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Havia Uma Pedra


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Havia Uma Pedra


Havia Uma Pedra
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-03-28

Havia Uma Pedra written by Evan Do Carmo and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-03-28 with Literary Criticism categories.


MARCAS DO CAMINHO: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A NOVA POESIA BRASILEIRA (Autor: Leon Cardoso da Silva ) BREVE INTRODUÇÃO PARA INÍCIO DE CONVERSA Antes de qualquer coisa, quando se trata de literatura – no que diz respeito à criação artística –, devemos entender que não há movimento absolutamente globalizante. O que há é a predominância de temas específicos em determinados períodos e envolvendo, por sua vez, um maior número de escritores e artistas. É neste ponto que surgem categorias conceituais, necessárias para a compreensão histórica dessa área em particular. Conceitos como: Barroco, Arcadismo, Romantismo, Simbolismo, e assim por diante, permitem-nos entender que toda classificação literária ou análise de produções artísticas deve passar por um processo de interpretação envolvendo algo mais que o autor e sua obra. Mas pode questionar o mais crítico dos leitores: como isso pode nos fazer entender autores, por exemplo, como Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, intensamente ligados às questões mais relevantes de seu tempo? É este o ponto precípuo de nossa reflexão. Mas chegar à resposta sem percorrermos todas as curvas do caminho dificultará a compreensão do todo. Isso porque Drummond e Pessoa não foram simplesmente escritores de profundidades universais carregadas de rebeldias e calmarias íntimas. Pertenceram, também, ao movimento mais radical e mais impactante da história da literatura, o Modernismo. Neste sentido, o que foi mencionado no primeiro parágrafo – acerca do processo para definição das tipificações conceituais utilizadas pela nossa historiografia literária – pode ser compreendido pela confluência do número bastante distinto e significativo de escritores de um determinado período. Isso quer dizer que o movimento modernista foi tão intenso em promover liberdade de criação literária que, com o tempo, diversos movimentos coexistiram levando a literatura e sua crítica para uma diversidade estética nunca antes vista em nossas letras. É neste contexto de distinções e novidades que Carlos Drummond de Andrade convive e deixa, para a humanidade, sua contribuição em forma de literatura. Tudo isso justifica, portanto, o fato de fazermos uma análise sobre a produção de Drummond e dos solavancos do modernismo primeiro estabelecendo a prioridade de um método de estudo – um caminho a ser percorrido –, segundo realizando uma reflexão sobre o alcance e a confluência de todo um processo (criação artística) e sua culminância no objeto literário (a obra). Assim, o período histórico-literário e social, a vida e a obra de Drummond, que é um dos maiores escritores da literatura, será o nosso objeto de estudo. CONTEXTO LITERÁRIO Resumidamente, poderíamos dizer que literatura é a “arte do uso da palavra”, que estudarmos sua história é o mesmo que desbravarmos o pensamento humano e entendermos sua mudança ao longo do tempo. Além disso, está repleta de aspectos culturais e linguísticos com muitas marcas tanto do autor, quanto de elementos particulares moldados por um período ou um contexto histórico. Sendo assim, seria inevitável não percebermos que rupturas constantes também fazem parte do mundo literário. E é nesta perspectiva de ruptura e inovação que em 1922, culminando com o centenário de nossa independência, ocorre o período de maior mudança na literatura. Na verdade, este é um ano bastante simbólico, pois foi nele que ocorreu a Semana de Arte Moderna oficializando propostas radicais no que se entendia como concepção estética. Antes, por exemplo, os autores seguiam uma determinada concepção do fazer literário, e isso em conjunto fez com que os movimentos fossem mais facilmente definidos pelo conjunto de autores que tratavam determinados temas de forma semelhante. O que ocorreu com o modernismo? Dissipou um pouco essa unidade ao promover, entre outras coisas, certa liberdade de criação artística. Isso quer dizer que os autores modernos puderam criar sua própria estética e com isso moldar uma nova forma de criação literária. E isso é tão intenso que nossa crítica literária atual tem dificuldade de estabelecer um conceito ou um nome, ainda menos algum marco histórico, para o que se faz hoje em literatura. Certamente estamos num pós-modernismo ainda em construção carecendo do olhar que ainda vai se delinear no futuro, quando quem olhar para nós juntar, com mais autonomia, as peças do quebra-cabeça. Divagações à parte, observamos que antes mesmo da semana que inaugurou o modernismo no Brasil já circulavam publicações de artigos polêmicos, exposições de pintores expressionistas e diversas obras renovadoras que, por sua vez, iam de encontro a toda uma tradição literária. Em 1917, houve a exposição de Anita Malfatti com inovações artísticas tão intensas a ponto de inquietar o já conhecido Monteiro Lobato que reagiu escrevendo o artigo bastante duro intitulado “Paranoia ou Mistificação?” onde critica veementemente as inovações artísticas praticadas pela respectiva pintora. Em 1920 e 1921, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia fudam a revista “Papel e Tinta”, Graça Aranha publica o ensaio “Estética da Vida”, Oswald de Andrade publica “Meu Poeta Futurista” e Mário de Andrade publica “Mestres do Passado”, todas estas contribuições traziam propostas inovadoras que culminaram na Semana de Arte Moderna no ano seguinte. Nasce o poeta Como sabemos, Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902, no município de Itabira, Minas Gerais. Assim, quando a Semana de Arte Moderna foi realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922, nosso poeta contava alguns meses para completar seus 20 anos de idade. Acontece que isso não quer dizer que ele esteve alheio às propostas modernistas. Em 1920, Drummond residindo em Belo Horizonte, após passar um período no Rio de Janeiro, começa a se relacionar com jovens escritores e conhece mais intensamente as ideias de liberdade artística proposta pela nova literatura e publica sua primeira crítica no Jornal de Minas. Em 1924 conheceu Mário de Andrade. Então, já podemos tirar uma primeira conclusão, a de que Drummond, antes da Semana de Arte Moderna já começava a ensaiar uma nova postura, ainda que imatura de um jovem recém ingresso no mundo das letras – havia publicado crítica, crônicas e outros textos em jornais de baixa circulação até conseguir emprego no Diário de Minas, permanecendo nele por dez anos. Neste sentido, o poeta mineiro dava seus primeiros passos no terreno do modernismo, mas sua maior presença foi reservada para a segunda fase desse movimento. Mas como podemos conceituar o que seja modernismo e como enquadrar Drummond dentro deste movimento? Modernismo, como já foi explicitado, foi um movimento literário e artístico que surgiu na primeira metade do século XX. Seu maior impacto foi o de promover rupturas e inovações até antes não permitidas pela elite intelectual. Isso quer dizer que antes do modernismo havia a predominância da estética realista/parnasiana com alguns resquícios do simbolismo – em alguns casos –, sobretudo na poesia. Características do Parnasianismo: •Versos regulares e o gosto pelo soneto e pelo decassílabo; •Universalismo (alguma exceção para Olavo Bilac); •Objetivismo; •A arte pela arte; •Apego a tradição clássica; •Valorização da linguagem formal; •Obediência a um padrão estético. Como ruptura, os escritores modernos priorizavam: •Verso livre; •Nacionalismo; •Subjetivismo; •Valorização de temas vinculados ao cotidiano; •Desapego a obras clássicas; •Linguagem fragmentada mais popular e coloquial; •Liberdade de criação estética. Poema parnasiano: PROFISSÃO DE FÉ (...) E horas nem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento. Porque o escrever - tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal... nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! (...) (Olavo Bilac) Este poema busca alcança o ideal da poesia parnasiana: a perfeição formal. O último verso busca cultuar este ideal a partir da ideia de arte ou da produção artística como a maior coroação do fazer poético, o alcance da arte pela forma. Poema modernista: PRONOMINAIS Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. (Oswald de Andrade) Poema da primeira fase do modernismo que tem como objetivo fazer certa aproximação entre a linguagem falada e a escrita ao passo que busca romper com as barreiras puristas do passadismo acadêmico. Cronologicamente, o modernismo costuma ser dividido em três fases. A primeira (1922 – 1930) foi o período mais radical desse movimento no que diz respeito ao estabelecimento de uma nova concepção literária e consequentemente o rompimento com paradigmas tradicionais, já explicitados aqui. Certamente, foi o período mais difícil e um dos mais promissores de nossas letras. Isso porque literatura passou rapidamente a ser tema requisitado por um número cada vez maior de pessoas. Os autores que mais se destacaram foram: Mário de Andrada, Oswaldo de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado. Em “O movimento modernista”, Mário de Andrade resume o que foi o ano de 1922: “O modernismo, no Brasil, foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e técnicas consequentes, foi uma revolução contra o que era a inteligência nacional. (...) o que caracteriza esta realidade que o movimento modernista impôs é, a meu ver, a fusão de três princípios fundamentais: o direito permanente à pesquisa estética, a atualização da inteligência artística brasileira e a estabilização de uma consciência criadora nacional”. Segunda fase (1930 – 1945) conhecida também como Geração de 30. O modernismo estava praticamente consolidado e galgava já certa maturidade literária. Neste período, surgiram inúmeras obras de relevância histórica tanto no que diz respeito aos romances regionalistas abordando profundos problemas sociais, quanto na poesia que dava força ao movimento e caracterizava os sujeitos na sua forma mais natural e cotidiana. Tudo passou a ser objeto de inspiração ou manifestação poética. E é exatamente nessa fase que aparece nosso poeta mineiro. Os autores de mais destaques são: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz. Terceira fase (1945 – 1960), também conhecida como Geração de 45. Alguns pesquisadores consideram como Pós-Modernismo. Certamente é a fase de maior liberdade literária. Muitos autores desse período se desvencilham de ideais da primeira geração modernista na medida em que não buscam explorar de forma mais tão enfática a realidade brasileira e a linguagem popular. Sobre o poema houve uma tendência de retorno à forma permitindo a retomada da abordagem da poesia como a arte da palavra. Os autores de mais destaques são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna. Após realizarmos esta abordagem, podemos perceber que somente uma parte da pergunta feita anteriormente foi respondida. A saber: como podemos conceituar o que seja modernismo enquanto movimento literário e como podemos enquadrar Drummond dentro deste movimento? Como a primeira parte foi respondida, resta-nos entender agora como Drummond se inseriu definitivamente neste movimento literário. Em 1930, Drummond publica seu primeiro livro intitulado “Alguma Poesia” e com ele marca sua estreia na nova poesia brasileira. Acontece que esta publicação veio a lume no período que acertadamente é considerado como a segunda fase do modernismo. No que diz respeito à prosa, foram produzidos muitos romances regionais, e a poética consolidou o gosto pelo verso livre e pela abordagem do cotidiano através da linguagem coloquial. O livro “Alguma Poesia” é marcado por temas como sentimento de inquietação do indivíduo com relação ao mundo e explora o uso de ironias alternando-se com um preciso senso de humor. Outro traço modernista desse livro pode ser observado pelo uso do verso livre e da linguagem coloquial. É nesta obra que figura talvez o poema mais radical da poesia moderna e (talvez) brasileira: NO MEIO DO CAMINHO No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. (Carlos Drummond) Se o leitor se atentar bem, irá perceber que no início desse texto, ainda no primeiro parágrafo, eu havia me referido ao fato de que não poderemos compreender a obra de um autor sem nos atentarmos para o contexto que ela está inserida. O que deve nos nortear, portanto, é o fato de que o processo de interpretação, que envolve algo mais que o autor e sua obra, se dá exatamente nesse contexto. A exemplo disso, podemos citar o próprio poema de Drummond “No meio do caminho”. Na frente dele paramos mudos e aflitos diante de uma impossibilidade, a impossibilidade da interpretação e do julgamento literário profundo. Em outras palavras, este é um poema que só pode ser interpretado se levarmos em consideração o contexto literário e histórico em que ele foi escrito. Proponho analisarmos as palavras do próprio autor: “Este poema ‘pedra no caminho’ que ficou um tanto conhecido, realmente despertou certo movimento, não digo de indignação, mas de irritação porque ele é tão simples, tão barato por assim dizer, as palavras eram tão poucas que as pessoas diziam: mas como pode isso ser um poema, poema tem que ser complicado, tem que ter adjetivos brilhantes, frases inteligentes e notas eruditas. E o meu poema não tinha nada. Exatamente, minha intenção era essa. A de fazer um poema com o mínimo de palavras bem repetidas, bem massacrantes, bem chato...” (Drummond em entrevista veiculada na TV Brasil).



H Uma Ovelha Na Minha Banheira


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Author : Brian Hogan
language : en
Publisher: Asteroidea Books
Release Date : 2020-03-14

H Uma Ovelha Na Minha Banheira written by Brian Hogan and has been published by Asteroidea Books this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-03-14 with Religion categories.


O que acontece quando você deixa uma família com três filhos pequenos no caos pós-comunista da Mongólia Exterior? "Há uma Ovelha na minha Banheira" narra as aventuras da família Hogan enquanto tentam seguir a liderança de Deus em um dos enclaves mais remotos e misteriosos do mundo. Brian e Louise se reúnem durante seus dias de faculdade e embarcam em um chamado para as nações que os impulsionam do deserto pintado da Navajo Nation no Arizona às estepes selvagens da Ásia Central. No caminho, cinco crianças se juntam à montanha-russa transcultural. Desarmante, honesto e charmosamente bem-humorado, a história deles o emocionará e trará lágrimas aos seus olhos. Um livro de memórias intensamente pessoal, este livro ainda consegue reunir uma dose poderosa de discernimento missionário e princípios bíblicos para ver a Igreja explodir em vida entre os povos que nunca ouviram falar de Jesus. Fique confortável. Você não poderá descartá-lo.



Manual Pr Tico De Escrita Em Portugu S


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Author : Javier Muñoz-Basols
language : en
Publisher: Routledge
Release Date : 2019-07-18

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Manual prático de escrita em português/Developing Writing Skills in Portuguese provides intermediate- and advanced-level students with the necessary skills to become competent and confident writers in the Portuguese language. With a focus on writing as a craft, Manual prático de escrita em português offers a rich selection of original materials including narrative texts, expository essays, opinion pieces and newspaper articles. Each chapter covers a specific kind of writing and is designed to help tackle the material in small units. The book aids students in crafting clear, coherent and cohesive texts by means of guided practice and step-by-step activities. Suitable for use as a classroom text or as a self-study course, this book is ideal for students at level B2 – C2 of the Common European Framework for Languages or at Intermediate High – Advanced High on the ACTFL proficiency scales.



O Caminho E A Pedra


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Author : Osvaldo P. Mendonça
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2013-05-24

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“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, tinha uma pedra (...)” O autor desse poema — Carlos Drummond de Andrade — colecionou inúmeras críticas por causa dessas linhas e de um pouco mais. Houve quem o acusasse de assassinar da língua portuguesa e houve quem percebesse um sentido mais profundo nos vocábulos “caminho” e “pedra”. A intenção do autor? Ele e Deus sabem. Também nas Sagradas Escrituras esses dois vocábulos aparecem com muita frequência. Temática diferente, palavras iguais e significados diversos. Pedra e Caminho tomam diversos significados, dependendo do texto e do contexto. Na filosofia humanista, pedra e caminho também possuem significados diversos e interpretações variadas. Há quem veja nas pedras o conceito de liberdade, de firmeza, de longevidade e muito mais. Há quem veja no caminho o conceito de vida, trajetória, existência e sabe-se lá o que mais. Fala-se de dois caminhos. Um amplo e outro apertado. Fala-se de caminho de vida e caminho de morte. Fala-se de vários caminhos e de um Caminho. De igual forma, pedras têm significados e espaços especiais na literatura bíblica. Esse livro trata dessa temática numa linguagem simples e acessível.



On Cinema


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Author : Glauber Rocha
language : en
Publisher: Bloomsbury Publishing
Release Date : 2018-12-27

On Cinema written by Glauber Rocha and has been published by Bloomsbury Publishing this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-12-27 with Performing Arts categories.


Glauber Rocha is known as the visionary Brazilian director of landmark films, Black God, White Devil, Entranced Earth and Antonio das Mortes. Hitherto virtually unknown outside Brazil is that he was also a brilliant film critic and innovative thinker on world cinema. On Cinema brings together for the first time in the English language a comprehensive selection of Rocha's film writings, revealing for the first time to English-speaking readers the full critical power, inventiveness and vision of a great filmmaker. Rocha's writings, endowed with critical verve and humour, give insights into key moments of film history, as well as the politics of world cinema. Here he fearlessly confronts the film establishment and debates with a host of sacred filmmakers of the world pantheon. Included is Rocha's early criticism of Brazilian films, landmark manifestoes such as 'An Aesthetics of Hunger' and 'An Aesthetics of Dreams', articles about the development of Cinema Novo, and his international film criticism, including pieces on Charlie Chaplin, Orson Welles, James Dean, David Lean, John Huston, Stanley Kubrick, John Ford, Jean-Luc Godard, Pier Paolo Pasolini, Federico Fellini, Luis Bunuel, Luchino Visconti and Roberto Rossellini. The publication of On Cinema, edited by film scholar Ismail Xavier and in expert translation, is an international publishing event.



No Caminho De Alvinho Tinha Uma Pedra


No Caminho De Alvinho Tinha Uma Pedra
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Author : Ruth Rocha
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2004

No Caminho De Alvinho Tinha Uma Pedra written by Ruth Rocha and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2004 with categories.


Alvinho colecionava tudo - barbante, vaga-lume, parafuso, escama. Um dia, ele levou uma pedra para casa... só que não era uma pedra, era um ovo de avestruz! O ovo chocou, e Alvinho começou a tomar conta do bicho, em segredo. Mas quem consegue esconder as coisas de uma mãe? Dona Branca logo desvendou o mistério e, depois de alguma confusão, o pobre Clóvis (nome do avestruz) foi levado para o zoológico.





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Author :
language : en
Publisher: O.A.Oliveira
Release Date :

written by and has been published by O.A.Oliveira this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on with categories.




Vis Es


Vis Es
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Author : William Blake
language : en
Publisher: Iluminuras
Release Date : 2020-10-23

Vis Es written by William Blake and has been published by Iluminuras this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-10-23 with Poetry categories.


Talvez o poeta mais original da literatura inglesa, William Blake foi uma espécie de símbolo das manifestações socioculturais dos anos 1960 e 1970. Ao lado da psicologia de Carl Jung e Sigmund Freud, da filosofia e da religião orientais, das experiências da geração beat e do flower-power, via-se em sua poesia a expressão de uma nova era de Aquário, a rejeição de uma ordem mundial fundada no materialismo em detrimento da espiritualidade. Passado meio século, aquelas manifestações são história, ou adquiriram outras formas, mas a ordem mundial permanece, de ponta-cabeça, mais materialista e mais bruta. E a poesia de Blake continua instigante expressão dos valores humanos, ainda mais relevante. Visões assinala essa relevância: reúne onze livros que Blake publicou de 1789 a 1795, com os quais procura evidenciar a coerência do essencial da obra e afastar a distorcida percepção de insanidade do autor. Os poemas testemunham a formação e o amadurecimento de sua visão de mundo, num fértil período de quase sete anos, quando na casa dos trinta: aqui o leitor encontra dos poemas líricos das Canções de Inocência e Experiência até o que se convencionou chamar de "profecias menores". A partir de 1794, Blake embarcou na sequência dos poemas-profecias menores, que o prepararam para os maiores (Milton e Jerusalem, escritos e gravados quase ao mesmo tempo entre 1804 e 1820). O primeiro deles é Europa, uma Profecia, uma narrativa política, seguido de O Livro de Urizen. A Canção de Los, O Livro de Ahania e O Livro de Los, todos de 1795, compõem a "Bíblia do Inferno" prometida em O Matrimônio do Céu e do Inferno: "Possuo também A Bíblia do Inferno, que o mundo há de possuir, quer queira, quer não". O escritor Anthony Burgess disse com clareza: "A razão, na verdade, é perigosa, assim como é a ciência; se todos nós vivermos num estado de liberdade individual plena, despreocupados com as leis, confiando no poder da percepção e, num nível inferior, no instinto, alcançaremos o céu na terra, que Blake chama de Jerusalém no prefácio de Milton". Na terminologia blakeana, alcança-se a plenitude espiritual através da imaginação. "Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo se mostraria ao homem tal como é: infinito." Pouco lido e ignorado por seus contemporâneos, Blake foi "descoberto" vinte anos após sua morte, em 1827, quando impressões tipográficas dos poemas começaram a aparecer. Mas jamais foi popular, sempre foi controverso, mesmo entre outros poetas. Thomas Stearns Eliot, por exemplo, reconheceu nele uma "honestidade contra a qual o mundo inteiro conspira, porque é desagradável. A poesia de Blake tem o desagrado da grande poesia". Quase um elogio, porque, para Eliot, essa honestidade era limitada por sua falta de educação literária, o que o tornava um "ingênuo". Blake, concluiu Eliot, tinha "uma notável e original sensibilidade para a língua e a musicalidade da língua, e o dom da visão alucinada. Se estes tivessem sido controlados por um respeito pela razão impessoal, teria sido melhor para ele". Faltava a seu gênio "uma estrutura de ideias tradicionais e reconhecidas que lhe teriam impedido de entregar-se a uma filosofia própria, e assim concentrasse a atenção nos problemas do poeta. [...] A concentração resultante dessa estrutura de mitologia, teologia e filosofia é uma das razões pelas quais Dante é um clássico, e Blake apenas um poeta de gênio". Eliot falava em defesa das tradições latinas, a seu ver fundamentais para a cultura do Ocidente, ciente de que eram exatamente o que Blake rechaçava — e no entanto, dogmático, deu o veredito. Blake decerto não lhe teria dado ouvidos. "A verdade jamais será dita de modo compreensível sem que nela se creia. Suficiente! ou Demasiado."



O Matrim Nio Do C U E Do Inferno


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Author : William Blake
language : en
Publisher: Iluminuras
Release Date : 2020-09-30

O Matrim Nio Do C U E Do Inferno written by William Blake and has been published by Iluminuras this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-09-30 with Poetry categories.


Cristo ensinou que o homem se salva pela fé e pela ética; Swedenborg acrescentou a inteligência; Blake nos impõe três caminhos de salvação: o moral; o intelectual e o estético. Afirmou que o terceiro havia sido pregado por Cristo, já que cada parábola é um poema. Como Buda, cuja doutrina, de fato, era ignorada, condenou o ascetismo. Nos Provérbios do Inferno, lemos: "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria". Em seus primeiros livros, o texto e gravura tendem a formar uma unidade. Ilustrou admiravelmente o Livro de Jó, a Comédia de Dante e as poesias de Gray. Para Blake, a beleza corresponde ao instante em que se encontram o leitor e a obra, e é uma espécie de união mística. Swinburne, Gilchrist, Chesterton, Yeats e Denis Saurat consagraram-lhe livros. William Blake é um dos homens mais extraordinários da literatura. Jorge Luis Borges Quando William Blake (1757-1827) morreu, a opinião geral era de que ele, embora brilhante, fosse louco. O veredito de Wordsworth era: "Não há dúvidas de que esse pobre homem era louco, mas há algo na loucura dele que me interessa mais que a sanidade de Lord Byron e Sir Walter Scott". Essa mesma opinião era compartilhada por Ruskin, que achou seu estilo "doente e selvagem", mas sua mente "brilhante e arguta". Na presente edição a Iluminuras escolheu duas obras-primas do "Visionário apocalíptico": O Matrimônio do Céu e do Inferno e O Livro de Thel. O Matrimônio do Céu e do Inferno consiste numa sequência de aforismos paradoxais, nos quais Blake estuda a moralidade convencional, proclamando que o homem não se reduz à dualidade alma=bem e corpo=mal, mas que o "homem não tem um corpo distinto da sua alma... energia é a substância vital e vem do corpo...". Blake relembra Milton, afirmando que este era "... um verdadeiro poeta alinhado com o demônio, sem o saber...". Ainda no Matrimônio, Blake passa por uma série de encontros com anjos e profetas e termina com uma evocação do Anjo tornado Demônio "... que é seu amigo particular; nós muitas vezes lemos a Bíblia em seu sentido infernal e diabólico...". O Livro de Thel representa a jovem Thel lamentando a transitoriedade e a mutabilidade às margens do rio de Adona; respondem-lhe o lírio, a nuvem, o verme e a terra, que lhe asseguram que quem ama o humilde aprecia mesmo o mais desprezível. Esta sabedoria relativamente convencional é desafiada no momento em que Thel visita a casa de Clay, vê os leitos dos mortos e ouve "uma voz de tristeza" sussurrar um protesto caracteristicamente blaqueano contra a hipocrisia e a repressão.



Atlas Am Ricas


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Author : Paulo Herkenhoff
language : en
Publisher:
Release Date : 2008

Atlas Am Ricas written by Paulo Herkenhoff and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2008 with Art, Modern categories.