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Geopolit Ca Em Tempo De Paz E Guerra


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Geopol Tica Em Tempo De Paz E Guerra


Geopol Tica Em Tempo De Paz E Guerra
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Author : José Pedro Teixeira Fernandes
language : pt-BR
Publisher: Leya
Release Date : 2019-11-01

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Geopolítica em Tempo de Paz e Guerra reúne um conjunto de textos que refletem sobre a complexidade, as zonas cinzentas e as contradições do mundo atual. No passado, a guerra era precedida por uma declaração e terminava com um armistício ou com a rendição (in)condicional de um dos beligerantes. Hoje, temos inúmeros conflitos multifacetados, difusos e disputados por vezes na sombra, conflitos que escapam a uma categorização binária. Não há armistício, nem rendição, para guerras que não foram declaradas. Neste início de século, assistimos a uma luta perigosa pelo poder mundial, marcada pela rivalidade sino-americana; confrontamo-nos com uma extraordinária transformação da geopolítica da energia, na qual a América do Norte readquiriu centralidade e o Médio Oriente e a Venezuela perderam influência relativa; e deparamo-nos com uma União Europeia que continua com a sua crónica debilidade político-militar, algo que se tornou mais crítico com o Brexit e com Donald Trump nos EUA. É um mundo globalizado simultaneamente moderno, pré-moderno e pós-moderno. Nele, as fronteiras entre a paz e a guerra, mas também entre a verdade e a mentira, diluíram-se de forma assustadora.



Geopolit Ca Em Tempo De Paz E Guerra


Geopolit Ca Em Tempo De Paz E Guerra
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Author : José Pedro Teixeira Fernandes
language : pt-BR
Publisher:
Release Date : 2019

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Ci Ncias Humanas Pol Tica E Sociedade


Ci Ncias Humanas Pol Tica E Sociedade
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Author : Ana Tereza Duarte Lima de Barros
language : pt-BR
Publisher: Bookerfield Editora
Release Date : 2021-06-18

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Desde o debate em torno da emergência da ciência moderna, que seguiu fiel à valorização dos métodos de investigação e pesquisa, da busca por leis, regras e estruturas universais, pouco a pouco o trabalho especulativo ou normativo da filosofia foi se desvalorizando, o que acabou cedendo ao avanço de um novo modus operandi de produção do conhecimento, através da centralidade da razão, empiria e dos métodos. Tal avanço pôde ser observado através dos primeiros projetos de fundação de Instituições de Ensino Superior, que sob a égide do Iluminismo se caracterizaram como projetos nacionais de educação que seguiam nitidamente a crença da superioridade do conhecimento científico em relação ao conhecimento especulativo filosófico. A partir do Século XIX, a relação entre filosofia e ciência parece mudar, principalmente na Europa continental, como sinaliza Rebeca Furtado (2017), já que “[...] tanto a filosofia permeou os debates teóricos científicos, evidenciando como problemas de cunho filosófico sempre se reinscrevem em toda produção de conhecimento humano, quanto a consolidação das ciências trouxe desafios e questões específicas para a própria filosofia.” (FURTADO, 2017, p. 48). E é através desta contribuição mútua entre ciências empíricas e a filosofia transcendental, sobretudo a filosofia kantiana, que entre os vazios e as disputas sobre a produção do pensamento moderno fez-se surgir um espaço propício para a emergência das Ciências Humanas. Ao tentar fazer uso da positividade científica, estaria aqui as ciências humanas buscando não só um conhecimento feito pelo homem, mas um conhecimento sobre ele, colocando-o na posição de objeto, que para Foucault (2000 [1966]) acontece quando “[...] o homem se constituiu na cultura Ocidental, ao mesmo tempo como o que é necessário pensar e o que se deve saber.” (FOUCAULT, 2000 [1966], p. 476). Para aprofundarmos sobre esta contribuição dual, o (não) lugar desse “vazio” responsável pela emergência das Ciências Humanas impulsionou debates que impactaram na produção destes novos conhecimento: por um lado, alimentado pelo positivismo e empirismo das ciências naturais, que buscam o entendimento dos entes a partir de como, de fato, eles se apresentam, ou seja, por meio de descrições dos fenômenos naturais e formulações mais diretas e exatas, dando voz à própria natureza; e por outro lado, usando de teorias forjadas a partir da capacidade do sujeito, dos desdobramentos de debates ontológicos sobre o devir ou o vir a ser, algumas vezes apoiados no pensamento transcendental que visa compreender a lógica dos sujeitos e dos objetos, as relações de poder através da subjetividade, ou mesmo a própria episteme moderna, e “[p]or episteme entende-se, na verdade, o conjunto de relações que podem unir, em uma dada época, as práticas discursivas que dão lugar a figuras epistemológicas, as ciências, eventualmente a sistemas formalizados” (FOUCAULT, 2008 [1969], p. 215). Os focos de contendas e debates nas ciências humanas ainda são inúmeros, como os desafios impostos à naturalização das ciências humanas, a importância da objetividade e o ataque à neutralidade, a emergência de sujeitos invisibilizados e sem voz (TAYLOR, 1971; ROSE, 1999; JAGGAR, 1983; COLLINS, 1989). “Ciências Humanas, Política e Sociedade” é uma obra que visa dar centralidade a este campo de estudos através de capítulos de pesquisadoras e pesquisadores de diversas instituições e regiões brasileiras, comprometidos com a construção desta área, contemplando uma diversidade de abordagens teóricas, empíricas e metodológicas, além de contemplar diversas disciplinas, destacando a ciência política, o direito e a sociologia. Apresentamos uma obra que cumprirá o papel de fornecer à própria política e à sociedade ferramentas de compreensão contingencial sobre nossa realidade, como também serão apresentadas diferentes formas de entendimentos sobre os conceitos e noções de política e sociedade. Diante disto, o fio condutor da obra e a organização dos capítulos se dá pela forma como a ideia de política foi abordada e como ela se aproxima de áreas mais específicas de estudos. Como todas as ciências humanas que buscam nos sujeitos e nos comportamentos humanos o seu objeto de estudos, cada área do conhecimento irá entender os fenômenos sociais sob determinada ótica e terá com pretensão focar nas características especificas, padrões e relações distintas para criar uma certa ideia de unidade. Partimos então da ideia de que a política se caracterizará aqui como este setor particular do comportamento humano que fomentará a construção deste livro. Há inúmeras formas de classificação e abordagem do conceito de política, mas optamos por focar na divisão de Philippe Schmitter (1984, p. 32), que aponta que política pode ser entendida por: “Seus ‘recursos’, pelos meios utilizados pelos atores. [...] Seus ‘processos’, pela atividade principal a qual consagram os atores. [...] Sua ‘função’, pelas consequências da sua atividade para a sociedade global de que faz parte.”. Alertamos que a visão institucionalista centrada no Estado e no governo foi muito utilizada no Século XIX, mas por se limitar exclusivamente em métodos jurídicos-formais, faz escapar as instituições não-constitucionais do entendimento da política e aqui não foi incluída. O primeiro bloco “Instituições sociais, associativismos e capital social” relaciona-se à ideia de política entendida através de seus recursos, entendidos como poder, influência e autoridade. Max Weber (2004a [1919]) é o teórico que melhor sintetiza esta compreensão de política, ao entender as relações intersubjetivas modernas através da ação humana voltada para racionalidade ou para valores. Weber afirma que a autoridade deve ser pensada como um poder que se faz obedecer voluntariamente. Desta forma, a sociedade (Gesellschaft) é regida por determinada forma de autoridade e dominação, que pode se caracterizar pelo associativismo e laços a valores e crenças, ou ser somente uma adesão de indivíduos que calculam e buscam alcançar seus interesses através de acordos mais vantajosos, ou seja, a sociedade é uma adesão voluntária a um agrupamento regido por um contrato que é feito de forma racional, baseado em crenças, ou não, serem somente ações instrumentais (WEBER, 2004b [1922]). Primeiramente, buscamos o entendimento sobre a religião como uma instituição social e também como um ator político, que se utiliza de meio coercitivos de influência, poder e autoridade. A abordagem sobre os meios utilizados pela configuração política e de poder refletem muito na influência das ideias religiosas nas práticas e desenvolvimento da sociedade capitalista, principalmente as religiões protestantes (WEBER, 2004c [1904]), pelo intuito de que elas não atuam somente como formas de religação dinamogênicas do indivíduos com a sociedade a que pertence, como diria Émile Durkheim, mas ao contrário, estão ativamente exercendo a função de influência e coerção lançando mão de formas “solventes” ao atribuir um caráter universalizante aos indivíduos, cortando os laços e valores tradicionais de pertencimento a suas origens (PIERUCCI, 2006). Essas religiões universais de salvação individual tornam-se atrativos cada vez maiores em meio aos projetos modernos das grandes cidades, que se tornam profanas. O resgate da sagrado se dá sobretudo entre a população mais pobre que precisa de novos grupos, identidades, amparos, auxílios nestas cidades profanas (PRANDI, 1996). Essa demasiada racionalização da modernidade implica ainda na problematização dos textos religiosos, fazendo com que os estudos sobre a religião, sobretudo a ciência da religião, também possa repensar os aspectos críticos, heurísticos e interpretativos, buscando entender o alcance destes textos refletidos na experiência e visões de mundo de seus leitores ou fiéis. O capítulo 1 de Paulo Jorge Lúcio intitulado “A performance mercantilista das principais igrejas neopentecostais brasileiras” reflete sobre um dos aspectos concernentes a utilização de formas de influência religiosa na mercantilização da fé exercida por igrejas neopentecostais contraposta aos próprios ensinamentos de Jesus – ao entender que o Templo não deveria se submeter ao Mercado. O autor combina no seu capítulo pesquisa bibliográfica, apresentando estudos e debates diversos sobre o neopentecostalismo e a teologia da prosperidade, somados a um trabalho de campo realizados na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e na Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), no qual ele percebe uma estratégia clara destas igrejas em produzirem símbolos e objetos que ao serem abençoados por pastores, tais objetos passam a serem portadores de uma espécie de magia, que têm como função a vida dos fiéis que os adquirem. Como Lúcio procura argumentar, a mistura do templo e do mercado acabam descaracterizando os verdadeiros motivos que moveriam a fé e transformam esse modelo de neopentecostalismo em um lugar de realização do “aqui” e do “agora” através da prosperidade econômica e acumulação de dinheiro. O capítulo 2 “Orígenes para o Século XXI?” de Maria Cecília Mendia é um estudo que estabelece um diálogo de uma parte da filosofia de Karl Jaspers, sobretudo a sua contribuição existencialista sobre a importância da historicidade e a “realidade mistérica”, com o trabalho e método de ensino de Orígenes, teólogo e filósofo egípcio que viveu entre os Séculos II e III (d.C). Entendendo a importância de Orígenes no seu contexto, ao ser favorável a um novo tipo de hermenêutica, principalmente por dar centralidade à interpretação espiritual derivada das Escrituras, em detrimento às interpretações literais, Maria Cecília Mendia traz ao leitor uma análise de Orígenes sobre a travessia do Mar Vermelho para os cristãos do século III, entendendo o caminho espiritual com a representação de uma passagem do velho homem para o novo homem. A autora ainda aborda uma contribuição analítica crítica do método de Orígenes de Gabriel Perissé, que atenta para a dimensão educadora sobre a leitura na própria interpretação do caminho, extraindo passos para refletir sobre o processo. No texto, em conformação com a própria crítica dos estudos religiosos ao domínio e influência da religião, e como já ressaltamos ao problematizar o caráter “universalizante”, Mendia atenta para a importância deste método apresentado no capítulo: “Por levar a interpretações subjetivas e variadas, não se permite extrair do texto afirmações universais, mas sim novas experiências que podem reformular a visão de mundo dos leitores e levar à descoberta de novos valores pessoais”. Ainda, ao entender a política através dos meios utilizados pelos atores políticos, tem-se através das discussões sobre cultura política e no conceito de capital social, proposto por Robert Putnam (2000 [1993]), uma outra compreensão sobre o associativismo e a configuração da influência e autoridade, desta vez não mais relacionado somente às instituições religiosas, mas à participação política. A ideia de capital social tem na confiança um lastro, ou indicador, para entender a configuração (ou não) de organizações sociais e políticas através do estabelecimento de relações coordenadas e cooperativas que visam o benefício mútuo. O que Putnam buscou compreender através de alguns estudos empíricos é que se há regras compartilhadas e confiança recíproca tem-se uma sociedade e economia mais eficientes e instituições com bom desempenho. Os estudos sobre capital social contribuem certamente para este entendimento da política, ou por análises mais centradas em aspectos econômicos do capital social e nas teorias da ação racional (PUTNAM, 2000 [1993]; COLEMAN,1988), ou ainda por uma visão teórica estruturalista sociológica, que enfatiza a ideia de enraizamento social (BOURDIEU, 1997, 1998). Encerrando o primeiro bloco “Instituições sociais, associativismos e capital social” temos o capítulo 3 escrito por Camila de Vasconcelos Tabares e Rodrigo Stumpf González, “Capital social entre os atingidos por hidrelétricas no sul do Brasil”. Os autores apresentam os resultados da pesquisa “Avaliação dos Resultados e Proposição de Modelo de Elaboração de Programas de Remanejamento da População Atingida por Empreendimentos Hidrelétricos (2010-2014)”, que por meio de indicadores de participação política comunitária, de confiança interpessoal e confiança institucional, realizam uma análise fatorial buscando testar as hipóteses referenciadas na teoria do capital social de Putnam. De acordo com Tabares e Gonzáles, tomando como base que um dos componentes do capital social é a confiança, ela deveria estar consequentemente associada a participação política no contexto dos atingidos pela construção de Usinas Hidrelétricas no sul do Brasil, porém os resultados encontrados pelos autores através dos dados mostraram o contrário, pois não pôde ser comprovada a correlação deste capital social com a transformação na cultura política da região. O segundo bloco do livro, “Decisões políticas e políticas públicas”, é composto por trabalhos que se centram na ideia de política compreendida por seus processos. Neste caso, é a partir do processo de como foram tomadas de decisões políticas que esse bloco de análises busca explicar e predizer por quê uma determinada linha de decisão foi, é ou será adotada, podendo compreender e questionar como foi formulada, quem participou, quais determinantes desta atividade, qual o resultado e se há impacto sobre outras decisões. Mas essa análise processual envolve uma diferença conceitual que não é banal: toda política pública implica em uma decisão política, mas nem toda decisão política torna-se uma política pública, porque esta precisa de um conjunto de ações estratégicas para implementá-la (SCHMITTER, 1984). Quando tratamos apenas de decisões políticas, busca-se compreender a alocação de valores processualmente, ressaltando que esta alocação está diretamente relacionada a como ela está sendo influenciada pela distribuição e repartição do poder. Deve-se enfatizar que as decisões têm como pressuposto a repartição de bens escassos, como é realizado pelo capítulo 4 “Conflito distributivo no Brasil explicado pelas constituições”, de Marco Aurélio de Jesus Mendes e Bruna Bechara Mendes, onde os autores buscam identificar nas constituições brasileiras a partir de 1891 os principais conflitos distributivos referentes aos benefícios fiscais e ao federalismo brasileiro. Partindo de uma justificativa na filosofia do direito e nas contribuições concorrentes das teorias da justiça social, a busca da origem dos conflitos distributivos nas seis constituições analisadas foi orientada por fatos históricos, ações governamentais e experiências que pudessem explicar se o princípio de justiça como equidade era respeitado nas relações entre os entes federados. Como o estudo aponta, a centralidade do Executivo nacional ainda gera relações desiguais e o comprometimento da autonomia financeira dos estados e municípios. Ainda sobre a lógica das decisões políticas e o impacto nas instituições políticas e econômicas, o capítulo 5 “A regulação da aquisição de imóvel rural por estrangeiro no brasil e seus impactos na captação de recursos ao agronegócio sob a perspectiva de direito e economia” escrito por Felipe Luís Rebechi, parte da abordagem conceitual das questões referentes ao Direito e à Economia, para depois propor uma análise sobre a dinâmica dos marcos legais referentes à propriedade rural e a correlação do agronegócio com a aquisição deste tipo de propriedade por estrangeiros. O autor demonstra que alguns posicionamentos da União, principalmente pareceres da Advocacia-Geral da União geraram um contexto institucional de insegurança jurídica no país e que têm como consequência a fuga de investimentos internacionais nos negócios brasileiros, sobretudo no agronegócio. Agora passamos a tratar das decisões políticas e sua efetivação em políticas públicas, que são criadas pelo Estado em resposta às necessidades ou problemas da sociedade e de si próprio. Também podemos entender as políticas públicas com um campo orientado para o governo, colocando-o em ação, analisando essa ação e propondo, se necessário, mudanças no curso desta ação (DRUMOND; SILVEIRA, 2012). E somando a este campo, principalmente no Brasil, pesquisa e da prática da avaliação no Brasil, ainda são muito incipientes e permeadas por uma hegemonia da perspectiva gerencialista e pouco politizada sobre a própria pesquisa e política avaliativa (FARIA, 2005). No capítulo 6 “Uma leitura da política pública de financiamento da educação superior: reformulação do fies em 2010 e seus reflexos nas licenciaturas”, Judite Ramos da Silva e Noemi Ramos da Silva buscam entender a dinâmica que promoveu novos arranjos das políticas públicas voltadas à educação. As autoras apontam como um ponto crucial que as políticas de educação remetem a uma causalidade: a ideia de que a melhor qualidade de vida de uma nação estaria correlacionada diretamente ao reflexo de toda Educação e. consequentemente, a má formação de professores agiria direto neste indicador. O capítulo realiza uma minuciosa análise das mudanças na formulação, orientação e condução da política de financiamento estudantil (FIES), que inclui um desconto no pagamento da dívida do empréstimo aos professores com licenciatura que atuarem na educação básica após a sua formação. A pesquisa também utiliza os dados do Censo do ensino superior; Silva e Silva pretendem com essa pesquisa fornecer informações aos gestores públicos como forma de atrair e conseguir manter os licenciados em sala de aula na educação básica. Bruno Cezar Silva e Maria Lúcia da Silva Sodré no capítulo 7 “O programa bolsa família e seus impactos no bairro Angari em Juazeiro-BA: uma visão a partir dos beneficiários” realizam uma avaliação a partir da visão dos beneficiários do programa utilizando métodos quantitativos e qualitativos (análise de dados, entrevistas semiestruturadas observações do trabalho de campo e análise documental de relatórios institucionais). Como resultados deste estudo, alguns aspectos relativos às condicionalidades do Programa são observados através dos dados, como também foi percebido que a própria transferência de renda tem contribuído para a saída destas famílias da extrema pobreza, entretanto, a falta de ações coordenadas e unificadas não propicia a busca por autonomia dessas famílias, o que faz com que as políticas de assistência social e o Programa transformem as condições de dependência ao Estado destes cidadãos e cidadãs em condição de vulnerabilidade. O capítulo 9, “Monitoramento e avaliação das políticas públicas de turismo: uma análise do plano de desenvolvimento do turismo do Paraná 2008-2011” de Gilce Zelinda Battistuz e Bianca Berwig Silva, traz como proposta uma pesquisa qualitativa de natureza analítico-exploratória com ênfase em análise de conteúdo, utilizando-se de procedimentos metodológicos realizados com averiguações bibliográfica, documental e aplicação de pesquisa primária com entrevista presencial e indireta via questionário on-line. O capítulo apresenta os resultados que possuíam problemas na utilização de indicadores para ações e metas, como também houveram diversas rupturas e quebras nas etapas do ciclo desta política pública analisada, que seria o Plano de Desenvolvimento do Turismo no estado do Paraná. Battistuz e Silva propõem a necessidade de metas e indicadores e novas abordagens metodológicas que deveriam ser introduzidos em futuras pesquisas. O último bloco “Política Internacional e Comparada” é o que irá compreender a política através de sua função, ou seja, através de uma abordagem que dará centralidade desde a relação entre Estados e as dinâmicas da soberania ao entendimento de partes em conflito, pela qual a abordagem funcionalista parsoniana atribui a função da política à resolução de conflitos sem que se destrua as partes e busque, sobretudo no sistema global, uma prática de resoluções não-violentas dos conflitos – alguns entenderão como estudos dos conflitos e outros como estudos de cooperação. O que deve se ressaltar aqui é que o campo das políticas internacionais e política comparada, ao adotar como referência este aspecto funcional da política e também a teoria dos sistemas, produzem abordagens que têm “[...] o mérito da construção de modelos em geral, além de fornecer clareza e precisão conceitual.” (BELO, 2010, p. 79). Os modelos funcionalistas tendem a ser mais utilizados para macroanálises lançando mão de comparações amplas de sistemas políticos e sistemas de governo e, como adota Sartori (1984), também uma ênfase na competição partidária. Entre o final do século XX, e início do XXI, a América Latina presenciou uma nova onda de populismos de esquerda. Ao chegarem ao poder, os mandatários de Venezuela, Bolívia e Equador promulgaram novas constituições que previram a ampla incorporação de instrumentos da democracia direta, com destaque para o poder presidencial de convocar referendos. O capítulo 9 “A armadilha da democracia direta: uma análise qualitativa dos poderes legislativos do presidente na América do Sul”, de Ana Tereza Duarte Lima de Barros utiliza a ferramenta Qualitative Comparative Analysis – QCA para analisar os poderes legislativos do presidente na América do Sul. Barros propõe que o referendo, quando convocado pelo presidente, serve para que o líder possa apelar diretamente às massas, sem qualquer intermediação legislativa, uma das principais características do populismo. Os capítulos 10 e 11 trazem à baila a temática das migrações em um mundo altamente globalizado e integrado por meio de blocos econômicos, como é o caso do Mercosul e da União Europeia. Escrito por Renato Obikawa, o capítulo 10 “O controle migratório realizado pela política federal e a livre circulação de cidadãos do Mercosul” tem como ponto de partida o passado político repressor e autoritário da Polícia Federal do Brasil. Com o surgimento do Mercado Comum do Sul – Mercosul, Kyosen questiona se a instituição Polícia Federal obteve algum protagonismo nos fins sociais visados pelo bloco regional, uma vez que a Polícia Federal brasileira costuma impor um regime de suspeição aos estrangeiros. Nessa mesma seara das políticas migratórias tem-se a questão da recepção de refugiados pelo continente europeu. Em 1997, os países que conformavam o bloco europeu, hoje União Europeia, assinaram o Acordo de Dublin, que visa estabelecer as cotas de asilo a refugiados que cada país do continente estaria obrigado a cumprir. O agravamento dos conflitos no Oriente Médio resultou em um aumento do fluxo de refugiados-imigrantes (majoritariamente muçulmanos) aos Estados Europeus e muitos países retrocederam em suas políticas de acolhimento e fornecimento de asilo. É esse contexto, sob a ótica da securitização da imigração e da segurança societal, que Daniella Motta da Silva analisa no capítulo 11 “O êxodo árabe e a crise humanitária na Europa: uma análise de suas ambivalências políticas”. Com o capitulo 12 “Tribunal Penal Internacional e Geopolítica: uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos da América”, de Érika Rigotti Furtado, adentra-se no âmbito do Direito Internacional Público. Em 2002, entrou em vigor o Tratado de Roma, que estabelece a criação do Tribunal Penal Internacional - TPI, com sede na cidade de Haia, nos Países Baixos. Dito tribunal foi instituído com o intuito de ser uma corte permanente, com competência para julgar indivíduos, de maneira que as atrocidades cometidas durante a II Guerra Mundial nunca mais se repitam. Furtado parte do pressuposto de que adoção do TPI mitigaria, em certa medida, a soberania dos Estados, e analisa se o acolhimento do estatuto pelo Brasil teve motivação geopolítica, comparando as posturas adotados pelo Brasil e pelos Estados Unidos da América. O último capítulo da obra se encontra inteiramente dedicado à política internacional do país com os maiores índices de crescimento e uma das maiores potências econômicas do mundo atual. O capítulo 13 “China: reformas domésticas e inserção global” de Clélia Virgínia Santos Piragibe analisa o quão único é o modelo de desenvolvimento econômico chinês. Piragibe analisa, como foco na trajetória doméstica e externa, quais variáveis tornaram possíveis as reformas institucionais e a abertura econômica do país, identificando que o reformismo permitiu a ascensão da China como potência emergente e “fábrica do mundo”. Finalmente, a obra “Ciências Humanas, Política e Sociedade” contempla um breve mosaico de abordagens e perspectivas do conhecimento, que oferta a todas as leitoras e leitores um possível e parcial retrato das ciências humanas na sociedade brasileira, seja na academia, ou então nos institutos de pesquisa e órgãos públicos espalhados no Brasil, destacando, sobretudo, a pluralidade de abordagens teóricas e empíricas que perpassaram algumas possíveis noções sobre a política. Referências Bibliográficas BELO, Manoel Alexandre C. O funcionalismo e sua relevância para a abordagem sistêmica dos grupos de pressão. Revista Direito e Desenvolvimento, a. 1, n. 2, julho/dezembro 2010. Pp. 71-80 BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Tradução Maria Corrêa. Campinas: Papirus, 1997. _______. O capital social – notas provisórias. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (org.). Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998. COLEMAN, James. Social capital in the creation of human capital. American Journal of Sociology, n.94, 1988. COLLINS, Patricia Hill. (1989). The social construction of black feminist thought. Signs, n. 14, v. 4, pp. 745-773. DRUMOND, Alexandre Matos; SILVEIRA, Suely de Fátima. Predominância ou coexistência? Modelos de administração brasileira na política nacional de habitação. Anais do Encontro de Administração Pública e Governo. Salvador, 2012. pp. 3-7. FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. A política da avaliação de políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2005, v. 20, n. 59, pp. 97-110. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Muchael. 2. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2000 [versão original: Les mots et les choses: une archéologie des sciences humaines. Paris, FRA: Gallimard, 1966]. _______. A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitário, 2008 [versão original: L’árchéologie du savoir. Paris, FRA: Éditions Gallimard, 1969]. FURTADO, Rebeca. Conexões entre filosofia e ciências no séc. XIX: um estudo sobre o desenvolvimento das ciências naturais e suas reverberações na filosofia alemã deste período. Em Construção, ano 1, n. 1, 2017, pp. 25-50. JAGGAR, Alison M. Feminist politics and human nature. Totowa, NJ: Rowman and Allanheld, 1983. PIERUCCI, Antônio Flávio. A religião como solvente – uma aula. Novos Estudos CEBRAP, n. 75, 2006, pp. 111-127. PRANDI, Reginaldo. As religiões, a cidade e o mundo. In: PIERUCCI, A. F.; PRANDI, R. A realidade social das religiões no Brasil: religião, scoiedade e política. São Paulo, SP: HUCITEC, 1996. pp. 23-34.] PUTNAM, Robert D. Comunidade e democracia: a experiência daItália moderna. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000 [versão original: Making democracy work: civic traditions in modern Italy. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1993]. ROSE, Nikolas S. Powers of freedom: reframing political thought. Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1999. SARTORI, G. Partidos e Sistemas Partidários. Rio de Janeiro, Zahar/Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1982. SCHMITTER, Phillip. Reflexões sobre o conceito de política. In: BOBBIO,Norberto et al. Curso de introdução à ciência política. Brasília: UnB, 1984. TAYLOR, Charles. Interpretation and the science of man. The Review of Metaphysics, Washington, DC, v. 25, p. 3-51, 1971. WEBER, Max. A política como vocação. In: WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. Tradução de Leônidas Hegemberg e Octany Silveira da Mota. 15. ed. São Paulo: Cultrix, 2004a. p. 55-124 [versão original: Politik als Beruf. Munich, DEU: Duncker & Humblodt, 1919]. WEBER, Max. 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Peace And War


Peace And War
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Author : Raymond Aron
language : en
Publisher: Transaction Publishers
Release Date : 2003

Peace And War written by Raymond Aron and has been published by Transaction Publishers this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2003 with Political Science categories.


Peace and War by Raymond Aron is one of the greatest books ever written on international relations. Aron's starting point is the state of nature that exists between nations, a condition that differs essentially from the civil state that holds within political communities. Ever keeping this brute fact about the life of nations in mind and ranging widely over political history and many disciplines, Aron develops the essential analytical tools to enable us to think clearly about the stakes and possibilities of international relations. In his first section, “Theory,” Aron shows that, while international relations can be mapped, and probabilities discerned, no closed, global “science” of international relations is anything more than a mirage. In the second part, “Sociology,” Aron studies the many ways various subpolitical forces influence foreign policy. He emphasizes that no rigorous determinism is at work: politics—and thus the need for prudent statesmanship—are inescapable in international relations. In part three, “History,” Aron offers a magisterial survey of the twentieth century. He looks at key developments that have had an impact on foreign policy and the emergence of what he calls “universal history,” which brings far-flung peoples into regular contact for the first time. In a final section, “Praxeology,” Aron articulates a normative theory of international relations that rejects both the bleak vision of the Machiavellians, who hold that any means are legitimate, and the naiveté of the idealists, who think foreign policy can be overcome. This new edition of Peace and War includes an informative introduction by Daniel J. Mahoney and Brian C. Anderson, situating Aron's thought in a new post-Cold War context, and evaluating his contribution to the study of politics and international relations.



Geopol Tica Das Organiza Es De Coopera O Em Defesa


Geopol Tica Das Organiza Es De Coopera O Em Defesa
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Author : Vinicius Modolo Teixeira
language : pt-BR
Publisher: EdUFRR
Release Date : 2020-05-07

Geopol Tica Das Organiza Es De Coopera O Em Defesa written by Vinicius Modolo Teixeira and has been published by EdUFRR this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-05-07 with Political Science categories.


O livro "Geopolítica das Organizações de Cooperação em Defesa”, escrito pelo professor e pesquisador Vinicius Modolo Teixeira, trata-se da sexágesima terceira obra da Coleção Comunicação e Políticas Públicas, a qual objetiva estimular o desenvolvimento de pesquisas com a correspondente publicização dos conhecimentos científicos. Organizada com objetivos claramente didáticos, assim preenchendo uma lacuna bibliográfica, esta obra possibilitará aos leitores refletirem sobre o novo modelo de alianças militares que se estabeleceu no pós-Segunda Guerra, identificado por Organizações de Cooperação em Defesa (OCD`s), e como essas organizações são influentes na geopolítica contemporânea das relações internacionais.



Vencer Ou Morrer


Vencer Ou Morrer
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Author : Gilberto Agostino
language : en
Publisher: Mauad Editora Ltda
Release Date : 2002

Vencer Ou Morrer written by Gilberto Agostino and has been published by Mauad Editora Ltda this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2002 with Sports & Recreation categories.


Este livro conta a História do Futebol a partir de seus aspectos políticos e sociais. Traz ainda um estudo inédito sobre a violência das torcidas e uma discussão sobre a utilização do esporte pelos regimes autoritários.



Geopol Tica E Poder


Geopol Tica E Poder
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Author : Golbery do Couto e Silva
language : pt-BR
Publisher: Univercidade Editora
Release Date : 2003

Geopol Tica E Poder written by Golbery do Couto e Silva and has been published by Univercidade Editora this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2003 with Political Science categories.


Trabalhos feitos entre 1952 e 1960 na Escola Superior de Guerra que revela o pensamento da ala anti-vargas do exército. Traz quatro textos que escreveu e não assinopu, do Memorial dos Coronéis, que pode ser considerados o primeiro lance da crise militar que resultou no suicídiop de Getúlio Vargas, em agosto de 1954, ao manifesto a nação divuldado pelos três ministros militares, em agosto de 1961, contra a entrega dos poderes presidenciais a João Goulart, primeiro lance de outra crise que desaguaria em março de 1964. Traz, também, o texto de 1980 "sistoles ew diástoles" como marca dos espasmos políticos nacionais, conceitos que acompanham sua cerebração do processo de abertura política que passara pelo seu grande momento um ano antes, com a revogação do AI-5 pelo presidente Ernesto Geisel.



Geopolitica Identidade E


Geopolitica Identidade E
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Author : Joan Nogué i Font
language : pt-BR
Publisher: Annablume
Release Date : 2006

Geopolitica Identidade E written by Joan Nogué i Font and has been published by Annablume this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2006 with Science categories.


Utilizando os instrumentos que a nova geografia política oferece, Joan Nogué Font, catedrático em Geografia Humana da Universidade de Girona (Espanha), e Joan Vicente Rufí, professor titular de Geografia Humana da mesma universidade, analisam temasessenciais da geografia contemporânea, como o papel do Estado-Nação tradicional ante o crescente protagonismo das entidades supraestatais e subestatais, a dimensão territorial da nova economia e das novas tecnologias, a aparição de novos territórios e novos agentes sociais e políticos e, como não poderia deixar de ser, a questão ambiental. Se dedicam, em suma, ao estudo do fenômeno da globalização, do processo de formação das diversas identidades coletivas e da complexa trama que os relaciona. ́Geopolítica, identidade e globalização ́ é uma obra escrita e estruturada para estudantes de qualquer área das ciências sociais (geografia, relações internacionais, sociologia, economia, ciências políticas, história, antropologia, entre outras) e também para leitores que estejam interessados em compreender a transformação do mundo ao seu redor.



Hist Ria Estrat Gia E Desenvolvimento


Hist Ria Estrat Gia E Desenvolvimento
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Author : José Luís Fiori
language : pt-BR
Publisher: Boitempo Editorial
Release Date : 2015-10-23

Hist Ria Estrat Gia E Desenvolvimento written by José Luís Fiori and has been published by Boitempo Editorial this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2015-10-23 with Political Science categories.


A mais recente crise mundial pela qual o sistema capitalista ainda está passando, vem sendo, cada vez mais, alvo de diversos estudos ao redor do mundo. Procurando fazer uma síntese da geopolítica do desenvolvimento capitalista, História, estratégia e desenvolvimento para uma geopolítica do capitalismo, escrito pelo cientista político José Luís Fiori, mostra a origem do capitalismo e faz uma longa análise da história mundial por meio da ótica capitalista, expondo as estratégias e as razões por este sistema ter se desenvolvido. Fiori estuda desde a Europa do século VIII até a globalização dos dias atuais, passando pelo belicismo e pelo expansionismo das principais potências mundiais. O fio condutor deste livro são algumas teses elaboradas pelo autor ao longo dos anos e aqui expostas: as duas primeiras, que mostram como as guerras de conquista contribuíram e, de certa forma, desenvolveram-se a partir do poder e da sua acumulação - considerando os diversos aspectos ligados intrinsecamente a ele, como a relatividade, limitação, assimetria, entre outros. Outra teoria presente na obra expõe a evolução do sistema interestatal capitalista; em seguida, exploram-se as grandes potências e as chamadas "explosões expansivas" econômicas do sistema. A última tese analisa a conjuntura contemporânea e das transformações mais recentes da economia internacional. Ao longo de 71 artigos, Fiori analisa o desenvolvimento econômico de países que ocuparam, ou ainda ocupam, posições de liderança política e econômica dentro de suas regiões, entre eles Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, China, Argentina e Brasil. Por fim, o autor investiga as semelhanças e convergências entre o desenvolvimento da economia capitalista em grandes potências mundiais e em países latino-americanos. Este novo estudo de José Luís Fiori se torna peça imprescindível para a compreensão da crise pela qual o capitalismo passa.



As Fontes Do Poder Social Caixa Com 4 Volumes


As Fontes Do Poder Social Caixa Com 4 Volumes
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Author : Michael Mann
language : pt-BR
Publisher: Editora Vozes
Release Date : 2022-08-24

As Fontes Do Poder Social Caixa Com 4 Volumes written by Michael Mann and has been published by Editora Vozes this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-08-24 with Social Science categories.


Nesta grandiosa obra da Sociologia Histórica, Michael Mann distingue quatro fontes de poder nas sociedades humanas – ideológica, econômica, militar e política – e traça suas inter-relações ao longo da história. Por meio da reconstituição histórica da humanidade desde os seus primórdios na Mesopotâmia até o período atual marcado pela globalização, os quatro volumes que compõem este box tomam como base o conhecimento dos eventos da história para examinar as macroestruturas de poder sucessivas em que ocorreram disputas entre forças sociais que a transformaram até o presente.