[PDF] Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia - eBooks Review

Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia


Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia
DOWNLOAD

Download Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page



Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia


Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia
DOWNLOAD
Author : Maria Aparecida da Silva
language : pt-BR
Publisher: Editora Appris
Release Date : 2022-11-04

Mem Rias Minha Hist Ria Uma Poesia written by Maria Aparecida da Silva and has been published by Editora Appris this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-11-04 with Biography & Autobiography categories.


Esta história envolvente retrata as memórias de uma menina do interior que, mesmo passando por tantas dificuldades, conseguiu ser um exemplo de superação. A sua história é traduzida por narrativas fantásticas, que podem servir de modelo para quem acredita que a vida não é fácil e pensa em desistir no primeiro obstáculo. A história é narrada em quatro capítulos mesclados de poesias relativas às suas narrativas, desde a sua vidinha simples na roça até os dias atuais como professora apaixonada pela educação. No quinto capítulo, há um espaço destinado a todas as poesias produzidas pela autora em momentos de angústia, alegrias e solidão. Ela faz um convite aos leitores apaixonados a mergulhar em sua história e aprender muito sobre a vida.



Mem Rias Da Minha Vida


Mem Rias Da Minha Vida
DOWNLOAD
Author : Janete Morais
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2021-03-03

Mem Rias Da Minha Vida written by Janete Morais and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-03-03 with categories.


Memórias da minha vida em tempos de Pandemia, é um livro com mais de 60 poemas, escrito no período entre março de 2020, ao início de março de 2021. As poesias relatam lembranças da infância da autora, e também seus medos, anseios, saudades, frustrações, desejos e paixões escondidos em seu coração. Seus versos poetisa o pensamento de uma tempo longínquo e ao mesmo tempo tão próximo, do jeito que sente e entende o mundo ao seu redor.



Hist Rias Que A Noite Nos Traz


Hist Rias Que A Noite Nos Traz
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-02-27

Hist Rias Que A Noite Nos Traz written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-02-27 with Poetry categories.


86º livro do autor das séries OLYMPUS e EROTIQUE , todos eles publicados no Clube de Autores, exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia. Alguns trechos: “Lendas alienígenas surgem em nossa mente, / Passadas em algum planeta que sequer existiu, / Em um Universo que é pura invenção, / E julgamos que essa inspiração é puro acidente, / Então, narramos essas memórias que ninguém nunca viu, / Sobre amantes furtivos que morreram por paixão!” “Nossa história de amor é um suplício, / E, por causa dele, muitas vezes morri, / Então, por que será que é tão difícil / Lembrar quantas vezes já te esqueci?” “Nossa história é um ponto de interrogação, / Mas ainda sem um ponto final... / Será que merece uma investigação / Saber por que ficamos só no sexo casual?” “Já entrei na contagem regressiva / Dos anos que ainda me restam, / Só espero que a minha Poesia a mim sobreviva, / Nesses versos profanos que os anos me emprestam...” “E assim, chegamos ao final desse drama, / Nós dois, antes ternos amantes, / E agora, compartilhando a mesma cama, / Mas milhares de milhas distantes...” “O verão passou, tu me deixaste, / Mas ele em minha memória permanece, / Pois em meu coração para sempre ficaste, / Nessa doce saudade, que nele floresce...” “A música de minha vida / Virou um zumbido, / Irritante, / Agudo, / Tornou-se uma enorme ferida, / Apenas um ruído, / Incessante, / E é tudo!” “Meus versos usam apenas rimas sombrias, / Chamo o Sol, mas só a escuridão me responde, / E insiste em se jogar sobre minhas pupilas, / E do meu último riso nem me recordo, / Onde foi que escondeste a minha alegria?” “E assim vamos levando a vida, / Quando saio dos trilhos, tu me corriges, / O teu doce sorriso, a te amar me convida, / E lindos poemas de amor, com teus olhos rediges...” “Nosso amor é um verso incompleto, / Onde falta rimar o refrão, / Pois de paixão ele está repleto, / E mais ainda de solidão!” “Nosso amor já não tem salvação, / O barco que vinha salvá-lo afundou, / E fracassou em sua missão de resgate, / A chuva leve tornou-se um furacão, / O amor que me tinhas, o vento levou, / E o nó em meu coração, não há quem desate!” “Como se pode ficar insensível / À magia inexplicável da Vida, / Esse mistério que Deus tornou tão tangível, / E que eternamente a sonhar nos convida?” “Meu coração é de porcelana, / Frágil, e tantas vezes já se quebrou, / E depois, fica nessa tristeza insana, / Por causa do amor que se acabou!” “E, quando termino de cantar a última melodia, / Com aquele seu magnífico refrão, / Sobre uma paixão que a lua proibia, / O seu quarto continua no escuro, / Mas não sei se você está acordada, / E, se estiver, esse meu amor insano esconjuro, / Pois de que adianta, se para você não sou nada?” “Fico por horas a admirar o teu corpo despido, / Essa linda escultura de carne, ossos e músculos, / Pois, nessas batalhas nas quais tens me prendido, / Essas tuas alvoradas atraem meus crepúsculos...” “Nesse vaivém das horas insano, / A ampulheta do amor gira ao contrário, / E suas areias escorrem num ritmo profano, / E matam os peixes de nosso aquário!” “Tento me libertar, mas já é tarde demais, / Pois minha mente já ficou impregnada / Das cenas loucas de nossos contatos carnais / E nela sua doçura ficou gravada / Nas lembranças que minha tristeza adubam, / Pois exalam em minhas narinas o seu doce perfume / Nessas memórias suas que me derrubam, / Quando ouço nossas músicas no último volume!” “A quantos naufrágios / Deverei sobreviver / Em tuas loucas correntes? / Quantos presságios / Deverei esquecer / Em teus lábios pungentes?” “Tenho a goiabada, / Mas me falta o queijo, / Em teu tudo naufraga meu nada, / Morro à míngua / Sem o teu beijo, / Mas já não falas minha língua, / E por isto morro de tédio,” “Seu rosto em meus sonhos esculpo, / Mas com você ando em débito, / E por ele me desculpo, / Pois ando meio decrépito, / E minhas memórias andam falhas, / Não respiro direito com desvio de septo, / E ando cansado de recolher migalhas, / Por isto, eu lhe faço um repto: / Que acha de juntarmos nossas tralhas?” “Pois depois, nunca mais você me verá, / Para mim, será um tipo cruel de saudade, / Saber que nos amamos, mas não mais haverá / Maneira alguma de preservar minha sanidade...” “E, quando você abre os olhos e me sorri, / Como se o Amor estivesse aqui onipresente, / Às vezes, fico até imaginando que morri, / E que você foi o sonho que ganhei de presente!” “E, quando o silêncio pleno é só o que resta, / Numa vida da qual a paixão também se esvaiu, / Um fantasma de você mesmo espia pela fresta, / A espreitar o oceano que em seu rosto surgiu...” “E, nessa balbúrdia que o tempo virou, / Nós nem nos conhecemos ainda, / Mesmo tendo dormido juntos no ano que passou, / Mas, quando olhei aquela sua foto linda, / Vi que você me olhava com fogo no olhar, / Naquele futuro onde morreram milhões, / E, enquanto o Deus do Tempo gargalha sem parar, / Tudo o que restará de nós foram as ilusões...” “As canções que compus perderam o ritmo, / Nada do que planejei com você deu certo, / Baixou um vírus em meu algoritmo, / Meus jardins suspensos viraram um deserto, / Da minha inspiração, que era um colosso, / Já quase não saem mais poemas de amor, / Meu filé mignon transmutou-se em um osso, / A comédia que escrevia virou um enredo de terror,” “Quando chega janeiro, eu a esqueço, / Mas por alguns meses apenas, / Sem lembrar de você, adormeço, / E minhas noites voltam a ser plenas, / Mas, no fim do ano, volta o mesmo calvário, / E começa novamente meu inferno astral... / Por que cargas d’água o seu aniversário / Tinha que cair em pleno Natal?” “Quantas trilhas deverei percorrer, / Quais mistérios precisarei desvendar, / De quantos perigos deverei te socorrer, / Ou novos poemas terei de publicar, / Para revelar o que teu olhar jamais percebeu? / Quantas lágrimas precisarei ocultar, / Antes que descubras que teu tesouro sou eu?” “Às vezes, tento expulsá-las para Saturno, / Ou para um outro corpo celeste distante, / Mas ficam, em algum pensamento soturno, / Desafiando-me, nesse pesadelo irritante.” “Que contraste faço contigo, / Minhas décadas ante tua alegria, / Tua juventude ante meu corpo antigo, / Teu funk ante minha Poesia... / Meus poemas se expõem / Diante das maravilhas que exalas, / Minhas emoções contrapõem / Teus saltos olímpicos às minhas bengalas...” “Você certamente não sabe / Que, tantos anos depois, / Enquanto se movem os universos, / Eu nunca mais a esqueci, / Nem as lembranças de nós dois, / Mas sei que jamais lerá esses doces versos, / Que, numa tarde triste, para você escrevi...” “A vida é assim como um tabuleiro ouija, / Que se move sem que se saiba o porquê, / Convertendo em geleia a sua carne rija, / Num mecanismo sinistro que você não vê!” “Eu era feliz, e não sabia, / Sempre a combater moinhos de vento, / Confundindo realidade e fantasia, / Achando que um ano durou só um momento!” “Então, diga essas palavras que transcendem, / Enquanto continua suavemente a me fitar, / Essas doces palavras que acendem / Esse mundo mágico que mora no fundo do olhar...” “Um vizinho meu de prédio / Parece que ficou maluco, / Ou deve ter fugido do hospício, / Ou então deixado de tomar o remédio, / Pois anda por aí portando um trabuco, / E fazendo toda hora um comício, / Fantasiado de Napoleão!” “Essas rugas profundas, nada disfarça, / Nem esses cremes caríssimos que usas, / Esse teu sotaque carioca também é uma farsa, / Em teu pacote, mentiras sem fim estão inclusas!” “De todas as coisas que amava, / Hoje, só amo você, / Pelas nuvens, sonhando, voava, / Mas já não voo, pois venceu meu brevê!” “Será que teu cheiro mudou, / E o amor já não faz parte de nós, / Ou será que foi o olfato que me abandonou, / Além de que de teus beijos não sinto o gosto! / Serão essas deficiências culpa desse vírus maldito, / Mas e essa amargura que vejo em teu rosto, / Será que nos abandonou aquele amor infinito?” “E, quando criei coragem e me declarei, / Meus sonhos desceram montanha abaixo, / Compreendi que nada sou e nada sei, / Meu suave violino virou um contrabaixo!” “Cansei de ficar dando conselhos que você não ouve, / De agora em diante, eu me esquecerei do que houve, / A partir de hoje, minha vida terá conserto, / Pois troquei seu funk por um lindo concerto!” “Os maiores deficientes / São os carentes / De amor, / Pois ficam simultaneamente / Cegos, pelos olhos cheios de estupor, / Retardados, por trancarem a mente, / Surdos, por não ouvirem os gritos do coração, / Mudos, por não conseguirem dizer a uma pessoa que a ama,” “Não me fale sobre amor se não tiver certeza, / Não quero falar de novo sobre isto, não! / Sofrer por amor é uma tragédia, / Virou até verbete na Wikipédia, / Por que ferir ainda mais o meu coração, / Que de sofrer já anda farto?” “E, quando a saudade apertar, / Depois que eu já houver partido, / Deixes uma única lágrima suavemente rolar, / Se não contiveres um soluço, não faças ruído... / Penses nos dias lindos que tivemos, / Um no outro, 24 horas por dia imersos, / Nos poemas lindos que juntos vivemos, / E me faças reviver em meus próprios versos...” “Eu te guardei bem no fundo, / No lugar mais profundo / De minhas memórias, / Mas às vezes tomo uns goles, / E então escapoles, / De novo afloras, / E por algumas horas / De minha mente tomas conta, / A lembrar-me de antigas histórias, / E a saudade desponta” “Mas, numa noite fria, / Esqueci tudo que sabia, / Naquele processo de osmose, / Ao tomar a primeira dose, / Nada módica, / De vodka!” “Aquele brilho em teu olhar, / Que me deixou estupefato, / Logo deixou de brilhar... / Não passou de um fogo-fátuo, / Que me deixou sem ar, / Por alguns instantes brilhou, / Depois, para sempre se apagou!” “E, entre pesos mortos / E corações feridos, / O jeito foi fazer um lockdown! / Adeus, mundo cruel, / Quando o vírus da saudade me pegar, / Quem sabe abro as janelas de novo?” “Minhas mãos cansadas estão alquebradas, / Repletas de marcas do tempo e de rugas, / As pontas dos dedos ficaram marcadas / Pela pressa de minhas viagens e fugas...” “Carece mesmo que por você fui fisgado, / Mordi com bondade o seu anzol, / Escudo o que quero é cometer um pecado, / Rolando com você contrabaixo de um lençol!” “If you don t have a pain / There will no gain / You have to suffer / To obtain an offer / Of God / In the games / Of life s iPod”



Mem Rias Po Ticas


Mem Rias Po Ticas
DOWNLOAD
Author : Guilherme Augusto
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2022-03-10

Mem Rias Po Ticas written by Guilherme Augusto and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-03-10 with Poetry categories.


Guardei na memória momentos que eu vivi, desde os difíceis, dos quais eu não desisti e me trouxeram vitórias, até acontecimentos bons e tranquilos, que nunca mais saíram da lembrança e seguiram bem vivos em minha alma. Ao recordar, incluo uma melodia, transcrevo em forma de poesia o que hoje são só memórias, que se tornam vivas em forma de histórias e recordações. Saber transformar dor em lição, vitórias em uma canção é a habilidade que o poeta tem ao pegar um fato e acrescentar um ritmo, guardando nos versos a lembrança e o aprendizado que levamos para sempre na caminhada. Este livro é um misto de fatos e melodias, tristezas e alegrias que formam esta obra, que conta um pouco da história da minha vida, mas com um tom de poesia.



A Imensid O De Sua Aus Ncia


A Imensid O De Sua Aus Ncia
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2016-11-19

A Imensid O De Sua Aus Ncia written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-11-19 with Religion categories.


O 10o livro impresso do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1a PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2a PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3a PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS Especialista em poemas românticos, líricos ou suavemente eróticos, sua poesia encanta pela fluência de rimas raras e poderosas, que levam o leitor a navegar por Universos nunca antes visitados, atrás de anjos, fadas, sereias, bruxas, feiticeiras, ciganas ou princesas, mergulhando no fundo do mar ou do olhar de suas personagens exóticas, em encontros com deuses e deusas, ou em busca de amores impossíveis, sonhos inesperados, reconciliações improváveis ou simplesmente filosofando sobre Poesia, situações e fatos da vida, em inesquecíveis histórias de amor, devaneando com mulheres lindas, sedutoras e inesquecíveis, no mundo mágico criado pela imaginação do autor, com seu estilo romântico e envolvente, que emociona e enleva leitores de qualquer idade. Leitura imprescindível para os amantes da Poesia. Alguns trechos dos poemas deste livro: “Jamais lhe confessarei O quanto me dói sua ausência, E nunca lhe direi Pois não quero sua clemência...” “Na selva de seu coração Habitam imensas feras Que alimentam minha ilusão E as minhas quimeras Há troncos gigantescos Com imensas folhas Que inspiram belos afrescos E as minhas escolhas” “Ah, quanta falta você me faz! Que saudade tenho de seus braços, De nossas loucuras na cama... Você se foi e levou minha paz, Deixando os meus olhos baços, E a tristeza que deles derrama!” “Seu olhar carente Lança-me dardos Que me fuzilam Diz-me o que sente Nesses petardos Quando cintilam” “Não há nada pior do que um poeta inerte, Cuja inspiração se perdeu no fundo do mar, Sem nada que a conserte, Exceto um derradeiro raio de luar,” “Versos vagam em minha mente, Esperando que eu os escreva, Imagens lindas estão lá, somente Aguardando que eu as descreva... A Poesia conta-me histórias De aventuras que nunca vivi, E insere em minha mente memórias De lindas mulheres que não conheci!” “E, depois que formos embora, De volta às nossas cotidianas lidas, Tente se esquecer dessa hora, A primeira do resto de nossas vidas!” “Já lhe contei que você habita Debaixo da minha pele, Onde gravou essa atração esquisita Que às outras mulheres repele? Já lhe disse que você reside Dentro de meu coração, Onde às vezes colide Com o que me resta de razão?” “Olho esperançoso pela janela, Ansiando vislumbrar o teu vulto, Sonhando em rever teu sorriso, Que minha tristeza congela, A conceder um temporário indulto A esse meu coração sem juízo...” “Tranquei a sua lembrança Numa cela no fundo de minha memória, E a chave deixarei como herança A quem for contar minha história...” “Foi por teu amor que fiz loucuras, Sonhando com lindas aventuras, Entre infinitas estrelas, a navegar, Entre astros que se escondem em teu olhar... Ofereces-me uma vida de magia, Acorrentado na redoma de teu coração, Onde a minha doce ilusão principia, Nessas névoas densas de paixão...” “Trocado pela saudade Que resiste por todos os meios Que vem como um ciclone E que é de verdade Ao contrário de seus seios Que são de silicone” “O Sol se pôs na linha do mar, E o pôr do Sol Junto com ele levou A luz do teu infinito olhar...” “Esquecer de você é bem fácil: Basta inventar uma máquina do tempo, E voltar a algum lugar do passado, Séculos antes de você ter nascido!” “Algumas coisas parecem tão semelhantes: Por exemplo, eu, tu e o oceano! Como assim, se são tão discrepantes Como um terrestre e um marciano?” “Sei que você anda sonhando comigo, E gostaria de saber o porquê, Pois saiba que tenho um sonho antigo De um dia perder-me em vocꅔ “E assim foi, você entrou naquela aeronave, E em seguida, para bem longe voou, Levando de meu coração a chave, Pois nunca, nunca mais voltou...” “Dentro de seus olhos se esconde A felicidade, que esqueci não sei onde...” “Morro de medo Desse seu olhar flamejante Que distribui um torpedo A cada instante” “E logo depois me deixaste Legando-me essa incrível solidão Pois minha luz contigo levaste E só me deixaste a escuridão” “Nesses olhos rasos dágua, Enormes como o Aconcágua, Enxergo uma promessa de amor... Ou não seria de pavor?” “Gastam-se apenas 4 letras para escrever amor, E toda uma vida para compreender seu valor. Usam-se somente 5 letras para soletrar afeto, E descobrir que sem ele não se é completo.” “Teu viçoso olhar na noite vasta Vagando entre as nuvens devagar Revela essa paixão que me devasta Enquanto segue entre estrelas a vagar Vens com esse vestido esvoaçante Leve e livre como um raio de luar Brevemente com esse olhar vibrante Vertendo tua paixão a me enlevar” “Mal abri os olhos, e lá estava ela, A me olhar com seus olhos de fada, Do lado de fora da minha janela, Naquela linda e triste madrugada! Quando percebeu que eu a vira, sorriu, Com seus dentes brancos como a neve, E como num sonho, de repente sumiu, Naquela maravilhosa visão, tão breve!”



Cronos Enlouqueceu


Cronos Enlouqueceu
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-11-01

Cronos Enlouqueceu written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-11-01 with Religion categories.


79º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon: Outros livros do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU Alguns trechos: “De repente, os relógios ficaram loucos, / E começaram a girar ao contrário, / Os dias do futuro sumiram aos poucos, / Foram se apagando os dias do calendário!” “Por trás daquela máscara que usavas, / Teus olhos brilhantes dardejavam, / E, da forma como me miravas, / Minhas fogueiras mortas voltavam, / Com suas ilusões perdidas, / De antigas paixões abandonadas, / Pelo passar do tempo destruídas, / E por aquele teu olhar ressuscitadas...” “Essa roupa sensual que hoje usa / De meus pesadelos me acorda, / E me salva de um infinito labirinto, / E depois de minha infeliz trajetória, / Tudo o que eu de verdade queria / Era que você fizesse parte de minha história, / Como entranhada está em minha Poesia...” “Poetas adoram paixões solitárias, / Quase nunca correspondidas, / Pelas quais vivem compondo árias, / Em seus tristes simulacros de vidas...” “Por teus barcos / Nunca antes navegados, / Trafego, / Quase cego, / Desnudando teus marcos, / E teus segredos dourados...” “Já nem sei se tu és de verdade, / Ou apenas uma invenção minha, / Trazida a mim pela Poesia, / Terá sido fantasia ou realidade, / Tanta carne para minha pouca farinha, / Será que eu te roubei de uma fantasia?” “Por que tua ausência me dói tanto assim, / Na inexorável voragem do calendário, / E a lembrança de teu colo de marfim / Faz o relógio da vida girar ao contrário?” “Um coronavírus, / À prova de tiros / E de balas, / Invadiu quartos e salas, / Delirante, / Asfixiante, / Provocando óbitos súbitos, / E incitando políticos corruptos / A construírem hospitais de campanha,” “Antes de te conhecer, / Eu não era ninguém, / Apenas um espectro sombrio, / E nem poeta chegava a ser, / Flertava com os seres do Além, / E desfilava com meu olhar vazio...” “Por favor, entenda, / Amores eternos / Não passam de uma lenda, / Por isto não se surpreenda, / Porque nossos antigos verões / Agora são esses invernos, / Que congelaram nossos corações...” “Estás em minhas artérias e veias, / Teu amor em meu sangue bombeias, / E de ti, minhas memórias estão cheias, / E nessas indevassáveis cadeias, / Amarrado por tuas invisíveis teias, / Açoitado por tuas sangrentas correias, / E, em vez de água, afogo-me nas areias!” “Mas acho que ainda é cedo / Para cair em tuas tentações, / Mas no fundo, morro de medo, / De me viciar em teus vulcões!” “Esse teu olhar cheio de duplos sentidos / Atira-me raios de teus olhos fugidos, / Que me provocam perdidos desvarios / Com teu corpo sinuoso como as curvas dos rios!” “Olharam-se então com espanto, / Pela primeira vez, por causa do tropeço, / E, num tão programado encanto, / Disseram, juntos: ‘Eu te conheço’!” “Até que de um beijo fez-se a paixão, / Que virou um amor de verdade, / Mas do amor fez-se a desilusão, / Que se transformou nessa saudade...” “Mas é inútil ficar sonhando, / Pois tudo o que eu tenho, / Nesse mundo tão vil, / É um triste desenho, / No qual Frajola comeu o Piu-Piu...” “Tudo o que resta, / Nessa vida funesta, / É a separação / Final, / Racional, / Conclusiva, / Definitiva, / Inimiga, / Para que a vida prossiga...” “Já não havia motivos para voltar, / Pois ela apenas se fora, / Deixando um bilhete escrito: “Adeus!” / Que já dizia tudo, e era tudo, / A única coisa que dela restara...” “Fomos conversando, como grandes amigos, / E quando nos despedimos, convidei-a para tomarmos um sorvete, / E, quando aceitou, soube que não a deixaria ir embora, / Pois ela frequentava os meus sonhos mais antigos, / E em meu dicionário, já virara o mais importante verbete,” “Estaremos destinados talvez / A provocarmos, no oceano do amor, maremotos? / Será que, quando nos amarmos pela primeira vez, / Os teus lábios me provocarão terremotos?” “Eu também tinha dois corações, / Batendo em sincronismo, / Uníssonos, / Mas, quando foste embora, / O coração que levaste era o meu... / E agora, restou aqui em meu peito, / Fraco, insuficiente, desolado, / Esse coração solitário, / Que a ti para sempre pertence...” “Nosso amor / Avassalador, / Terminou mal! / Foi um triste conto, / Sem ponto / Final...” “No início, parece / Que a vida lhe aprontou alguma, / A Poesia perdeu toda a rima, / E o mundo perdeu seu encanto!” “Perdidos em teus labirintos, / Meus olhos famintos / Imploram / Presságios, / E em silêncio te adoram, / Mas só encontram naufrágios...” “Nossas bocas, uma na outra taradas, / Percorrem nossas íntimas veredas, / Em noites que valem por vidas, / E em tuas grutas tépidas me acomodas, / Enquanto se atracam nossas bocas carnudas!” “Será que ela adivinhará meu pensamento, / E adivinhará que é puro delírio / Pensar que não vou morrer de saudade, / E perceberá que meu sorriso é de mentira?” “Foi então que avistei aquele farol, / Que por aqui apelidam de olhar, / Que, como se fosse um pequeno Sol, / Iluminou as trevas que estavam a me sugar...” “Essa espera inútil me mata, / Por algo que jamais acontece, / Sob essa imensa lua de prata, / Cuja beleza mais me entristece!” “Estou condenado a sonhar contigo em vão, / Até o momento em que acorde desse pesadelo, / E afinal desça das nuvens, de volta ao chão, / E desista de criar chamas nesse teu gelo!” “Suavemente, / Eu te disse adeus, / E nada disseste, / Pois nada havia a dizer. / Lentamente, / No templo do amor viramos fariseus, / Nada há mais que nos reste, / Nada mais há a temer.” “Pois tudo se transforma, / E mesmo um grande amor expira, / Deixando lembranças como essa chaga, / Que apenas mudam de forma, / Nesse poema que em memórias se inspira, / A perpetuar essa saudade que nunca se apaga...” “Nossa música virou um zumbido, / Extraído de um filme de horror, / Não há nem rastros de nós dois, / Pois o tempo inclemente arrastou / Em sua alucinante e voraz vertigem / As lembranças daquele louco amor,” “Abraços já não há, / Nem beijos, quem diria! / O vírus por todo lado está, / E adoeceu até a Poesia!” “Somos folhas dos mesmos ramos, / Mas apenas começamos, / Temos tanto tempo para nos beijarmos / E para nos amarmos...” “Mas, de manhã, quando acordo, / Para minha infinita tristeza, / De poucos detalhes eu me recordo, / E volto a ser plebeu, e tu princesa, / Não mais do que um mísero tapete / Onde pisas sem nem notares, / De teu dicionário um reles verbete, / Sem notares que trago em mim os luares / Legados a mim pela Poesia,” “Desisto dessa inútil loucura, / É uma pena que não me amas, / E levarei algum tempo para apagar / Em meu peito essas recônditas chamas, / Que em vão tentaram te enfeitiçar...” “Melódica, / Metódica, / Melodramática, / Meticulosa, / Minuciosa, / Motivadora, / Múltipla, / Metamorfoseia-se / Num anjo Místico / Quando se torna Mãe...” “Admiro os teus cabelos ruivos / Enquanto gemes / E delicio-me com teus uivos / Quando tremes / De prazer com meus carinhos / Que jamais esquecerás” “E quando ouve o som de minha voz, / Nitidamente pelas lágrimas embargada, / Confessa que morria de saudades de nós, / E que foi tão longa a estrada / Um longo caminho, sozinha, / De regresso, pensando em mim,” “Eu, com você, sou incrível! / Tiro da cartola (que nem tenho) / Alguns mágicos coelhos / Com lindos olhos vermelhos, / Em qualquer superfície, eu a desenho, / Venço batalhas contra um inimigo invisível, / Dou risadas, em meio à tragédia, / Provocada por essa maldita pandemia, / Escrevo poemas sobre essa tragicomédia, / Pois você é a própria encarnação da Poesia...” “Com cinco letras apenas, / Jogaste ao chão o castelo / De sonhos que nas nuvens erguera, / E num segundo tornou-se fumaça... / Com cinco letras me condenas, / A sepultar em mim o que há de mais belo / Nas esperanças que nunca perdera, / Nesse sonho que desse jeito fracassa...” “Que importa se você não me telefona, / Nem atende mais as minhas ligações, / O que posso fazer, se você me abandona / E nem canta mais as nossas canções?” “Percebeu que desperdiçara sua vida, / Levando-a por caminhos sem volta, / E, por isto, estava agora naquele lugar, / Onde teria toda uma eternidade / Para pagar por seus muitos pecados, / Em companhia da solidão e do silêncio...” “Tirei meu escaravelho telescópio do armário, / E comecei a navegar pelo Sistema Polar, / Esperando confrontar algum cometa! / Procurei em vão perto de Perjúrio, / Mas cometa nenhum passaria certo daquele forno, / Depois, vasculhei nas nuvens de Senos, / Mas, se orbitasse por lá, laçaria despercebido!” “E eu, fico calado, / E nada digo, / Pois de que adiantaria / Se eu lhe revelasse / O que uma cigana previu, / Quando me disse, / Quase chorando, / Quando lhe falei sobre ela, / Que o único futuro / Que ela poderia ter / Seria comigo?” “Os nossos olhares perderam o brilho, / Já não dizem Eu te amo nossas bocas, / Nossa canção já não tem estribilho,/ Viraram pop-art nossas pinturas barrocas!” “Conto acontecimentos entre deusas e musas, / No meio das quais estou de penetra, / E que amam meu outro eu em paixões confusas, / Que no espaço de um sonho a Poesia cronometra!” “Quando tudo à minha volta são escombros, / E sou assombrado por atrozes pesadelos, / Passas os braços ao redor de meus ombros, / E suavemente acaricias os meus cabelos...” “Enquanto saboreamos uma tábua de queijos, / Revele-me os seus desejos mais quentes, / E em seguida cubra-me de beijos, / Entre abraços e toques ardentes, / Enquanto desvendo os seus mistérios, / E, sob os efeitos dessa enfeitiçada bebida, / Ao mergulhar em seus olhos etéreos, / Descubro o grande amor de minha vida...” “Do you think about me / When you’re dreaming? / Do you ever see / Deep in my eyes, what I’m feeling, / That kind of love so sublime?”



Os Olhos M Gicos Da Poesia


Os Olhos M Gicos Da Poesia
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-07-18

Os Olhos M Gicos Da Poesia written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-07-18 with Poetry categories.


O 92º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS 82. EROTIQUE 7 83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS 84. PONTES PARA LUGAR NENHUM 85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES 86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ 87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU 88. ARTÍFICE DE VERSOS 89. O TEMPO, ESSE CARRASCO 90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA 91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR Alguns trechos: “Mas, quando olhei ao meu lado, / Lá estava ela, ainda dormindo, / Esplendorosamente nua, / Aquele rosto belíssimo adormecido, / E tornara-se, por magia, realidade / Aquele sonho lindo do qual jamais despertei...” “Hoje, minha mente gangrena, / Mas sei que te amei em um ano qualquer, / Talvez entre Outubro e Dezembro, / Mas por certo não valeu a pena, / Pois nem mesmo por um instante sequer / De teu nome ou de teu corpo eu me lembro...” “E em meus sonhos habita, / Sonhando com sua pele morena, / Essa sua cor que acho tão bonita, / Mas que se mantém a uma distância obscena, / Sem chances para meu rigor exploratório, / Em percorrer suas cavernas, colinas e montanhas,” “Reconheço-te em cada verso / De amor que me vem à mente, / Mesmo nesse mundo adverso, / És de minha Poesia a semente.” “E sob o jugo das horas, incessante, / Vemos a vida passar num instante, / A pele, antes lisa, / Torna-se cada vez mais enrugada, / O relógio nos escraviza, / Já não nos lembramos de quase nada!” “Estás impregnada / Em minhas retinas, / Eternizada, / E iluminas / Minhas memórias / E histórias, / De ti repletas, / Em imagens estéticas, / Poéticas,” “Enquanto cada corpo não for saciado, / Durante horas a fio, / E cada sedução não for contemplada, / Permanece aberto o desafio, / Até cada barreira ser violada, / E cada tara secreta ser satisfeita,” “Quando quiser, pode ir, / Sim, pode partir, / Sem pedir desculpas, / Sem culpas, / Sem acender velas, / E sem maiores sequelas.” “Em todas as horas eu te vejo, / Na tela de minha mente, / Transbordante de desejo, / Com aquela roupa transparente, / Com a qual te vi na última vez, / Naquela noite encantada, / Tua transparência contra minha timidez, / O teu quase tudo contra o meu quase nada!” “Mas, quando se pratica o mal, / A devolução é austera, / Pois algum dia faz falta / Quem se dispensou de modo teatral, / E às vezes até meio perverso, / E então, o arrependimento nos assalta, / E isto é uma certeza inabalável,” “Pois talvez até pudesse me enganar, / Exceto por um mísero detalhe: / O que você diz não pode ser verdade, / E como poderia, / Se fui eu mesmo quem a inventei, / Tempos atrás, / Em uma história qualquer?” “Mães têm, pelos seus filhos, amor desmesurado, / E um imensurável zelo, / Tratam deles com todo o cuidado, / Dando-lhes carinho, paixão e desvelo...” “Quem me dera poder organizar esses arquivos, / Nos hemisférios de meu cérebro, tão arcanos, / Pois algumas memórias doem como chutes nos rins! / Para que ficar me lembrando de amores furtivos, / De que me servem imagens de casos profanos, / Qual é o sentido de guardar tantas lembranças ruins?” “Ela deixou poucos lastros, / Quase nada que a lembrasse, / O vento apagou os seus rastros, / E até a lembrança de sua face.” “Teu olhar tem um quê de divino, / E inspirou-me essa espécie de hino, / Para te dizer que sem ti eu não vivo, / Mesmo sendo apenas uma pasta em teu arquivo...” “A vida é assim mesmo, nem sempre se ganha, / E a desilusão tomou conta de mim, / Quem mandou me apaixonar pela tua picanha, / Se tudo que me ofereceste foi o teu cupim?” “Gravei teu código de barras / Profundamente em minhas retinas, / E antigas paixões bizarras, / Esqueci como se fossem toxinas.” “Almas gêmeas / Que buscam a paixão, / Machos e fêmeas / Com feromônios de sobra / Para juntos gastarem, / A inventarem uma nova manobra, / Em posições nunca vistas, / E muito menos previstas, / Seus corpos a bailarem / Num balé erótico, / Improvável, insano, / Voraz, hipnótico, / No limite entre o divino e o humano...” “Por que hoje acreditei num milagre, / Pois sonhei que você ligava em meu celular, / Mas no final, o meu vinho virou vinagre, / Nessa triste noite onde sumiu o luar?” “Em minhas andanças / Pelas noites incertas, / Coleciono belas lembranças / E doces descobertas...” “Teu amor me preenche / De forma completa / E de gratidão me enche, / Por isto acabei virando poeta, / Para cantar em forma de versos / Essa tua doçura, / Que vejo nos teus universos / E provoca essa minha ventura...” “Tantas vezes nos amamos por horas a fio, / Mas depois me deixaste ir embora, / Sem me convidares para ficar / (E eu ficaria), / E quando finalmente me convidas, / Já passou da hora, / Pois o tempo é como um rio,” “Nessa corrida de obstáculos, / Para chegar afinal ao teu amor, / Rumo a teus olhos, raros espetáculos, / Esculpo versos, como se fora escultor, / Mas esses versos são estranhos, / E recusam-se a encontrar rimas, / São de diversos tamanhos, / E fogem assim que te aproximas,” “Anoitece... O sol desaparece no poente, / Levando consigo, lentamente, / O azul de teus olhos no firmamento, / Deixando-me a tristeza de tua ausência, / Que ocupa meu peito a cada momento, / Enchendo-o de saudades, sem clemência...” “Esses sons que pela noite ecoam / São apenas fantasmas errantes, / Que às vezes me abalroam, / De teu silêncio ecos distantes...” “Amores mortos não voltam mais, / E tudo o que lhe restará / Serão saudades inúteis / De momentos banais, / E de nós, tudo o que haverá / Serão recordações fúteis, / Chaves que não abrem nenhuma porta, / Antigos cartões guardados, / Velhas fotografias / Lembrando uma paixão morta, / Presentes para sempre abandonados / No fundo de gavetas vazias...” “Tudo bem, pode ir, / Não pense que me assusta, / Vá correndo encontrar / O que nunca perdeu, / Mas depois, não volte, / Não venha pedir de novo perdão, / Pois essa palavra maltrata, / E já me cansei de perdões,” “De manhã, quando desperto, tu somes, / Não passas de alguém que criei, / Apenas um desses fantasmas sem nomes, / Que em minha Poesia inventei...” “E depois, estaríamos condenados / A vagarmos como zumbis, / Devorando-nos uns aos outros, / Num futuro assustador, / Jamais imaginado pela ficção científica?” “E nessa eterna dicotomia / Eu me equilibro / Entre a vida e a Poesia / Com cada novo poema vibro / Mesmo que o mundo / Jamais o conheça / Mas quem sabe no espaço profundo / Algum novo cometa apareça” “Mas já me acostumei com essa sina, / Pois esse excesso de ideias é uma carga, / Mas, no fundo, é uma bênção divina, / E o que fazer, se a Poesia não me larga?” “E quando, bem mais tarde, em meu ombro deitares, / Em meio aos meus braços maciamente aconchegada, / Enquanto meus lábios docemente beijares, / Sussurres que esta é apenas nossa primeira madrugada...” “Que magia é essa nesse olhar tão puro, / Que me faz compreender que não sou nada? / Por que Sua luz preenche meu coração impuro, / E guia meus passos nessa longa jornada?” “Mas assim é o dom da Poesia, / Que cria universos tão improváveis, / Narrando histórias de pura magia, / Entre amantes loucos ou insaciáveis...” “Então, mergulhei ao fundo de um poço, / Do qual não havia saída, / Imerso em pesadelos até o pescoço, / Até o fim de minha vida, / E o horror embranqueceu meu cabelo, / Nessa cela mental na qual me tranquei, / Depois que mergulhei nesse pesadelo, / Do qual nunca mais acordei...” “Enrosca os braços em meu peito, / Confessa que não sabes porque demoraste tanto, / Mas não imaginavas que pudesse ser tão perfeito, / Que nossa primeira noite fosse tão cheia de encanto...” “Na primeira vez em que nos vimos, / Entre nós dois rolou um frisson, / Mesmo sem motivo, sorrimos, / Nossas risadas subiram de tom, / E, aos poucos, fui entendendo / Que não era apenas coincidência, / Nossa amizade evoluir num crescendo, / Muito além do que recomenda a prudência...” “Às nuvens eu me erguia, / Como se asas tivesse, / Ou houvesse virado um anjo, / Mesmo antes que um beijo me desse, / E nem sequer me constranjo / Em lhe confessar esse arroubo, / Mas meu coração você tomou, / E não denunciei esse roubo,” “E, um dia, já não há mais recursos, / O que havia entre os amantes se perdeu, / As vidas separadas seguem seus cursos, / Mais uma história que aos poucos morreu...” “Tu te encostaste em mim, / Tuas mãos em volta do meu pescoço, / E acariciei de leve tua pele de cetim, / Teu toque suave me causando alvoroço, / E foi assim, naquele clima sensual, / Que pela primeira vez nos beijamos, / Um beijo como nunca houve outro igual,” “Algumas decisões são difíceis, / Mas outras, são quase impossíveis, / E caem em sua vida como mísseis, / Demolindo sua mente em todos os níveis...” “Uma luz sobre nós se espalha, / Cortante como navalha, / Iluminando becos, / Revivendo rios secos, / Nos sertões, / Em míseros grotões, / Revivendo esperanças perdidas, / Sofridas, / Resgatando teu sorriso, / Que nesses versos poetizo,” “São rumorosos / Esses silenciosos / Cânticos / Quânticos / Não-ruídos / Sentidos / Por todos os lados / Mesmo abafados / Ecoam / Voam / Pelos ares / Por todos os lugares” “Afasta-te dessa escuridão / Que desde sempre te rodeia, / Desista dessa tua solidão, / E da tristeza que te permeia.” “Mas as mais lindas palavras não foram ditas ou escritas, / Só podem ser lidas com o coração, / E estão estampadas numa face, / Carregadas da mais pura Poesia, / Pois são silenciosamente expressas num olhar...” “No quarto escuro, ouvi tua voz, / Sussurrando baixinho / Que tens saudades de nós, / Mas como pode ser, se estou sozinho? / Que estranha magia, / Que feitiçaria é essa? / Será para que eu quebre a promessa / De que um dia te esqueceria?” “Até há pouco tempo, eu era inteiro, / Mas depois de ti, não sou mais, / E neste poema derradeiro, / Revelo o que não revelei jamais: / Levaste um pedaço de mim, / O mais doce pedaço que havia...” “Três... / Jogue-me na cama, e deite-se por cima, / Esfregue-se em mim com volúpia. / Dois... / Beije-me novamente, murmurando, / Dizendo coisas que nem ousava pensar. / Um... / Encaixe-me em você, por horas a fio, / E nunca mais me deixe ir embora...” “Tantos muros ergueste / Em volta de ti / E nem percebeste / Quantas vezes morri / Quantos sonhos enterraste / Em meu coração / E nem mesmo notaste / A cor que pintaste o caixão” “I’ll be only your favorite poet / ‘til our souls can met / And walk together by the ways / Of this insensible night / That mantains us apart / My soul distant of your heart / For always”



At Secarem As Ltimas L Grimas


At Secarem As Ltimas L Grimas
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-07-31

At Secarem As Ltimas L Grimas written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-07-31 with Literary Collections categories.


22º livro de Poesia publicado pelo autor no Clube de Autores, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. “SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas –, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Algumas amostras: “Pois finalmente um dia você descobre: / Solidão é quando você se olha no espelho / E não vê ninguém...” “Você continua em mim, / Impregnada, / Com sua sombra / A me circundar… / Quando a tarde chega ao fim, / Na noite enluarada / O seu fantasma me assombra / Sob a luz do luar...” “Humilde, elevo a Deus mil preces, / Nessa triste vida cheia de lástimas, / Pedindo em vão que um dia regresses, / Até secarem as últimas lágrimas...” “E em meu olhar a labareda / Despertada quando você aparece, / Cercada de orvalho e seda, / Aos poucos se desvanece, / E lentamente se perde no ar, / E perece na noite que nem a vê, / Pois seu triste destino era sonhar / (Em vão) com você...” “De repente, alguém começou a subir a escada, / E apressados nos separamos como foi possível, / Tentando esconder nossa aventura arriscada, / Como se nosso desejo se tornasse invisível!” “Seu sorriso é desafiador, indomável, / Você é o repositório onde meu olhar se escondeu, / Você será sempre a pergunta indecifrável / Que o Universo nunca me respondeu...” “Como esquecer daqueles beijos cálidos, / Daquelas carícias tão empolgadas, / Do suor a escorrer por teus seios pálidos, / Daquelas tuas mãos tão assanhadas?” “Os espelhos que adornam as paredes roxas / Já não sabem mais o que revelarem, / Se o meu último lastro entre tuas coxas, / Ou teus quadris que insistem em me abrigarem...” “Quero explorar as tuas cavernas, / Onde navega há tempos o meu desejo, / E assim matar as minhas sedes eternas, / Nessa aventura que há anos planejo!” “Não vá embora ainda, / Espere esta noite terminar, / Beije-me com sua boca tão linda, / Deixe-me acabar de sonhar...” “Acabei por me emaranhar / Em tuas envolventes redes, / Querendo para sempre contigo navegar, / Mas entre quatro paredes, / Onde foi parar a luz que habitava teu olhar?” “Hoje, estão na moda as relações líquidas, / Voláteis, etéreas, inconstantes, / Nascidas para serem insípidas / E não durarem mais que instantes!” “Essa seiva branca que escorre / Pelos cantos de tua boca carmim / Será a lembrança que jamais morre / Cada vez que te lembrares de mim” “E vejo como teu olhar se ilumina, / Quando te conto desse sentimento, / E pela primeira vez beijo tua boca divina, / Curtindo como nunca cada momento...” “Mas teu olhar frio, como uma bala de prata, / Congelou a minha cascata, / E o teu adeus, como uma bala perdida, / Destruiu minha vida...” “E vamos levando essa vida triste / Com essa nuvem de demência no olhar / Pois um dia até a paixão enfim desiste / E nos abandona sob a solidão do luar” “Meu mundo sem você é um assombro, / Cheio de escuridão e espectros sombrios, / Mas quando deita sua cabeça em meu ombro, / Correm para o seu oceano os meus rios...” “Só para você faço cara de espanto, / Quando aparece espantosamente bela, / Adoro quando escuta o meu triste canto, / Numa serenata sob a sua janela...” “De repente, sinto na face um beijo gelado, / E aquele fantasma súbito desaparece, / Estou sozinho, sem ninguém ao meu lado, / Numa dessas tramas que só a saudade tece...” “E agora, que importa se sempre fui incrédulo, / Se teu amor será o meu último capítulo, / Se teu vulcão derreteu minhas neves eternas, / Se encontrei a perdição entre as tuas pernas?” “Desde que você voltou, / Meus olhos brilham noite e dia, / Livres daquela agonia / De adivinhar onde você se ocultou...” “Jogue-se de cara nos amores ardentes / Até que a chuva os alague / Navegue contra as correntes / Antes que o barco naufrague” “Nessa dupla personalidade, / Uma é bandida e rouba com vontade, / Sem com o castigo se preocupar, / E a outra não sabe de nada!” “Apague-me de uma vez de sua vida, / E desse jogo de cartas marcadas, / Cansei de alargar essa ferida, / Da degradação desse conto de fadas...” “A moça, com lindos seios de silicone, / Passou-me o número de seu telefone, / Mas nunca liguei… / A segunda, com os traços esticados com botox, / Sugeriu-me inaugurar sua nova cama box, / Mas não aceitei...” “Que filme mesmo estava passando? / Nem vi o cartaz, de tão embevecido, / E não poderei contar em minhas memórias, / Sobre a noite em que não assisti / A um filme lindo com você...” “Como a rosa, meu amor desapareceu, / E em seu lugar há uma lápide, / Em instantes, subitamente morreu, / Como se picado por uma áspide...” “Depois, deixamos a noite ruborizada, / E a lua tímida sair detrás do nevoeiro, / Que, denso, cobria essa noite estrelada, / Enquanto você me devora por inteiro!” “Fique comigo esta noite, ou por toda a vida, / Dê-me a chance de demonstrar meu amor, / Acabemos de uma vez com essa ferida, / Fiquemos juntos enquanto a noite não se for...” “E essa inesperada reminiscência / Traz-me de volta toda a saudade / E abarrota-me de toda a sua ausência, / E daquele amor que nunca morreu de verdade!” “Como nos relacionamentos humanos, / A paixão é uma rosa cálida, / Que faz a vida desabrochar / E depois de muitos planos, / A paixão é uma reprimida crisálida, / E o amor, a borboleta a voar...” “Teu amor é o oásis / Onde me abrigo / Das péssimas fases / Desse mundo inimigo” “E nesse teu voar enfeitiçado, / A Poesia em mim se completa, / Nesse enlevo encantado / Entre um anjo e um poeta...” “Como podes ser tão peçonhenta, / E tua boca tão maldita? / Nessa tua língua virulenta / A maldade palpita...” “O tempo nunca leu Nicholas Sparks / E só deu uma lida em Garcia Márquez / E quando vê um infeliz coração / Logo o condena a 100 anos de solidão” “Invadi o teu castelo de cartas, / Antes que elas desabassem, / Derrubando tuas defesas fartas / Antes que teus olhos me congelassem!” “Tudo o que ouço / Nesse infeliz calabouço / São tuas reclamações / Vertidas em borbotões” “Preciso te contar uma história, / Antes que seja tarde demais, / Enquanto vives em minha memória, / Que não te esquece jamais!” “O amor está por aí, / Nos cinemas, nos bares, / À frente e atrás de ti, / Em todos os lugares...” “No livro de minha história, / Em cada capítulo estão seus abraços, / E nos arquivos de minha memória, / Seu amor permeia os espaços...” “E então, teremos dado início ao próximo passo, / No qual teremos vencido a etapa da sedução, / Quando nosso foguete decolar para o espaço, / Onde as estrelas serão testemunhas de nossa paixão...” “Há muitos enigmas mais sérios, / Que constam em vários portfólios, / Mas todas as águas escondem mistérios, / Principalmente as que escorrem dos olhos...” “Queria poder te levar a Paris, / Para visitarmos a Torre Eiffel, / E te dar um lindo colar de rubis / Por seres a musa deste menestrel...” “Se o mundo for acabar amanhã, / Vou acordar bem cedo, / E esperar você sair de manhã, / Para enchê-la de medo!” “E hoje não sei mais o que faço / Perdido no estranho compasso / Dessa música sem som das esferas / Que alimenta minhas quimeras / Esperando em vão você voltar / Antes que eu desista de te esperar...” “Em seu olhar eu me perco, / Desvairado, / Eu e você nesse cerco / Apaixonado...” “Deixe-me mergulhar em suas entranhas / Até nos saciarmos por completo / Deixe-me saciar as suas sanhas / E descobrir o seu desejo secreto” “E quando te vejo estendida em minha cama, / Sorrindo-me com teus dentes brilhantes, / Com teu esplendor acendes esta flama, / Onde crepitam as estrelas mais distantes...” “O brontossauro ouviu a sirene, / Ecoando através das eras, / Que lhe despertou a memória perene / Vinda do tempo das grandes feras!” “You’ve gone and let me this fear / Of being alone all the life / But you’re still here / And the loneliness cuts like a knife”



De Qual Sonho Meu Voc Fugiu


De Qual Sonho Meu Voc Fugiu
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-11-01

De Qual Sonho Meu Voc Fugiu written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-11-01 with Religion categories.


45º Livro do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS Alguns trechos: “De qual sonho meu você fugiu, / Materializando-se aqui em minha frente, / Maravilhosa como alguém nunca viu, / Deixando-me apaixonado instantaneamente?” “Para que escrever rimas sem sentido / Se era você o final do meu show? / A música de minha vida virou um zumbido, / Pois sem você, minha festa acabou...” “E, porque aquele verso danado / Misturou-se à chuva que caía, / Então a chuva juntou-se a um tornado, / E o verso, achou seus pares e virou Poesia!” “Deixe-me ver seu reflexo / Nua no espelho do toucador / Brinquemos de côncavo e convexo / Abraçados com imenso furor / Para tudo acabar em sexo / Enquanto trocamos juras de amor” “Está sendo caótico / Sobreviver nesse conto gótico / Com o que me sobrou de alegria / Depois que você se foi com a Poesia” “Perdido nesse lugar encantado / Povoado pelos sonhos que contigo tenho / Passo as noites nesse enlevo enamorado / Pintando tua beleza em tudo que desenho” “Rumo a você num voo cego / Entre nuvens de veneno / Onde em vão me condeno / A não mais voar sem você / E deixo vencer meu brevê / Pois sem você não sou nada / Com essa flecha em meu peito cravada” “Mas, no fundo, eu sei que mentes, / Mas farei de conta que acredito, / Mesmo que teus beijos mais ardentes / Tenham a frieza de um bloco de granito!” “Mas o que seria do mundo se não houvesse poetas, / Para escrever sobre sonhos inacessíveis? / Quem aplacaria as almas inquietas / Que vivem a sonhar com amores impossíveis?” “Tudo bem, eu não tinha mesmo jeito / Para ensinar esse órgão que batia em meu peito / A tratar pelo menos com um pouco de respeito / Quem estava prestes a pular do parapeito!” “I’m sorry / Pelo grito que não morre / Preso em tua garganta / Que a cada dia mais se agiganta” “Por isto, quando um amor perde sua rima, / É melhor sair logo em seguida à procura / De outro amor que comece como uma obra-prima, / Explosivo, como toda nova aventura!” “Esqueça esse tempo que corre, / Seu lindo corpo deixe-me exposto, / Enxugue a lágrima que escorre / Insensata, pelo meu rosto...” “Pena que você não quis minha flor, / Pois aqui está ela em seu lugar, / Enfeitando minhas noites e dias! / Pena que você não quis meu amor, / Pois o mundo não deixou de girar, / E em vez de você, encheu-me de poesias...” “Onde foi que deixaste o botão de desliga, / Ou isto acontece com um estalar de dedos? / Onde escondeste essa magia que me instiga / A me perder em teus sombrios segredos?” “Imersas nas pupilas de seu olhar / Milhões de estrelas me espiam / E entre elas tento achar o lugar / Onde nascem os raios que me arrepiam” “Desculpa-me pela falta de abraços, / Dar-te um beijo é tudo o que eu queria, / E te estreitar a noite toda em meus braços, / Até que voltasse a raiar um novo dia...” “Tarzan acorda com bom-humor, / E batendo as mãos no peito, / Grita para Chita, sua macaca: / - Krig-ha bandolo!” “Algumas pessoas nos são essenciais, / E guardam um pedaço de nossa alma imortal, / Nossos navios perdidos buscam seus cais, / Onde jaz escondido o Santo Graal...” “Com pequenas vitórias eu me contento, / Apenas um passo de cada vez, / Ouvindo tristes histórias do vento, / Ou da noite, talvez...” “E nesse cruel redemoinho / Que a partir me convida / Sem destino e sozinho / Baila uma palavra proibida / Entalada como um espinho / Em minha garganta sofrida / No último quadrinho / De minha história perdida...” “Naquele último domingo / Antes da chegada da primavera, / O sangue nas ruas explodiu, e um respingo / Caiu em minha camisa branca austera, / Que nunca mais será a mesma!” “Que a Poesia nos alimente / Até o dia em que o último poeta / Recolha-se à sua derradeira morada, / E que cada verso nos acalente, / Deixando que nossa alma fique repleta / Da humildade que ao homem é negada!” “E, na primeira vez em que nos beijamos, / Fui ao céu, e nunca mais voltei, / Desde esse dia não sei mais de mim, / Milhares de volts entre nós circulamos, / Em beijos famintos como nunca troquei, / Perdido de amor, nessas noites sem fim!” “E agora, por favor me diga, / Você que ouviu minha história: / Atendo o maldito telefone, / Ou deixo que continue tocando / Por toda a eternidade?” “Nossas vidas se entrelaçaram, / Foram reunidos pelo destino, / E nunca mais se separaram, / Tu escreves amor, e eu assino...” “E essa chuva obscena que bate na janela / Suavemente às lágrimas se mistura / E minha tristeza de novo se revela / Como um eterno mal que não tem cura” “Essas portas que se abrem sozinhas, / Com um inexplicável rangido, / Trazem de volta memórias minhas, / De fantasmas que já tinha esquecido!” “Ah, Poesia, por que demoraste tanto? / Já estava achando que não vinhas, / E o mundo perdeu todo o encanto! / Escrevo agora tão poucas linhas, / Em qual sonho foste morar?” “Não me senhas dizer que não queres / Ver-me espelunca mais em tua vida, / Nunca ramais me esperes, / Nosso raso é uma história esquecida!” “Desligue o seu telefone / Antes que alguém o detone / Ou lhe conte que a Bolsa explodiu / Ou que a Venezuela invadiu o Brasil” “Quando será que eu me curarei desse trauma, / De te procurar em sonhos por todo o planeta? / Quando enfim recuperarei a minha alma, / E nos encontraremos na cauda de algum cometa?” “Vejo essa lágrima que de teus olhos brotou / E me pergunto se precisarás de lupas / Para perceberes que tantas desculpas / Invento porque nosso amor terminou” “Por todo o mundo, guerras eclodem, / Por causa de motivos religiosos, / Irmãos se matam, granadas explodem, / E tudo que se ouve são gritos silenciosos!” “Essa escuridão que nos permeia / Faz-nos esconder atrás da porta, / Como um bandido que nos saqueia / Ou alguém que reaparece e está morta!” “Essas sombras que lá se escondem / Soltam gritos que não se escutam / E que só os demônios respondem / Vindos do inferno onde se ocultam” “Quando a noite já está alta / E a lua sob as nuvens se esconde, / Guardo no violão o amor que me assalta / E a dor que deixei não sei onde!” “Perdemos as pessoas queridas / E nunca mais as esquecemos / Mesmo que vivamos mil vidas / Somos moldados pelo que lemos / E aprendemos a lidar com as feridas / Neste mundo insano em que vivemos” “Pois você era só o que me faltava, / Gritando à noite que sem você nada sou, / E enquanto você me beijava, / Chegávamos ao clímax do show...” “Não esquente, peixe que falem / Tudo que quiserem falhar. / Deixe fritarem, até que se calem, / Ou se cansem de tanto gritar!” “Por que você me cravou tão profundo / Essa memória que virou imortal? / Por que não se afogou lá no fundo / Esse triste amor sem final?” “Lavo a roupa na chuva (quando chove) / E sonhar é minha diversão predileta, / E não podia ser diferente, / Pois graças àquela fada imprevidente / Acabei virando poeta!” “E, nesse encontro lancinante, / Nossos corpos se soltam, / E nossas mãos se revoltam, / E eu te percorro inteira, / Enquanto gemes de prazer...” “E ao final, só restou a miséria, / Naquele lugar onde a iniquidade / Imperava como uma exposta artéria, / Deixando em destroços toda a cidade.” “Pois o que prometem não passa de uma quimera, / E, no fim, seu eleitor é o que menos lhes importa, / Pois ficarão o resto da vida à espera / Do dia em que a Polícia Federal bata em sua porta!” “Faço versos para manter a humildade / E não deixar que o mundo mau me corrompa / E para combater essa tua saudade / Antes que a madrugada irrompa” “Em qual beijo eu te perdi, / Onde adquiriste esse olhar profano, / Como foi que assim submergi / Para morrer afogado em teu oceano?” “Nessas minhas fantasias eternas, / Que, sem remédio, agora desabaram, / Jogando-me desse imenso despenhadeiro / Onde meus últimos suspiros jorraram, / E as lágrimas mais tristes no mundo inteiro...” “Sinto-me com ela como um rapazola, / Apaixonado por uma colega de escola, / Inseguro, como quase todo homem, / Com as dores de amor que o consomem.” “Your love is not the guilty / For your wrong choices / And for the roads you built / Just to not hear their voices”



O Tempo Esse Carrasco


O Tempo Esse Carrasco
DOWNLOAD
Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-05-24

O Tempo Esse Carrasco written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-05-24 with Poetry categories.


89º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon (exceto Poeticamente teu , da Coleção Prosa e Verso 2019, da Prefeitura de Goiânia): 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI 73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA 74. A NOITE IMENSA SEM ELA 75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS 76. PORÕES E NAUFRÁGIOS 77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI 78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU 79. CRONOS ENLOUQUECEU! 80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS 81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS 82. EROTIQUE 7 83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS 84. PONTES PARA LUGAR NENHUM 85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES 86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ 87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU 88. ARTÍFICE DE VERSOS Alguns trechos: “O tempo, esse carrasco, / Insano devorador de segundos, / Que confina nossa vida num frasco, / Enquanto sonhamos conquistar outros mundos...” “Mergulho em teus oceanos, / Invado o teu monte de Vênus, / Mesclam-se os nossos destinos, / Meus dedos agem como teus donos, / E nossos corpos tornam-se unos...” “A minha vida se reestruturou, / Estou em outro Universo, / Morando dentro de um verso, / Que me capturou / E jamais soltará...” “Mas tenho em mim todas as idades, / Desde o jovem que fui e algumas vezes amou, / De um tempo que deixou tantas saudades, / E que a minha Poesia abraçou...” “Nossas noites / Corpos ardentes / Pura magia / Paixão eterna” “Para eu lhe contar os detalhes, / Tudo o que ficou nas entrelinhas, / E que lhe despertaram a curiosidade, / Pois você andou pensando / E percebeu que talvez, apenas talvez, / Não devesse ter recusado...” “E pergunta-me por que demoramos tanto / A finalmente nos darmos uma chance / Para chegarmos a essa apoteose de encanto / Ao início desse interminável romance” “Mas nesse tempo que para trás corria, / Como poderia lhe contar, antes de morrer, / Aquelas histórias que nunca aconteceram / No futuro do pretérito que jamais existiu?” “Depois de mais um beijo digno de almanaque, / Coloco então a tua paixão em cheque, / Ao despir a última peça de tua roupa chique, / E a tua linda nudez deixa-me em choque, / A esperares, trêmula, que meu amor te eduque...” “Mas os anos não me trouxeram a paz, / Enquanto rios se afogavam no mar, / A roda do tempo não me fez feliz...” “Por isto, se me permite a curiosidade, / Por favor diga-me / Para qual tipo de inferno / Você por cargas d’água pensa / Que eu gostaria de voltar?” “Dê-me um pouco do seu tudo, / Em troca de muito do meu nada, / Deixe-me ser o seu escudo / Até o fim de nossa jornada, / Não importa que eu fique mudo, / Ou que você fique calada...” “Beijos furiosos / Corpos colados / Espelhos curiosos / Sonhos realizados” “Madrugada sedenta / Bocas exploratórias / Paixão violenta / Lindas memórias” “Espere um instante enquanto me lembro / De melancólicos dias de velhas primaveras, / Essa antiga amiga que chega em Setembro, / E sempre me recorda de paixões sinceras, / Que se foram, há tantas décadas atrás, / Mas jazem por aqui, em algum lugar da memória, / Nessas tristonhas noites de Goiás,” “Confesse sim / Se já me amou algum dia, / E eu lhe direi por fim, / Que em você mora a Poesia...” “Minha escuna em teus mares navega, / À mercê de tuas luas e correntes, / E em tuas profundezas meu corpo ancora, / A percorrer teus lábios sorridentes, / E a teus encantos minha alma se entrega, / Desde o anoitecer até o romper da aurora!” “Como foi que jamais reparei / Em teus olhos tristes que me seguiam? / E agora, como será que direi / Que só agora vi o que teus olhos diziam?” “A penetrar teus segredos / Com meus beijos e dedos / Por uma noite apenas / Talvez seguida de outras centenas / Até que aprendamos enfim a conjugar / Todos os tempos do verbo amar” “Nunca mais voltarei, / Não quero mais tuas carícias, / Estou farto de teu desamor, / Dessa incerteza infinita, / Como antes nunca senti, / Não quero mais sofrer por amor, / Prefiro a solidão à desdita, / Que diferença faz se ainda gosto de ti?” “Dentro de mim há invernos / Internos, / Eternos, / Bilhetes de amor esquecidos em bolsos de ternos, / Saudade de abraços fraternos, / Rumo a inesperados infernos, / Nesses pandêmicos tempos modernos, / Tantas páginas em branco, deixadas em antigos cadernos...” “E, no ardor dessa chama, / Ficar longe torna-se um problema, / E não há palavra que exprima / O amor que se entranhou no genoma, / Durante um beijo numa banheira de espuma!” “Essas palavras que afloram de meus dedos, / Narrando fatos dos quais me esquecera, / Causam-me uma inesperada nostalgia, / Como se revelassem recônditos segredos / De uma paixão morta que ao Hades descera, / E da qual só me restou essa melancolia!” “O rio de minha vida está perto / De cumprir o seu curso / E jogar-se em seu estuário, / Misturando-se ao mar aberto, / Que o aguarda no fim do percurso, / Fechando enfim o seu calendário...” “Os círculos do amor, vorazes, se sucedem, / Um atrás do outro, em ciclos intermináveis, / Inexoravelmente interligados. / Antigos amantes súbito se despedem, / Deixando cicatrizes incuráveis, / E pesadelos para sempre lembrados.” “E quem seria maluco de acreditar / Que não existe nada entre nós, / Se nossos olhares se entregam, / E se procuram sem cessar, / Na volúpia que há nos olhares / Interligados pelo verbo amar?” “Em Roma, às margens do Rio Tibre, / Encharcando-me de Cuba Libre, / Súbito, pego-me pensando nela, / Cuja lembrança sempre me enregela, / Sob a luz desse imenso luar,” “Nosso caso de amor nunca teve substância, / Nem mesmo me lembro por que começou, / E dele, só me restou essa enorme decepção, / Um quadro de força no qual queimou o fusível...” “Devo de novo sepultá-la em minhas memórias, / Junto com todos os meus outros porquês / E as demais lembranças irrisórias, / Até que um dia você volte outra vez?” “Barreiras milenares subitamente caíram, / Armas abandonadas depois de guerras sem fim, / Abraços unindo antigos ferozes inimigos, / E a Paz tão almejada tornou-se tão próxima, / Que até Deus, em Sua infinita magnitude, / Perguntou-se porque nunca antes tivera a ideia / De mandar a tristeza assombrar o inferno...” “Será que minha essência você captou, / Mesmo que nesses traços tão diversos, / Terá me retratado assim como sou, / Escravo deformado de meus versos?” “Num sonho estranho que tive, / Caminhei sobre as águas, / Como se asas em minhas costas houvesse, / Espalhei com minhas palavras esperança, / Curei dezenas de doentes, / E ressuscitei defuntos, / Arrancando-os do reino de Plutão!” “Quando terá surgido a intempérie / Que sobre nós dois assim desabou, / E todas as desventuras em série, / Depois que nosso amor acabou?” “E agora, o que faço nesses mares remotos, / Sem rumo, ao sabor dessa tempestade? / Um incêndio destruiu todas as suas fotos, / Qual será o antídoto para essa maldita saudade?” “Amigos meio loucos, / Que seguram sua mão / Quando você quer pular / De um rochedo sobre o oceano, / E, se você insistir com o salto, / Jogam-se junto contigo, / São imprescindíveis / Nessa aventura que chamamos de vida...” “Teu perfume ficou por aqui, insinuante, / E os espelhos de tua imagem ficaram repletos, / Teu riso ainda se ouve em meu quarto, / Escuto os ecos de teu êxtase triunfante, / Sinto teu cheiro em cada um dos objetos / Esquecidos, mas que nunca descarto...” “Esse silêncio excruciante, esse nada, / Não me ensina a enfrentar a madrugada, / Apertando-me como um torniquete, / Nessa ausência que me puxou o tapete,” “De onde surgiu esse espectro do passado, / Reminiscência de um amor que morreu, / De qual poço sombrio foi ejetado, / E por que parece ainda mais triste que eu?” “Você vive em minhas memórias vadias, / Mas às vezes delas escapa, / E é sempre num daqueles dias / Em que só tenho do Batman a capa!” “Como faço para fugir dessa cela, / Num lugar qualquer de minha mente? / Como driblar esse roteiro de novela, / Que me aprisionou de repente, / Como esquecerei que você é tão bela, / Mas perigosa como uma serpente?” “Ando com pavio curto, / Por favor, não me provoque, / Se o fizer, de repente eu surto, / E descarrego em você todo o estoque / De xingamentos e maldições / Que guardo num canto escuro da mente, / Cheio de memórias de naufrágios e porões,” “Sim / Com certeza confessaria que / Eu te amo / Se perguntasses se / Alguma vez / Pensei em nós dois / Ou se jamais / Algum dia eu me lembrei de ti” “Por que me olhas com tanta tristeza, / Como se fosse minha a culpa por ela? / Não pode ser, esse não é só um olhar sofredor, / O que leio em tua face causa-me surpresa, / Como nunca reparei nessa paixão que há nela, / Será que esse fogo não passa de loucura de amor?” “Tal seria o preço a pagar pela revelação / Do segredo dos portais para sempre fechados, / E por causa disto, permaneço calado, / A guardar esse segredo sombrio da Escuridão, / E assim meus lábios permanecem selados, / Pois como viveria, sem você ao meu lado?” “Andei procurando na Ásia, / Um remédio contra amnésia, / Fui até parar na Tunísia, / Onde encontrei um meu sósia, / E depois mais uma dúzia!” “Fui buscá-la ainda antes das vinte, / E passamos a noite toda acordados, / Explorando-nos, extasiados, / Entre beijos deliciosos / E gritos escandalosos, / Amando-nos de todas as formas, / Transgredindo todas as normas,” “O que posso fazer nessa batalha / Contra lembranças que se acumulam? / Como não ficar triste se meu rosto se orvalha, / Se nem posso evitar que soluços escapulam?” “O amor é um enigma, / Sufocante, tonitruante, opressor, / Que carregamos como um estigma, / E passa por cima, como um rolo compressor!” “Convide-me para tomarmos um drinque, / E, por toda a noite seguinte, / Com meus lábios sedentos brinque, / Beijando-me com todo requinte!” “If by any chance, someday, / We bump into each other, / In one of these bad lucks in life, / Please pretend you don t know me, / And that our bodies / Never had any contact, / Even though your smell / Still be impregnated in me...”