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Hist Ria E Poesia Em Drummond


Hist Ria E Poesia Em Drummond
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Hist Ria E Poesia Em Drummond


Hist Ria E Poesia Em Drummond
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Author : Fernando Braga Franco Talarico
language : pt-BR
Publisher: Fapesp
Release Date : 2011

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Hist Ria E Poesia Texto E Contexto Em A Rosa Do Povo 1943 1945 De Carlos Drummond De Andrade


 Hist Ria E Poesia Texto E Contexto Em A Rosa Do Povo 1943 1945 De Carlos Drummond De Andrade
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Author :
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2006

Hist Ria E Poesia Texto E Contexto Em A Rosa Do Povo 1943 1945 De Carlos Drummond De Andrade written by and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2006 with categories.


Este trabalho consiste em investigar as relações entre linguagem poética e contexto em A rosa do povo, coletânea de poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade entre 1943 e 1945. Entre os 55 poemas da coletânea, há referências, não apenas semânticas, ao Estado Novo, à Segunda Guerra Mundial, ao Nazi-fascismo e à organização problemática do universo urbano-industrial, sempre duma perspectiva que toma partido da Resistência, segundo a ótica do indivíduo lírico. Caracterizada por uma pluralidade temático-formal irredutível a esquemas estruturais, a coletânea encontra a sua coesão na especificidade do lirismo drummondiano. Ao investigarmos aspectos textuais desse lirismo, procuramos compreender os elementos de mediação entre os planos da forma e do significado.



Sentimento Do Mundo


Sentimento Do Mundo
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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher: Record
Release Date : 2022-04-15

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Os poemas sociais de Sentimento do mundoretornam em novo projeto, com posfácio de Ailton Krenak. Sentimento do mundo, publicado em 1940, quando Carlos Drummond de Andrade tinha 38 anos, é seu terceiro livro de poemas, mas o primeiro escrito após a mudança para o Rio de Janeiro, então capital do país. O poema-título, que abre o volume, registra a abertura do poeta para uma visão mais ampla da humanidade. No conjunto de poemas aqui reunidos, há também uma atitude política mais participativa e empenhada (mesmo que ciente de seus limites) na transformação da realidade. Os poemas sociais de Sentimento do mundo são alguns dos melhores já produzidos em nossa literatura. "O operário no mar", "Os ombros suportam o mundo", "Mundo grande" e a "Noite dissolve os homens", entre outros, são exemplos de uma literatura engajada na qual, como escreveu o crítico Antonio Candido, referindo-se ao posicionamento político de Drummond na época, a "adesão ao socialismo e a negação do sistema capitalista" se fazem "em chave de lirismo, como alguma coisa que vem de dentro e existe antes de mais nada enquanto modo de ser". Esta nova amplitude, embora represente uma inflexão na obra de Drummond, não elimina, é claro, as fortes ligações que tinha com Minas Gerais e sua cidade natal. Os dois planos convivem, de forma mais ou menos tensa, ao longo do livro. Essa conexão decisiva com as origens fica evidente, por exemplo, no poema "Confidência do itabirano": "Alguns anos vivi em Itabira. / Principalmente nasci em Itabira. / Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro." As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou. Em Sentimento do mundo, o leitor encontrará o posfácio do líder indígena, ambientalista e autor Ailton Krenak, e também bibliografias selecionadas de e sobre Drummond; e a seção intitulada "Na época do lançamento", uma cronologia dos três anos imediatamente anteriores e posteriores à primeira publicação do livro. Bibliografias completas, uma cronologia de vida e obra do poeta e as variantes no processo de fixação dos textos encontram-se disponíveis por meio do código QR localizado na quarta capa deste volume.



Alguma Poesia


Alguma Poesia
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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher: Editora Record
Release Date : 2010-12-13

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Em ALGUMA POESIA, Drummond adota a forma livre do verso, libertando-se de regularidades, rimas e planos cartesianos, abrindo espaço para o apelo visual em poesias. Também deixa de lado a metáfora, buscando uma objetividade e simplicidade que tornaram sua linguagem poética seca, quase jornalística, mas ainda sim, riquíssima. O primeiro livro de Drummond revelou uma nova ótica, uma forma mais do que original de ver o mundo e de ver a si próprio. Inaugurou novos rumos para a poesia no país, sem dúvida, influenciado pelos modernos ventos da Semana de Arte Moderna de Săo Paulo. ALGUMA POESIA é um marco na história da poesia brasileira.



Sobre Restos De Restos


Sobre Restos De Restos
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Author : Henrique Estrada Rodrigues
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2000

Sobre Restos De Restos written by Henrique Estrada Rodrigues and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2000 with categories.


Este trabalho tem como objetivo investigar, na poesia de Claro enigma - livro publicado por Carlos Drummond de Andrade em 1951 -, a relação entre o tempo e a história. Tendo como pano de fundo a inscrição poética de um olhar melancólico, procura-se desvendar os traços constitutivos dessa relação quando submetida, particularmente, a um jogo da memória com o passado.



Havia Uma Pedra


Havia Uma Pedra
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-03-28

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MARCAS DO CAMINHO: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A NOVA POESIA BRASILEIRA (Autor: Leon Cardoso da Silva ) BREVE INTRODUÇÃO PARA INÍCIO DE CONVERSA Antes de qualquer coisa, quando se trata de literatura – no que diz respeito à criação artística –, devemos entender que não há movimento absolutamente globalizante. O que há é a predominância de temas específicos em determinados períodos e envolvendo, por sua vez, um maior número de escritores e artistas. É neste ponto que surgem categorias conceituais, necessárias para a compreensão histórica dessa área em particular. Conceitos como: Barroco, Arcadismo, Romantismo, Simbolismo, e assim por diante, permitem-nos entender que toda classificação literária ou análise de produções artísticas deve passar por um processo de interpretação envolvendo algo mais que o autor e sua obra. Mas pode questionar o mais crítico dos leitores: como isso pode nos fazer entender autores, por exemplo, como Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, intensamente ligados às questões mais relevantes de seu tempo? É este o ponto precípuo de nossa reflexão. Mas chegar à resposta sem percorrermos todas as curvas do caminho dificultará a compreensão do todo. Isso porque Drummond e Pessoa não foram simplesmente escritores de profundidades universais carregadas de rebeldias e calmarias íntimas. Pertenceram, também, ao movimento mais radical e mais impactante da história da literatura, o Modernismo. Neste sentido, o que foi mencionado no primeiro parágrafo – acerca do processo para definição das tipificações conceituais utilizadas pela nossa historiografia literária – pode ser compreendido pela confluência do número bastante distinto e significativo de escritores de um determinado período. Isso quer dizer que o movimento modernista foi tão intenso em promover liberdade de criação literária que, com o tempo, diversos movimentos coexistiram levando a literatura e sua crítica para uma diversidade estética nunca antes vista em nossas letras. É neste contexto de distinções e novidades que Carlos Drummond de Andrade convive e deixa, para a humanidade, sua contribuição em forma de literatura. Tudo isso justifica, portanto, o fato de fazermos uma análise sobre a produção de Drummond e dos solavancos do modernismo primeiro estabelecendo a prioridade de um método de estudo – um caminho a ser percorrido –, segundo realizando uma reflexão sobre o alcance e a confluência de todo um processo (criação artística) e sua culminância no objeto literário (a obra). Assim, o período histórico-literário e social, a vida e a obra de Drummond, que é um dos maiores escritores da literatura, será o nosso objeto de estudo. CONTEXTO LITERÁRIO Resumidamente, poderíamos dizer que literatura é a “arte do uso da palavra”, que estudarmos sua história é o mesmo que desbravarmos o pensamento humano e entendermos sua mudança ao longo do tempo. Além disso, está repleta de aspectos culturais e linguísticos com muitas marcas tanto do autor, quanto de elementos particulares moldados por um período ou um contexto histórico. Sendo assim, seria inevitável não percebermos que rupturas constantes também fazem parte do mundo literário. E é nesta perspectiva de ruptura e inovação que em 1922, culminando com o centenário de nossa independência, ocorre o período de maior mudança na literatura. Na verdade, este é um ano bastante simbólico, pois foi nele que ocorreu a Semana de Arte Moderna oficializando propostas radicais no que se entendia como concepção estética. Antes, por exemplo, os autores seguiam uma determinada concepção do fazer literário, e isso em conjunto fez com que os movimentos fossem mais facilmente definidos pelo conjunto de autores que tratavam determinados temas de forma semelhante. O que ocorreu com o modernismo? Dissipou um pouco essa unidade ao promover, entre outras coisas, certa liberdade de criação artística. Isso quer dizer que os autores modernos puderam criar sua própria estética e com isso moldar uma nova forma de criação literária. E isso é tão intenso que nossa crítica literária atual tem dificuldade de estabelecer um conceito ou um nome, ainda menos algum marco histórico, para o que se faz hoje em literatura. Certamente estamos num pós-modernismo ainda em construção carecendo do olhar que ainda vai se delinear no futuro, quando quem olhar para nós juntar, com mais autonomia, as peças do quebra-cabeça. Divagações à parte, observamos que antes mesmo da semana que inaugurou o modernismo no Brasil já circulavam publicações de artigos polêmicos, exposições de pintores expressionistas e diversas obras renovadoras que, por sua vez, iam de encontro a toda uma tradição literária. Em 1917, houve a exposição de Anita Malfatti com inovações artísticas tão intensas a ponto de inquietar o já conhecido Monteiro Lobato que reagiu escrevendo o artigo bastante duro intitulado “Paranoia ou Mistificação?” onde critica veementemente as inovações artísticas praticadas pela respectiva pintora. Em 1920 e 1921, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia fudam a revista “Papel e Tinta”, Graça Aranha publica o ensaio “Estética da Vida”, Oswald de Andrade publica “Meu Poeta Futurista” e Mário de Andrade publica “Mestres do Passado”, todas estas contribuições traziam propostas inovadoras que culminaram na Semana de Arte Moderna no ano seguinte. Nasce o poeta Como sabemos, Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902, no município de Itabira, Minas Gerais. Assim, quando a Semana de Arte Moderna foi realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922, nosso poeta contava alguns meses para completar seus 20 anos de idade. Acontece que isso não quer dizer que ele esteve alheio às propostas modernistas. Em 1920, Drummond residindo em Belo Horizonte, após passar um período no Rio de Janeiro, começa a se relacionar com jovens escritores e conhece mais intensamente as ideias de liberdade artística proposta pela nova literatura e publica sua primeira crítica no Jornal de Minas. Em 1924 conheceu Mário de Andrade. Então, já podemos tirar uma primeira conclusão, a de que Drummond, antes da Semana de Arte Moderna já começava a ensaiar uma nova postura, ainda que imatura de um jovem recém ingresso no mundo das letras – havia publicado crítica, crônicas e outros textos em jornais de baixa circulação até conseguir emprego no Diário de Minas, permanecendo nele por dez anos. Neste sentido, o poeta mineiro dava seus primeiros passos no terreno do modernismo, mas sua maior presença foi reservada para a segunda fase desse movimento. Mas como podemos conceituar o que seja modernismo e como enquadrar Drummond dentro deste movimento? Modernismo, como já foi explicitado, foi um movimento literário e artístico que surgiu na primeira metade do século XX. Seu maior impacto foi o de promover rupturas e inovações até antes não permitidas pela elite intelectual. Isso quer dizer que antes do modernismo havia a predominância da estética realista/parnasiana com alguns resquícios do simbolismo – em alguns casos –, sobretudo na poesia. Características do Parnasianismo: •Versos regulares e o gosto pelo soneto e pelo decassílabo; •Universalismo (alguma exceção para Olavo Bilac); •Objetivismo; •A arte pela arte; •Apego a tradição clássica; •Valorização da linguagem formal; •Obediência a um padrão estético. Como ruptura, os escritores modernos priorizavam: •Verso livre; •Nacionalismo; •Subjetivismo; •Valorização de temas vinculados ao cotidiano; •Desapego a obras clássicas; •Linguagem fragmentada mais popular e coloquial; •Liberdade de criação estética. Poema parnasiano: PROFISSÃO DE FÉ (...) E horas nem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento. Porque o escrever - tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal... nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! (...) (Olavo Bilac) Este poema busca alcança o ideal da poesia parnasiana: a perfeição formal. O último verso busca cultuar este ideal a partir da ideia de arte ou da produção artística como a maior coroação do fazer poético, o alcance da arte pela forma. Poema modernista: PRONOMINAIS Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. (Oswald de Andrade) Poema da primeira fase do modernismo que tem como objetivo fazer certa aproximação entre a linguagem falada e a escrita ao passo que busca romper com as barreiras puristas do passadismo acadêmico. Cronologicamente, o modernismo costuma ser dividido em três fases. A primeira (1922 – 1930) foi o período mais radical desse movimento no que diz respeito ao estabelecimento de uma nova concepção literária e consequentemente o rompimento com paradigmas tradicionais, já explicitados aqui. Certamente, foi o período mais difícil e um dos mais promissores de nossas letras. Isso porque literatura passou rapidamente a ser tema requisitado por um número cada vez maior de pessoas. Os autores que mais se destacaram foram: Mário de Andrada, Oswaldo de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado. Em “O movimento modernista”, Mário de Andrade resume o que foi o ano de 1922: “O modernismo, no Brasil, foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e técnicas consequentes, foi uma revolução contra o que era a inteligência nacional. (...) o que caracteriza esta realidade que o movimento modernista impôs é, a meu ver, a fusão de três princípios fundamentais: o direito permanente à pesquisa estética, a atualização da inteligência artística brasileira e a estabilização de uma consciência criadora nacional”. Segunda fase (1930 – 1945) conhecida também como Geração de 30. O modernismo estava praticamente consolidado e galgava já certa maturidade literária. Neste período, surgiram inúmeras obras de relevância histórica tanto no que diz respeito aos romances regionalistas abordando profundos problemas sociais, quanto na poesia que dava força ao movimento e caracterizava os sujeitos na sua forma mais natural e cotidiana. Tudo passou a ser objeto de inspiração ou manifestação poética. E é exatamente nessa fase que aparece nosso poeta mineiro. Os autores de mais destaques são: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz. Terceira fase (1945 – 1960), também conhecida como Geração de 45. Alguns pesquisadores consideram como Pós-Modernismo. Certamente é a fase de maior liberdade literária. Muitos autores desse período se desvencilham de ideais da primeira geração modernista na medida em que não buscam explorar de forma mais tão enfática a realidade brasileira e a linguagem popular. Sobre o poema houve uma tendência de retorno à forma permitindo a retomada da abordagem da poesia como a arte da palavra. Os autores de mais destaques são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna. Após realizarmos esta abordagem, podemos perceber que somente uma parte da pergunta feita anteriormente foi respondida. A saber: como podemos conceituar o que seja modernismo enquanto movimento literário e como podemos enquadrar Drummond dentro deste movimento? Como a primeira parte foi respondida, resta-nos entender agora como Drummond se inseriu definitivamente neste movimento literário. Em 1930, Drummond publica seu primeiro livro intitulado “Alguma Poesia” e com ele marca sua estreia na nova poesia brasileira. Acontece que esta publicação veio a lume no período que acertadamente é considerado como a segunda fase do modernismo. No que diz respeito à prosa, foram produzidos muitos romances regionais, e a poética consolidou o gosto pelo verso livre e pela abordagem do cotidiano através da linguagem coloquial. O livro “Alguma Poesia” é marcado por temas como sentimento de inquietação do indivíduo com relação ao mundo e explora o uso de ironias alternando-se com um preciso senso de humor. Outro traço modernista desse livro pode ser observado pelo uso do verso livre e da linguagem coloquial. É nesta obra que figura talvez o poema mais radical da poesia moderna e (talvez) brasileira: NO MEIO DO CAMINHO No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. (Carlos Drummond) Se o leitor se atentar bem, irá perceber que no início desse texto, ainda no primeiro parágrafo, eu havia me referido ao fato de que não poderemos compreender a obra de um autor sem nos atentarmos para o contexto que ela está inserida. O que deve nos nortear, portanto, é o fato de que o processo de interpretação, que envolve algo mais que o autor e sua obra, se dá exatamente nesse contexto. A exemplo disso, podemos citar o próprio poema de Drummond “No meio do caminho”. Na frente dele paramos mudos e aflitos diante de uma impossibilidade, a impossibilidade da interpretação e do julgamento literário profundo. Em outras palavras, este é um poema que só pode ser interpretado se levarmos em consideração o contexto literário e histórico em que ele foi escrito. Proponho analisarmos as palavras do próprio autor: “Este poema ‘pedra no caminho’ que ficou um tanto conhecido, realmente despertou certo movimento, não digo de indignação, mas de irritação porque ele é tão simples, tão barato por assim dizer, as palavras eram tão poucas que as pessoas diziam: mas como pode isso ser um poema, poema tem que ser complicado, tem que ter adjetivos brilhantes, frases inteligentes e notas eruditas. E o meu poema não tinha nada. Exatamente, minha intenção era essa. A de fazer um poema com o mínimo de palavras bem repetidas, bem massacrantes, bem chato...” (Drummond em entrevista veiculada na TV Brasil).



Lembran As Em Conflito


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Author : Chantal Castelli
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2002

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Este trabalho é uma leitura analítica de Boitempo, obra poética e autobiográfica de Carlos Drummond de Andrade. Procuramos investigar na obra as questões relativas ao gênero poético, ao trabalho com a memória e ao contexto histórico das épocas de infância e primeira juventude recuperadas por Drummond. Observamos, então, em Boitempo, as relações entre recordação e criação poética, entre autobiografia e heterobiografia; a figura paterna; a gênese do gauchismo; a consciência cindida do poeta. As questões revelam-se problemáticas, evidenciando os conflitos que permeiam as lembranças de Drummond. O método empregado se vale das imbricações, nos poemas escolhidos e na obra, entre as imagens do maior e do menor, indo de aspectos históricos que cercam a escrita dos textos aos objetos da infância do poeta neles reatualizados.



Hist Ria Concisa Da Literatura Brasileira


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Author : Alfredo Bosi
language : pt-BR
Publisher: Editora Cultrix
Release Date : 1994

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"In totally revised and updated edition by the author, that and professor of Brazilian Literature in the University of Sao Paulo, Cultrix presents to a university public this work again for he devoted, since it came to light in 1970, like the best in its genre. Divided into eight parts respectively dedicated to colonial condition, the Baroque, Arcadia and illustration, to Romanticism, the Pre-Modernism and Modernism and contemporary trends, the Concise History of Brazilian Literature, of each one of these moments an appreciation of their different trends by studying the following of its principal authors, about which provides the reader bibliographic data order besides a critical evaluation. And work that is especially recommended the attention of teachers and students of Brazilian Literature, both at the undergraduate or graduate level." --Translation of publisher's review.



O Mundo Grande


O Mundo Grande
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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher: Record
Release Date : 2023-07-17

O Mundo Grande written by Carlos Drummond de Andrade and has been published by Record this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2023-07-17 with Poetry categories.


Um belo poema ilustrado sobre o amor e toda sua imensidão — um presente perfeito para casais apaixonados e apaixonados por poesia. Em seu poema "O mundo é grande", Carlos Drummond de Andrade transmite a vastidão da natureza e do amor em apenas seis versos. As belas ilustrações da artista argentina Raquel Cané, em um movimento narrativo circular, no qual o início e o fim do poema vêm e vão como as ondas, mostram: um pescador que entra no mar e sonha com a mulher; a avó que costura uma bolsa para presentear o neto; o menino indo ao encontro do pai, que retorna da pescaria; a mulher que viu o homem partir e agora caminha para esperá-lo na beira da praia; e, por fim, o poeta, que encontra na areia uma concha caída do colar dos amantes e nela escuta toda a história desde o início. Uma versão ilustrada de um poema célebre, que renova sua força e seu alcance.



Declara O De Amor


Declara O De Amor
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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher: Record
Release Date : 2024-04-01

Declara O De Amor written by Carlos Drummond de Andrade and has been published by Record this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-04-01 with Poetry categories.


Lançado pela Editora Record em 2005, Declaração de amor volta às livrarias nesta nova edição, revista e ampliada, com a seleção dos mais belos poemas de amor de Carlos Drummond de Andrade. "Que pode uma criatura senão, / entre criaturas, amar?", pergunta Carlos Drummond de Andrade em um poema desta coletânea, organizada por dois de seus netos, Luis Mauricio Graña Drummond e Pedro Augusto Graña Drummond, e pelo estudioso de sua obra Edmílson Caminha. Aqui, o amor não é tema abstrato, sonho, fantasia, mas atração plena de libido, de desejo, de pulsão de vida. Um dos maiores nomes da literatura mundial no século XX, o poeta não derrapa na pieguice, no melodrama, no apelo à emoção, mas cria versos que encantam o leitor pela riqueza humana, pela força dos sentimentos e pelo apuro da forma. Muitas vezes, também pela delicadeza e o senso de humor. Lançado pela Editora Record em 2005, Declaração de amor volta às livrarias nesta nova edição, revista e ampliada, com capa dura, a que se acrescentam seis poemas do livro Poesia errante: "A essa altura da vida", "Amor – eu digo", "Canção de namorados", "Nossa história de amor", "Papinho lírico no Dia dos Namorados" e "Quero sentir". Declarações amorosas que nos fazem concordar com Drummond, quando escreveu: "Amor é primo da morte, / e da morte vencedor, / por mais que o matem (e matam) / a cada instante de amor."