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Minha Vida De Professor


Minha Vida De Professor
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Minha Vida De Professor


Minha Vida De Professor
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Author : Robson Gonçalves
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2010-06-28

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Relatos e reflexões dos mais de 13 anos do autor como professor de cursos de MBA em instituições de primeira linha como a Fundação Getulio Vargas e o Ibmec-Insper.



Di Rio


Di Rio
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Author : Sebastião da Gama
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2005

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Meu Professor Minha Vida


Meu Professor Minha Vida
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Author : Senisio Antonio
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-03-21

Meu Professor Minha Vida written by Senisio Antonio and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-03-21 with Juvenile Nonfiction categories.


Aqui a narrativa é de um contexto onde se propõem descrever do aprendido em uma infância, e aonde nessa criança nasceu o aprender, do ler, do escrever e sobre tudo guardado na mente os ditos pelo professor de introdução na época do ensino. Numa narrativa envolta na essência do aprendizado infantil, destaca-se a figura emblemática de uma professora, Dona Sônia, cujo dom de ensinar se desenvolveu na paciência de uma sabedoria. Em meio às primeiras incursões no mundo da leitura e da escrita, uma criança, inicialmente perplexa diante de um lápis, descobriu o poder da instrução meticulosa da educadora do primeiro grau. Nesse contexto, Dona Sônia não apenas transmitia conhecimentos fundamentais, mas desvelava os segredos da escrita e da leitura com uma maestria que transcendia a simplicidade do ato. Cada dia na sala de aula proporcionou um novo esclarecimento, não apenas sobre as letras e palavras, mas sobre a própria experiência de viver. A habilidade de Dona Sônia em ensinar com dedicação era evidente, e a criança absorvia não apenas os elementos tangíveis do conhecimento, mas também os valores que permeavam cada lição. O ato de ensinar tornava-se uma troca constante, uma dança harmoniosa entre o professor que orienta e o aluno que absorve. Entretanto, a narrativa destaca um ponto crucial: a esclarecer na comunicação pedagógica. A sugestão de simplificar o ensino diminui que “lápis se escreve com l”, em vez de recorrer à analogia com “o l de laranja”, ressaltando a importância da precisão na transmissão do conhecimento. Aclarar é uma ponte que facilita o entendimento e solidifica a base do aprendizado.



Jovens 24 Minha Vida Meu Futuro Guia Do Professor


Jovens 24 Minha Vida Meu Futuro Guia Do Professor
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Author : Editora Cristã Evangélica
language : pt-BR
Publisher: Editora Cristã Evangélica
Release Date : 2022-02-15

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O que fazer para não desperdiçar a vida que Deus nos deu? É muito comum alguém que entrega sua vida ao senhorio de Jesus Cristo querer separar, em gavetas, a profissão, a vocação e a missão. Profissão é o trabalho para o qual a pessoa recebeu instrução acadêmica ou aprendeu na prática constante do serviço. Vocação é a combinação especial de talentos e dons que Deus deu a cada crente, e a aplicação desses no serviço cristão. Missão, no contexto bíblico, é a tarefa de evangelizar. Podem-se combinar os três? Sim, e deve-se. Esta revista irá ajudá-lo a entender melhor o projeto de vida que Deus tem para você. Ao estudar estas lições, você vai perceber a interligação que há entre Profissão, Vocação e Missão.



Di Rio De Sebasti O Da Gama Peque A Hist Ria Da Minha Vida De Professor


Di Rio De Sebasti O Da Gama Peque A Hist Ria Da Minha Vida De Professor
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Author : Sebastião da Gama
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2003

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Jo O Zeferino Da Costa Sua Vida De Estudante E A De Professor


Jo O Zeferino Da Costa Sua Vida De Estudante E A De Professor
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Author :
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1973

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A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar


A Reflex O Do Docente Sobre Sua Pr Tica No Espa O Escolar
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Author : Rosana Maria Bretas
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-03-10

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Estar na academia. Era o sonho de jovens alunos e alunas que terminavam o então Ensino de 2º grau. Estávamos no final da década de 1970. Eu fazia o Curso Técnico de Turismo em uma escola particular, mantida pela Fundação Bradesco, e muitos dos alunos já anunciavam a pretendida profissão: administradores, analistas de sistemas, médicos, dentistas, advogados, engenheiros. Mas poucos cogitavam a possibilidade de ser professor. Minha aflição era denunciada pela preocupação diária em definir-me por uma carreira. Todos os alunos terceiro-anistas participavam naquele momento de um Projeto de Orientação Profissional. Leituras, pesquisas sobre as profissões, palestras e depoimentos faziam parte dessa proposta. À frente dessa “empreitada” estava Maria Auxiliadora – uma jovem Orientadora Educacional que semanalmente nos encontrava para discutir as profissões. Eram bate-papos, dinâmicas de grupo e às vezes alguns “testes de aptidões”. O trabalho daquela profissional foi me encantando. Sua presença entre nós foi me provocando e fazendo despertar em mim um desejo profundo de realizar trabalho semelhante, que pudesse ajudar e proporcionar às pessoas crescimento e descobertas. Um trabalho que nos levou ao conhecimento de habilidades e desejos mais profundos – um momento de encontro, partilhado entre todos do grupo. Venho de uma família pequena. Tenho apenas uma irmã mais velha, que não chegou a concluir seu curso superior. Fez o vestibular para o Curso de Pedagogia e conseguiu entrar na USP, mas como sua opção era o Curso de Letras, desistiu pouco tempo depois de entrar na universidade. Meus pais, preocupados em sempre apoiar nossas decisões, sem nos influenciar, estavam orgulhosos com a perspectiva de também eu ingressar numa Universidade conceituada. O final do ano se aproximava e as inscrições para os vestibulares já se faziam anunciar. Junto com o final do ano veio também minha decisão. Pela educação fiz minha opção. Prestei vestibular na PUCSP e fui aprovada. Estávamos no ano de 1978. Que alegria senti quando vi meu nome na lista dos aprovados! Seria uma pedagoga e atuaria como Orientadora Educacional. Era a meta. Muitos anos de estudo estariam reservados para essa formação. Para construir esse futuro sonhado e torná-lo possível no presente, algo já estava constituído no meu passado. Revisitá-lo é poder olhar os caminhos que percorri; por isso, resgatar a minha trajetória tem sido um exercício de grande prazer. Minha infância foi muito prazerosa e dela trago boas recordações. Cresci numa família unida, numa época em que brincar livremente pela rua era possível. Os horários eram rígidos: hora de acordar, de almoçar, hora do banho, de dormir, de estudar. Minha mãe, que não trabalhava fora, se fazia muito presente na educação dos filhos. Sua supervisão diária nos dava uma sensação de bem estar e segurança, mas nem por isso nos tirava a possibilidade da autonomia e responsabilidade pelas nossas ações. Ingressei na primeira série aos sete anos e meio, em uma escola particular, o Grupo Escolar Embaixador Assis Chateaubriand, mantida pela Fundação Bradesco, de orientação muito rígida, que não pôde me receber aos seis anos, pois era considerada muito nova e as vagas eram destinadas aos alunos mais velhos. Tive que esperar! Lembro-me da frustração que senti por não poder ir à escola, pois era algo que esperava com ansiedade e alegria. A sabedoria de minha mãe foi certeira: convenceu-me que mesmo fora da escola poderia aprender. Ela foi minha primeira professora: comprou cadernos, lápis, estojo e me ensinou as primeiras letras, os números, ensinou-me a desenhar e a pintar. Entrei na primeira série muito confiante, já estava com sete anos e meio; madura e segura. Tive muito sucesso no processo de alfabetização. Minha professora, Dona Alzira, foi uma professora marcante, muito afetuosa e dedicada. Embora meus pais nunca tenham sido modelos de um mundo letrado, conseguiram através do carinho, dedicação, incentivo e apoio despertar-me para o mundo do conhecimento. Fui muito feliz no ensino de 1º e 2º graus. Acredito ter tido uma educação de boa qualidade, bons professores e muito dedicados. Nesta retrospectiva, não me recordo de nenhum episódio que tenha me marcado negativamente. Pelo contrário, tenho boas lembranças, principalmente de alguns professores que, ao longo de minha vida escolar, deixaram suas marcas pelos bons exemplos que deram, mais talvez do que pelas boas aulas que possam ter ministrado. Nesse percurso algumas disciplinas e alguns conteúdos não traziam uma função importante ou necessária, digamos social para termos o desejo de aprender. Aprendíamos, mas sem um significado ou sentido explicito. Tenho lembranças da aluna que fui. Não muito brilhante, dessas que todos os professores elogiam e desejam ter em suas aulas. Também não fui daquelas que causam problemas com indisciplina ou desinteresse. Fui uma aluna responsável, que jamais se atrasava ou faltava às aulas, sentava sempre na frente para não perder nada e não desviar minha atenção, aliás, como até hoje. Tirava boas notas e era muito estudiosa; “caprichosa” como diziam os professores em reunião de pais. Elogiada pela família pelo desempenho escolar, não me lembro de precisar de ajuda nos estudos e nas lições. Caminhava com autonomia, responsabilidade e tinha prazer nos estudos. Ir à escola era uma atividade que fazia com grande prazer. Não entendia porque tínhamos que decorar a tabuada, os nomes das capitais dos estados brasileiros, o vai um da conta de mais, mas questionar não era permitido. Às vezes nossas perguntas eram respondidas, mas não satisfaziam nossas dúvidas e curiosidades. As respostas mais comuns eram: um dia você vai entender, ou ainda, mais tarde você vai precisar deste conteúdo. Então obedecíamos. Acredito que, hoje, a educação não lance mais mão de atitudes tão extremas como aquelas que vivi, embora ainda reinem, nos ambientes escolares, práticas pedagógicas autoritárias. Volto novamente a minha infância e lembro-me de uma das minhas brincadeiras preferidas: “brincar de escolinha”. Eu era a professora, minha lousa – uma porta verde e velha que ficava no quintal. Com os tocos de giz, que recolhia às escondidas do chão da classe, “fazia” minhas aulas. As bonecas enfileiradas eram os alunos, algumas eram inteligentes, havia também as bonecas indisciplinadas que não gostavam de estudar, também as que tinham dificuldades para aprender, para estas eu dava muita atenção. A partir das brincadeiras imaginárias em que, ao “ser professora”, reproduzia situações reais que vivia no cotidiano da escola, fui construindo e delineando o meu modelo de docente. Morávamos num condomínio fechado, muito seguro e tranqüilo. Eram muitas famílias, cada uma com dois ou três filhos, então a rua sempre estava repleta de crianças de todas as idades. Brincávamos todas as tardes nas ruas, o tempo naquela época demorava a passar. Éramos felizes. Conhecíamos pelos nomes todos os funcionários que cuidavam da conservação das casas, gramas e jardins. Naquele tempo não havia muita rotatividade de funcionários, por isso muitos deles acompanharam nosso crescimento, fizeram parte de nossas histórias por um bom tempo. Recordo-me com certa nostalgia daquela época, e na memória me vem a figura de um pintor, o Senhor Tiago, que sempre ao passar por minha casa via-me muitas vezes brincando no quintal de escolinha e aí sorridente ele dizia: Oi professorinha! E eu respondia orgulhosa: Olá, Seu Tiago! Como que dizendo: sou mesmo professora. E me sentia muito importante com aquele título. Assim como a brincadeira, a escola também teve um grande significado em minha vida. As marcas deixadas por alguns professores influenciaram a minha prática. Iniciei a docência numa escola particular, como professora de educação infantil. Então, agora eu era professora de verdade, não de bonecas – os meus alunos imaginários agora eram reais. Minha primeira turma era de crianças entre três e quatro anos. Estávamos no ano de 1982. Ainda recém formada, cheia de ideais, mas já vivenciando o conflito de tudo que havia aprendido na academia e o que vivenciava no espaço de trabalho – a escola. A dicotomia entre teoria e prática se fazia sentir no início de minha carreira. Havia em mim um sentimento de desamparo, que me acompanhou durante um bom tempo, principalmente no início de minha profissão. Faltavam apoio e orientação, para quem estava chegando e pouco sabia da prática escolar. A descoberta dessa prática foi um processo solitário, em que não havia troca de experiências e pouco diálogo entre os professores e equipe pedagógica. A escola era organizada de modo bastante hierárquico, uma estrutura muito rígida de poder, que não permitia a participação de professores ou funcionários. Não participávamos das decisões, apenas executávamos os planejamentos impostos. Já nessa época sentia falta de partilhar saberes e refletir com o grupo sobre as dificuldades que enfrentávamos no processo ensino- aprendizagem. Éramos cobrados pelos resultados, mas não sabíamos bem o quê e como deveria ser feito. Cada um fazia a sua parte, à sua moda e tocávamos em frente. Nessa etapa de minha vida, aprendi a ser mais questionadora, tinha desejo de saber como poderia ensinar melhor, como as crianças aprendiam, ou porque não aprendiam. Com esse desejo de saber e fazer melhor o que tinha que ser feito fui buscar informações e conhecimentos para a minha nova profissão – ser professora era um desafio ainda solitário. Acredito que essa paixão pelo estudo e pela profissão despertou-me para novos desafios e abriu-me novas oportunidades de trabalho. A ousadia pelo novo, pela descoberta foi me levando para outras oportunidades na área educacional. Algum tempo depois, ainda início dos anos 1980, estava atuando como professora do ensino médio, turmas de magistério. Aqui me encontrei. Ser professora de futuros professores me proporcionava imensa satisfação e realização. Era um sentimento que misturava responsabilidade e prazer – um compromisso com a educação que se multiplicava a cada novo encontro com as turmas de alunos, em sua maioria alunas. Mais algum tempo e lá estava eu, agora como coordenadora pedagógica na educação infantil, na mesma escola em que atuava como professora de magistério. Estávamos em meados da década de 1980 e nessa escola tive a oportunidade de coordenar a implantação do Ensino Fundamental e mais tarde do Ensino Médio. Em seguida à implantação dos cursos assumi a função de diretora e por muitos anos conciliei os cargos de coordenação e direção numa escola pequena, que crescia ano a ano. Foram 12 anos atuando na mesma escola. Posso dizer que cresci com ela, aprendi muitas coisas com os colegas de trabalho e acredito que deixei, ao sair, boas lembranças e trago comigo muitas recordações e experiências. As exigências eram muitas e os desafios acompanharam-me por todo o percurso. Nessa época, as trocas e os conhecimentos partilhados no espaço de trabalho se faziam presentes, ainda que timidamente, no cotidiano das nossas relações: com os alunos, pais e professores, proporcionando-me crescimento pessoal e profissional. Outros 13 anos foram vividos na coordenação e direção de outra escola particular na região da zona sul de São Paulo. Esse trabalho teve início em 1994 e atravessou toda a década de 1990 chegando em 2007. Mais recentemente, em 2004, assumi a função de professora no Curso de Pedagogia numa faculdade que estava por formar sua primeira turma de pedagogos. Digo que esse convite para a docência no ensino superior foi um presente, um desafio que me lançou em direção a novas perspectivas, impulsionando-me a buscar nos estudos e na pesquisa os conhecimentos que possibilitassem uma atuação profissional de melhor qualidade e competência. Fui então, em busca do mestrado em educação, no qual acreditava ter a chance de aprofundar-me nas questões educacionais e refletir com mais rigor sobre a prática docente. Nessa trajetória, principalmente nos anos 1990, sentia-se o vento soprando para outros cantos. Um outro momento se anunciava no cenário econômico, político, social e educacional. Vivíamos a segunda etapa das reformas educacionais e com a promulgação da nova L.D.B., ainda que no espírito de uma concepção neo-liberal, propunha-se às escolas uma “autonomia” mais concreta, principalmente no aspecto pedagógico. A L.D.B “anunciava” às escolas liberdade e responsabilidade para elaborar a sua proposta pedagógica, incluindo currículo e organização escolar e, aos docentes, a incumbência de zelar pela aprendizagem de seus alunos. Na nova lei chama-se atenção para a importância do papel da aprendizagem. Parece perder força, assim, tanto no ensino fundamental quanto no médio, pelo menos no discurso dos documentos oficiais, a concentração da importância no ensino e na aquisição de conhecimentos enciclopédicos. Desse modo, contextualização e interdisciplinaridade eram as palavras-chave para a mudança: ensina-se para construir habilidades e competências. A construção da proposta pedagógica, que pressupõe momentos de reflexão coletiva, ganha importância vital para a escola. Esse momento impunha-nos a necessidade de refletir sobre o trabalho que vínhamos realizando na escola. Assim, buscar com a equipe docente soluções e alternativas para os problemas que enfrentávamos no processo de ensino-aprendizagem era fundamental e urgente. Junto com a reflexão sobre a nossa prática vieram dúvidas, incertezas, mas também respostas que nos ajudavam a enfrentar e superar as dificuldades e os limites que a prática docente nos impunha. Nesse cenário de mudanças tivemos que enfrentar muitos e novos desafios e buscar as possibilidades para um trabalho melhor, preocupação que até hoje trago em meu trabalho junto a comunidade escolar. Daí, pensar e refletir sobre a própria prática pedagógica, sob um novo olhar: o que estamos fazendo, com quais objetivos e intenções tornou-se muito importante para que pudéssemos entender o que precisávamos mudar. Procurei no exercício de minhas funções, enquanto coordenadora e diretora pedagógica, viabilizar a participação do coletivo escolar para que assim construíssemos o projeto pedagógico de nossa escola e desse modo pudéssemos consolidar um trabalho de melhor qualidade. Nessa trajetória, a preocupação com o acompanhamento e orientação do trabalho docente sempre esteve presente no exercício de minhas funções. Refletir com a toda a equipe sobre os problemas e desafios que se apresentam no processo ensino-aprendizagem e buscar as alternativas mais adequadas para cada situação sempre exigiu esforço, dedicação e trabalho conjunto, sobretudo questionamentos, seja enquanto professora, seja como diretora e coordenadora pedagógica. Procurando superar os limites que se impõem no espaço escolar e as dificuldades que se apresentam no processo educacional, ao longo desses anos, tenho buscado alternativas de trabalho que tornem o espaço escolar um espaço privilegiado para a reflexão docente. Desenvolvo meu trabalho procurando oferecer e dar oportunidade a todos os segmentos da escola de: falar, ouvir, dialogar, sonhar e planejar. Mas não tem sido tarefa fácil, muitos são os limites e dificuldades que se colocam na instituição escolar. Olhar a minha prática, refletir sobre ela, percebê-la como uma tela que a cada momento precisa ser recriada, complementada, resignificada, é ao mesmo tempo estimulante e frustrador. É estimulante justamente porque somos convidados a sempre buscar parceiros, sejam eles teóricos ou práticos, que nos ajudem a enfrentar os desafios cotidianos; a consciência de inacabamento nos lança em busca de novos conhecimentos, de novas possibilidades de um fazer pedagógico com mais qualidade. E frustrador porque lidamos com os conflitos de várias naturezas que decorrem da diversidade e da subjetividade das pessoas; e também com as condições nem sempre favoráveis do contexto escolar e da sociedade. Mas, na verdade, esses conflitos também nos provocam a trabalhar para conseguir uma intervenção criadora. Acredito que a escolha do olhar que estarei lançando em minha investigação sobre o tema “a reflexão do docente sobre sua prática”, entre os tantos olhares possíveis na construção da competência docente, tenha também relação com a minha própria história. O interesse que me trouxe até aqui foi querer investigar e refletir como se dá a reflexão do docente sobre sua prática no contexto coletivo, entendendo que essa reflexão é também um momento de construção da própria identidade do professor. Segundo Nóvoa (1992, p.16), a identidade não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e estar na profissão. [...] A construção de identidades passa sempre por um processo complexo graças ao qual cada um se apropria do sentido da sua história pessoal e profissional. É um processo que necessita de tempo. Um tempo para refazer identidades, para acomodar inovações, para assimilar mudanças. No Programa de Mestrado em Educação, minha grande meta foi aprofundar a reflexão sobre o tema que escolhi e encontrar nos estudos e na pesquisa novas possibilidades de caminhar para um aprimoramento de meu trabalho. Estudar e investigar a reflexão do docente sobre sua prática no contexto escolar e buscar compreender como essa reflexão, tanto na dimensão individual como coletivamente, pode colaborar com o fazer docente, permitindo-lhe um alargamento da consciência e a construção de um trabalho de melhor qualidade, foi o meu desafio.



Ser Professor No Brasil Hist Ria Oral De Vida


Ser Professor No Brasil Hist Ria Oral De Vida
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Author : Selva Guimarães Fonseca
language : pt-BR
Publisher: Papirus Editora
Release Date : 1997

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70 Anos De Contos E Hist Rias Do Professor Dal Piero


70 Anos De Contos E Hist Rias Do Professor Dal Piero
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Author : Professor Doutor Fernando A. D. Piero
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2024-04-11

70 Anos De Contos E Hist Rias Do Professor Dal Piero written by Professor Doutor Fernando A. D. Piero and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-04-11 with Social Science categories.


Apresentação do Conteúdo do Livro A apresentação do conteúdo do livro 70 Anos de Contos e Histórias do Professor Dal Piero revela uma obra profundamente entrelaçada com ensinamentos filosóficos e narrativas inspiradoras que abrangem a carreira e as reflexões do Professor Doutor Fernando Antonio Dal Piero. Cada capítulo mergulha em diferentes aspectos da vida e obra do autor, explorando temas que vão desde a interação com o metafísico até a influência de suas ideias nas futuras gerações. Este livro não apenas documenta a carreira de um pensador influente, mas também serve como um convite para os leitores explorarem a profundidade e a riqueza do conhecimento humano através das experiências e insights de Dal Piero. Cada página, cada história deste livro, é uma janela para a alma, um espelho que reflete não apenas minhas vivências, mas a essência da experiência humana. Ao longo dos anos, enquanto meu corpo percorria o mundo físico, minha alma embarcou em uma jornada ainda mais grandiosa, explorando as profundezas do espírito humano. Encontrei na compaixão, na tolerância e no amor as respostas para a pergunta eterna: Como posso ser feliz?”. Este livro, então, é mais do que uma coleção de memórias; é um convite à reflexão sobre como podemos viver de maneira ética em um mundo em constante mudança. Através das histórias contadas, dos diálogos tecidos e das lições partilhadas, 70 Anos de Contos e Histórias propõe uma ética para o milênio - uma ética não construída sobre dogmas, mas sobre a compreensão profunda de nossas interconexões e da nossa responsabilidade universal. Em minha jornada, descobri que a verdadeira iluminação não vem de fora, mas de dentro. A luz que busquei e que busco partilhar com o mundo não é uma chama que se possa extinguir, pois é alimentada pelo espírito incansável da humanidade em busca de felicidade e significado. 70 Anos de Contos e Histórias é, portanto, mais do que minha herança para o mundo; é um testemunho da nossa eterna busca por uma vida plena de significado, guiada por um farol de luz espiritual para iluminar nosso caminho em direção a um futuro ético e harmonioso. E assim, eu, Professor Doutor Dal Piero, ofereço a vocês este livro, não como o final de uma jornada, mas como o começo de muitas outras, na esperança de que possa servir como um farol de luz, sabedoria e amor, guiando-nos através das sombras em direção a um amanhã mais brilhante. Capítulo 1: Os Alicerces da Sabedoria Neste capítulo, exploraremos as primeiras décadas de sua obra, detalhando a evolução de seu pensamento desde Farguinem até as conversas com 27 espíritos que expandiram os horizontes da psicofonia, mostrando a versatilidade e profundidade de seu trabalho. Capítulo 2: O Cronista do Invisível Como cronista, Dal Piero desbravou o reino do intangível, trazendo ao mundo físico histórias que desafiavam a compreensão convencional. Discutiremos como suas narrativas entrelaçaram o real e o metafísico, inspirando gerações a olhar além do óbvio. Capítulo 3: O Cronista do Invisível O Capítulo 3: O Cronista do Invisível do livro As Minhas Primeiras Histórias em 50 anos de Vida por Professor Doutor Fernando Antonio Dal Piero, apresenta uma jornada profundamente reflexiva sobre o encontro entre o visível e o invisível, abrangendo a essência da metafísica, o papel do cronista como ponte entre mundos e o significado intrínseco dos grandes ensinamentos dos estoicos. Este capítulo não apenas mergulha na substância filosófica e espiritual do autor, mas também tece reflexões sobre a temporalidade, a evolução humana, e a transcendência da alma através das conversas com o além. Inicialmente, o capítulo discorre sobre as Memórias de Um Filósofo Além do Véu , introduzindo a ideia de que a metafísica, mais do que um ramo da filosofia, é um diálogo contínuo com o invisível, uma tentativa de compreender a estrutura mais profunda da realidade que transcende a experiência sensorial imediata. Esta seção reflete sobre o encontro com o invisível como um momento de revelação e introspecção, marcado pela capacidade de ouvir as lições dos grandes estoicos sobre a natureza do ser, do dever e da existência. A seguir, o texto avança para O Despertar da Consciência , onde o autor detalha sua própria experiência de iluminação espiritual e cognitiva. Essa passagem é caracterizada pela exploração da consciência como um fenômeno que conecta o individual ao universal, o visível ao invisível, e como o despertar dessa consciência pode oferecer novas perspectivas sobre a vida e a morte, o amor e a perda, e a imanência e a transcendência. Na seção O Jardineiro dos Pilares da Sabedoria , Dal Piero aprofunda-se na analogia do jardineiro, simbolizando o indivíduo que cultiva não apenas o conhecimento, mas a sabedoria através da interação direta com o metafísico. Esta parte do capítulo pontua a importância da reflexão e do cuidado no cultivo das virtudes, sugerindo que a verdadeira sabedoria é aquela que é cuidadosamente guardada e nutrida ao longo da vida. O capítulo conclui com uma poderosa exploração das Revelações Metafísicas , A Teia das Horas: A Arte de Tecer o Tempo , e As Vozes do Além: A Metafísica das Psicofonias , onde Dal Piero explora a complexidade da existência através do tempo e do espaço. Estas seções propõem uma reinterpretação da vida e da morte, do destino e do livre arbítrio, através do prisma da sabedoria antiga e das conversas psicofônicas com espíritos. A narrativa desdobra-se em uma reflexão sobre como, através da prática da virtude e da busca pelo conhecimento, pode-se alcançar uma compreensão mais profunda da natureza humana e da estrutura do cosmos. Assim, o Capítulo 3 do livro de Dal Piero não é apenas uma exposição de ideias filosóficas e espirituais, mas uma jornada pessoal e coletiva em busca da essência mais profunda do ser, marcada por um profundo respeito pelo invisível e um compromisso inabalável com o crescimento espiritual e intelectual. Capítulo 4: O mensageiro da inspiração A saga literária do Professor Doutor Dal Piero alcança um píncaro de criatividade e sabedoria no Capítulo 4. Aqui, os leitores irão mergulhar nas 288 obras que formam a essência de sua missão como um transmissor de conhecimento transcendental. Cada livro é um mosaico, uma mensagem cifrada para o leitor decifrar, repleta de conversas etéreas com espíritos que outrora caminharam entre nós. Neste capítulo, os leitores são convidados a testemunhar o poder da inspiração e da inovação na vida de uma pessoa. As páginas serão imbuídas de afirmações, anedotas e lições, oferecendo um rico terreno para reflexão e crescimento pessoal. Aqui, o Professor Doutor Dal Piero não é apenas um autor; ele é um mentor que guia cada um de nós através das complexidades de um mundo em constante mudança. Capítulo 5: As Trilhas da Premonição Neste capítulo você vai mergulhar em minha sua fase de previsões, um testemunho sobre navegar o incerto. Vou revelar uso da erudição para desvendar padrões e tendências futuras, ganhando notoriedade como um visionário moderno. Foi numa noite de intensa contemplação que uma visão se desdobrou diante de mim. A luz tênue do meu estudo se expandiu, transformando-se em um portal para o que estava por vir. Naquele momento, compreendi que não eram apenas as tendências e megatendências que moldariam a próxima década, mas a nossa própria capacidade de navegar pelas correntes do desconhecido com coragem e insight. Vi, então, um mundo onde a saúde, impulsionada pela crise do Corona, nos ensinava sobre a fragilidade e a resiliência. Entendi que as verdadeiras mudanças nascem não apenas da tecnologia, mas do coração humano, da nossa conexão uns com os outros e com o planeta que chamamos de lar. Compartilhar essas visões se tornou minha missão. Cada premonição, cada insight que tive, foi meticulosamente documentado e compartilhado, não como verdades absolutas, mas como luzes guias para aqueles que, como eu, buscam compreender os padrões que moldam nosso mundo e antever as marés do amanhã. Hoje, olhando para trás, para as trilhas que percorri, vejo que minha jornada pelas premonições não foi apenas sobre antecipar o futuro, mas sobre aprender a viver com propósito e esperança em um mundo em constante mudança. As tendências e megatendências que explorei tornaram-se mais do que previsões; tornaram-se convites para imaginar, criar e contribuir para um futuro que desejamos coletivamente. Nas margens do amanhã, onde as águas do presente encontram o vasto oceano do futuro, continuo a caminhar, guiado pela luz das estrelas e pela sabedoria que reside no coração de todos nós, sonhadores e visionários que, juntos, tecem o tapeçaria do destino humano. Nas trilhas da premonição, aprendi que o futuro não é um destino a ser alcançado, mas uma jornada a ser vivida. E em cada passo dessa jornada, encontramos não apenas a promessa do que virá, mas a certeza de que, em nosso íntimo, carregamos as sementes dos mundos que sonhamos em criar. Vamos ler o que eu penso. Capítulo 6: O Polímata Moderno Ao atingir a marca de 70 anos, eu, Dal Piero não diminuiu o ritmo. Continuou a enriquecer o mundo literário com dois livros por mês, cada um mosaico de ideias e descobertas. Vou detalhar como posso manter sua mente e sua pena tão aguçadas quanto no início de sua carreira. Ao atingir a marca de 70 anos, não me vi caminhando para o crepúsculo da minha carreira, mas sim adentrando uma nova aurora de possibilidades. O mundo literário, vasto e inexplorado, continuou a me convocar, e eu, Dal Piero, respondi com fervor redobrado. Meu legado não seria marcado por uma desaceleração, mas por uma explosão de criação e descoberta. Assim, comprometi-me a enriquecer o mundo com dois livros por mês, cada um, um mosaico de ideias e descobertas, uma tapeçaria entrelaçando as fibras do conhecimento, da inovação e da intuição. O compromisso de publicar dois livros por mês pode parecer uma tarefa hercúlea para muitos. Para mim, é uma celebração da vida intelectual, um testemunho da paixão indomável que tenho pela exploração e pela expressão. Cada novo projeto é uma aventura, cada livro concluído, um tesouro a ser compartilhado. Neste crepúsculo dos anos, longe de diminuir o ritmo, acelerei. Encontrei na vastidão dos meus interesses — da ciência à espiritualidade, da arte à tecnologia — não uma dispersão, mas um foco mais profundo. Cada área de estudo informa e enriquece a outra, cada descoberta lança luz sobre as restantes. Assim, ao refletir sobre como mantive minha mente e pena tão aguçadas quanto no início de minha carreira, vejo que a resposta reside na interseção da intuição e da observação polímata. É neste capítulo que eu vou avançar por este cruzamento fértil de ideias, que a verdadeira criatividade floresce. E é aqui que eu, Dal Piero, continuo a escrever minha história, uma página de cada vez, com a mesma paixão e curiosidade que sempre me guiaram. Epílogo: O Eterno Aprendiz Concluiremos a história com a reflexão de que, apesar de suas centenas de publicações, Dal Piero viu a si mesmo como um eterno aprendiz, sempre em busca do próximo desafio, da próxima pergunta a ser respondida. Sua vida foi um testamento à crença de que a verdadeira sabedoria reside na jornada contínua do conhecimento.



Trajet Rias De Vida De Professores E Psic Logos Educacionais De Duque De Caxias Mem Rias De Quem Faz Da Educa O O Seu Caminho


Trajet Rias De Vida De Professores E Psic Logos Educacionais De Duque De Caxias Mem Rias De Quem Faz Da Educa O O Seu Caminho
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Author : Osmeire Pinheiro de Matos (org.)
language : pt-BR
Publisher: Editora Autografia
Release Date : 2022-11-24

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O volume II das narrativas orais de educadores(as) brasileiros (as)cujas vidas perpassam a história da educação do município de Duque de Caxias é um convite sedutor para todos aqueles que, como as histórias de vida aqui retratadas, têm em comum os territórios de nossas escolas. O mais encantador, porém, é observar como a dedicação e o compromisso com a educação pública de excelência sempre fizeram parte do ideário de cada um(a) deles(as). Suas histórias estão impregnadas de sonhos, que se eternizam nestas páginas, compartilhadas com quem disser sim à leitura apaixonada de quem não apenas nasce educador, mas que se torna educador diante da paixão de educar. As diferentes trajetórias destacam que os desafios da educação sempre existiram. Contudo, seu poder transformador ratifica suas possibilidades. O grito que ecoa das páginas deste livro ressalta que, em cada sala de aula, em todas as práticas pedagógicas não podem faltar a busca permanente pelo conhecimento, o diálogo como premissa, o exemplo que arrasta, a empatia que nos torna melhores e a resiliência de todo bom educador, pois como bem diz o poeta Thiago de Mello: Não tenho um caminho novo, mais um novo jeito de caminhar. Boa leitura! Myriam Medeiros da Silva Subsecretária Pedagógica – SME/DC