[PDF] Entre A Vida E O Verso - eBooks Review

Entre A Vida E O Verso


Entre A Vida E O Verso
DOWNLOAD

Download Entre A Vida E O Verso PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Entre A Vida E O Verso book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page





Entre A Vida E O Verso


Entre A Vida E O Verso
DOWNLOAD

Author : Da Silva Junior
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-04-13

Entre A Vida E O Verso written by Da Silva Junior and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-04-13 with Nature categories.


PREFÁCIO Como editor, apesar da idade e da experiência, às vezes penso que nada mais me surpreende, nem me encanta; isto no que tange à poesia, pois o que mais tenho visto são repetições, cópias de cópias. Poucos poetas são dignos de um prefácio bem escrito, especialmente com sinceridade e caráter intelectual de outro poeta, acima de tudo sem falsos lisonjeios, e, no meu caso, tenho sempre cuidado para não cometer injustiça. Mas a vida é mesmo esta locomotiva desgovernada, viajando em alta velocidade, por isso nunca poderemos prever em que ponto desta viagem incerta ela irá parar, para desembarcar um forasteiro, neste deserto tão escarço de criatividade e verdadeiro talento. Livros, assunto para fazê-los não tem fim, e muita dedicação a eles é prejudicial à saúde da mente e dos olhos. Penso, que para se escrever um livro, de qualquer gênero, deve-se buscar alguma forma de originalidade, pois leitores também são poucos os que dão importância aos livros hoje em dia, mesmo sendo bons. Pouco se lê, sobretudo poesia. Por isso fiz questão de apresentar esta obra, Entre a vida e o Verso, do poeta baiano Da silva Junior. Da silva é um poeta impressionante, sua poesia é um primor em vários sentidos, apesar da idade, lendo este poeta, qualquer leitor experiente ou poeta maduro vai ter grande dificuldade para indicar sua fonte criativa ou arquétipo inspirador, e ainda mais para determinar a idade da voz segura, firme e dissonante que nos fala. Poeta urbano, sim, talvez, em alguns poemas podemos decifrar as imagens por onde o eu lírico passou, a musa urbana que encantou o jovem poeta, a beleza estética, concreta e sensual da Avenida Paulista, por onde o poeta caminhou, dias e noites, em busca de inspiração. Mas pelo teor do trabalho aqui exposto o poeta não transpirou para escrever estas tão belas pérolas de arte, em forma de poesia, pois a meu ver, a poesia flui com toda a serenidade de um rio em noite calma de verão. (...). Meus pés vacilantes passeiam Pela inquietude da bela paulista E a arte chama os meus olhos Com as suas distintas expressões Para onde aponta a rosa dos ventos Então me encanto Ao doce canto De uma faceira moça Que com seus falsetes e agudos Apalpa o âmago do meu espírito Neste dia deveras bonito Sob um raro céu azul Como os seus olhos agradecidos Pela nota que na caixa deixo. (...) NAUTAS DO RIO ILUSÓRIO (...). No despertar do rio Ou nas suas horas de sono Ajunto memórias Memórias consumo E a assim conheço a história Com os seus sins e nãos. (...) Sobre suas paixões, o poeta ama a vida, e sua poesia não poderia deixar de falar sobre fé, crença e metafísica. Aliás, percebi que o poeta ama a noite de uma maneira especial, e em seu poema Noturno, somos obrigados a concordar com sua tese sobre o poder e o efeito que a noite tem sobre o romance, sobre a poesia, e, sobretudo sobre nós, poetas e boêmios românticos e apaixonados pela vida, apesar de sua tão constante fragilidade. (...). Eu amo a noite Porque o seu negro manto Polvilhado com a grandeza das estrelas Cai sobre mim e sorve o meu espírito Em partículas de eternidade Que bailam pela imensidão Por ela os mistérios são paridos E os romances adornados “Não temerás espanto noturno” Porque o mal não vem da noite Tampouco dos seus espíritos Eu amo a noite Porque ela aduba as fantasias E leva-me aos dias dos infindáveis mundos Do terreno cósmico Onde outros também a amam. (...) Tenho certeza que este livro falará por si, que sua voz de tenor, firme e afinada, chegará aos bons ouvidos que amam música nova, e que o nosso jovem poeta alcançará novos leitores, tão lúcidos e vorazes como eu, capazes de entender e se maravilhar com esta preciosa gema de poesia. Evan do Carmo, Brasília: 13/04/2018



Microcosmographia With Other Poems By A Falcao De Resende


Microcosmographia With Other Poems By A Falcao De Resende
DOWNLOAD

Author :
language : en
Publisher:
Release Date : 1865

Microcosmographia With Other Poems By A Falcao De Resende written by and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1865 with categories.




A Arte De Encontrar Deus Entre Fantasias E Versos


A Arte De Encontrar Deus Entre Fantasias E Versos
DOWNLOAD

Author : Celso Júlio da Silva LC
language : pt-BR
Publisher: Editora Dialética
Release Date : 2024-02-23

A Arte De Encontrar Deus Entre Fantasias E Versos written by Celso Júlio da Silva LC and has been published by Editora Dialética this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2024-02-23 with Religion categories.


O leitor tem nas suas mãos um livro que procura mostrar a harmonia que há entre a literatura como um produto do espírito humano e a fé em Jesus Cristo. Lendo este livro, perceberá que a literatura é um caminho para chegar à contemplação de Deus. O caminho humano traçado já no título deste livro é a poesia e a épica fantástica. Portanto, este livro contém duas partes. A primeira dedicada à poesia realça o poeta italiano, Dante Alighieri, e nos mostra os sinais e as convergências entre fé e razão, entre Deus e o homem. A segunda parte está dedicada a dois literatos fantásticos, C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien, buscando neles – e não só neles – elementos de fé cristã de modo metafórico e analógico. O meu desejo é que todos os que lerem este livro aprendam que o contato com a literatura, com a poesia, com o que é belo deve sempre nos conduzir ao que é útil e faz crescer a nossa alma, o nosso espírito, isto é, tornar-nos mais humanos, para que nunca aconteça no nosso mundo aquilo que tristemente o Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry chegou a exclamar: vejo humanos, mas não vejo humanidade. Que isso não aconteça de fato. Finalmente desejo que, lendo este livro, você encontre Deus ou, talvez, será Deus que o encontrará nas páginas deste livro. Boa leitura!



Antologia Brasileira


Antologia Brasileira
DOWNLOAD

Author : Eugenio Werneck
language : en
Publisher:
Release Date : 1842

Antologia Brasileira written by Eugenio Werneck and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1842 with Brazilian literature categories.




Vida Poesia E Morte


Vida Poesia E Morte
DOWNLOAD

Author : Alberto d' Oliveira
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 1926

Vida Poesia E Morte written by Alberto d' Oliveira and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1926 with categories.




Os Tra Os De Voc


Os Tra Os De Voc
DOWNLOAD

Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2017-04-03

Os Tra Os De Voc written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-04-03 with Religion categories.


19º livro publicado pelo autor, juntando-se a: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital. Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas –, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor. Alguns trechos: Assim é a vida, / Entre partidas e chegadas, / Risos e prantos, / Ódio e amor, / Divino e humano...” “Andei seguindo os seus passos, / Em vão buscando os seus traços, / Mas nada encontrei, / E sem você, nada sei, / Sou uma fagulha perdida no ar, / Um barco sem GPS no mar, / Um triste verso sem rima, / Um salmão a saltar rio acima, / Buscando transpor um penhasco!” “Foi em setembro / Que eu te conheci, / Numa linda e fresca manhã, / Qual era o dia não me lembro, / Mas nunca mais esqueci / O teu perfume Pierre Cardin...” “Algumas andarilhas voltam atrás, / Atrás da primavera que não viram chegar, / Mas isto não lhes devolve a paz, / Pois o amor é instável, sempre a se reinventar,” “As palavras ficaram presas na boca, tantas vezes, / Mas nunca te disse o quanto te amo, / Fiquei perto de confessar, nesses últimos meses, / Que acordo no escuro e sempre te chamo, / Como se estivesses ao meu alcance, / E não a essa distância maldita, / Como se houvesse alguma chance / De cultivarmos uma paixão infinita...” “E quando chegas bem próxima, ao meu alcance, / Corres para mim, e te aninhas entre os meus braços, / E docemente me beijas, tal como antes, / Fazendo com que o meu coração de novo balance, / Como se fosse por mágica, remendando os pedaços, / Apertando contra meu peito teus seios arfantes… / Tomara que não seja um sonho, pois não suportaria, / Depois de tanto sofrimento, te ver desaparecendo, / Como se fosse um fantasma que me fizesse uma visita, / E sumisse de novo, apagando toda essa alegria / Que sinto, quando de novo em meus braços te prendo, / E te cubro de beijos, revivendo essa paixão infinita...” “Por isto, te deixo seguir pelos ares, / Atrás de manhãs e segredos, / Tristemente te vejo a escapares, / Diáfana, por entre meus dedos… / E segues em frente, espalhando tua candura, / Através dos céus, florestas e mares, / Deixando este poeta órfão de tua alma pura, / E te vais, para nunca mais voltares!” “’Decifra-me ou te devoro’, / Disse a esfinge ao poeta! / E, sem suar por nenhum poro, / Ele respondeu: ‘Singela meta! / Meu ofício é procurar rimas / Para versos bem complicados, / Será moleza decifrar enigmas / De uma esfinge com pés quebrados! / Dizei-me, astuto ser mitológico, / Que queres que eu te decifre?’” “O que me faz sonhar contigo / Talvez seja essa boca carnuda, / Ou quem sabe o sorriso encantador, / Pode ser esse teu adorável umbigo, / Mas acho que é essa paixão aguda, / Que os homens chamam de amor...” “Se acaso por aí algum dia me encontrares, / Faças como se não me viste, como sempre fizeste, / Como se eu fosse o rei dos lupanares, / Ou um amaldiçoado mensageiro da peste!” “O primeiro beijo não se esquece, / E assim aconteceu com nós dois, / Há tanto tempo, que hoje parece / Que não houve o que veio depois! / Éramos tão unidos, como aconteceu / A avalanche que soterrou nossa paixão, / A confiança que num instante se perdeu, / O desatino que nos condenou à solidão?” “Por que quando acordo de nada me lembro, / Mas minhas roupas estão sempre em farrapos? / Por que o ano todo, de janeiro a dezembro, / Minhas lembranças noturnas são apenas fiapos?” “Ilusões feridas são traiçoeiras, / E espreitam pelas fechaduras, / Ficam espiando, sorrateiras, / Segredos pelas noites escuras...” “Quem será aquela linda pirata, / Com uma espada na cintura, / E esse olhar que me arrebata, / E me convida a uma aventura? / E aquela vestida de princesa, / Com sua linda cabeleira vermelha, / E aqueles olhos cor de turquesa, / Nos quais enxergo uma centelha?” “Você para mim pouco importa, / Se quiser, pode ir até para Marte, / Pensar em você, meu tesão até corta, / Do time de seus fãs, não faço parte!” “Encontrei um verso perdido, / Numa esquina em que Drummond andava, / Recolhi o triste verso, ali caído, / Guardei-o e levei-o para a casa onde morava.” “Foi apenas uma vez, mas inesquecível, / Nunca mais conseguirei esquecer aquela tarde, / Daquele desejo imenso, quase impossível, / Tão grande que, só de lembrar, meu corpo arde!” “Será que o amor viraria essa neurose, / Essa obsessão em minha psiquê? / E mentalizo essa metamorfose, / E por onde vou, fico vendo você?” “A força desse amor me atropela, / E aos poucos me leva ao hospício, / A distância de você me congela, / Vivermos longe assim é um suplício!” “Essas tuas sensuais meias pretas, / Que parecem uma rede nas pernas, / Circundam o lugar onde nascem cometas, / Provocando-me fantasias eternas! / E aí, vens e me prendes com algemas, / Sem que eu possa ter qualquer reação, / Por mais que me abraces e gemas, / Nos rastros de tua ardente paixão!” “E quando em nossa cama chega a manhã, / Depois de uma noite de lindas batalhas, / Brilha em teu olhar a linda Aldebaran, / Que derrubou todas as minhas muralhas...” “Não, por favor, não me beije ainda, / Deixe-me escrever um último verso, / Onde confesso que você é a coisa mais linda, / Que já apareceu em qualquer Universo!” “Tentes esquecer nossas noites / De sexo e puras delícias, / Entre afagos e açoites, / Entre algemas e carícias… / Tentes esquecer nossas tardes / De paixão, vinho e loucuras, / Na cama em que sempre ardes / Com os nossos beijos e juras...” “Encha-me de beijos cálidos, / Minha tristeza suavemente extirpe, / E amemo-nos até ficarmos pálidos, / Nessa nossa paixão de fina estirpe! / E à noite, depois de tanto amor, / Quando já estivermos lassos, / E minha boca cheia de seu sabor, / Aperte-me ainda mais em seus laços...” “Ao ver os olhos vazios da abnegada esposa, / Tão vazios quanto a sua velha carteira, / Ajoelha-se, e reza aos céus uma prece, / Mas o destino é uma ardilosa raposa, / Tão cruel e insensível quanto matreira, / Amarrando as teias que a vida tece...” “Em meu corpo, habitam mitos e quimeras, / Invernos e verões, / Outonos e primaveras, / Restos de antigas paixões… / Em minha mente, vagam versos e canções, / Estrelas e madrugadas, / Princesas e dragões, / Reinos encantados e fadas...” “Queria não me importar contigo, / Mas me importo… e muito! / Queria te deixar de castigo, / Mas seria só um caso fortuito,” “Mas como é que apago uma miragem, / Se você chega quando bem entende, / Sem nunca carregar nenhuma bagagem, / E se meu coração a você se rende?” “Adeus, não quero vê-la outra vez, / Em nosso último jogo, não houve empate, / Pois esse derradeiro jogo de xadrez / Foi a única vez em que lhe dei xeque-mate!” “Já cansei de buscar água nesse deserto, / É bem mais fácil encontrá-la no Saara! / É como enfrentar um pesadelo desperto, / Ou uma bala que alguém lhe dispara!” “Que saudade estava dos teus beijos cálidos, / Do toque suave de tuas mãos nas minhas, / E envolvendo meus cabelos entre teus dedos, / Tua beleza alimentando meus versos esquálidos, / E beijos que curam lembranças mesquinhas, / Beijos que acalentam novos lindos segredos...” “E pergunta meu lado indagador: / Neste mundo, tão cheio de veneno, / Como pode caber tanto amor / Num coração tão pequeno?” “Por que nunca nos deixam os amores perdidos, / Que ficam sempre a assombrar nossas vidas, / Que às vezes vêm, e nos entorpecem os sentidos, / Para que servem essas lembranças suicidas?” “Olhe fundo em meus olhos, conte-me tudo, / Diga-me detalhes de sua vida passada, / Fale-me de seus sonhos, baixe o escudo, / Sejamos apenas nós dois, e mais nada...” “Às vezes, a Poesia me chama / E mando dizer que não estou, / Pois nas brasas dessa chama, / Ainda sou o dono deste show. / Às vezes, ela está no comando, / Outras, quem comanda sou eu, / Pois quando estou versejando, / O próprio tempo já me esqueceu!” “Em seus sonhos, ela insiste em ficar, / Ainda sonha em afagar seus cabelos, / Relutando em ser afinal esquecida, / Virar uma memória que no tempo se perdeu, / Uma triste página virada da vida, / Rastro de um amor que já se esqueceu...” “Desde que terminamos nosso caso, / Vivo cantando, rindo, leve e solto, / E isto não é apenas por um acaso: / Vivi por anos num oceano revolto, / Sempre a me afogar em sua ira, / Com meus versos amaldiçoados, / Obrigado a esconder minha lira, / Deixando meus sonhos guardados,” “Na imensidão dos olhos, / Há vários universos / Onde o amor se esconde...” “Não sei explicar essa sintonia, / Se desde que a beijei, sinto teu sabor, / Pode ser apenas um efeito da Poesia, / Mas acho que o nome disto é amor...” “E de repente um dia notares / Todos os meus ternos olhares / E nesse dia receberei do céu / Um sorriso teu como troféu / E te contarei como me afetas / Que Cupido acertou-me duas setas / Uma no coração e outra no olhar / E por isto vivo contigo a sonhar” “Não há no mundo ciência / Que explique tua renitência / Em aceitar meus elogios, / Em ouvir meus assobios, / Quando passas a rebolar, / Com esse teu jeito de andar / Que me endoidece de vez, / Que explode minha timidez, / E que me deixa perplexo, / Sonhando em ver teu reflexo / Através de meu espelho, / A tirar teu vestido vermelho, / Com um sorriso sensual, / E mostrar o corpo fenomenal, / Que adivinho debaixo do vestido, / Com meu sexto sentido, / Que me alerta que és pura dinamite, / Mais linda do que o céu me permite,” “Você não está nem aí, / Se fui para Marte / Ou aos anéis de Saturno, / Se fui tomar açaí / Ou se tive um enfarte, / Ou fui morto por um guarda-noturno!” “Bem que eu não quis me render / Mas o amor é como uma teia de renda, / Que fica ali, escondida no chão, / Esperando um incauto se emaranhar, / E, quando isto acontece, já é tarde, / Para fazer de conta que nada aconteceu, / Pois o amor não tem hora e nem lugar, / Para virar essa chama que tanto arde / Por alguém que às vezes nem o percebeu...” “Ando me refugiando pelos cantos, / Para ver se assim você me poupa, / E resolve me mostrar seus encantos / Que se escondem debaixo da roupa!” “Chego em casa ao final do trabalho, / E me deparo com o quarto vazio, / Vejo no espelho o meu cabelo grisalho, / Tão triste que me dá um calafrio...” “The night releases my memories. / That lie down with me / Remembering old stories / In which I am my own enemy / Cause I m the one who let you go / Without almost sketching resistance / And the reflection of this now I know / With the agony of your absence”



Um Verso Suicida


Um Verso Suicida
DOWNLOAD

Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2019-05-01

Um Verso Suicida written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2019-05-01 with Religion categories.


52º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? Alguns trechos: “Um verso suicida / Atirou-se na frente / De um amor desgovernado / Cansado da sua não-vida / Enlouqueceu de repente / Jogando letras para todo lado” “Você é a única estrela de minha constelação, / E até o fim da vida quero seguir navegando / Nesse seu olhar que transborda emoção, / Onde vivo me perdendo e me encontrando...” “Não sei de onde saem alguns desses casos, / Talvez de algum filme que eu tenha esquecido, / Lendas das madrugadas ou dos ocasos, / Ou de uma reencarnação que eu tenha vivido!” “Olhei para você e pedi desculpa, / E você respondeu que era só o destino / E que nenhum de nós dois tinha culpa, / Aquele brilho a jorrar de seu olhar cristalino!” “Depois de uma noite contigo, / Que venha o fim do mundo, / Já não me importaria mais... / Depois de descobrir teus mistérios, / E de mergulhar em ti, afinal, / Fazendo de teus braços meu abrigo, / Explorando-te com ardor até o fundo, / E me deleitar com teus beijos sensuais, / E com teus gêmeos hemisférios, / Por que me importaria com coisa tão banal?” “Quantos relacionamentos são iniciados / Por uma promessa expressa num olhar? / Quantos corações são arrebatados / Pelo sonho contido no verbo amar?” “Dominós são assim, aos poucos caindo, / Numa sucessão imprevisível, incontrolável, / Vidas amarguradas que vão se destruindo, / Numa agonia descontrolada e interminável...” “Naquele dia, eu me salvei do incêndio, / Onde nosso amor em cinzas se transformou, / E depois disto, escrevi um compêndio / Sobre essa tragédia, que tudo mudou!” “Quantas vezes tomaste uma garrafa de vinho, / Sozinha, sentada em um canto qualquer, / Calada, como se fosses surda e muda? / Quantas vezes me imploravas carinho, / Com os olhos, sem uma palavra sequer, / Esperando em vão por minha ajuda?” “Durou apenas alguns dias / A nossa aventura de amor, / Cheia de sonhos e alegrias, / E noites de vinho e furor...” “Você é uma mala sem alça, / Em quem não vejo nada de bom, / No fundo, você é tão falsa / Quanto a sua bolsa Louis Vuitton!” “A ciência moderna não consegue desvendar / Esse imensurável mistério da vida / E nem ao menos consegue explicar / A paixão que em teu olhar jaz escondida” “Tome um último drinque por nós / E depois disto fique abstêmia / Nunca mais quero ouvir sua voz / Nosso amor não passou de uma blasfêmia” “Talvez eu tenha um ataque / No dia em que tirares a roupa / E me ofereceres a tua nudez, / Pois minha frieza é de araque, / Apenas uma máscara que me poupa / De meus ataques de timidez!” “Aquele verso patético, / Esquelético, / Todo ao contrário, / Quis ser solitário, / Mas tornou-se anêmico, / Polêmico, / Caótico, / Exótico, / Bucólico, / Melancólico, / Estático, / Errático...” “Avante, não tenha medo de ser gentil, / Dê um abraço em quem nunca viu, / Vista um sorriso lindo no rosto, / E não tenha receio de deixá-lo exposto, / Pois, nesse mundo cruel e perverso, / Quantas pessoas pode curar um simples verso?” “Apaguei todas as mensagens / Que havia no maldito celular / Deletei cada uma das imagens / E depois joguei o chip no mar” “Um simples verso, / Controverso, / Perverso, / Fugiu do meu poema,” “Alguém parecido comigo anda pela cidade, / Fazendo-se passar por mim, / Mas é um sósia, não sou eu de verdade, / Não passa de uma cópia chinfrim!” “Hoje, quero tomar um fole / De belisque escocês com energético, / Cara que assim me console / De restar virando um velho caquético!” “Mas eu sinto falta de você assim mesmo, / Esqueci tudo o que sabia sobre paixão, / Mas se posso escolher uma questão a esmo, / O que quer que eu lhe conte sobre solidão?” “Deixei os meus desejos de molho, / E na paixão coloquei panos quentes, / Quando estás perto, fico de olho, / Para não me cravares teus dentes!” “Os teares do Tempo tecem, tecem, / Urdindo para alterar versos e vidas, / Enquanto meus cabelos embranquecem, / Reabrindo minhas velhas feridas...” “Eu O via em todos os momentos, / Mas Ele de repente desapareceu, / E agora, só ouço o uivo dos ventos, / Eu O procuro, mas Ele me esqueceu...” “Para meu grande dê leite / Dê-me um findo sorriso / Que meu adia enfeite / Para demover esse siso” “Líderes de nações perversos, / A apertarem botões com o dedo em riste, / E explodirem esses meus últimos versos / Neste mundo obsceno, onde o ódio é tudo que existe...” “Mesmo que por esse beijo me condene, / Lembrarei dele eternamente, pois sei / Que será uma lembrança perene / Do único beijo que um dia lhe dei...” “Pois era assim que estava escrito / Desde o início dos tempos que seria, / Um rei sem pecados deveria se sacrificar, / Para jorrar o perdão sobre esse mundo maldito, / E fazer cumprir uma antiga profecia / De que o Filho do Homem nos ensinaria a amar...” “Mas agora, vendo você aqui, à minha frente, / A me encarar, com os fixos olhos faiscantes, / Parece que enterrarei minha última quimera, / Quando explorar esses teus lábios palpitantes...” “Foi apenas uma aventura, / Um encontro casual numa rua escura, / Um beijo indecente numa boate obscura, / Seguido de uma sessão de sexo sem censura.” “Por que você dispara / Sobre mim esse sorriso que adultera / Esse meu coração que suspira / Depois que você vai embora / E leva junto esse olhar que fulgura?” “Esses pingos de chuva na janela / Sempre fazem que me recorde dela / E dos riscos molhados em sua face, / Esperando que seu amor retornasse.” “A lente do amor distorce / Retorce / Uma imagem retocada / Desfocada / Descolorida / Desfalecida / Como se vida tivesse / E o amor de volta trouxesse / Mas nunca traz / Nem nos devolve a paz / Para sempre perdida / Dolorida / Como se fosse uma faca / Ou estaca / No peito cravada / E deixada / Como lembrança / Da última dança / Abraços / Amassos / Línguas ardentes / Corpos frementes / Beijos sensuais / Que não haverá nunca mais” “Quem diria que ficarias em ruínas, / Por causa daquele triste ultimato? / Quem diria que se abririam as cortinas, / Ao final desse nosso último ato?” “Em mim, habitam poetas reencarnados, / Sei que é meio louco, mas faz sentido, / Pois sopram o tempo todo em meu ouvido / Seus poemas de amor, jamais publicados!” “E, das brasas, ainda resiste a fumaça, / Que insiste em invadir, insinuante, / Meus pulmões e minha pobre carcaça, / Emergindo de minhas narinas, triunfante!” “Quero passar uma noite com você, / E no dia seguinte, em sua casa devolvê-la, / Ronronando como se fosse um bebê, / E depois, nunca mais vê-la.” “E só então eu noto / Que estou a olhar tua foto, / Onde me dizias exatamente isto, / E que esta cena que assisto / Pertence às minhas memórias / E são apenas imagens ilusórias / Plantadas por minha mente, / Mas não mais estás presente.” “Corpos sedentos a buscar / Carentes / Ardentes / Enquanto a noite durar / Lábios / Sábios / Percorrendo veredas / Ruídos / Gemidos / Entre lençóis e sedas / Molhadas / Ruborizadas / Enquanto a paixão conjugar / Fremente / Demente / As delícias do verbo amar” “Parei bem à beira do abismo, / Para vasculhar o que havia em seu fundo. / E ele me segredou, com cinismo: / ‘Pule, que eu lhe mostro num segundo!’” “Naquela noite, fervias, / Revelando fantasias / De uma vida inteira, / Naquela noite ligeira,” “O que terei feito de tão errado / A ponto de despertar a ira do tempo? / Que fiz para merecer o feitiço que ele me fez, / Para todo dia voltar a esse momento amaldiçoado, / Por que terá ele esse mórbido passatempo, / Que prazer é este de me ver chorar outra vez?” “Descobri que o amor dói, / Como se me cravassem um prego, / E a sua ausência me corrói, / Sem você, sou surdo, mudo e cego!” “Sem você, eu não seria poeta, / Afinal, para quem eu escreveria?/ Minha vida não seria completa, / Sem você e a Poesia...” “Há tantas nuances / Contidas em romances / Que pela vida se arrastam / De amantes que não se afastam / Entre idas e vindas / E esperanças infindas / Mensagens perdidas / Ligações interrompidas / Pesadas cargas / Lágrimas amargas” “E essa paixão sem nexo / Já deixou em mim o reflexo / Nessas imensas olheiras, / A contemplar as geleiras / Que seus olhos devolvem / Aos olhares que a envolvem / Nesse furacão brando, / Inutilmente tentando / Despertar a fúria que não vejo / Num olhar onde não há desejo,” “Vejo um verso a passar, desgarrado, / Buscando companhia para um trago, / Inquieto, então eu o chamo de lado, / Antes que ele faça algum estrago.” “E deu-se início à confusão: / Cada verso mais exaltado / Disparava rimas em profusão, / Criando poemas no atacado! / Mas cada um deles era horrível, / Pois o que mais se poderia esperar / Dessa balbúrdia incrível / Criada por um verso que não sabia rimar?” “And we’ll ever be just one / You’ll be my last rhyme / In a world full of fun / Until the end of time”



Mulher De F R Ases


Mulher De F R Ases
DOWNLOAD

Author : Any Cruz
language : pt-BR
Publisher: Haikai Editora
Release Date : 2021-06-17

Mulher De F R Ases written by Any Cruz and has been published by Haikai Editora this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2021-06-17 with Poetry categories.


Diferente dos livros encontrados atualmente, Mulher de F(r)ases: a vida entre amores, desilusões e versos, apresenta a linha do tempo da vida de uma mulher, desde a sua infância até a sua fase adulta, e a maneira com que suas emoções mais puras se entrelaçam, tornando-se diferentes textos, como frases inspiradas e poesias originais. Traz, de conteúdos que apresentam a autenticidade de uma criança e a sua indignação com as tristezas mundanas, até textos "quentes", próprios de uma mulher adulta, este livro busca se conectar com as pessoas que também tentam entender as mais complexas relações humanas e os diferentes episódios da vida, com a garantia de que tudo passa e de que é possível amar e ser feliz novamente. As ilustrações do livro foram criadas por Felipe Silva Gomes. Entre em contato com o ilustrador no Instagram: @felpegomes



Virtuosa Vida E Sancta Morte Da Princesa Dona Ioanna Reflexo S Moraes E Politicas Sobre Sua Vida E Morte Etc


Virtuosa Vida E Sancta Morte Da Princesa Dona Ioanna Reflexo S Moraes E Politicas Sobre Sua Vida E Morte Etc
DOWNLOAD

Author : Fernando CORREA DE LACERDA (Bishop of Oporto.)
language : en
Publisher:
Release Date : 1674

Virtuosa Vida E Sancta Morte Da Princesa Dona Ioanna Reflexo S Moraes E Politicas Sobre Sua Vida E Morte Etc written by Fernando CORREA DE LACERDA (Bishop of Oporto.) and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1674 with categories.




Versos


Versos
DOWNLOAD

Author : Raymundo Antonio de BULHÃO PATO
language : en
Publisher:
Release Date : 1862

Versos written by Raymundo Antonio de BULHÃO PATO and has been published by this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1862 with categories.