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A Nova Literatura A Poesia


A Nova Literatura A Poesia
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A Nova Literatura A Poesia


A Nova Literatura A Poesia
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Author : Assis Brasil
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1973

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A Nova Literatura 2 A Poesia


A Nova Literatura 2 A Poesia
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Author : Assis Brasil
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1975

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A Nova Literatura


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Author : Assis Brasil
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1975

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Havia Uma Pedra


Havia Uma Pedra
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Author : Evan Do Carmo
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-03-28

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MARCAS DO CAMINHO: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A NOVA POESIA BRASILEIRA (Autor: Leon Cardoso da Silva ) BREVE INTRODUÇÃO PARA INÍCIO DE CONVERSA Antes de qualquer coisa, quando se trata de literatura – no que diz respeito à criação artística –, devemos entender que não há movimento absolutamente globalizante. O que há é a predominância de temas específicos em determinados períodos e envolvendo, por sua vez, um maior número de escritores e artistas. É neste ponto que surgem categorias conceituais, necessárias para a compreensão histórica dessa área em particular. Conceitos como: Barroco, Arcadismo, Romantismo, Simbolismo, e assim por diante, permitem-nos entender que toda classificação literária ou análise de produções artísticas deve passar por um processo de interpretação envolvendo algo mais que o autor e sua obra. Mas pode questionar o mais crítico dos leitores: como isso pode nos fazer entender autores, por exemplo, como Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, intensamente ligados às questões mais relevantes de seu tempo? É este o ponto precípuo de nossa reflexão. Mas chegar à resposta sem percorrermos todas as curvas do caminho dificultará a compreensão do todo. Isso porque Drummond e Pessoa não foram simplesmente escritores de profundidades universais carregadas de rebeldias e calmarias íntimas. Pertenceram, também, ao movimento mais radical e mais impactante da história da literatura, o Modernismo. Neste sentido, o que foi mencionado no primeiro parágrafo – acerca do processo para definição das tipificações conceituais utilizadas pela nossa historiografia literária – pode ser compreendido pela confluência do número bastante distinto e significativo de escritores de um determinado período. Isso quer dizer que o movimento modernista foi tão intenso em promover liberdade de criação literária que, com o tempo, diversos movimentos coexistiram levando a literatura e sua crítica para uma diversidade estética nunca antes vista em nossas letras. É neste contexto de distinções e novidades que Carlos Drummond de Andrade convive e deixa, para a humanidade, sua contribuição em forma de literatura. Tudo isso justifica, portanto, o fato de fazermos uma análise sobre a produção de Drummond e dos solavancos do modernismo primeiro estabelecendo a prioridade de um método de estudo – um caminho a ser percorrido –, segundo realizando uma reflexão sobre o alcance e a confluência de todo um processo (criação artística) e sua culminância no objeto literário (a obra). Assim, o período histórico-literário e social, a vida e a obra de Drummond, que é um dos maiores escritores da literatura, será o nosso objeto de estudo. CONTEXTO LITERÁRIO Resumidamente, poderíamos dizer que literatura é a “arte do uso da palavra”, que estudarmos sua história é o mesmo que desbravarmos o pensamento humano e entendermos sua mudança ao longo do tempo. Além disso, está repleta de aspectos culturais e linguísticos com muitas marcas tanto do autor, quanto de elementos particulares moldados por um período ou um contexto histórico. Sendo assim, seria inevitável não percebermos que rupturas constantes também fazem parte do mundo literário. E é nesta perspectiva de ruptura e inovação que em 1922, culminando com o centenário de nossa independência, ocorre o período de maior mudança na literatura. Na verdade, este é um ano bastante simbólico, pois foi nele que ocorreu a Semana de Arte Moderna oficializando propostas radicais no que se entendia como concepção estética. Antes, por exemplo, os autores seguiam uma determinada concepção do fazer literário, e isso em conjunto fez com que os movimentos fossem mais facilmente definidos pelo conjunto de autores que tratavam determinados temas de forma semelhante. O que ocorreu com o modernismo? Dissipou um pouco essa unidade ao promover, entre outras coisas, certa liberdade de criação artística. Isso quer dizer que os autores modernos puderam criar sua própria estética e com isso moldar uma nova forma de criação literária. E isso é tão intenso que nossa crítica literária atual tem dificuldade de estabelecer um conceito ou um nome, ainda menos algum marco histórico, para o que se faz hoje em literatura. Certamente estamos num pós-modernismo ainda em construção carecendo do olhar que ainda vai se delinear no futuro, quando quem olhar para nós juntar, com mais autonomia, as peças do quebra-cabeça. Divagações à parte, observamos que antes mesmo da semana que inaugurou o modernismo no Brasil já circulavam publicações de artigos polêmicos, exposições de pintores expressionistas e diversas obras renovadoras que, por sua vez, iam de encontro a toda uma tradição literária. Em 1917, houve a exposição de Anita Malfatti com inovações artísticas tão intensas a ponto de inquietar o já conhecido Monteiro Lobato que reagiu escrevendo o artigo bastante duro intitulado “Paranoia ou Mistificação?” onde critica veementemente as inovações artísticas praticadas pela respectiva pintora. Em 1920 e 1921, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia fudam a revista “Papel e Tinta”, Graça Aranha publica o ensaio “Estética da Vida”, Oswald de Andrade publica “Meu Poeta Futurista” e Mário de Andrade publica “Mestres do Passado”, todas estas contribuições traziam propostas inovadoras que culminaram na Semana de Arte Moderna no ano seguinte. Nasce o poeta Como sabemos, Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902, no município de Itabira, Minas Gerais. Assim, quando a Semana de Arte Moderna foi realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922, nosso poeta contava alguns meses para completar seus 20 anos de idade. Acontece que isso não quer dizer que ele esteve alheio às propostas modernistas. Em 1920, Drummond residindo em Belo Horizonte, após passar um período no Rio de Janeiro, começa a se relacionar com jovens escritores e conhece mais intensamente as ideias de liberdade artística proposta pela nova literatura e publica sua primeira crítica no Jornal de Minas. Em 1924 conheceu Mário de Andrade. Então, já podemos tirar uma primeira conclusão, a de que Drummond, antes da Semana de Arte Moderna já começava a ensaiar uma nova postura, ainda que imatura de um jovem recém ingresso no mundo das letras – havia publicado crítica, crônicas e outros textos em jornais de baixa circulação até conseguir emprego no Diário de Minas, permanecendo nele por dez anos. Neste sentido, o poeta mineiro dava seus primeiros passos no terreno do modernismo, mas sua maior presença foi reservada para a segunda fase desse movimento. Mas como podemos conceituar o que seja modernismo e como enquadrar Drummond dentro deste movimento? Modernismo, como já foi explicitado, foi um movimento literário e artístico que surgiu na primeira metade do século XX. Seu maior impacto foi o de promover rupturas e inovações até antes não permitidas pela elite intelectual. Isso quer dizer que antes do modernismo havia a predominância da estética realista/parnasiana com alguns resquícios do simbolismo – em alguns casos –, sobretudo na poesia. Características do Parnasianismo: •Versos regulares e o gosto pelo soneto e pelo decassílabo; •Universalismo (alguma exceção para Olavo Bilac); •Objetivismo; •A arte pela arte; •Apego a tradição clássica; •Valorização da linguagem formal; •Obediência a um padrão estético. Como ruptura, os escritores modernos priorizavam: •Verso livre; •Nacionalismo; •Subjetivismo; •Valorização de temas vinculados ao cotidiano; •Desapego a obras clássicas; •Linguagem fragmentada mais popular e coloquial; •Liberdade de criação estética. Poema parnasiano: PROFISSÃO DE FÉ (...) E horas nem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento. Porque o escrever - tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal... nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! (...) (Olavo Bilac) Este poema busca alcança o ideal da poesia parnasiana: a perfeição formal. O último verso busca cultuar este ideal a partir da ideia de arte ou da produção artística como a maior coroação do fazer poético, o alcance da arte pela forma. Poema modernista: PRONOMINAIS Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. (Oswald de Andrade) Poema da primeira fase do modernismo que tem como objetivo fazer certa aproximação entre a linguagem falada e a escrita ao passo que busca romper com as barreiras puristas do passadismo acadêmico. Cronologicamente, o modernismo costuma ser dividido em três fases. A primeira (1922 – 1930) foi o período mais radical desse movimento no que diz respeito ao estabelecimento de uma nova concepção literária e consequentemente o rompimento com paradigmas tradicionais, já explicitados aqui. Certamente, foi o período mais difícil e um dos mais promissores de nossas letras. Isso porque literatura passou rapidamente a ser tema requisitado por um número cada vez maior de pessoas. Os autores que mais se destacaram foram: Mário de Andrada, Oswaldo de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado. Em “O movimento modernista”, Mário de Andrade resume o que foi o ano de 1922: “O modernismo, no Brasil, foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e técnicas consequentes, foi uma revolução contra o que era a inteligência nacional. (...) o que caracteriza esta realidade que o movimento modernista impôs é, a meu ver, a fusão de três princípios fundamentais: o direito permanente à pesquisa estética, a atualização da inteligência artística brasileira e a estabilização de uma consciência criadora nacional”. Segunda fase (1930 – 1945) conhecida também como Geração de 30. O modernismo estava praticamente consolidado e galgava já certa maturidade literária. Neste período, surgiram inúmeras obras de relevância histórica tanto no que diz respeito aos romances regionalistas abordando profundos problemas sociais, quanto na poesia que dava força ao movimento e caracterizava os sujeitos na sua forma mais natural e cotidiana. Tudo passou a ser objeto de inspiração ou manifestação poética. E é exatamente nessa fase que aparece nosso poeta mineiro. Os autores de mais destaques são: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz. Terceira fase (1945 – 1960), também conhecida como Geração de 45. Alguns pesquisadores consideram como Pós-Modernismo. Certamente é a fase de maior liberdade literária. Muitos autores desse período se desvencilham de ideais da primeira geração modernista na medida em que não buscam explorar de forma mais tão enfática a realidade brasileira e a linguagem popular. Sobre o poema houve uma tendência de retorno à forma permitindo a retomada da abordagem da poesia como a arte da palavra. Os autores de mais destaques são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna. Após realizarmos esta abordagem, podemos perceber que somente uma parte da pergunta feita anteriormente foi respondida. A saber: como podemos conceituar o que seja modernismo enquanto movimento literário e como podemos enquadrar Drummond dentro deste movimento? Como a primeira parte foi respondida, resta-nos entender agora como Drummond se inseriu definitivamente neste movimento literário. Em 1930, Drummond publica seu primeiro livro intitulado “Alguma Poesia” e com ele marca sua estreia na nova poesia brasileira. Acontece que esta publicação veio a lume no período que acertadamente é considerado como a segunda fase do modernismo. No que diz respeito à prosa, foram produzidos muitos romances regionais, e a poética consolidou o gosto pelo verso livre e pela abordagem do cotidiano através da linguagem coloquial. O livro “Alguma Poesia” é marcado por temas como sentimento de inquietação do indivíduo com relação ao mundo e explora o uso de ironias alternando-se com um preciso senso de humor. Outro traço modernista desse livro pode ser observado pelo uso do verso livre e da linguagem coloquial. É nesta obra que figura talvez o poema mais radical da poesia moderna e (talvez) brasileira: NO MEIO DO CAMINHO No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. (Carlos Drummond) Se o leitor se atentar bem, irá perceber que no início desse texto, ainda no primeiro parágrafo, eu havia me referido ao fato de que não poderemos compreender a obra de um autor sem nos atentarmos para o contexto que ela está inserida. O que deve nos nortear, portanto, é o fato de que o processo de interpretação, que envolve algo mais que o autor e sua obra, se dá exatamente nesse contexto. A exemplo disso, podemos citar o próprio poema de Drummond “No meio do caminho”. Na frente dele paramos mudos e aflitos diante de uma impossibilidade, a impossibilidade da interpretação e do julgamento literário profundo. Em outras palavras, este é um poema que só pode ser interpretado se levarmos em consideração o contexto literário e histórico em que ele foi escrito. Proponho analisarmos as palavras do próprio autor: “Este poema ‘pedra no caminho’ que ficou um tanto conhecido, realmente despertou certo movimento, não digo de indignação, mas de irritação porque ele é tão simples, tão barato por assim dizer, as palavras eram tão poucas que as pessoas diziam: mas como pode isso ser um poema, poema tem que ser complicado, tem que ter adjetivos brilhantes, frases inteligentes e notas eruditas. E o meu poema não tinha nada. Exatamente, minha intenção era essa. A de fazer um poema com o mínimo de palavras bem repetidas, bem massacrantes, bem chato...” (Drummond em entrevista veiculada na TV Brasil).



Margem Da Margem Nova Edi O


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Author : Augusto de Campos
language : pt-BR
Publisher: Companhia das Letras
Release Date : 2023-07-24

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Uma viagem interliterária do autor de O anticrítico e Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia, em nova edição revista pelo autor. Publicado pela primeira vez em 1989, À margem da margem é um mosaico de ensaios em torno de pontos limítrofes do cânone literário mundial: uma visita aos textos marginais de autores marginais, ou obras marginais de autores consagrados. Escritos em momentos distintos e reunidos pelo próprio autor, os textos que compõem este volume têm em comum o interesse pelos que "buscaram caminhos não balizados, abriram sendas novas, estranhas ao território habitual da poesia ou da literatura". Um dos fundadores da poesia concreta no Brasil, Augusto de Campos percorre desde nomes pouco conhecidos a ícones como Gustave Flaubert e Ezra Pound, passando também por brasileiros como Oswald de Andrade e Pagu, e o faz tanto no conteúdo quanto na forma, incluindo poemas e intraduções — traduções-arte que integram a concepção gráfica do livro às reflexões que este provoca. Como afirma o poeta: "de algumas vozes dissonantes, minoritárias, pode provir, subitamente, uma luminosidade inadvertida que desbanalize o som, vare o marasmo e sacuda o tediário cotidiano".



Romanceiro Cigano E Poeta Em Nova Iorque


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Author : Federico García Lorca
language : pt-BR
Publisher: PENGUIN CLÁSSICOS
Release Date : 2023-01-06

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Romanceiro Cigano, o poema que consagrou Federico García Lorca, e Poeta em Nova Iorque, numa nova tradução de Miguel Filipe Mochila, com introdução de Pedro Mexia. Em 1928, Federico García Lorca revoluciona a poesia ocidental com a publicação de Romanceiro Cigano, conjunto de histórias inspiradas na tradição oral carregadas de vitalidade e simbolismo. No ano seguinte, atravessa o Atlântico e assiste à rutura social e económica provocada pela grande depressão. Desta experiência emerge Poeta em Nova Iorque, uma denúncia catártica da desumanização e da alienação, onde a relação entre palavra e imagem assume uma expressão inexoravelmente pessimista. Uma poesia ancorada nas mais universais contradições humanas que canta a vida, a morte, a liberdade e o desejo com singular intensidade.



40


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Author : Luis Maffei
language : pt-BR
Publisher: Oficina Raquel
Release Date : 2015-01-01

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A vida começa mesmo aos 40? Quem levanta a reflexão para essa e muitas outras questões a respeito de uma das idades mais simbólicas do ser humano é o escritor e poeta Luis Maffei, que, no ano de seus 40 anos, escreveu 41 poemas, um para cada ano de sua vida, convidando os leitores a repensar suas existências. O livro sucede Signos de Camões, até agora principal realização poética de Maffei. Em 40, o autor, com uma visão larga e profunda, passa por importantes estágios da existência, como nascimento, primeira infância, aquisição da língua, escola, adolescência e boa parte da idade adulta. Em cada poema, um estágio da vida e muitas de suas inúmeras experiências. Identificação, reconhecimento e indagação fazem repensar a existência e estão inclusas no processo, não só de Maffei, mas de quem se depara com seus poemas. O livro sai do ano de 1974 e chega a 2014 trazendo, poema a poema, não apenas uma trajetória de vida, mas uma trajetória poética – a autobiografia é inevitável, e a memória que se constrói só há em partilha. Além disso, passeia por momentos históricos e datas festivas, com destaque para o Carnaval, período que marca a ocasião do nascimento do autor e, consequentemente, de seus aniversários, como é possível encontrar nos poemas "1974", "1978", "1992" e "2003". O Carnaval acaba por ser uma metáfora forte do livro, assim como o incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, ocorrido dias antes do nascimento do poeta: vida e morte, festa e tragédia, de braços dados. Neste conjunto orgânico, é possível ter contato com muitas maneiras de a poesia se constituir. A já conhecida maestria formal do autor, que explora e inova a sextina, o soneto e outras formas fixas, não ignora a potência do verso livre e, em certos poemas, uma experimentação que toca limites radicais.



Nova Reuni O


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Author : Carlos Drummond de Andrade
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1985

Nova Reuni O written by Carlos Drummond de Andrade and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1985 with categories.




Nas Asas De Um Sonho


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Author : Fábio José Vieira
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2021-11-21

Nas Asas De Um Sonho written by Fábio José Vieira and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-11-21 with Poetry categories.


A poesia é, fundamentalmente, ficção. Na criação de Fábio José Vieira (Pratinha), pelo seu universo personalíssimo e recorrente na abordagem sentimental, ele paira em algum lugar desconhecido que se encontra enraizado nos seus sentimentos mais íntimos. Nota-se que há muito de autoficção, a qual responde aos seus desejos, primeiro de tecer loas a uma musa por vezes etérea e, por outras, meio que timidamente real, sem comprometer-se com a identificação reveladora do seu objeto inspirador. Às vezes parece que o Pratinha andou descobrindo uma mina de elementos aproveitáveis para um amor tão amplo que nem mesmo ele alcança ou não quer qualificar como algo verdadeiro, talvez para que não venham salteadores se aproveitar dessa inexplicável mina. Nela está um manancial que brota a céu aberto, mas o poeta reluta em cavar mais fundo, ficando numa superfície que lhe é suficiente para viajar nesta zona de conforto, sem despertar olhares autóctones surgindo para espreitar os seus fundamentos tão vigiados. Esta vertente é meio nova, na literatura poética, dificultando uma qualificação adequada, pois está num patamar de inspiração e escrita desligado de ícones, conceitos e cânones. Pode até ser que o Pratinha não queira mesmo revelar-se nitida e universalmente, resguardando-se de quaisquer influências possíveis de virem a macular o seu território inspiracional. Assim se apega aos seus pensamentos, haja vista de que dão ideia de que o que escreve é para uma única pessoa, sendo até temerária, para si, uma tiragem ou busca maior. Entretanto, está publicando em profusão. Freud disse que lá onde chega a ciência, os poetas já estiveram anteriormente. Traduzindo melhor a ideia: Quando a ciência chega, o poeta já foi e voltou com os bolinhos prontos. Em tempos de interferências tão avassoladoras dos dominadores do mundo, em todas as áreas, não raramente encontramos desígnios programados para interferi na literatura e nas artes, a ponto de engendrarem robôs para substituir os poetas. Então nos retraímos e tememos, inclusive, que estes robôs invadam a nossa criação, copiando nossos textos, até plagiando-nos e os assinando com um nome de X9poetry, por exemplo. Quem ainda não viu a nova linha do Facebook, denominada Meta, procure informar-se, porque a literatura e as artes serão apropriadas pelo poder econômico e institucional da exploração através da máquina informática. Escritores que estão criando, mesmo fora do conceito universal, são uma espécie de resistência à dominação. Todos correm o perigo de que seus escritos sejam utilizados pela pirataria das plataformas de dominação. Pratinha está criando. Como tantos. Isto é um bom movimento. Mas precisamos chegar com os bolinhos prontos, antes dessa grande revolução da inteligência artificial, a se apossar de tudo, colocando as artes e os artistas dentro de uma realidade virtual avassaladora, que a nós não pertencerá. Com 20 livros publicados, sob a minha égide cultural, Pratinha chega, no século 21, ano de 2021, com o livro 21, sendo este “Nas asas de um sonho”, o melhor, do ponto de vista qualitativo e numa linguagem poética que se apresenta melhor adequado às exigências deste tempo que gravita nos braços cibernéticos. Isto é a resistência necessária, por enquanto. Mas precisamos todos, correr com os nossos bolinhos, antes que a ciência chegue e nos faça exilar-nos nas montanhas. (Luciana Carrero, produtora cultural, reg. 3523, SEDAC / RS



Poesias Completas


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Author : Mário de Andrade
language : pt-BR
Publisher: Nova Fronteira
Release Date : 2013-10-02

Poesias Completas written by Mário de Andrade and has been published by Nova Fronteira this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2013-10-02 with Poetry categories.


Este volume das Poesias completas de Mário de Andrade (1893-1945) parte da edição póstuma pela Livraria Martins Editora, que incorporava os livros Pauliceia desvairada (1922), Losango cáqui (1926), Clã do jabuti (1927), Remate de males (1930) e os poemas divulgados na seleta Poesias (1941). Acolhia ainda os inéditos Café, Lira paulistana e O carro da Miséria.Ao detectar problemas de fidelidade naquela publicação de 1955, Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez debruçaram-se sobre manuscritos e edições em vida do autor, sobre sua correspondência, seu jornalismo e mesmo sobre os escritos nas margens e folhas brancas de suas leituras, analisando e interpretando criteriosamente todo esse material, a fim de recuperar o projeto literário de cada título e corrigir possíveis desvios.O resultado está materializado neste consistente e bem cuidado trabalho, que devolve a integridade ao texto mariodeandradiano, apresentando-o com a bela capa de Ana Luisa Escorel em diálogo franco com a capa original de Pauliceia desvairada, remetendo à noção de poesia arlequinal desenvolvida por um artista multifacetado que soube tão bem costurar as várias vertentes de sua produção literária.Poeta inventivo e de uma capacidade produtiva impressionante, Mário de Andrade examinava meticulosamente cada texto seu, engavetando o que considerasse aquém de sua proposta estética renovadora. Esta nova edição, que a Nova Fronteira se orgulha de trazer a público, buscou o texto fiel, cumprindo o projeto acalentado pelo autor de reunir "poemas de todas as épocas" – suas poesias completas. Do poeta experimental de 1922, que se declarava "um tupi tangendo um alaúde", ao poeta reflexivo de A meditação sobre o Tietê, de Lira paulistana, que revê toda a sua trajetória artística, estão nestas Poesias completas as transformações de um autor inquieto, que produziu algumas das obras mais importantes da literatura brasileira do século XX.