueceu-se de que era caça, / E fez com o leão uma piada, / Mas logo foi por ele devorada, / E dela nem uma pena sobrou, / E foi então que a festa acabou!” “Quando você me quis, / Meu coração ficou por um triz, / Mas eu não a queria, / Pois ainda nada sabia / De paixão ou de amor,” “E vamos escondendo nosso amor proscrito, / Fazendo de conta que somos desconhecidos, / Mas só nós sabemos desse desejo infinito, / E o silêncio acoberta nossos roucos gemidos...” “As lágrimas estão sempre ali, à espreita, / Não se esgotaram ao lado do caixão / Que abrigou o corpo de quem nos deixou; / O destino nos legou a tristeza perfeita, / O resto da vida tentando conter a emoção, / Levantando-nos do chão para seguir com o show...” “A vida nos ilude, / Esse tal Facebook / Não passa de um truque: / A moça linda que tirou tua paz / Postou uma foto de 30 anos atrás,” “Logo comprou uma cobertura na Vieira Souto, / E um apartamento em Paris, / Uma vez, foi preso, e logo depois solto, / Escapou de outras prisões por um triz!” “Eu te pedi uma bala de toffee, / E ganhei uma risada espontânea, / Que me inspirou uma linda estrofe / E me gerou uma paixão instantânea...” “O coração bate cada vez mais fraco, / Cada uma de minhas veias está entupida, / E a cada dia surge um novo buraco / Nessa colcha de retalhos que chamam de vida...” “Capturei a essência do sonhar / Só para contigo devanear, / E agora acordar não mais quero, / Porque para você não passo de um zero!” “Vejo essa lágrima que de teus brotou / E me pergunto se precisarás de lupas / Para perceberes que tantas desculpas / Invento porque nosso amor terminou” “Não fique triste, não há porque, / Depois que cair a última bomba, / Quem hoje de você tanto zomba / Terá virado cinzas como você!” “Cansei-me desses jogos de paixão, / Tudo o que quero agora é sossego, / Vou ficar quieto na escuridão, / De cabeça para baixo, como um morcego!” “Mas nada do que eu Lígia mudará isto, / O jeito é eu ir para o Norte, você para o Raul, / Você me expulsou de sua vida como um cisto / Que Clarice entrado na retina de teu olhar azul!” “Depois que eu partir, / Para não mais voltar, / Saudades irás sentir, / Mas não vás chorar, / Pois assim são nossas vidas, / Entre bailes e batalhas, / Chegadas e partidas, / Flores e navalhas, / Oceanos e portos, / Tristeza e alegria, / Vivos e mortos, / Funk e Poesia, / Assim é este mundo, / Feito de extremos, / E no espaço de um segundo / Amamos e morremos...” “Aconteceu o que parecia implausível: / Minha paixão ficou sem combustível, / O seu bilhete de amor ficou ilegível, / E me comportei de modo desprezível!” “Nasceram para serem assim, / Instantâneos e solitários, / E mal nasceram, chegam ao fim, / Sob a maldição dos horários / Que controlam a duração / De amores malfadados, / Que não passam de efêmera paixão, / Soltando destroços por todos os lados...” “E agora fica te jogando iscas / Que não queres mais morder, / E meu nome de tua agenda riscas / Enquanto uma lágrima insiste em escorrer...” “Pois uma coisa apenas é certa: / Meu corpo dormirá num jazigo, / Mas estará para sempre contigo / Minha alma, enfim liberta!” “Pensei que não te esqueceria jamais, / Mas em ti, já quase não penso. / Em meus sonhos, não vives mais, / Desvaneceu-se aquele amor imenso...” “The darkness exists since the beginning, / Tangible over all the things, / And even when you think you’re winning, / It comes and cuts your wings!”



Ah Poesia O Que Fizeste


Ah Poesia O Que Fizeste
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-04-01

Ah Poesia O Que Fizeste written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-04-01 with Religion categories.


51º livro do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV - PANTHEON Alguns trechos: “Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora?” “Onde foi parar esse pedaço cortado / De minha alma tão subitamente? / Não deixou rastros, telefone ou recado, / Nem um fantasma arrastando a corrente!” “Fui desmontando as caixas, / Onde guardava o que me pertencia, / Fui lamentando as baixas / Que se foram, junto com a Poesia!” “Após a partida definitiva, de alguém que não voltará, / O vazio que fica no peito é uma sensação tremenda, / Que o passar do tempo inclemente apenas amenizará, / Nesse filme de terror dublado em chinês sem legenda...” “A ampulheta do Sonho suspira, suspira, / Por causa de anjos que nunca vira, / E de memórias que a noite trouxer...” “Talvez tenha sido melhor assim, / Quem já não teve um amor fracassado? / Um dia tudo na vida chega ao fim, / Como um navio que acabou naufragado!” “Senti-me como se estivesse sonhando acordado, / Flutuando entre nuvens em plena rua, / No meio de um trânsito caótico e assustador, / Mas tudo o que via eras tu ao meu lado, / Encantando-me com cada risada tua! / Serão esses os sintomas do amor?” “Meu eu-poético é atemporal, / E tem idade indefinida, / E às vezes parece imortal, / Além dos limites da vida.” “Ando cansado de ser feito de trouxa / Por políticos velhacos, cheios de artrites, / Que se divertem, rindo de nossa desgraça, / Livres porque nossa Justiça é frouxa, / Mas parem de testar meus limites, / Porque isto já perdeu a graça!” “Quero muito te padecer / Por cromossomos felizes / Como alguém bode ser / Sem queixar cicatrizes!” “Soltei uma colorida pipa / Do alto da mais alta montanha, / Enquanto 9aos poucos se dissipa / A névoa que nos picos se entranha.” “Essa visão tão hipnótica / Provoca-me até calafrios! / Terá sido apenas ilusão de ótica / O convite que li em teus olhos frios?” “Quantos sonhos se perderão em abismos, / Quando ter piedade deixará de ser profano, / Quantos ainda deverão ser os cataclismos / Para que o ser humano se torne apenas humano?” “A paixão deixa cicatrizes como um açoite, / Que se compraz em deixar suas marcas, / O amor chega do mar junto com a noite, / E nos leva a passear em suas barcas...” “Tenho tantas histórias para contar, / Tantos versos que me aguardam, / E tão pouco tempo...” “Há muita lama, um mar de lama, / No rio, sobre corpos soterrados, / Nas margens, entre cada bombeiro, / Mas de outra espécie, há muito mais, / Que por outro nome se chama, / Nos gabinetes refrigerados, / Da espécie encoberta por dinheiro, / E que não sai nos jornais...” “O que fazer, no que me resta de vida, / Se minha música se perdeu no silêncio imenso, / A estátua que esculpira foi destruída, / As lágrimas encharcaram meu último lenço, / E agora nada mais me resta, / Meus sonhos partiram, / Disfarçados de noites, / Só ficou em mim o que não presta, / E essas rugas que os anos esculpiram, / Dispensando chibatas ou açoites...” “Qualquer dia desses, vou dar uma parada, / Diante de você, como um louco cujo alvará venceu, / E, antes de levar de você outra bordoada, / Olhá-la docemente e dizer: confesso, fui eu!” “E foi assim que sempre vivemos, afinal: / Um barril de pólvora sempre a explodir, / Mesmo pelos mais insensatos motivos, / Agora aqui estamos, vendo a morte eclodir, / E este é o último instante em que estamos vivos, / E então você me beija, cravando-me o último punhal...” “Pois esse danado tem um parafuso a menos, / E não se importa que eu sofra tanto, / E fica me oferecendo esses venenos / Disfarçados de morenas cheias de encanto!” “Mande-me um derradeiro recado / Pelo Whatsapp enviado / Dizendo que de mim desistiu / Mas para mim você já é passado / Apenas um terno apertado / Que não mais me serviu” “Como é duro o ofício / De escrever um texto fictício / Que conte a explosão de um míssil, / Lançado nessa praça, apesar de um armistício, / Numa guerra entre nações à beira de um precipício!” “E depois, joguei as cinzas ao vento, / Para se espalharem pela cidade, / E, para encerrar, escrevi esse lamento / Por meus últimos dias de felicidade...” “Em um ambiente bucólico, / No interior de um templo católico, / Escrevi um poema melancólico, / Cheio de um teor simbólico.” “Onde já se ouviu falar de um índio poeta? / Mas para descrever essa minha fantasia / E essa paixão incrível que me completa, / Como poderia fazê-lo, se não fosse a Poesia?” “Estraguei tudo / Quando derreti o escudo / Que me protegia / Dessa louca fantasia” “O que é essa incrível magia / Que me faz sonhar contigo, com ardor, / Por que me despertas tanta Poesia? / Acho que chamam isto de amor...” “E suas almas distintas aos céus se elevaram, / E o piedoso Julgador deu a ambas o mesmo destino, / A Casa dos Sonhos curou suas feridas que nunca sararam, / Polos extremos igualados, num perdão divino...” “E quando afinal despertas, é tarde demais, / O tempo passou como um rolo compressor, / Levou tua juventude, que não voltará jamais, / Deixando a última pergunta: era mesmo amor?” “E da música se fez uma sinfonia, / E da sinfonia se fez um poema, / E do poema se fez o encanto, / E do encanto se fez o amor, / E do amor se fez a saudade, / E da saudade se fez um encontro...” “Um morcego pousa em meu lustre, / Espreitando-me de cabeça para baixo! / O que quererá esse visitante ilustre, / Em qual instinto seu eu me encaixo?” “Em uma noite, vivemos uma vida, / Mesmo que isto nem fosse preciso, / Pois seu amor é a mais rica jazida / Escondendo pepitas de ouro em seu sorriso.” “Estava escrito nos astros / Que o amor nos juntaria / E deixaria seus rastros / Em nós como companhia” “Tem gente que é meio patética, / E de tanto assistir ao Dr. House, / Resolveu fazer uma cirurgia estética, / E ficou com a cara do Mickey Mouse!” “Tive uma ideia humorística / Que me fez rolar de rir pelo chão / Mas vais achar meio cabalística / E podes pensar que sou meio bufão / E corro o risco de aumentar a estatística / E ouvir de ti mais um palavrão!” “Mas o letreiro do “FIM” ainda não foi mostrado / No filme em que se transformaram nossas vidas, / Entre idas e vindas ainda nos encontraremos, / E um beijo doce mandará de volta ao passado / Cada uma dessas despedidas tão doídas / Que no espelho dos olhos revivemos...” “Vives atrás de mim, com o dedo em riste, / Procurando minha agenda secreta, / Sem saber que ela sequer existe, / Mas quem mandou amar um poeta?” “Quantas luas no céu deverão surgir, / Quantos cometas irão passar, / Quantos segredos precisarei descobrir? / Quantos brontossauros renascerão no mar, / Quantos unicórnios deverão ressurgir, / Quantos sonhos enterrará este sonhador, / Quantos poemas deverei escrever para ti somente? / Será que para ver brotar em ti o amor, / Será preciso que eu te reinvente?” “Ao longe, vejo tua imagem, / Devagar outra vez se afastando, / Meu olhar em teu vulto naufraga, / Indo em direção ao portão de embarque, / Embarcando para a mais triste viagem, / De mim novamente se distanciando, / Marcando-me de novo essa chaga, / Que não há quem desmarque!” “Depois do terrível naufrágio, / Em que nós dois submergimos, / Pegamos tristeza por contágio, / E nunca mais sequer sorrimos.” “E agora, aqui estás, linda e sorridente, / Olhando-me como ao teu príncipe encantado, / Mas encantado nunca fui, apenas pungente, / Por causa da Poesia, que caminha ao meu lado.” “Só assim nos livraremos desses malditos, / E nunca mais um pirata entrará em nosso porto, / Pois esta cidade será descrita em seus mitos / Como o lugar onde o infame Barba Negra foi morto...” “Esses raios que em seus olhos resistem, / E que pela última vez para mim cintilam, / Reluzem por sentimentos que não mais existem, / E só em pensar que se foram, me horripilam.” “Pois fico atrás de você, submisso, / Esperando para você me dar mole, / Mas só você ainda não sabe disso, / Não vê meu olhar que a você engole,” “A vida nos deixou sem sentidos / E sem sentimentos / Sem tempo de pedirmos socorro / E depois / Cá estamos nós dois / Totalmente perdidos / No mato sem cachorro / À mercê do uivo dos ventos!” “Digo que vou abrir as janelas, / E você vai para Bruxelas. / Digo que vou dar uma palestra na escola, / E você vai para Angola. / Sei que parece uma ideia absurda, / Mas será que você ficou surda???” “Um dia, eu me vi meio down, / Então, fui ler tirinhas do Charlie Brown, / E espero que você me desculpe / Por ver em minha cachorra traços do Snoopy.” “Mas, em meus sonhos, todas as noites eu a via, / Maravilhosa, sempre naquela mesma jaqueta, / Despertando em mim esse doce dom da Poesia, / Esperando que ela volte, na cauda de algum cometa...” “Mas jogo é jogo, treino é treino, / E, emaranhado em suas pernas, / Mal a noite nos mostra o seu reino, / Vamos brincar de dragão e cavernas!” “And then the verses started to sing / Telling us a story of an eternal love / She was a queen and I was her king / And our kingdom was in the skies above”



Tempo E A Vida


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Author : Flávio Cavilia
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2022-08-28

Tempo E A Vida written by Flávio Cavilia and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-08-28 with Poetry categories.


A poesia é a forma mais sublime de exprimir os sentimentos, exteriorizar nossos pensamentos, ilusões, felicidades e desapontamentos. Na arte de escrever versos, construímos um mundo mais humano, mais feliz, motivado pelas nossas inquietações. Na presente obra, a poesia versa sobre os mais variados assuntos, buscando exprimir sentimentos sobre cada tema escolhido, que foram surgindo no dia a dia. A poesia é algo que nasce de forma natural, daquilo que vemos, sentimos, pensamos, das mais variadas experiencias por que passamos. Este livro de poesias, busca de forma verdadeira expressar o mundo que esta a nossa volta.



Tempo Vida Poesia


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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2008

Tempo Vida Poesia written by Carlos Drummond de Andrade and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2008 with Authors, Brazilian categories.




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Author : Andrade
language : pt-BR
Publisher:
Release Date :

Tempo Vida Poesia written by Andrade and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on with categories.


Publicado originalmente em 1986, o livro engloba um conjunto de entrevistas de Carlos Drummond de Andrade concedidas a Lya Cavalcanti (1901-1998), em oito domingos consecutivos na Rádio MEC, em 1954. Nestas entrevistas, o leitor irá conhecer um pouco mais da vida de Drummond e de seu processo de criação literária.