[PDF] Poesia Te Escrevo Agora - eBooks Review

Poesia Te Escrevo Agora


Poesia Te Escrevo Agora
DOWNLOAD

Download Poesia Te Escrevo Agora PDF/ePub or read online books in Mobi eBooks. Click Download or Read Online button to get Poesia Te Escrevo Agora book now. This website allows unlimited access to, at the time of writing, more than 1.5 million titles, including hundreds of thousands of titles in various foreign languages. If the content not found or just blank you must refresh this page





Poesia Te Escrevo Agora


Poesia Te Escrevo Agora
DOWNLOAD

Author : João Cabral de Melo Neto
language : pt-BR
Publisher: Alfaguara
Release Date : 2022-11-04

Poesia Te Escrevo Agora written by João Cabral de Melo Neto and has been published by Alfaguara this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-11-04 with Poetry categories.


Esta coletânea, organizada por Regina Zilberman e relançada pela Alfaguara, nos mostra a dimensão multifacetada de João Cabral, oferecendo aos leitores um mergulho em sua poesia. Lançada originalmente em 2010, com o título João Cabral de Melo Neto: Poemas para ler na escola, esta antologia ganha agora uma edição ampliada, mostrando sua atualidade e relevância. João Cabral de Melo Neto, autor de um dos poemas mais conhecidos da nossa literatura — Morte e vida severina —, é dono de uma poesia atemporal, que influenciou gerações de leitores. Ao contemplar diversas fases da trajetória artística do poeta, esta seleção traz também seus temas mais emblemáticos, tornando-se uma perfeita porta de entrada para os que querem ter contato com sua obra, sem desconsiderar aqueles que já estão familiarizados com ela. A educação pela pedra, Museu de tudo e Uma faca só lâmina são apenas alguns dos livros que emprestaram seus versos para Poesia, te escrevo agora, que se divide em quatro partes: figuras e paisagens; o nordeste, seus heróis e destino; objetos; e, o poeta. Ao fim, é possível vislumbrar com nitidez a engenharia poética e a genialidade deste admirável escritor. "— Afinal, o que é poesia? — O que dá taquicardia. Com essas palavras, João Cabral define seu trabalho. Sua principal missão? Não sou político nem creio que literatura mude nada na sociedade; mas achei que devia deixar meu protesto. Vale ler, reler, decifrar as entrelinhas, debater talvez, mas sobretudo sentir." Inez Cabral



Education By Stone


Education By Stone
DOWNLOAD

Author : Joao Cabral De Melo Neto
language : en
Publisher: Archipelago
Release Date : 2012-04-26

Education By Stone written by Joao Cabral De Melo Neto and has been published by Archipelago this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2012-04-26 with Poetry categories.


Imagine making poems the way an architect designs buildings or an engineer builds bridges. Such was the ambition of João Cabral de Melo Neto. Though a great admirer of the thing-rich poetries of Francis Ponge and of Marianne Moore, what interested him even more, as he remarked in his acceptance speech for the 1992 Neustadt International Prize for Literature, was "the exploration of the materiality of words," the "rigorous construction of (. . .) lucid objects of language." His poetry, hard as stone and light as air, is like no other.



A Ltima Vez Em Que Te Amei


A Ltima Vez Em Que Te Amei
DOWNLOAD

Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2020-06-14

A Ltima Vez Em Que Te Amei written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-06-14 with Religion categories.


72º livro do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon (exceto POETICAMENTE TEU , da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO), em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS 59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU 65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON 66. PASSAGEM PARA A SAUDADE 67. A PORTA DA SOLIDÃO 68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS 69. EROTIQUE 6 70. CIRANDA POÉTICA 71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI 72. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA Alguns trechos: “Talvez eu não te ame mais, / O amor pode ser tão volúvel, / Barcos do amor vivem deixando o cais, / E por que não voltam, é um mistério insolúvel!” “Nas entrelinhas / De teus olhares fatais / Enxergo todas as minhas / Impressões digitais” “Quem poderia imaginar que anjos gostam de versos? / Como é que eu poderei escrever agora poemas banais, / Se, diante dos infinitos mistérios de tantos Universos, / Um anjo se encantou logo por meus poemas mortais?” “É inútil resistir, não temos qualquer chance / Para ressuscitarmos o grande romance / Que vivemos por um infinito momento, / Mas que foi arrastado para longe pelo vento,” “Quando li pela última vez os olhos teus, / E neles estava escrito “adeus”, / O chão contra mim se insurgiu, / E a terra quase me engoliu; / São cinco letras apenas, / Mas carregam todas as penas” “Você é falsa, / Como seus seios de silicone, / Uma autêntica mala sem alça, / E levou até o meu smartphone!” “Esse espelho do meu quarto é estranho, / Mostra o reflexo de alguém que não sou eu, / E que nem mesmo é de meu tamanho, / Apenas o seu olhar é que lembra o meu!” “Mas não precisa se preocupar, / Pois vou tratá-la com o mesmo menosprezo, / E olhar para você como se fosse um dragão, / Que estivesse tentando me devorar, / Para compartilharmos o mesmo desprezo...” “Por favor me conte / Algo que ainda me amedronta: / Será que essa ponte,/ Que entre nós ao longe desponta, / Imensa e intransponível, / E que de minha solidão não tem pena, / Bloqueando-me dessa forma terrível, / Tem algo contra minhas pontes de safena?” “Milhões de neurônios já me abandonaram, / E esse acúmulo de anos desligou meu relê, / Por que as outras lembranças me deixaram, / A não ser essas memórias doídas de você?” “É tempo de abrir as janelas / E descobrir porque de lágrimas me encharco, / E em seguida de desfraldar as velas, / E desbravar o mundo em meu barco.” “Ouço os pássaros cantarem, / Em minha vida desfeita, / Que o passar dos anos condenou, / Mas no fim do arco-íris, pulsarem / Canções nessa ilusão refeita, / Depois que minha última lágrima rolou...” “Mandei um recado / Desaforado / Para ela me esquecer / E enquanto isso rever / Seus conceitos / Imperfeitos / Sobre esse estupor / Que ela chama de amor” “A verdade é que nossa felicidade é uma farsa, / Nossos sorrisos são apenas esgares, / E a realidade, a nossa tristeza não disfarça, / Não passo de um afogado em seus mares...” “E versos de amor não façam sentido, / Pois nunca mais te escreverei algum, / Apaguei o teu nome de minha agenda, / Onde éramos dois, não restou nenhum, / Viraste um filme em chinês sem legenda!” “Nessa viagem, eu me reencontrei, / E descobri que sem ti, nada sou, / Minha alma nada tem de eterna, / Pensei que tudo sabia, mas nada sei, / O plano que havia traçado fracassou, / Descobri que teu olhar é minha lanterna.” “Não me olhe com esse colar de repulsa, / Evitando-me como se eu doce perigoso, / E como quem, nem que a fraca tussa / Aceitasse que o amor Toddy ser contagioso!” “Mas hoje, minha vida perdeu todo o encanto, / E as minhas ilusões, viraram pó, / Por isto, deixe-me aqui em meu canto, / Irremediavelmente só...” “Tomei um cálice de vinho do Porto / Enquanto lágrimas rolavam por meu rosto molhado / Por causa desse relacionamento que agora é morto / Depois joguei no lixo esse meu amor desprezado” “A face da noite me seduz, / Mostrando-me um lento strip tease, / Num quarto em frente, à meia-luz, / Uma mulher a se despir para um homem feliz.” “Perguntaste se eu estava sozinho, / E, diante da resposta positiva, / Se podias vir até o meu apartamento, / E chegaste com duas garrafas de vinho, / E quando abri a porta, te atiraste, lasciva, / Como se esperasses ansiosa por aquele momento!” “Que estranha aparição foi essa, / Que surgiu simplesmente do nada, / Com seus olhos onde luzia uma promessa, / E depois se foi, ficando em meu peito tatuada?” “Você está sempre um passo adiante, / E, por mais que eu me reinvente, / Você é quem faz a jogada seguinte, / Antes que a Lua no céu desponte, / Ou que alguma coisa eu lhe pergunte!” “Será que eu lhe conto / Que por amor perdi o compasso, / Até meu horóscopo anda tonto, / E meu sorriso anda escasso?” “Meu arquivo onde guardo tantos poemas, / Milhares de versos cheios de paixão, / Onde narrei dezenas de odisseias supremas, / Foram excertos de sonhos que jamais voltarão...” “Esse novo vírus / Que anda por aí circulando / Desafiando vacinas e antivírus / E o mundo inteiro apavorando / Devia tomar vergonha / Pois onde é que já se viu / Um minúsculo ser que nem sonha / Extinguir os abraços dessa forma tão vil?” “Mas é inútil, por mais que em sonhos a busque, / Para descobrir em qual sonho você mora, / Mesmo que nessas ilusões a Poesia a ofusque, / Nunca descobri porque você foi embora, / Porque minha mente não consegue mais encontrá-la, / Por onde anda aquela aparição que me encantou, / Revirou minhas entranhas como se fosse uma bala, / Mas a meus sonhos estranhos nunca mais retornou...” “Deitas em meu ombro, e me abraças bem forte, / Sem saberes se a próxima vez será tão perfeita, / Ou se em nosso caminho nos espera a morte, / Disfarçada nesse vírus mortal que nos espreita!” “Esse estranho que vejo no espelho / Parece ser meu irmão gêmeo, / Mas eu nunca tive nenhum! / Às coisas que ele diz são macabras, / Como se houvesse ido e voltado do inferno, / E para lá ainda precisasse voltar!” “Talvez lenha atravessado Universos, / Só para me prazer mais inspiração, / E turbinar esses meus cobres versos / Que andavam parecendo de mais emoção!” “Em teus perigos eu me aprofundo, / Invado sem ressalvas o teu submundo, / E quanto mais vezes eu te penetro, / Com mais doçura o teu nome soletro!” “Por causa de um rabo de saia / Que invadiu a minha praia / E se infestou em minhas areias, / De amor minhas histórias estão cheias.” “Estou em quarentena todo dia / E evito até respirar / Para não me contaminar / Com minha Poesia” “Foi a Lua / Que me enfeitiçou / E sob a influência do luar / Assim libertou / Meus versos para se derramarem / Na rua / E atravessarem / O mar” “Foi de modo dramático / Que liguei o automático, / E lhe disse adeus, / Nessa terra esquecida por Deus, / Coalhada de mortos, / Onde fecharam os aeroportos, / Para ninguém escapar, / E tentar se libertar / Desse vírus infame, / Que chegou num enxame!” “Gosto / De sentir o teu gosto / Posto / O que aqui nunca foi posto / Custo / A descobrir o que não vale o custo / Rio / Das curvas do rio / Desprezo / Quem por mim tem desprezo” “Eu te amo, / Mas não posso te dizer / Das lágrimas que por ti derramo, / Pois delas nunca poderás saber.” “Mas o tempo, esse vilão inexorável, / Atropelou nossas gêmeas luas, / Que agora giram em órbitas diferentes, / E não compartilham as mesmas ruas, / Nem aqueles antigos olhares indecentes...” “Sinto-me no mato sem cachorro, / Tonto como cego em tiroteio, / Correndo de um terremoto, / Escapando de um ciclone, / Desviando-me de balas perdidas, / Que tentam me encontrar.” “Esse cálice de vinho / Que beija tua boca macia / Enche-me de pensamentos profanos, / No teu filme queria ser o mocinho, / E poder desviar os teus rios / Para desaguarem em meus oceanos!” “O cristão é jogado na arena, / E contempla a multidão implacável, / Sedenta de sangue e tripas, / E se pergunta, baixinho: / “Senhor, por que me abandonaste?”,” “Vivo sonhando acordado, / Atravessando barreiras, / Quebrando regras adoidado / E cruzando fronteiras, / Atravessando universos / Sem sequer mover um dedo, / E, com meus inquisidores versos, / Tentando descobrir da vida o segredo!” “Era uma vez um vírus / Que, depois de ouvir tantos tiros, / Que o impediam de sonhar, / Resolveu contra-atacar.” “Joguei um copo de cólera fora, / E minhas mágoas, mandei embora, / E como por mágica, minha vida mudou, / Pois no dia seguinte, você voltou!” “Homens caíam mortos como dominós, / Por todo o mundo, corpos carcomidos, / Como num filme de terror de zumbis, / E eu ali, no meio daquele horror, / Já prestes a sucumbir de uma vez, / Pois minha amada há muito se fora!” “Quantos lindos planos / O jeito será sepultar / E ainda que não saiba o porquê / Quantas vidas deverei viver / Para afinal me esquecer / De você?” “Quantas pessoas tristes que conheço / Abrigavam-se sob essa doce ilusão, / Que sempre nos engana com um lindo começo, / Pensamos ser amor, mas é apenas paixão, / E, volátil, desfaz-se numa nuvem de fumaça, / Deixando para trás quem brincou de sonhar, / Sem saber que a felicidade depressa passa, / E de repente se vai, para não mais voltar!” “És um poço de ingratidão, / Exalando uma podre fragrância, / Entregue à tua enorme devassidão, / Que se perde em meio a tanta arrogância.” “Para voltar por magia àqueles dias de outrora, / E essa lágrima que escorre fora de hora / Traz-me lembranças que havia esquecido, / De quando o amor fazia todo o sentido, / Nos beijos doces trocados sob o caramanchão, / Naqueles tempos felizes que jamais voltarão...” “Put my hand on your breast / While we kiss for the first time, / Because life goes so fast / And my life poem never had a rhyme...”



Toward Socio Criticism


Toward Socio Criticism
DOWNLOAD

Author : Roberto Reis
language : en
Publisher: Arizona State University, Center for Latin American Studies
Release Date : 1991

Toward Socio Criticism written by Roberto Reis and has been published by Arizona State University, Center for Latin American Studies this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 1991 with Literary Criticism categories.




Poesia Completa


Poesia Completa
DOWNLOAD

Author : João Cabral de Melo Neto
language : pt-BR
Publisher: Alfaguara
Release Date : 2020-11-03

Poesia Completa written by João Cabral de Melo Neto and has been published by Alfaguara this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-11-03 with Poetry categories.


Esta edição comemora os cem anos do escritor, poeta e diplomata João Cabral de Melo Neto, ícone da poesia brasileira. Um dos maiores poetas de língua portuguesa do século XX, João Cabral de Melo Neto ficou conhecido pelo estilo conciso, rigor formal e apurada crítica social — numa comparação feita por ele mesmo, o poeta seria como um escultor, que incessantemente corta a pedra até que a escultura surja de dentro dela. Sua produção foi reunida nesta Poesia completa, que traz seus primeiros poemas e depois seu primeiro livro, Pedra do sono, lançado no início dos anos 1940, passando por textos que já se tornaram clássicos da nossa literatura como O cão sem plumas, Morte e vida Severina, A educação pela pedra, Museu de tudo, Auto do frade, até Sevilha andando, seu derradeiro livro. O autor faleceu em 1999, deixando uma obra de força descomunal. Para comemorar seu centenário, esta Poesia completa traz ainda textos póstumos, dispersos e inéditos, organizados por Antonio Carlos Secchin com a colaboração de Edneia Ribeiro. "Mudou profundamente não só a poesia, mas a cultura brasileira." — João Alexandre Barbosa "Na sua geração, não tem quem o iguale, mesmo em dimensão universal." — Augusto de Campos "Cortava a poesia com a faca só lâmina de sua extraordinária força vocabular, criando impactos ao mesmo tempo plásticos e fundamentais. Nunca usava o enfeite como complemento da essência, tudo nele era inaugural, primeiro, único." — Carlos Heitor Cony "Ela [a poesia de João Cabral] trata as palavras como se fossem coisas e organiza essas coisas de tal maneira como se fossem conceitos." — Antonio Candido



Contracomunica O


Contracomunica O
DOWNLOAD

Author : Décio Pignatari
language : pt-BR
Publisher: Atelie Editorial
Release Date : 2004

Contracomunica O written by Décio Pignatari and has been published by Atelie Editorial this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2004 with Art categories.


Em Contracomunicação, o leitor trava contato com o pensamento inquieto e provocante de Pignatari. O volume contém quatro entrevistas, seis ensaios sobre comunicação, cinco sobre literatura, três textos-tripé, onze crônicas futebolísticas e cinco reflexões sobre a arte. No decorrer da coletânea, o autor põe em evidência a capacidade de ver o novo no cotidiano. Para isso, ele trata de objetos como as vanguardas das décadas de 1960 e 1970, as artes plásticas, a televisão e a literatura.



Jo O Cabral De Ponta A Ponta


Jo O Cabral De Ponta A Ponta
DOWNLOAD

Author : Antonio Carlos Secchin
language : pt-BR
Publisher: CEPE Editora
Release Date : 2020-08-26

Jo O Cabral De Ponta A Ponta written by Antonio Carlos Secchin and has been published by CEPE Editora this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2020-08-26 with Biography & Autobiography categories.


João Cabral de ponta a ponta representa a culminância dos estudos cabralinos do ensaísta Antonio Carlos Secchin, considerado, inclusive pelo próprio poeta, o principal especialista na obra do autor de Morte e vida severina. Este livro reúne, em edição revista, o conjunto de textos que, ao longo de quatro décadas, Secchin dedicou ao escritor pernambucano, analisando sua produção "de ponta a ponta", além de estudo inédito e caderno com imagens de preciosos exemplares da bibliografia de João Cabral.



Moeda Vencida


Moeda Vencida
DOWNLOAD

Author : Francisco J.C. Dantas
language : pt-BR
Publisher: Alfaguara
Release Date : 2022-09-20

Moeda Vencida written by Francisco J.C. Dantas and has been published by Alfaguara this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2022-09-20 with Fiction categories.


Vencedor do Prêmio Internacional da União Latina de Literaturas Românicas, Francisco J. C. Dantas parte das memórias da infância para construir um romance cativante sobre a vida no interior do Sergipe. Moeda vencida narra a história de um homem generoso com suas amizades, suas disputas e seu amor incondicional pelos animais. Neste livro nostálgico e emocional, Francisco J.C. Dantas mescla ficção a suas reminiscências de criança para alcançar uma realidade preservada no fio da memória, sobre a vida no interior sergipano de meados do século passado, com as disputas, as amizades e os acasos entre os moradores do povoado de Cambuí. Desidério, o pai do narrador, é figura marcante nestas páginas, assim como seu amor pelos animais: da vaca à beira da morte num atoleiro, ao cavalo indômito e castigado pelos antigos donos. Em diferentes camadas do passado, ele costura a história de fazendeiros e de gente humilde, de desafetos e de figuras folclóricas, e compõe uma narrativa vibrante de profunda dimensão humana. "Em sua delicada afeição e dependência mútuas, os bichos e seus donos se irmanam numa lição de humanidade maior. Comovente, pleno em ternura, o narrador clama pela atenção aos viventes que nos fizeram companhia, e sua Moeda vencida nos traz valor de outro quilate: é antídoto poderoso contra um mundo que mais e mais cheira a plástico, pólvora e wi-fi." — José Luiz Passos



De Qual Sonho Meu Voc Fugiu


De Qual Sonho Meu Voc Fugiu
DOWNLOAD

Author : Marcos Avelino Martins
language : pt-BR
Publisher: Clube de Autores
Release Date : 2018-11-01

De Qual Sonho Meu Voc Fugiu written by Marcos Avelino Martins and has been published by Clube de Autores this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2018-11-01 with Religion categories.


45o Livro do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1a PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2a PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3a PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS Alguns trechos: “De qual sonho meu você fugiu, / Materializando-se aqui em minha frente, / Maravilhosa como alguém nunca viu, / Deixando-me apaixonado instantaneamente?” “Para que escrever rimas sem sentido / Se era você o final do meu show? / A música de minha vida virou um zumbido, / Pois sem você, minha festa acabou...” “E, porque aquele verso danado / Misturou-se à chuva que caía, / Então a chuva juntou-se a um tornado, / E o verso, achou seus pares e virou Poesia!” “Deixe-me ver seu reflexo / Nua no espelho do toucador / Brinquemos de côncavo e convexo / Abraçados com imenso furor / Para tudo acabar em sexo / Enquanto trocamos juras de amor” “Está sendo caótico / Sobreviver nesse conto gótico / Com o que me sobrou de alegria / Depois que você se foi com a Poesia” “Perdido nesse lugar encantado / Povoado pelos sonhos que contigo tenho / Passo as noites nesse enlevo enamorado / Pintando tua beleza em tudo que desenho” “Rumo a você num voo cego / Entre nuvens de veneno / Onde em vão me condeno / A não mais voar sem você / E deixo vencer meu brevê / Pois sem você não sou nada / Com essa flecha em meu peito cravada” “Mas, no fundo, eu sei que mentes, / Mas farei de conta que acredito, / Mesmo que teus beijos mais ardentes / Tenham a frieza de um bloco de granito!” “Mas o que seria do mundo se não houvesse poetas, / Para escrever sobre sonhos inacessíveis? / Quem aplacaria as almas inquietas / Que vivem a sonhar com amores impossíveis?” “Tudo bem, eu não tinha mesmo jeito / Para ensinar esse órgão que batia em meu peito / A tratar pelo menos com um pouco de respeito / Quem estava prestes a pular do parapeito!” “I’m sorry / Pelo grito que não morre / Preso em tua garganta / Que a cada dia mais se agiganta” “Por isto, quando um amor perde sua rima, / É melhor sair logo em seguida à procura / De outro amor que comece como uma obra-prima, / Explosivo, como toda nova aventura!” “Esqueça esse tempo que corre, / Seu lindo corpo deixe-me exposto, / Enxugue a lágrima que escorre / Insensata, pelo meu rosto...” “Pena que você não quis minha flor, / Pois aqui está ela em seu lugar, / Enfeitando minhas noites e dias! / Pena que você não quis meu amor, / Pois o mundo não deixou de girar, / E em vez de você, encheu-me de poesias...” “Onde foi que deixaste o botão de desliga, / Ou isto acontece com um estalar de dedos? / Onde escondeste essa magia que me instiga / A me perder em teus sombrios segredos?” “Imersas nas pupilas de seu olhar / Milhões de estrelas me espiam / E entre elas tento achar o lugar / Onde nascem os raios que me arrepiam” “Desculpa-me pela falta de abraços, / Dar-te um beijo é tudo o que eu queria, / E te estreitar a noite toda em meus braços, / Até que voltasse a raiar um novo dia...” “Tarzan acorda com bom-humor, / E batendo as mãos no peito, / Grita para Chita, sua macaca: / - Krig-ha bandolo!” “Algumas pessoas nos são essenciais, / E guardam um pedaço de nossa alma imortal, / Nossos navios perdidos buscam seus cais, / Onde jaz escondido o Santo Graal...” “Com pequenas vitórias eu me contento, / Apenas um passo de cada vez, / Ouvindo tristes histórias do vento, / Ou da noite, talvez...” “E nesse cruel redemoinho / Que a partir me convida / Sem destino e sozinho / Baila uma palavra proibida / Entalada como um espinho / Em minha garganta sofrida / No último quadrinho / De minha história perdida...” “Naquele último domingo / Antes da chegada da primavera, / O sangue nas ruas explodiu, e um respingo / Caiu em minha camisa branca austera, / Que nunca mais será a mesma!” “Que a Poesia nos alimente / Até o dia em que o último poeta / Recolha-se à sua derradeira morada, / E que cada verso nos acalente, / Deixando que nossa alma fique repleta / Da humildade que ao homem é negada!” “E, na primeira vez em que nos beijamos, / Fui ao céu, e nunca mais voltei, / Desde esse dia não sei mais de mim, / Milhares de volts entre nós circulamos, / Em beijos famintos como nunca troquei, / Perdido de amor, nessas noites sem fim!” “E agora, por favor me diga, / Você que ouviu minha história: / Atendo o maldito telefone, / Ou deixo que continue tocando / Por toda a eternidade?” “Nossas vidas se entrelaçaram, / Foram reunidos pelo destino, / E nunca mais se separaram, / Tu escreves amor, e eu assino...” “E essa chuva obscena que bate na janela / Suavemente às lágrimas se mistura / E minha tristeza de novo se revela / Como um eterno mal que não tem cura” “Essas portas que se abrem sozinhas, / Com um inexplicável rangido, / Trazem de volta memórias minhas, / De fantasmas que já tinha esquecido!” “Ah, Poesia, por que demoraste tanto? / Já estava achando que não vinhas, / E o mundo perdeu todo o encanto! / Escrevo agora tão poucas linhas, / Em qual sonho foste morar?” “Não me senhas dizer que não queres / Ver-me espelunca mais em tua vida, / Nunca ramais me esperes, / Nosso raso é uma história esquecida!” “Desligue o seu telefone / Antes que alguém o detone / Ou lhe conte que a Bolsa explodiu / Ou que a Venezuela invadiu o Brasil” “Quando será que eu me curarei desse trauma, / De te procurar em sonhos por todo o planeta? / Quando enfim recuperarei a minha alma, / E nos encontraremos na cauda de algum cometa?” “Vejo essa lágrima que de teus olhos brotou / E me pergunto se precisarás de lupas / Para perceberes que tantas desculpas / Invento porque nosso amor terminou” “Por todo o mundo, guerras eclodem, / Por causa de motivos religiosos, / Irmãos se matam, granadas explodem, / E tudo que se ouve são gritos silenciosos!” “Essa escuridão que nos permeia / Faz-nos esconder atrás da porta, / Como um bandido que nos saqueia / Ou alguém que reaparece e está morta!” “Essas sombras que lá se escondem / Soltam gritos que não se escutam / E que só os demônios respondem / Vindos do inferno onde se ocultam” “Quando a noite já está alta / E a lua sob as nuvens se esconde, / Guardo no violão o amor que me assalta / E a dor que deixei não sei onde!” “Perdemos as pessoas queridas / E nunca mais as esquecemos / Mesmo que vivamos mil vidas / Somos moldados pelo que lemos / E aprendemos a lidar com as feridas / Neste mundo insano em que vivemos” “Pois você era só o que me faltava, / Gritando à noite que sem você nada sou, / E enquanto você me beijava, / Chegávamos ao clímax do show...” “Não esquente, peixe que falem / Tudo que quiserem falhar. / Deixe fritarem, até que se calem, / Ou se cansem de tanto gritar!” “Por que você me cravou tão profundo / Essa memória que virou imortal? / Por que não se afogou lá no fundo / Esse triste amor sem final?” “Lavo a roupa na chuva (quando chove) / E sonhar é minha diversão predileta, / E não podia ser diferente, / Pois graças àquela fada imprevidente / Acabei virando poeta!” “E, nesse encontro lancinante, / Nossos corpos se soltam, / E nossas mãos se revoltam, / E eu te percorro inteira, / Enquanto gemes de prazer...” “E ao final, só restou a miséria, / Naquele lugar onde a iniquidade / Imperava como uma exposta artéria, / Deixando em destroços toda a cidade.” “Pois o que prometem não passa de uma quimera, / E, no fim, seu eleitor é o que menos lhes importa, / Pois ficarão o resto da vida à espera / Do dia em que a Polícia Federal bata em sua porta!” “Faço versos para manter a humildade / E não deixar que o mundo mau me corrompa / E para combater essa tua saudade / Antes que a madrugada irrompa” “Em qual beijo eu te perdi, / Onde adquiriste esse olhar profano, / Como foi que assim submergi / Para morrer afogado em teu oceano?” “Nessas minhas fantasias eternas, / Que, sem remédio, agora desabaram, / Jogando-me desse imenso despenhadeiro / Onde meus últimos suspiros jorraram, / E as lágrimas mais tristes no mundo inteiro...” “Sinto-me com ela como um rapazola, / Apaixonado por uma colega de escola, / Inseguro, como quase todo homem, / Com as dores de amor que o consomem.” “Your love is not the guilty / For your wrong choices / And for the roads you built / Just to not hear their voices”



Do Mundo De Herberto Helder


Do Mundo De Herberto Helder
DOWNLOAD

Author : Luis Maffei
language : pt-BR
Publisher: Oficina Raquel
Release Date : 2017-12-12

Do Mundo De Herberto Helder written by Luis Maffei and has been published by Oficina Raquel this book supported file pdf, txt, epub, kindle and other format this book has been release on 2017-12-12 with Art categories.


Do mundo de Herberto Helder ensina: "A luta é dolorosa desde sempre/ antes de Homero escrever/ cantar que a luta é dolorosa" (Maffei, Vista de Olímpia, 2016). Aceite o ensaio como gênero impuro (Goulart), no limiar do poema, sem estabelecer dependência de qualquer lei de gênero (Silvina Rodrigues Lopes), enquanto acadêmico e ensaísta, Luis Maffei não teme interrogar a hipótese de haver uma pedagogia da poesia em geral e da herbertiana em particular, sabendo que ensinar literatura é já um paradoxo. Leitor incendiado por dentro do fogo que a faca não corta, Maffei coloca-se no centro da ferida-Herberto – quem será este tipo? quem será este texto? –, em combate e embate frontal com o poema, puro e duro, em cópula. Resultado do trabalho de mais de década e meia de investigação, este livro participa da lição (e é dela réplica, também sísmica) de Camões e de Herberto-leitor-de-Camões, conforme à metamorfose do amador em que se transforma o leitor na coisa lida. Em pathos e patologia partilhada com raros ensaístas que pertencem à comunidade aflitiva que lê A poesia portuguesa hoje (Gastão Cruz), Luis Maffei é, dos da sua geração, um dos mais antigos, informados e potentes leitores da atualidade, sujeito forte em diálogo revolto e desobediente com parte do cânone da literatura portuguesa, que se refaz com a sua leitura. A concepção eminentemente atual do poema (Ruy Belo, Na senda da poesia) herbertiana é, pela leitura de Maffei, expandida a um programa: o exercício de um poder que atende pelo nome arriscado de liberdade. A luta é dolorosa e a poesia não salva. E, no entanto, há raros leitores como Maffei (um dos ensaístas vivos que me interessa mais), que criam uma zona de liberdade transitável. Este lugar (em que é livre também ser contaminado) é lição a ser aceite por quem ler "os livros atrás a arder para toda a eternidade".