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Narrativas De Pedagogos Que Ensinam E Aprendem Matem Tica


Narrativas De Pedagogos Que Ensinam E Aprendem Matem Tica
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Narrativas De Pedagogos Que Ensinam E Aprendem Matem Tica


Narrativas De Pedagogos Que Ensinam E Aprendem Matem Tica
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Author : Antônio Villar Marques de Sá
language : pt-BR
Publisher: Editora Appris
Release Date : 2020-08-31

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Narrativas de pedagogos que ensinam (e aprendem) matemática analisa e discute os impactos de experiências estudantis vivenciadas por professores para a construção de suas identidades e atuações profissionais no campo da Educação. Os autores embasam suas perspectivas em uma pesquisa sobre as percepções de docentes quanto ao processo pedagógico de ensino da matemática no Distrito Federal.



Teachers Of Mathematics Working And Learning In Collaborative Groups


Teachers Of Mathematics Working And Learning In Collaborative Groups
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Author : Hilda Borko
language : en
Publisher: Springer Nature
Release Date :

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Narrativas Sobre Hist Ria Da Educa O Matem Tica Na


Narrativas Sobre Hist Ria Da Educa O Matem Tica Na
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Author : Heloísa da Silva
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2015

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O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 4


O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 4
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Author :
language : pt-BR
Publisher: AYA Editora
Release Date : 2022-08-31

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Nobres professores e professoras que ensinam matemática. É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p.28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR, 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ, 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” (ibid.p. 44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p.64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122). Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções. Prof.° Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade Referências AMORIM, Lóren Grace Kellen Maia, Interdisciplinaridade, modelagem matemática, tecnologias e escrita no ensino e aprendizagem de função do 1° grau / – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Uberlândia -2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987./ PESSOA. Fernando Mendes. A Educação Ontológica: Uma possível relação entre educação e arte, a partir do pensamento de Martin Heidegger. Revista Teias v. 14 – n. 32 – 49-67 – maio/ago. 2013 FORTUNA, Volnei. A relação teoria e prática na educação em Freire. REBES – Rev. Brasileira de Ensino Superior, 1(2): 64-72, 2015. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOREIRA JOSÉ, Mariana Aranha. Interdisciplinaridade e Ensino: Dialogando Sobre As Questões Da Aprendizagem. Rev. Interd., São Paulo, Volume 1, número 0, p.01-83, Out, 2010. TESSE, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas. Educar. Curitiba. Nº 10 p. 91-98. 1995. Editora da UFPR. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/er/a/RqVtSyMvVkrCQVGtbxKYZpt/?lang=pt&format=pdf > Acesso em 04 de jun, 2021.



O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios


O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios
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Author :
language : pt-BR
Publisher: AYA Editora
Release Date : 2021-09-09

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Caro leitor. Cara leitora… Em meio aos desafios extremos que a humanidade tem sido colocada por conta do cenário pandêmico que a todos tem afetado de diversas maneiras, a satisfação é imensa em poder apresentar-vos esta coletânea de diálogos, de diferentes professores que ensinam matemática na educação básica. Esta obra representa um facho de esperança, carinho e afeto diante de tantas perdas que temos sofrido. Produzir em meio a este caos generalizado, é de fato sinal de resistência contra um inimigo invisível, com qual temos que lutar. A tarefa de ensinar e de aprender, não para, pelo contrário continua vencendo as intempéries e obstáculos e apresentando seta no caminho e estabelecendo estratégias para a construção de habilidades e preparo para o exercício da cidadania. O ensino de matemática tem cada vez mais evidenciado práticas motoras de valores, saberes e fazeres de extrema significação para os grupos humanos. A matemática faz parte de um processo cujas as intenções pedagógicas é de preparar para a vida dentro das qualificações necessárias para o trabalho e para a promoção social do ser humano. Esta ideia, que inclusive está preconizada no artigo 2º da Lei 9394/96, contribui para o entendimento de que o ensino, seja na matemática ou em quaisquer disciplinas, deve, pois, formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Fica evidente o desafio que temos como professor de construir um espaço de diálogo cujo o objetivo seja atingir a qualidade social na formação sistemática do indivíduo. A prática docente, principal responsável pelo processo de apropriação dos conhecimentos acumulados social e culturalmente, é quase sempre conhecida apenas pelos seus sujeitos. A compreensão que temos é de que educação tem a tarefa desafiadora de atuar na resolução de conflitos e alicerçada em valores éticos, mobilizar o processo de construção participativa na sociedade para manter e/ou transformá-la de forma consciente, crítica, criativa e responsável. Neste contexto, é possível dizer que pensar o ensino de matemática na escola de educação básica tem sido o grande desafio dos professores e professoras que ensinam matemática. A perspectiva, ora vigente na maioria das práticas, não conseguem articular o arcabouço de conhecimentos, recursos e estratégias presentes no contexto sociocultural dos alunos. Historicamente o ensino de matemático se firmou na teoria dos conjuntos, ao passo que se distanciou do terreno das práticas e dos contextos reais. Esta obra, vem de forma muito simples, apresentar uma nova proposição, no caminho de práticas que melhorem o ensino de matemática, principalmente no viés de aplicabilidade de conteúdos dispostos no currículo escolar. Busca-se desta forma novas perspectivas de ensino, que possam romper com a estratégia da memorização, com os currículos enfadonhos de repetição, listas de exercícios e fórmulas vazias. Cada capítulo possui em seu escopo um diálogo atual, verídico e necessários a aqueles que se propõem a ensinar matemática na educação básica. As discussões abordam, entre outros, temas como as percepções de professores de uma escola do campo sobre o uso das tecnologias digitais no ensino de matemática; etnomatemática: uma possibilidade pedagógica; ensino de matemática na educação infantil: uma experiência da CMEI Carlos Alberto cruz em barra do bugres -MT; a importância da ludicidade no processo de ensino da matemática na educação infantil, o ensino de matemática em um contexto dialógico; recursos tecnológicos para ensino de matemática na Eja em contextos de pandemia; o ensino de matemática nos anos iniciais de acordo com a BNCC; jogos virtuais como recurso para o ensino de matemática ; ensino de matemática para estudantes surdos: desafios e possibilidades; o ensino de matemática na educação infantil na perspectiva da BNCC. a atividade lúdica na construção do conhecimento matemático no primeiro ano do ensino fundamental. Este livro, discute os diferentes ambientes e recursos de aprendizagem em dois polos distintos, a saber o primeiro chamado de paradigma do exercício e o segundo como cenário para investigação. Assim, os temas abordados farão parte de sua leitura e das possibilidades de ensinar matemática de forma significativa. Como já mencionado, são diálogos constituídos por professores e professoras da educação básica que ousaram apostar na mudança em suas práticas pedagógicas, investiram na leitura e na pesquisa como método, mas que a cima de tudo estão lá no chão de giz como eu e você. Desejamos assim, que a leitura de cada artigo que tomou parte desta compilação, contribua com o fazer pedagógico dos professores e professoras que ensinam matemática no diferentes ambientes e cenários no nosso Brasil. Que cada diálogo proposto, possa ser um ponto de partida, cujos caminhos revelarão novas experiências e possibilidades para se ensinar e aprender matemática de forma significativa. Um cordial abraço e boa leitura. Profº. Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade



Reflexos Da Vida De Um Professor De Matem Tica


Reflexos Da Vida De Um Professor De Matem Tica
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Author : Alzir Fourny Marinhos
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2020-11-23

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O livro Reflexos da vida de um Professor de Matemática tem narrativas de momentos marcantes vividos pelo Professor e seus alunos em sala de aula e também momentos do seu cotidiano e tem o objetivo do compartilhamento com professores e estudantes de Licenciatura em Matemática. Durante nossa vida como estudante e como Professor de Matemática no Ensino Básico e Superior tivemos muitas experiências. Entre essas experiências houve algumas que me fizeram refletir e aprender. Nos Reflexos da Vida de um Professor de Matemática transcrevemos momentos marcantes vividos por mim e pelos meus alunos em sala de aula os quais proporcionaram aprendizados e que temos, nessa obra, o objetivo de compartilhar com os nossos professores e estudantes de Licenciatura em Matemática e, por que não, com Professores e estudantes de outras Licenciaturas. Temos também narrativas de algumas experiências vividas no nosso cotidiano assim como textos matemáticos. Os textos foram escritos por alguns anos. Conforme surgiam situações novas tornava-os públicos no meu Facebook com o objetivo de informar aquilo que sentia e pensava.



O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 3


O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 3
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Author :
language : pt-BR
Publisher: AYA Editora
Release Date : 2022-04-30

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Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções



O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 2


O Ensino De Matem Tica Na Atualidade Percep Es Contextos E Desafios 2
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Author :
language : pt-BR
Publisher: AYA Editora
Release Date : 2022-02-26

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Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções.



Forma O De Professores Que Ensinam Matem Tica Saberes E Viv Ncias A Partir Da Resolu O De Problemas


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Author : José Luiz Cavalcante
language : en
Publisher: Paco Editorial
Release Date : 2013-06-02

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A presente obra deriva de uma pesquisa realizada com o intuito de encontrar alternativas para a formação inicial e continuada de professores, no que concerne à Educação Matemática. Nesse sentido, o autor se baseia em ampla bibliografia e experiências envolvendo a metodologia de Resolução de Problemas, analisando o efeito produzido pela mesma sobre os sujeitos participantes do estudo. Trata-se, assim, de um livro indicado a um público amplo de docentes da Educação Básica e estudantes de graduação e pós-graduação.



Narrando Minha Hist Ria


Narrando Minha Hist Ria
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Author : Rodrigo Gomes
language : pt-BR
Publisher: Editora Na Raiz
Release Date : 2024-04-30

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O livro "Narrando minha história: Trajetórias e reflexões da formação de professores que ensinam Matemática" reúne relatos de professores que ensinam matemática onde compartilham suas experiências, desafios e reflexões ao longo de suas carreiras. A obra aborda a necessidade de investir na formação dos professores, ressaltando a relevância do engajamento dos estudantes e a superação de obstáculos, como os enfrentados durante a pandemia, para o desenvolvimento da carreira docente e a promoção do aprendizado matemático de qualidade. Por meio de relatos pessoais e experiências práticas, os professores evidenciam a complexidade do trabalho pedagógico desde o ciclo de alfabetização, ressaltando a importância de dar destaque à Matemática nesse contexto. A obra destaca a preocupação, tanto com abordagens dinâmicas quanto com a equidade na educação, reforçando o compromisso com a educação e o compartilhamento de experiências entre os profissionais da área.