Meus Sonhos Com As Estrelas E Os Cometas


Meus Sonhos Com As Estrelas E Os Cometas
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Meus Sonhos Com As Estrelas E Os Cometas


Meus Sonhos Com As Estrelas E Os Cometas
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Author : Maria Helena Guedes
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2013-09-27

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Gabriela , nos fala suas belas noite no mundo das estrelas !Gabriela nos conta sua história, herriquecedouras, em uma faze que ela viveu em uma grande encantadora viagem. Por um belo e maravilho Cometa, em seus sonhos de adolescente. Sim , ela a linda Gabriela vivia sempre sonhando diziam os seus irmãos que ela que ela vivia no mundo da lua !Adora ter grandes histórias , imaginações , com as estrelas. Gabriela nos fala que sempre dormia enfrente a janela de seu quarto aberta pois sempre tinha em sonhos e em suas imaginações Que todas a quelas maravilhosas estrelas pareciam que delas surgia alguns mistérios que ela não consegue em seus sonhos de criança, e de adolescente entender.



Magn Fica Perman Ncia


Magn Fica Perman Ncia
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Author : Alexandre De Oliveira Kappaun
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-09-11

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é esta grande saudade que tenho de alguma coisa que não sei e nunca saberei. Henrique de Araújo Mesquita Os poemas deste livro descrevem parte importante do percurso traçado por mim, em busca das razões para o meu sentimento de estranheza no mundo. Ao longo desta trajetória, tive de enfrentar e decifrar “esta grande saudade”, que, no meu caso, nunca foi de alguma coisa, mas sim de alguém. Os poemas aqui reunidos narram a trajetória da busca, do encontro e da perda de um grande amor. Um amor que é hoje e será sempre magnífica permanência.



The Book Of Disquiet


The Book Of Disquiet
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Author : Fernando Pessoa
language : en
Publisher: Serpent's Tail
Release Date : 2017-08-17

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The Book of Disquiet is one of the great literary works of the twentieth century. Written over the course of Fernando Pessoa's life, it was first published in 1982, pieced together from the thousands of individual manuscript pages left behind by Pessoa after his death in 1935. Now this fragmentary modernist masterpiece appears in a major new edition that unites Margaret Jull Costa's celebrated translation with the most complete version of the text ever produced. It is presented here, for the first time in English, by order of original composition, and accompanied by facsimiles of the original manuscript. Narrated principally by an assistant bookkeeper named Bernardo Soares - an alias of sorts for Pessoa himself - The Book of Disquiet is 'the autobiobraphy of someone who never existed', a mosaic of dreams, of hope and despair; a hymn to the streets and cafs of 1930s Lisbon, and an extraordinary record of the inner life of one of the century's most important writers. This new edition represents the most complete vision of Pessoa's genius.



Na Falta Uma Gota


Na Falta Uma Gota
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Author : Gilberto Alves Braga
language : pt-BR
Publisher: Chiado Editora
Release Date : 2015-07-01

Na Falta Uma Gota written by Gilberto Alves Braga and has been published by Chiado Editora this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2015-07-01 with Poetry categories.


Que espelhe o pleno amor. Que represente uma centelha de amor nos corações dos homens. Que reflita a esperança. Que represente a pomba da paz. Que mostre as alegrias e as tristezas. Que vejam uma gota de sangue em cada poema. Que sintam o gume da faca amolada das palavras rasgando a indiferença humana. Porque na falta...uma gota de amor.



Semeadora


Semeadora
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Author : Anorkinda Neide Escada Da Rosa
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2013-12-25

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Poemas intimistas. A poesia mostrando a poetisa como ela é, como ela pode vir a ser, como ela sonha-se...



A Cidade Dos Anjos


A Cidade Dos Anjos
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Author : Mario Alvim
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2016-01-02

A Cidade Dos Anjos written by Mario Alvim and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-01-02 with Poetry categories.


A cidade dos anjos é meu terceiro livro de poesias, anteriormente já havia publicado o Via Láctea e Sonhos poéticos. As poesias têm o dom de nos fazer melhor.



Cantos Po Ticos


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Author : Mario Alvim E Fran Souza
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2016-07-04

Cantos Po Ticos written by Mario Alvim E Fran Souza and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-07-04 with Literary Collections categories.


Este livro é um trabalho em conjunto de uma poetisa e um poeta: A parceria poética de Fran Souza e Mario Alvim. Além de ser amigos, falam a mesma linguagem universal da poesia. Este livro, tem o intuito de fazer sonhar. Sonhar e voar no mundo dos sonhos. O mundo seria muito melhor se fosse um pouco mais poético. Em Cantos Poéticos, é possível viajarmos pelo oceano literário da imaginação, em um barco feito de sonhos, num mar de palavras e num sopro de vento dos sentimentos. Desejamos a todos uma ótima leitura. E cantemos juntos os cantos poéticos. Fran Souza e Mario Alvim



Estrelas Da Sorte


Estrelas Da Sorte
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Author : Nora Roberts
language : pt-BR
Publisher: Editora Arqueiro
Release Date : 2018-04-17

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"Nora Roberts é uma verdadeira artista das palavras." – Los Angeles Daily News Sasha Riggs é uma artista assombrada por sonhos que transforma em pinturas maravilhosas, cenas que preveem o futuro. Ela nunca conseguiu assumir seu dom, mas desta vez não consegue ignorar as visões que a atormentam e viaja para a ilha grega de Corfu. É lá que encontra as pessoas com quem sonha: um mágico, um arqueólogo, um viajante, um lutador, um solitário. Elas também foram atraídas por uma força inexplicável. Dotadas de habilidades extraordinárias, cada uma terá um papel fundamental na aventura que as espera: encontrar as míticas Estrelas da Sorte, que caíram do céu, pondo em risco o destino de todos os mundos. Sasha é quem os mantém unidos e vê no mágico, Bran Killian, um homem de imensa compaixão. Ela tem dificuldade para lidar com sua vidência, mas Bran está lá para apoiá-la. Porém, os dois não devem desviar sua atenção da missão, pois uma ameaça sombria procura corromper tudo que está no caminho para alcançar as estrelas. Nesse primeiro volume da série Os Guardiões, Nora Roberts se aventura mais uma vez pela fantasia, mas sem deixar de lado o seu envolvente romantismo e a escrita que a consagrou.



Olympus Livro Ii


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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-05-07

Olympus Livro Ii written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-05-07 with Religion categories.


OLYMPUS é uma coletânea de poemas do autor, divididos em 14 capítulos, cada um deles representado por uma divindade da mitologia grega: Eros, Morpheus, Ares, Arthemis, Athena, Chronos, Hades, Poseidon, Aphrodite, Erebus, Zeus, Hera, Gaia e Apollo. Os temas dos poemas apresentados em cada capítulo têm a ver com a divindade que dá título ao mesmo. Este é o Livro II, contendo os capítulos dedicados a Ares, Arthemis, Athena, Chronos, Hades, Morpheus e Poseidon. O Livro I, inteiramente dedicado a Eros, o deus do Amor, já está também disponível no Clube de Autores, em 2 volumes com 300 poemas cada um. Alguns trechos: “Mas, quando cheguei bem perto, / E mergulhei em seu lindo olhar, / De repente, o caminho ficou deserto, / Quando ela desapareceu em pleno ar!” “Nunca nos vimos / Nem mesmo em sonhos / Não fomos amantes / E juntos nunca rimos / Exceto em meus versos tristonhos” “Algumas balas perdidas / Nunca mais são encontradas...” “Mas, quando estiveres no céu tão alta, / Diga-me, antes que o dia te leve de partida, / O que não disseste a nenhum astronauta: / Qual é afinal o segredo da vida?” “Não me Doyle desse jeito assanhado, / Para que logo depois me Descartes / Após mais um Balzac de nervos, / Deixando-me sem Eyre nem beira...” “Não me jogue nos ombros / Nossos tristes escombros / Pois já estou quase surdo / Por causa desse teatro absurdo” “Seu DNA ficou gravado / Em minhas artérias e veias, / E mesmo sem você ao meu lado, / Minhas memórias de você estão cheias!” “De tudo que me disseste / Quase nada guardei / Do pouco amor que me deste / Para ninguém repassei” “Fui eu quem me fiz vento, / Para soprar amor em seus ouvidos, / Confessando-lhe o meu sentimento, / Para inebriar os seus sentidos...” “Em teu luar / Não há dragões / Nem cometas a passar, / Mas para ele voaram minhas ilusões...” “O pior que recebeste de mim / Foi um lindo e indefeso soneto, / Por que te vingaste assim, / Com essa dose letal de cianureto?” “Eu conheço você, / De vidas passadas, / De sonhos roubados, / De tomar chuva ao luar...” “Veja, era tanta paixão / Que em meu olhar não cabia! / Na Universidade do Coração, / Eu me graduei em Poesia...” “Aquela lágrima tua / Que derramaste por mim, / Emocionou à Lua, / Que a fez morrer no jardim!” “As estrelas se refletiam em teus olhos mágicos, / Cheios de uma luz roubada do próprio Universo, / Meu olhar se perdia em teus lábios antropofágicos, / Onde até hoje ecoa o meu último verso!” “Por isto, te deixo seguir pelos ares, / Atrás de manhãs e segredos, / Tristemente te vejo a escapares, / Diáfana, por entre meus dedos...” “Quem sabe desse jeito eu acordo / Desse sonho estranho, dessa maluca aventura, / E apague o teu perdido amor de minha lembrança?” “E nas noites às vezes ouço ruflarem / As tuas asas prateadas, / Que levam minha alma ao passarem / Nessas noites enluaradas... / E nesse teu voar enfeitiçado, / A Poesia em mim se completa, / Nesse enlevo encantado / Entre um anjo e um poeta...” “Somente neste mês, de tantos dias ternos, / Todos os círculos parecerão quadrados, / Todos os pecados serão perdoados, / E os meus versos se tornarão eternos...” “Mando pelos ares uma casa cheia de zumbis, / Inscrevo um livro nunca escrito no Prêmio Nobel, / Espero por frases de amor que você nunca diz, / Que guardaria em minha parede como um troféu!” “Todos os meus pelos se arrepiaram / Com aquela visão terrível e inusitada, / Pois quantas pessoas até hoje se assombraram, / Com um fantasma que não desceu à última morada?” “Em teu rosto, orvalhado de manhãs, / Vejo imensos rastros de tristeza, / De tantas paixões que foram vãs, / De toda a alegria que manténs presa...” “A primeira pedra que me atiraram / Errou o alvo, se esborrachou no chão. / Mas em sua afiada ponta derramaram / Covardia, amargor e escuridão!” “A roda do tempo gira, gira, / Consumindo em sua alma vampira / O sangue que te corre nas veias, / Que no correr das horas bombeias!” “Nessa estranha paisagem alienígena, / Esse maldito vento uiva toda noite sem falta, / Como se fosse um sinistro ritual indígena, / Onde algum pajé desafiasse um astronauta!” “Quando foi que surgiu / Essa dobra do tempo em meus lábios? / Quando foi que sumiu / A prudência que herdara dos sábios?” “Nessas suas íris violetas / Havia promessas de aventura, / Talvez cavalgando cometas, / Ou a me navegar com loucura...” “Busquei com esmero a rima mais rara, / No silêncio intenso da madrugada, / Iluminado pelos raios a se derramarem na rua...” “Enquanto a noite estende seus véus, / A lua cintila, iluminando os céus, / E as estrelas se esparramam, solenes, / Derramando seus rastros, perenes...” “Sou aquele que nada tem, / Nem carro, mulher nem prestação, / Mas não preciso prestar contas a alguém, / Sou apenas aquele que podem chamar de Solidão...” “O que esperas, dessa forma patética, / Ser resgatada por um príncipe encantado? / Hoje príncipes são só uma licença poética, / Vivendo em contos de fadas do passado!” “Pois todos os dias nos encontramos, / E fazes de conta que não existo, / E em todas as noites nos amamos, / Em meus sonhos eu te conquisto...” “Não se vá, / Não me deixe / Com esse feixe / De memórias / E de histórias, / Que me deixará / Doente, / Desorientado, / Descrente, / Desnorteado, / Sem rumo, / Sem prumo, / Pobre sonhador, / Doente de amor...” “Quero voltar aos tempos de outrora: / Ficar contigo por todo um dia, / Ouvindo tua História, / E decorando tua Geografia...” “Não sou triste porque quero, / Mas porque você me deixou assim, / Eu era dez, hoje estou perto de zero, / Cada vez mais triste, com você longe de mim!” “Nunca tive dezenas de amadas, / A conta é bem mais modesta, / Minhas histórias são inventadas, / Porque minha memória não presta!” “Como querem que eu pague / Por crimes que não cometi? / Como podem pedir que apague / Versos que não escrevi?” “Eu e você nos completamos: / Você é minha tábua de salvação, / E eu, o seu oceano...” “Há muitos enigmas mais sérios, / Que constam em vários portfólios, / Mas todas as águas escondem mistérios, / Principalmente as que escorrem dos olhos...” “Acho que Chronos anda surtando / Com essas minhas expedições, / E com certeza está me sabotando / Para me ensinar duras lições!” “O tempo nunca leu Nicholas Sparks / E só deu uma lida em Garcia Márquez / Mas quando vê um triste coração / Logo o condena a 100 anos de solidão” “Poderão almas se reencontrarem / Para matarem a dor da saudade, / Estarão destinadas a se amarem / Por toda a eternidade?” “Perdoe-me, Senhor, porque pe(s)quei, / Arranquei do rio um pobre ser vivo, / Debatendo-se, sem poder respirar, e o matei, / A boca atravessada pelo anzol que o fez cativo...” “Não chore, está tudo bem, é apenas a morte, / Um dia teria mesmo de acontecer, / E entre nós dois, melhor que seja eu, / Pois você é muito mais forte, / E, de um modo ou de outro, vai sobreviver / Em um mundo onde o seu amor morreu...” “Esquecer de você é bem fácil: / Basta inventar uma máquina do tempo, / E voltar a algum lugar do passado, / Séculos antes de você ter nascido!” “E, quando sobre nós chegar o inferno, / E a radiação consumir nossos corpos inocentes, / Cairá sobre o mundo um sepulcral inverno, / E vulcões expelirão cinzas nos céus incandescentes.” “Durou apenas um segundo / O tempo entre a explosão / E os corpos espalhados no chão!” “Por isto, numa dessas suas viagens, / Lembre-se com ternura daqueles anos / Em que juntos desafiávamos os Universos, / Amando-nos naquelas noites selvagens, / Que sobrevivem em meus escritos profanos, / Camuflados no fundo de meus versos...” “E disse-me ainda que gosta de poesias, / Cuja leitura o ajuda a aceitar o seu eterno fardo, / E que às vezes, até faz alguns versos, / Que nunca mostrou a ninguém... / Acordei, e não havia passado mais de um minuto, / Mas o que é um minuto, diante do Tempo?” “Não terei mais da Síria notícias, / Com suas tristes guerras entre irmãos, / Nem verei no noticiário da tarde / Fugitivos da Venezuela, ou milícias / Que provocam horror entre os afegãos, / Com suas crianças atingidas por fogo covarde!” “Mas foi inútil, nem Deus me deu clemência / Permaneci para sempre no poço sem fim, / Criado pela sua infinita ausência / Da mais remota pena de mim...” “Depois do último pôr do Sol, / Depois que cair a última bomba, / Não haverá mais eu e você, / Somente um planeta destruído, / Coberto de poeira radioativa, / Morto! Como nós dois...” “Li o que escreveste sobre nossa primeira vez, / Naquela noite de amor, paixão e ternura, / Marcada pela nossa mútua timidez, / Desvendando-nos naquela noite escura...” “Quando a radiação nos alcançar, / Nesse derradeiro entardecer, / Quero estar em teus braços, / E no último instante te beijar, / Será um sonho se puder morrer / Na doçura de teus abraços...” “Já não terei mais amor para lhe dar, / Nem mais sonhos para lhe contar. / Já não tenho mais tempo para viver, / Serão tão poucos dias até morrer... / Já não terei mais sorrisos para distribuir, / E nem mais dentes lindos para sorrir. / Já não terei mais vontade de dar amor, / Depois que este dia infernal se for...” “Uma supernova de sonhos explodiu / Bem na frente de teu sorriso, / E um sonho meu coração invadiu, / Implodindo-o sem nenhum aviso...” “No túnel que se abre no fim da estrada, / Um trem desgovernado saiu do trilho, / Uma bala perdida foi encontrada, / E o olhar de sua amada perdeu o brilho!” “Quando chegar o fim de tudo, / Quando as cidades começarem a desabar, / Nosso amor não será mais um caso em estudo, / Quando Goiânia for invadida pelo mar...” “E cá estamos nós, / Lado a lado, / A sós, / Cheios de pecado, / Lembranças / Amargas / E semelhanças / Entre nossos perfumes / E sobrecargas, / Compartilhando costumes / Obscenos, / Terrenos, / Gritos roucos, / Corpos loucos / De prazeres / Orgásticos / E afazeres / Fantásticos / Até o amanhecer, / E depois / Nós dois, / Juntos, / A trocarmos assuntos, / Até o mundo morrer...” “Dizem que o primeiro amor ninguém esquece, / E, ontem, tive uma triste notícia: / A minha primeira amada partiu em sua última viagem, / Para a terra dos sonhos esquecidos / E dos destinos nunca cumpridos...” “Perdoe-me pelas noites sem sono, / Pelos poemas soturnos, / E por querer ser o teu dono / Em nossos combates noturnos.” “De nosso amor desalmado, / Já não restou quase nada, / No armário nada guardado, / E nem debaixo da escada... / E desse amor fracassado, / Uma lágrima escorreu / Pelo meu rosto vincado, / Que logo a chuva varreu... / Deixou uma tênue esperança, / Deixada assim sem cuidado, / Que um dia então se perdeu, / Em uma última lembrança, / Que virou para o meu lado, / Soluçou, depois morreu!” “Quando eu me for desta vida, / Mesmo que eu deixe tua alma partida, / O maior bem que sempre tive é o teu amor, / E este, levarei comigo por onde for...” “Por isto olha-me com esse olhar de puro abandono, / Cheio de tristeza por um tempo que não mais haverá, / Definhando à inútil espera de seu dono, / Que nunca, nunca mais voltará...” “Vi por um momento o ódio surgir em sua face, / E a chuva ácida converter-se em flamas, / Fazendo a cidade arder em chamas, / E enchendo toda a Terra de sangue, / Deixando o meu corpo abatido e exangue, / Amorfo, esticado como uma elipse. / Vi o mundo à beira do apocalipse, / Até que o céu tivesse pena / De toda aquela dantesca cena, / De tanto horror, tristeza e destruição, / E, por amor, fizesse jorrar o perdão...” “E assim acabou mais uma tragédia urbana, / Tão triste quanto a própria vida, afinal / Ela é tão frágil quanto uma membrana, / Mas é triste demais morrer em pleno Natal!” “Que caminho nos cabe seguir, / O que nos resta fazer, / Quando dá vontade de desistir? / Onde arranjar forças para se reerguer / Quando você perde a última batalha? / Como se pode resistir / Ao chamado cruel da navalha, / Que teima em seu sangue exaurir?” “Elevo aos céus uma prece / Mas até Deus me abandonou / Mais um dia passa e nada acontece / Na melancolia que tua ausência deixou” “Ontem vi a tua foto que estava / Pregada na Árvore da Solidão, / Mas a letra que embaixo te amaldiçoava / Não era a minha não!” “Que Odin te guarde, minha amada, adeus! / Teu amor foi o que tive na vida de mais bonito. / Levarei para o Valhalla o sabor dos lábios teus, / A gritar teu nome quando meu barco cair no infinito...” “Um dia, pela última vez, suspirei, / Último suspiro por um amor reprimido, / E depois, pela derradeira vez, sonhei / Ser um pássaro por uma flecha abatido...” “Vaguei pelas ruas sem esquinas, / Onde vagam os amores perdidos, / Entre tristes carros sem buzinas, / Pelo bairro dos corações partidos...” “Por fim, um dia, as armas silenciam, / Os canhões se calam, e vão-se embora em silêncio, / E de sua passagem restam apenas tristes memórias, / Arquivos queimados, fotos destruídas, / Sangue inocente derramado pelas ruas, / Lembranças ruins de um sonho que passou, / E o brado heroico de minha resistência...” “Onde pensas que vais, ex-amor, / Levando meu coração sob o braço? / Conta-me o que queres, por favor, / Pois de ti só restou um estilhaço!” “Te conheci, um dia, linda guerreira, / E amei teus ardentes olhos faiscantes, / Desafiavas o mundo, aventureira, / Em dias de sonho, hoje distantes...” “Você me causou uma ilusão de ótica, / E me joguei de ponta numa paixão kamikaze, / Mas julguei ver amor numa amizade caótica, / Que nunca nos deixará passar de fase!” “Morro de medo / Desse seu olhar flamejante / Que distribui um torpedo / A cada instante” “Você nem liga / Se estou na Terra / Ou em Netuno, / Se estou numa briga / Ou numa guerra, / Ou fui morto por um gatuno!” “Andei sem rumo por cidades imensas, / Procurando um único sorriso amigo em ruas densas, / E da mesma forma por vilas despovoadas, / Onde tudo que vi foram almas penadas, / Vagando sem destino, tristes como eu, / Cascas sem vida que até o tempo esqueceu!” “Não tenho medo de parar numa prisão / Por causa dessa sanha bandida, / Pois na cela de minha solidão / Já estou preso pelo resto da vida...” “O que esperas que eu te diga, / Porção rejeitada de mim? / Onde esperas que eu consiga / O que não colho em teu jardim?” “Lá fora, dois homens brincam / De roleta russa, / Com a mesma crueldade / Com que você me expulsa / De seu gélido coração...” “Poemas de amor atravessam as eras / Trazendo lágrimas a quem sente saudade / Quando recitados amansam até as feras / E perduram enquanto durar a eternidade” “Mas já era então dia claro, e abri os olhos, / Voltando à rotina de sempre, uma nova procissão a acompanhar, / De dias que se desdobrarão, cheios de vida e mistérios, / Até o dia em que chegar a minha hora / De partir sem destino rumo às estrelas...” “De teus olhos envelhecidos descem oceanos, / E soluços sacodem teu corpo alquebrado, / Num pranto represado por tantos anos, / Que tanto comprimiu teu coração quebrado...” “Nos anos 70 / As mulheres volúveis / Não tinham Dodge Dart!” “Amantes apaixonados enchem os quartos de motel, / Tomando garrafas de vinho, e transando como loucos, / Enquanto a belíssima Lua preenche o estrelado céu, / Num belíssimo quadro visto apenas por poucos...” “As areias do tempo são traiçoeiras, / Em suas ampulhetas escondem armadilhas, / E nessas sendas da memória, tão passageiras, / A mente guarda lembranças andarilhas...” “Jogamo-nos de cabeça em obscuras relações / Que jamais poderiam mesmo dar certo, / Como títeres de um ventríloquo obsceno, / Que nos faz embarcar em infames paixões, / E depois, inutilmente, buscar água no deserto / Do coração que, sedentos, nos parecia tão perto!” “Li que as mulheres são de Vênus, / E os homens são de Marte! / Comes por quilo, para engordar menos, / E eu, adoro picanha à la carte.” “Eu não tinha essa mania de cantar baixinho, / Nem esse jeito meio estranho de caminhar, / Não me atormentava dormir sozinho, / Onde foi parar a luz que habitava meu olhar?” “O tempo é um velho amigo do vento, / Um e outro dividem velhas memórias / De nossas derrotas e vãs vitórias, / E escarnecem de tanto sofrimento / Contido nas nossas velhas histórias / Murmuradas em segredo ao relento!” “E assim o tempo escorre, / Entre o começo e o fim, / Poemas e canções, / O espelho e o reflexo, / O azar e a sorte...” “Que sonho mais louco que tive! / Peguei um foguete e fui para Mongo, / Resgatar Flash Gordon das garras de Ming, / E, como em sonhos sou um bom detetive, / Descobri-o ao final de um dia longo, / Jogado entre três monstros num ringue!” “Fui à Floresta Negra, pedir ajuda ao Fantasma, / E os pigmeus dele te acharam num deserto, / Mas então, simulaste um ataque de asma, / E fugiste, antes que eu chegasse perto!” “Enquanto caio, mera poeira entre os mundos, / Nessa vertiginosa e derradeira trajetória, / Penso em minha amada, nos últimos segundos / Antes de deixar a vida e entrar na História!” “Meus versos estão impregnados de você, / Mesmo sabendo que mal os lê, / Mas meus versos / Estão imersos / Na doçura de seus abraços, / No requebrado de seus passos, / Nas delícias / De suas carícias...” “Eu, pobre viajante do tempo apaixonado, / Perdido nas dobras do tempo, nessas brumas / Que me deixam cada vez mais angustiado, / Entre as maravilhas desse futuro enevoado, / Sem conseguir me esquecer de algumas / Que eternizei quando estava ao teu lado!” “Eu vim do futuro, para salvar o passado, / Mas foi o passado que me condenou, / Seu amor foi um milagre que me teria salvado, / Mas eu, fui o tsunami em que você naufragou...” “Mas o que sei eu de eternidade? / Tudo o que sei é que um dia esta vida termina, / Tudo o que fica de nós é a saudade, / O resto, aos poucos o tempo extermina...” “Esse lento e implacável correr das horas / Que tanto aflige velhas senhoras, / Traz-me de volta antigas lembranças / Sobre grandes amores e velhas danças, / Tantas exuberantes flores que secaram, / Tantas lindas damas que um dia me amaram!” “Num belo domingo, / Zeus perguntou a Athena: / ‘Como é que eu me vingo / Daquele guerreiro que raptou minha filha Helena?’” “Como arranjar tempo para ter alguma chance / De ganhar a moça sempre fora do alcance, / Que nunca nos olhou nem mesmo de relance, / Com quem nunca tivemos um romance?” “A Lua, brilhante e enigmática, / De repente sorriu para mim, / Convidando-me para uma aventura / Louca, errante e galática! / Mas não há maior loucura / Do que surfar em tua boca carmim, / Aproveitar tua paixão errática, / E provar de tua infinita doçura, / Por toda uma noite sem fim...” “Vivemos debaixo do mesmo Sol, ardentes, / Mas em mundos tão diferentes! / Tu, a dançar pela praia toda nua, / E eu, a te esperar sob a luz da Lua...” “Eu te amava nesse piano revolto, / Velava teu outono todas as madrugadas, / E enquanto comias a sono solto, / Eu te olhava, com as cruzes apagadas...” “Isto não bode ficar assim, / Alguém tem que pagar o prato! / Por favor, alguém contra para mim / Como foi que anoiteceu esse fato...” “Por autossuficiência cardíaca, / Aqui jazz um coração partido, / De ruma alma hipocondríaca, / Que se foi de canto ter sofrido!” “E, para encerrar o ciclo das prestações do ano, / Três meses depois, o inferno chega, como um tirano, / Trazendo um trio intenso, que gela até as sobrancelhas, / Fazendo todos saírem empapuçados até as orelhas, / E tomarem vinho tinto, até picarem de fogo, / E se empanturrarem de formiga, num estranho jogo,” “Mas, álbum dia, você se entregará / A essa vontade Luca que lhe dá um frio, / E pimentão, no deserto enfim choverá / Um dilúvio, por Germanas a fio!”



Os Oceanos Entre N S


Os Oceanos Entre N S
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Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2016-10-08

Os Oceanos Entre N S written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2016-10-08 with Religion categories.


Edição impressa e revisada do 1º livro do poeta Marcos Avelino Martins, autor de 23 livros:“OS OCEANOS ENTRE NÓS”, “PÁSSARO APEDREJADO”, “CABRÁLIA”, “NUNCA TI, MAS NUNCA TE ESQUECI”, “SOB O OLHAR DE NETUNO”, “O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE”, “MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO”, “ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE”, “EROTIQUE”, ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE”, “A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU”, “NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ”, “EROTIQUE 2”, “A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA”, SIMÉTRICAS , AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU , A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE , QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? , OS TRAÇOS DE VOCÊ , STRADIVARIUS , OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR , ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS e EROTIQUE 3 . Poemas românticos, nostálgicos, sensuais, fantásticos e de aventura, navegando com mulheres lindas, sedutoras e inesquecíveis, entre estrelas, anjos e fadas, combatendo monstros, bruxas e dragões, no Universo mágico criado pela imaginação do autor, com seu estilo lírico e envolvente, na contramão da poesia moderna, cheio de rimas fortes e improváveis que encantam e enlevam leitores de qualquer idade, apaixonados por Poesia. Alguns trechos de poemas deste livro: Não sei mais como cruzar / Os oceanos entre nós. / Chego às vezes em frente ao seu mar / E grito seu nome, sem ouvir a minha voz.../ Não sei mais como explicar / Tantos turbilhões em minha cabeça. / Tento de seu lindo rosto me lembrar, / Antes que você também me esqueça… / Não sei mais como enfrentar / Os seus implacáveis maremotos, / Imensas ondas de ira a devastar / Meus sonhos em mares tão remotos… / Não sei mais como naufragar / Essa tristeza em meu coração, / Que loucamente insiste em navegar / Contra essas correntes de solidão... / Não sei mais como expulsar / Esse desespero, esses desenganos. / São poucos metros a nos separar, / Mas são tantos oceanos... Havia vida vibrante, no verde da relva, / Vermelha seiva pulsava, vertendo-se sobre a relva; / Ouvia tua suave voz em meio ao uivo dos ventos. / Dádiva divina, girava mil cataventos... / Vivi, por incontáveis primaveras, / Nessa dúvida, se me amavas deveras, / Dividindo-me devagar em várias metades, / Todas escravas de tuas vontades... / Às vezes, levavas-me de volta às trevas, / De onde vim, e para onde me levas, / Inexoravelmente, de encontro ao vulcão, / Governado por teus olhos da cor do verão... / Nas nuvens, voavam livres meus versos, / Vagando num vórtice de vinte universos, / Buscavam a luz que de teu ventre emanava, / Na voraz vertigem do amor que eu te dava... A primeira vez em que nos tocamos, / Circulou uma faísca entre nós. / Sem controlar, nos abraçamos, / E senti um tremor em tua voz... / A primeira vez em que nos beijamos, / Ouvi anjos tocarem trombetas no horizonte. / Num frêmito, nossos corpos juntamos, / E gotas de suor brotaram em tua fronte... / A primeira vez em que nos amamos, / Ficou para sempre em minha memória. / Naquele instante, enfim chegamos / Ao apogeu de nossa romântica história... / Mas a primeira vez em que brigamos, / Foi também a derradeira, / Triste momento em que nos afastamos, / E que durou a vida inteira... O inverno chegou mais cedo este ano, / Desilusão, desespero, desengano, / Neve e tornados sobre a minha casa, / Versos sem rima, pássaros sem asa, / Um vento gélido em minha alma, / Uma angústia que nada acalma... / Minha alegria foi-se, deixando a tristeza sozinha, / Junto com um sinistro frio na espinha, / Esse estranho e imensurável tédio, / E essa incrível solidão sem remédio... / Sem barco, com um oceano revolto pela frente, / Que deverei enfrentar nadando contra a corrente! / São as marcas desse inverno fora de hora, / Que começou no instante em que você foi embora... Sonhei que estavas tão linda / Em teu vestido de baile / E naquela noite infinda / Nós nos amamos em Braille, / Mas não era dia ainda / Quando me deixaste sozinho / Demorou tanto a tua vinda / Para te perder pelo caminho... Lembro-me de ti às vezes / Mas tua imagem ficou enevoada / Penso em ti quase todos os meses / Mas tua foto ficou desbotada / Em minha mente sempre tão clara / Viraste uma lembrança difusa / Eras a minha rima mais rara / Mas hoje és somente a mais confusa...